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Fígado Sinal de Jobert : desaparecimento da maciez hepática, que indica a presença de perfuração de víscera oca em peritônio livre, ou seja, pneumoperitônio. MANOBRA: percussão do fígado no HD com detecção de som timpânico (deveria sem maciço). Sinal de Torres Homem (hipersensibilidade hepática): percussão dolorosa do fígado sob a costela. Pode ser indicativo de abscesso hepático e hepatomegalia. MANOBRA: punho-percussão leve do fígado em vários pontos. No ponto que o pcte sentir mais dor é onde há possivelmente um abscesso. Manobras e SinaisManobras e Sinais E X A M E A B D O M I N A L Amanda Viol Vesícula Sinal de Murphy: parada brusca da respiração durante a inspiração na palpação hepática (ponto cístico). É indicativo de colecistite aguda (irritação peritoneal) MANOBRA: fazer a palpação no método "em garra” -> pcte vai parar a inspiração Ponto cístico doloroso: o ponto cístico situa-se no ângulo formado pelo rebordo costal direito com a borda externa do músculo reto abdominal, na interseção da linha hemi-clavicular com o rebordo costal. É indicativo de colecisitite aguda. MANOBRA: pressionar o ponto cístico com o dedão -> pcte vai ter dor. Sinal de Courvoisier-Terrier: vesícula piriforme, palpável e indolor. Ocorre em tumor de cabeça de pâncreas. MANOBRA: palpar abaixo do rebordo costal no HD ou até no flanco direito -> vai sentir a vesícula. Amanda Viol Baço Ponto de Castell: avaliar a esplenomegalia. É alternativo à percussão no espaço de Traube. Esplenomegalia ocorre em: mononucleose infecciosa, talassemia, doença hepática cirrótica. MANOBRA: paciente em posição supina -> percutir 8º ou 9º espaço intercostal na linha axilar anterior esquerda durante expiração e inspiração -> se a nota mudar de timpânica na expiração total para maciça na inspiração completa o sinal é positivo. Manobra de Schuster: verifica-se esplenomegalia ao sentir a ponta do baço. MANOBRA: pcte deitar lateralmente virado para você -> mão esquerda sobre a cabeça -> perna esquerda dobrada sobre a direita que está esticada -> fazer a palpação do baço. MANOBRA da palpação: mão esquerda apoiando “atrás do baço” e com a mão direita, na inspiração, faz o movimento de palpação normal "em garra” (com as pontas dos dedos) Amanda Viol Ascite Macicez Móvel: é a manobra mais útil em pesquisa de ascite. Detecta ascite de médio volume (>1,5L) MANOBRA: 1º paciente em decúbito dorsal -> percutir parte central (timpanismo) e flancos (macicez) 2º paciente em decúbito lateral direito -> percutir flanco esquerdo (timpanismo) até flanco direito (macicez) 3º paciente em decúbito lateral esquerdo -> percutir flanco direito (timpanismo) até flanco esquerdo (macicez). OBS: em ascites pouco volumosas, o método de maior sensibilidade é a US abdominal (50ml) Semicíruclo de Skooda: em decúbito dorsal, há timpanismo central e maciez em semicírculo. Detecta ascite de médio volume (>1,5L) MANOBRA: percutir ao menos 3 semicírculos para detectar onde encontra-se a macicez. Sinal do Piparote: detecta ascite de grande volume (>3L) MANOBRA: colocar a mão do paciente no meio da barriga -> apoiar a mão esquerda espalmada do outro lado -> dar um “peteleco” com a mão direita (vai sentir ondas na palma da outra mão em caso de ascite) TIMPÂNICO SUB MACIÇO MACIÇO TIMPÂNICO SUB MACIÇO MACIÇO Amanda Viol Doença Inflamatória Sinal de Blumberg (DBD): dor a descompressão brusca dolorosa em qualquer local no abdome. Indicativo de irritação peritoneal -> sinal de peritonite. OBS: em suspeita de apendicite grave, o médico realiza a DBD no ponto de McBurrey, fazendo com que Blumberg seja positivo. MANOBRA: palpação profunda + descompressão Sinal de Rovsing: observar se o paciente refle dor na fossa ilíaca em que o movimento termina, que é consequência da dilatação dos gases de uma região que sofre um processo inflamatório -> irritação peritoneal. Indicativo de apendicite aguda. MANOBRA: pcte em decúbito dorsal -> com a mão cerrada faz um pressão em rolamento no sentido ínfero superior Sinal de Lapinsky: dor na fosse ilíaca direita enquanto se eleva o membro inferior direito esticado. Sugestivo de apendicite. MANOBRA: pcte em decúbito -> levantar a perna esticada Amanda Viol Sinal do Psoas: presente em processos inflamatórios retroperitoneais, em que ocorre uma ação do músculo psoas. Ex: abscesso perinefrético por pielonefrite complicada, psoite, apendicite. MANOBRA: suspeita de irritação à esquerda -> pcte deitar lateralmente virado para direita -> vai para trás do pcte -> sua mão direita no quadril do pcte -> pegar a perna esquerda esticada do pcte e “trazer” para você. Sinal do Obturador: sugestivo de: apendicite, diverticulite, processos inflamatórios pélvicos (abscessos) -> irritação peritoneal. MANOBRA: fletir a perna do pcte -> fazer rotação interna -> pedir ele pra fazer força pra dentro enquanto você faz força pra fora (pra você). Quando houver processo inflamatório, o pcte vai sentir dor na fossa ilíaca do mesmo lado da perna em que foi feita a manobra. A manobra pode ser feito com o paciente fazendo o “4" com a perna e o médico pressiona para baixo. Ponto de McBurney: união do terço externo com 2/3 da linha que une a espinha ilíaca ântero- superior à cicatriz umbilical. Dor é sugestivo de apendicite aguda. MANOBRA: descompressão brusca dolorosa nesse ponto. Amanda Viol Hematomas da p!ede Sinal de Cullen : equimose me região periumbilical. É indicativo de pancreatite necro-hemorrágica (hemorragia retroperitoneal). Sinal de Grey Turner : equimose em região de flancos. É indicativo de pancreatite necro- hemorrágica (hemorragia retroperitoneal. Rim Sinal de Giordano (punho percussão). Pesquisa de dor nefrética, presente na cólica renal e pielonefrite) MANOBRA: punho percussão em flancos do lado da dor. Amanda Viol Hipocôndrio Direito: fígado, vesícula biliar, rim direito. Epigástrio: lobo esquerdo do fígado, piloro, duodeno, cólon transverso, cabeça e corpo do pâncreas. Hipocôndrio Esquerdo: baço, estômago, rim esquerdo, cauda do pâncreas. Flanco Direito (região lateral): cólon ascendente, rim direito, jejuno. Mesogástrio (região umbilical): duodeno, jejuno, íleo, aorta abdominal, mesentério. Flanco Esquerdo (região lateral): cólon descendente, jejuno, íleo. Fo"a Ilíaca Direita (região inguinal): ceco, apêndice, ovário, tubo uterina direita. Hipogástrio: bexiga, útero, ureter. Fo"a Ilíaca Esquerda (região inguinal): cólon sigmoide, ovário e tuba uterina esquerda. Regiões AbdominaisRegiões Abdominais Amanda Viol Abdome agudo é um diagnóstico sindrômico, cujo principal sintoma é a dor abdominal, Ele pode ser do tipo inflamatório, obstrutivo, perfurativo, vascular e hemorrágico. Dentre as causas mais comuns de cada um, podemos citar a apendicite aguda, como principal causa de abdome agudo inflamatório; bridas são responsáveis pela maior parte dos casos de obstrução; úlcera perfurada pelos quadros perfurativos; embolia da artéria mesentérica superior nos vasculares; por fim, a gravidez tubária rota nos hemorrágicos. ETIOLOGIAS: • Obstrutivo: érnia estrangulada, aderências, doença de Crohn, neoplasia intestinal, diverticulites, fecaloma, impactação por bolo de arcaris, íleo paralítico, oclusão vascular. • Perfurativo: decorrente de processos infecciosos, neoplásicos, inflamatórios, ingestão de corpo estranho, traumatismos, iatrogênicas. • Vascular; isquemia mesentérica aguda e crônica; colite isquêmica • Inflamatório: apendicite aguda, colecistite aguda, pancreatite aguda e diverticulite • Hemorrágico: em jovens está mais associado a ruptura de aneurismas das artérias viscerais; em mulheres à sangramentos por causas ginecológicas e obstétricas e em idosos à ruptura de tumores, veias varicosas e aneurismas de aorta abdominal. Irritação Peritoneal: Sinal de Bluemberg Sinal de Rovsing Sinal de Lapinski Sinal do Psoas Sinal do Obturador Sinal de Murphy Hemorragia Peritoneal: Sinal de Cullen Sinalde Gray-Turner Perfuração/Pneumoperitônio: Sinal de Jobert Sinais no Abdome AgudoSinais no Abdome Agudo Amanda Viol
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