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Portifolio - SERVICOS JURIDICOS 2° semestre

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13
Sistema de Ensino Conectado
CSt EM SERVIÇO JURÍDICO, CARTORÁRIO E NOTARIAIS
KARINE FERREIRA TOMAZ
A FISCALIZAÇÃO DA CORREGEDORIA NACIONAL DE JUSTIÇA
JATAÍ-GO
2020
KARINE FERREIRA TOMAZ
A FISCALIZAÇÃO DA CORREGEDORIA NACIONAL DE JUSTIÇA
Trabalho de Produção Textual individual apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas Direito Civil: Negócio Jurídico; Registro Civil de Pessoas Naturais e Jurídicas; Direito Civil: Família; Direito Civil: Sucessões e Direito do Estado.
Orientadores: 
Cláudio César Machado Moreno; 
Janaina Carla da Silva Vargas Testa;
Luana da Costa Leão e 
Taigoara Finardi Martins.
JATAÍ-GO
2020
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	3
2	DESENVOLVIMENTO	4
2.1	Passo 1 – Direito Civil: Negócio Jurídico	4
2.2	Passo 2 – Direito Civil: Família	5
2.3	Passo 3 – Registro Civil de Pessoas Naturais e Jurídicas	5
2.4	Passo 4 – Direito Civil: Sucessões	7
2.5	Passo 5 – Direito do Estado	8
2.6	Passo 6 – Fechamento: exemplificando boas práticas vivenciadas em sua atuação profissional	10
3	CONCLUSÃO	12
REFERÊNCIAS	13
INTRODUÇÃO
Para execução dessa produção textual levaremos em consideração uma das atribuições da Corregedoria Nacional de Justiça - CNJ que é o recebimento de reclamações e denúncias de qualquer interessado, relativas aos magistrados e aos serviços judiciários auxiliares, serventias, órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por delegação do poder público.
Sabemos que o papel da corregedoria Nacional de Justiça é atribuir o recebimento de reclamações e denúncias de qualquer interesse relacional aos serviços judiciários auxiliares, serventias, órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por delegação do poder público.
 Considerando o caso fático serão respondidas algumas questões, fundamentadas, como auxilio na elaboração de um relatório, englobando os conhecimentos adquiridos ao longo do curso, bem como em fontes de pesquisa acadêmica. De acordo com o que foi estudado nesse semestre nas disciplinas de Direito Civil: Negócio Jurídico; Registro Civil de Pessoas Naturais e Jurídicas; Direito Civil: Família; Direito Civil: Sucessões e Direito do Estado.
DESENVOLVIMENTO
Passo 1 – Direito Civil: Negócio Jurídico
No estudo de caso em análise, houve a ocorrência de um dos vícios de consentimento denominado dolo, trata-se de defeito jurídico fundado na desigualdade da manifestação da vontade. Esse vício se reúne à vontade revelando-se de forma divergente da real vontade, impedindo sua formação.
Dolo é o emprego de um meio ardiloso para ludibriar alguém a cometer um ato que vai lhe causar um dano e vai tirar proveito do dolo o autor ou terceiro. Diversas são as espécies de dolo:
Dolus Bonus ou malus: o bonus não dá causa a anulabilidade; é um ato considerado lícito e aceito. Constitui-se em reticências e excesso nas boas qualidades, ocultação de defeitos, não tem a intenção de causar danos; o dolo malus constitui-se de meios ardilosos, com intenção de prejudicar alguém. Este tipo de dolo que o código civil diz ser passível de anulabilidade.
Dolus principal ou acidental: principal é aquele que se originou o negócio jurídico, ausente este não teria ocorrido, causando anulabilidade do negócio; acidental a vítima realiza o negócio jurídico, portanto, em circunstancias excessivamente onerosas ou em desvantagem, não dispondo de sua declaração de vontade, não obstante acarrete desvios, não se funda em vícios de consentimento, sendo pois, que não influencia de modo direto no ato realizado, que se teria feito mesmo se tivesse praticado meios ardilosos, não anula este ato, neste caso ocorre a obrigação de pagar perdas e danos ou reduzir o valor da prestação.
Dolo positivo ou negativo: dolo positivo é aquele que por comissão leva a outra parte a contratar, por meios de sustentações falsas sobre a qualidade da coisa: dolo negativo trata-se de uma omissão dolosa não expressa, no momento em que uma das duas partes oculta algo que uma delas deveria saber, e sabendo não realizaria o negócio de modo algum. Neste tipo de dolo deve existir a intenção de iludir o outro a praticar o negócio, havendo um silencio sobre a situação não sabida pela outra parte, conexo aqui a causalidade na omissão intencional e a omissão da outra parte na declaração de vontade não se trata de terceiro.
A consequência deste vício é a anulabilidade do negócio jurídico conforme preceitua o artigo 145 do Código Civil: 
“São os negócios jurídicos anuláveis por dolo, quando este for a sua causa...Enquanto que o erro é uma falsa percepção da realidade ocasional e ocorrida sem a influência de terceiro, o dolo é o erro intencionalmente provocado por uma pessoa.”
Desta forma está fundamentada a ocorrência de vício de consentimento no caso apresentado.
Passo 2 – Direito Civil: Família
O casamento civil de Maria Silveira e Geraldo Carlos, não poderia ter o regime de bens de comunhão universal, mas sim de separação absoluta de bens com integral separação do patrimônio do casal conforme preceitua o Código Civil Brasileiro em seu artigo 1.641, transcrito abaixo:
Art. 1.641. É obrigatório o regime da separação de bens no casamento: 
I - das pessoas que o contraírem com inobservância das causas suspensivas da celebração do casamento; 
II - da pessoa maior de sessenta anos; 
II – da pessoa maior de 70 (setenta) anos; 
III - de todos os que dependerem, para casar, de suprimento judicial. 
As normas regulamentadoras das relações patrimoniais entre os cônjuges quando ocorre da celebração do casamento no tocante aos bens particulares e ao patrimônio construído no decorrer da relação conjugal é o regime de bens.
Tal regime entra em vigor com a data do casamento conforme consta no artigo 1.639, parágrafo 1º, do Código Civil brasileiro, o regime legal de bens é o da comunhão parcial de bens de acordo com o Código Civil brasileiro de 2002 em seu artigo 1.640. Conforme transcritos abaixo:
Art. 1.639. É lícito aos nubentes, antes de celebrado o casamento, estipular, quanto aos seus bens, o que lhes aprouver. §1º O regime de bens entre os cônjuges começa a vigorar desde a data do casamento.
Art. 1.640. Não havendo convenção, ou sendo ela nula ou ineficaz, vigorará, quanto aos bens entre os cônjuges, o regime da comunhão parcial.
Passo 3 – Registro Civil de Pessoas Naturais e Jurídicas
	Optando os nubentes por outro regime diverso do legal, torna-se essencial a lavratura do pacto antenupcial por escritura pública. Deste modo serão estabelecidos, por intervenção do pacto antenupcial, o regime de comunhão universal de bens no artigo 1.667, do CC/2002, separação de bens previsto no artigo 1.687/2002, o de participação final nos aquestos no CC/2002 em seu artigo 1.672, ou de outro modo de regime de bens, contanto que não em desconformidade ao princípio da ordem pública ou em fraudar a lei.
A efetividade do pacto antenupcial está submetida à condição suspensiva sendo assim terá validade a partir da data do casamento de acordo com o CC/2002 em seu artigo 1.639, parágrafo 1º. posterior a celebração do casamento, ocorrerá a lavratura e assentamento em cartório de registro civil, no livro “B”, conforme estabelece a lei 6.015/1973 no artigo 33 inciso II, em que incluirá o regime de bens, e declaração de data e do cartório das quais notas foi lavrada a escritura antenupcial.
Verifica-se que existem casos onde o tabelião se omite de lavrar o seguinte pacto antenupcial e o oficial de registro civil se omite não dando ciência da obrigatoriedade da lavratura do pacto antenupcial e de seu registro no Registro de Imóveis dando publicidade o ato. Todavia o regime firmado pelos cônjuges perderá sua eficácia e entrará em vigor o regime legal da comunhão parcial de bens. Dessa forma também dá sempre que for nulo o pacto antenupcial ou ineficiente a luz do CC/2002, artigo 1.640.
Outrossim, a capacidade de regularizar a omissão do pacto antenupcialé o pedido motivado pelos então cônjuges, da modificação do regime de comunhão parcial de bens, pela inexistência do pacto antenupcial, para o regime de bens estipulado anteriormente, com atual lavratura da escritura e do registro do novo pacto antenupcial artigo 1.639, parágrafo 2º, do CC/2002.
Contudo, o regime de bens definido não retroage a data da celebração do casamento passando a entrar em vigor com o trânsito em julgado da decisão, de forma que possuirá efeito constitutivo para resguardar eventuais direitos de terceiros que sustentaram vínculos negociais com os cônjuges e de alguma forma seriam pegos de surpresa com uma mudança no regime de bens. (STJ – RECURSO ESPECIAL REsp 1300036 MT 2011/0295933-5).
Caso o casamento de Maria Silveira e Geraldo Carlos tivesse sido celebrado apenas em ambiente religioso não seria válido se este não estivesse em conformidade com a lei. Sendo o mesmo registrado no cartório tabelionato de notas no livro “E” especifico para esse tipo de registro.
Passo 4 – Direito Civil: Sucessões
O testamento público de Maria Silveira feito junto ao Tabelionato de Notas atende a todos os requisitos formais do negócio jurídico, pois conforme dispõe a lei 8.935/94, são profissionais do direito o tabelião e o notário e dotados de fé pública, competindo a estes o exercício da atividade notarial, posterior a aprovação regular em concurso público de provas e títulos, e tal atividade é fiscalizada pelo poder judiciário.
Sendo o ato efetuado pelo titular do cartório. Pode o escrevente fazê-lo se estiver desempenhando a função de chefia da serventia. Não obsta que o tabelião somente administre os trabalhos, não sendo exigido que escrever a cunho próprio o ato notarial. Acompanhando entendimento do STJ, em julgado 25/05/2010.
Art. 1.864. São requisitos essenciais do testamento público: 
I - ser escrito por tabelião ou por seu substituto legal em seu livro de notas, de acordo com as declarações do testador, podendo este servir-se de minuta, notas ou apontamentos; 
II - lavrado o instrumento, ser lido em voz alta pelo tabelião ao testador e a duas testemunhas, a um só tempo; ou pelo testador, se o quiser, na presença destas e do oficial; 
III - ser o instrumento, em seguida à leitura, assinado pelo testador, pelas testemunhas e pelo tabelião
Em relação ao conteúdo do testamento Maria Silveira poderia sim ter excluídos os filhos da participação na sucessão, ainda que feito de forma maliciosa pelo seu cônjuge. Pois o testador pode diante de um motivo pode destituir algum herdeiro necessário de seus bens, bem como de suas legítimas de acordo com o Código Civil Brasileiro de 2002:
São excluídos da sucessão os herdeiros ou legatários: 
- Que houverem sido autores, coautores ou participantes de homicídio doloso (com intenção de matar), ou tentativa deste, contra a pessoa cuja sucessão se tratar, seu cônjuge, companheiro, ascendente ou descendente; 
- Que houverem acusado caluniosamente em juízo o autor da herança ou cometerem crime contra a sua honra, ou de seu cônjuge ou companheiro; 
- Que por violência ou meios fraudulentos, inibirem ou obstarem o autor da herança de dispor livremente de seus bens por ato de última vontade. 
Fica autorizada a deserdação dos ascendentes pelos descendentes quando houver: 
· Ofensa física; 
· Injúria grave; 
· Relações ilícitas com a mulher ou companheira do filho ou a do neto, ou com o marido ou companheiro da filha ou da neta; 
· Desamparo do filho ou neto com deficiência mental ou grave enfermidade.
Ocorrerá deserdação apenas mediante declaração expressa da causa a ser assentada em testamento. 
Ao herdeiro instaurado ou aquele a quem compete a deserdação, resta-lhe provar a fidedignidade da causa argumentada pelo testador. 
A pretensão de provar o fundamento da deserdação começa a contar da data da abertura do testamento e extingue no prazo de quatro anos, de acordo com o Código Civil artigos 1.961 a 1.965.
Passo 5 – Direito do Estado
Faz parte das garantias do funcionamento do Poder Judiciário, as inerentes respectivas instituições e seus membros, que garantem sua independência e permite a proteção que lhe foi atribuída ao Poder República aos princípios norteadores do Estado Democrático de Direito; como a especial proteção aos direitos coletivos e individuais, oriundos do devido processo legal, da isonomia dos interesses, e da razoabilidade.
O Poder Judiciário desempenha suas funções típicas e atípicas no indispensável exercício de sua autonomia e independência; a função típica organiza o exercício da função Jurisdicional do Estado, o Poder dever de dirimir conflitos aplicando as normas da legislação competente.
Contudo, a função jurisdicional no caso concreto é exatamente a exercida pelo Poder Judiciário, que busca promover a pacificação social, por meio do devido processo legal que por fim substituindo a vontade das partes, fazendo coisa julgada.
No caso de suas funções atípicas são observadas pelo exercício administrativos e legislativos, no que concerne ao bom funcionamento do Poder Judiciário, formado por órgãos hierárquicos, organizados e autônomos. Vale salientar que em função administrativa outorga licenças, outros benefícios e férias a seus servidores e membros conforme artigo 96, inciso I, alíneas c, f da Constituição Federal/88 e na esfera legislativa sempre que edita normas de regimento, a exemplo do artigo 96, inciso I, a, da CF/88:
Art. 96. Compete privativamente: 
I - aos tribunais: 
a) eleger seus órgãos diretivos e elaborar seus regimentos internos, com observância das normas de processo e das garantias processuais das partes, dispondo sobre a competência e o funcionamento dos respectivos órgãos jurisdicionais e administrativos; 
b) organizar suas secretarias e serviços auxiliares e os dos juízos que lhes forem vinculados, velando pelo exercício da atividade correcional respectiva;
c) prover, na forma prevista nesta Constituição, os cargos de juiz de carreira da respectiva jurisdição; 
d) propor a criação de novas varas judiciárias; 
e) prover, por concurso público de provas, ou de provas e títulos, obedecido o disposto no art. 169, parágrafo único, os cargos necessários à administração da Justiça, exceto os de confiança assim definidos em lei; 
f) conceder licença, férias e outros afastamentos a seus membros e aos juízes e servidores que lhes forem imediatamente vinculados; [...].
Ressaltando que de acordo com o princípio da legalidade, todas as funções quaisquer delas típicas ou atípicas são de forma taxativas reguladas conforme estabelece o ordenamento jurídico.
Um ato é nulo quando ele não está em conformidade com a lei, ou seja, foi feito com alguma ilegalidade. Este ato pode ser declarado nulo no exercício da sua autotutela pela sua respectiva Administração Pública, ou pelo Poder Judiciário.
Seus efeitos operam como se nunca houvesse existido, “ex tunc”. Salvo terceiros de boa-fé. Para as partes não geram direitos ou obrigações, não estabelece situações jurídicas em definitivo, não permite convalidação.
Nota-se as Súmulas do STF e o artigo 53 da Lei nº 9.784/99: 
Súmula 346
A Administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos. 
Súmula 473 
A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial. 
Lei nº 9.784/99 Artigo 53 
A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.
Porém não são todos os atos que podem ser revogados pela Administração Pública. Pelos seus atributos inerentes não podem ser mudados. Seja por um ato praticado ou de seus efeitos gerados. 
Todavia, os atos vinculados e aqueles já realizados que geraram direitos adquiridos não poderão ser revogados. 
De outro modo, observa-se um prazo para o poder dever. Conforme análise do artigo54 da lei nº 9.784/99:
Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé. 
§ 1º No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência contar-se-á da percepção do primeiro pagamento.
§ 2º Considera-se exercício do direito de anular qualquer medida de autoridade administrativa que importe impugnação à validade do ato.
Em algumas situações, a revogação do ato administrativo que colocar em conflito a relação jurídica formada entre o Estado e um particular pode criar o dever de indenizar para este, visto que o ato revogado teve sua eficácia por um período de tempo, visto que alguém fez uso desse baseando-se nesse direito terá prejuízos se o ato for revogado. Importante frisar que em princípio, não existe o direito de indenizar. 
Dessa forma os defeitos sanáveis serão corrigidos, tornando o ato válido. Observe-se que se esse defeito não for corrigido o ato será nulo. 
Preceitua o artigo 54 da Lei nº 9.784/99, que o ato administrativo viciado, decorridos sua eficácia beneficiando seus destinatários, não sendo anulado no prazo de cinco anos, contados da data em que se praticou o ato, este se convalesce tacitamente, não podendo ser corrigido caso comprove má-fé. 
A competência torna admissível a convalidação de não que não sejam específicos de uma autoridade, quando não poderá existir delegação ou avocação. se não for matéria específica, a autoridade superior pode confirmar o ato por subordinado incompetente.
Passo 6 – Fechamento: exemplificando boas práticas vivenciadas em sua atuação profissional
Os órgãos de orientação, das comarcas do interior a Corregedoria Geral da Justiça e a Corregedoria das Comarcas do Interior, são eles responsáveis pela orientação, fiscalização e normatização dos exercícios judiciais de primeiro grau e extrajudiciais.
		O Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) foi instalado em 1º de maio de 1874, sob o nome de Tribunal da Relação da Província de Goyaz. A sua primeira sede foi no Edifício nº 1, do Largo do Rosário, na antiga capital goiana. Assumiu o cargo de presidente, em caráter interino, o desembargador José Ascenço da Costa Ferreira. 
 O Tribunal da Relação da Província de Goyaz foi o 8º a ser instalado no Brasil, cumprindo Decreto Imperial expedido por Dom Pedro II. Sua composição, inicialmente, foi de cinco desembargadores, todos vindos de outros Estados.
 A primeira sessão ordinária do Tribunal da Relação se deu quatro dias depois de sua instalação, enquanto o primeiro julgamento, realizado na sessão do dia 19 de maio, começou pelo Habeas Corpus nº 1, da Vila de Santa Cruz.
 Com a transferência da antiga capital para Goiânia, em16 de março de 1937, o TJGO foi instalado num prédio ao lado do Palácio das Esmeraldas, na Praça Cívica, pelo presidente na época, desembargador Antônio Perilo.
 Já no dia 27 de junho de 1986, sob a presidência do desembargador Geraldo Crispim Borges, a Justiça do 2º Grau de Goiás ganhou nova sede, localizada na Avenida Assis Chateaubriand, nº 195, Setor Oeste (sede atual). Nos últimos anos, o TJGO se modernizou, tendo iniciado o processo de informatização na década de 1980.
Tem como objetivo principal, a garantia do bom funcionamento das mencionadas atividades judiciais, em prol do cidadão. Dessa forma, valoriza pelo bem-estar das rotinas e de cada serviço oferecido, agindo de forma preventiva, atuando no desempenho das unidades quando se faz preciso. 
A reparação das falhas, ocorre sempre quando existem elementos capazes de justificar a intervenção, para investigação de comportamento funcionais que impliquem na suspeita da prática de condutas ilícitas por Juízes de primeiro grau, apurando e apresentando ao Tribunal Pleno Administrativo a abertura de procedimento disciplinar, ou promover o seu arquivamento se for o caso. Além disso é o órgão revisor nos casos de procedimentos administrativos envolvendo registradores, notários e tabeliões.
Atuam também as Corregedorias contra os servidores na condução do Processo Administrativo Disciplinar, conforme o caso aplicando a respectiva pena. 
As correições, tanto judiciais como extrajudiciais, ampliam-se os esforços na organização de rotinas mais efetivas, para resolver os problemas reconhecidos nas Comarcas de primeiro grau, implantando práticas novas, no saneamento e auxiliando os juízes. 
Com objetivo de uniformizar os procedimentos seguidos pelas comarcas de primeiro grau e cartório de primeiro grau, em nossa cidade de Jataí-GO. Mais sempre respondendo a hierarquia legal de nosso estado.
CONCLUSÃO
	Ao concluirmos as etapas deste trabalho, conseguimos compreender vários conceitos teóricos no intuito de aplicá-los na prática. Onde foi discorrido o conceito de vícios do consentimento e suas consequências, regimes de casamento e o que ocorre em casos de omissão ao pacto antinupcial.
	Importante também foi detalhar a validade do casamento apenas no âmbito religioso, falar sobre testamento junto ao Tabelionato de Notas e a anulação de atos praticados pelo Estado.
	Por fim, foi feita uma pesquisa sobre a atuação profissional no estado de Goiás e depois na serventia desta cidade de Jataí-GO. Assim, observando o objetivo principal, de nossa serventia, assim observando a garantia do bom funcionamento das mencionadas atividades judiciais, em prol do cidadão. Dessa forma, valoriza pelo bem-estar das rotinas e de cada serviço oferecido, agindo de forma preventiva, atuando no desempenho das unidades quando se faz preciso. 
REFERÊNCIAS
CENTRAL Jurídica - Defeito dos Negócios Jurídicos - Vícios do Consentimento. Disponível em: <https://www.centraljuridica.com/doutrina/63/direito_civil/defeitos_do_negocio_juridico_vicios_do_consentimento.html> Acesso em: 01/03/2020.
 
CAMILO, Marla. Regime de bens e a ausência de pacto antenupcial - Blog Notarial, 2015. Disponível em: <http://www.notariado.org.br/blog/registral/regime-de-bens-e-a-ausencia-de-pacto-antenupcial> Acesso: em: 01/03/2020.
Humberto Theodoro Júnior, coord. Sálvio de Figueredo Teixeira, Comentários ao Código Civil: das pessoas, (arts. 138 a 184), Vol. III, Rio de Janeiro, Forense, 2010, p.114.
VENOSA, Sílvio Salvo. Direito Civil - Família e Sucessões - Vol. 5, 19ª edição. 
CARAFUNIM, Walcleber. As formalidades do testamento e a vontade do testador. Jus.com.br, 2014. Disponível em: <https://jus.com.br/artigos/32769/as-formalidades-do-testamento-publico-e-a-vontade-do-testador> Acesso em: 02/03/2020.
 
NORMAS legais. Disposições testamentárias. Disponível em: <http://www.normaslegais.com.br/guia/clientes/deserdacao.htm> Acesso em: 02/03/2020.
 
BEVENUTO, Daniel. O Poder Judiciário na Organização do Estado. Jus.com.br, 2013. Disponível em: <https://jus.com.br/artigos/25950/o-poder-judiciario-na-organizacao-do-estado-democratico-de-direito> Acesso em: 02/03/2020.
 
CUNHA, Douglas. Anulação, Revogação e Convalidação dos atos Administrativos. Jus Brasil 2016. Disponível em:<https://douglascr.jusbrasil.com.br/artigos/136827748/anulacao-revogacao-e-convalidacao-dos-atos-administrativos> Acesso em 03/03/2020.
 
TJBA. Institucional – Corregedorias, 2018. Disponível em: <http://www5.tjba.jus.br/corregedoria/institucional/. > Acesso em: 03/03/2020.
Conselho Nacional de Justiça - A Corregedoria Nacional de Justiça - https://www.cnj.jus.br/corregedoriacnj/ - Acessado em 19/04/2020.
Conselho Nacional de Justiça - Regulamento Geral da Corregedoria Nacional de Justiça - https://www.cnj.jus.br/corregedoriacnj/regulamento-geral-da-corregedoria-nacional-de-justica/ - Acessado em 19/04/2020.

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