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1 Clara Rêgo – 5° semestre. Aula + Ceci. HEPATITES VIRAIS A infecção por um vírus hepatotrófico provoca um episódio agudo de inflamação do fígado, referida como hepatite aguda, o que pode levar a uma eliminação espontânea do agente infeccioso ou a sua persistência, que, por sua vez, leva a uma infecção crônica. Então hepatite é a inflamação do fígado, que pode ter diversas causas: vírus, álcool, esteatose, drogas, chás, doenças autoimunes e genéticas, mas hoje vamos falar das hepatites virais. ➔ Aumento de TGO e TGP é bastante característico de hepatite. Na maioria dos casos, a hepatite viral aguda é autolimitada (duração média de 1-2 meses) e não apresenta complicações. Em outros, entretanto, pode determinar sintomas extra-hepáticos significativos e evoluir para doença hepática crônica (duração > 6 meses). Hepatite virais aguda, a grande maioria é causada pelos 5 vírus hepatotóxico (A,B,C,D,E), mas pode ser causada também por EBV, AMV, etc. CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS HEPATITES AGUDAS São 5 vírus que tem alguns aspectos em comuns: todos podem fazer quadro agudo de inflamação com necrose = hepatite, mas não significa que vão fazê-la. PATOLOGIA: a hepatite viral aguda é caracterizada pela necroinflamação hepática aguda. Nenhum vírus hepatotrópico são citopáticos, o que significa que a inflamação e lesão no hepatócito é causada pela disputa do vírus com o sistema imune. ➔ Lesão mediada pela reação inflamatória: o Reação bem sucedida: depuração viral. o Falha: cronificação. o Exagerada: hepatite fulminante. Todas elas evoluem em fases, as quais determinam os estágios e manifestações clínicas da doença. Durante a fase aguda da doença. Os sintomas podem variar desde assintomáticos até subictéricos, ictéricos ou grave e fulminante. ➔ PERÍODO DE INCUBAÇÃO – variável (dias a semanas). Caracterizado por sintomas inespecíficos, como náuseas, fadiga, perda de apetite, sintomas de gripe... mas está frequentemente presente nessa fase leucopenia e linfocitose relativa. o Vírus detectável no sangue; o Níveis de aminotransferase e bilirrubina normais. o Nenhum anticorpodetectável. ➔ FASE PRODRÔMICA/PRÉ-ICTÉRICA: (3-10 dias) – raramente: semanas. o Sintomas inespecíficos (febre baixa, cefaleia fraca, dor no corpo, dor no HD vaga...) – difícil diagnóstico ainda aqui. o Elevação nos títulos virais. o Elevação de aminotranferases. ▪ Podem evoluir para fase ictérica. ➔ FASE ICTÉRICA (1-4 semanas): fase mais típica em reação a sintomas. o Não acontece frequentemente. o Surgimento de icterícia, colúria, acolia fecal, prurido. 2 Clara Rêgo – 5° semestre. Aula + Ceci. ▪ Elevação de bilirrubinas séricas totais. o Piora dos sintomas sistêmicos → mialgia, febre, dor no hipocôndrio direito, anorexia... o Aminotransferases (> 1000). o Surgimento dos anticorpos → declínio do vírus (isso se o paciente vai curar. Se for cronificar, não declina o vírus). ➔ RECUPERAÇÃO : pode durar alguns meses. o Sintomas desaparecem gradualmente; o Nível anticorpo aumenta; o Aminotransferases e bilirrubina normalizam. Obs: formas fulminantes de hepatite viral aguda são caracterizadas por sinais de insuficiência hepática, incluindo mudanças de personalidade, comportamento agressivo, distúrbios do sono e encefalopatia hepática. ➔ Os sintomas variam muito de paciente para paciente. ➔ Pacientes podem ser assintomáticos: subictéricos, sintomas inespecíficos. o Muitas vezes nem são diagnosticados. ➔ A forma ictérica não é frequente; o Hepatite A costuma fazer icterícia em adultos, mas crianças não. o Hepatite B aguda não costuma ter fase ictérica. o Hepatite C não faz quadro agudo ictérico. o Então é muito comum passar batido. ➔ Forma fulminantes com evolução para óbito podem ocorrer, porém é caro. TRANSMISSÃO ➔ Transmissão fecal-oral: vírus A e vírus E → são vírus que não cronificam normalmente, tem bom prognóstico e geralmente se curam sozinhas. Essa transmissão é mais relacionada a questão socioeconômica. o VHE pode cronificar em pacientes imunossupressos. ➔ Transmissão parenteral: vírus B (DST e transmissão mãe-filho), C (perfuro cortantes), D → as 3 têm potencial grande de cronificação. HEPATITES A E E ➔ Vírus de RNA; ➔ Transmissão oral-fecal: fatores de risco. ➔ Doença auto limitadas, não cronificam. ➔ Geralmente prognóstico excelente: o Porém pode fulminar – VHE. o Gestantes, imunossupressos, hepatopatas → 1% dos casos VHA; 5% dos VHE. ➔ Hepatite A: VACINA. CURSO CLÍNICO ➔ Incubação varia bastante (5-60 dias); ➔ Período prodrômico; ➔ Fase ictérica (pode ou não acontecer); ➔ Recuperação (até 6 meses) → clínica melhora, mas a recuperação laboratorial pode demorar bastante. ➔ HEPATITE A : o Hepatite leve, muitas vezes assintomáticas principalmente em crianças. ▪ Pode passar despercebida, ou pode apresentar gastroenterite, moleza... que depois passa. 3 Clara Rêgo – 5° semestre. Aula + Ceci. o 70% dos adultos terão sintomas: ▪ Náuseas, vômitos, anorexia, febre, mal estar, dor abdominal (HCD). ▪ 40-70% dos casos evolui para forma ictérica EM ADULTOS. ▪ Manifestações extra hepática: rash cutâneo, artralgia, artrite → comuns. ▪ VHA gosta de fazer glomerulonefrite, vasculite → mas são raros os casos. o EXAME FÍSICO: ▪ Febre, icterícia, dor à palpação, hepatomegalia dolorosa. ▪ Esplenomegalia, rash cutâneo, artralgias. o LABORATÓRIO: ▪ TGO/TGP > 1000 (TGP geralmente > TGO) → ISSO NÃO TEM NADA A VER COM PROGNÓSTICO. ▪ Bilirrubina totais altas; geralmente < 10mg/dl, precedida pela alta de TGO/TGP. ▪ Aumento de fosfatase alcalina – isso indica lesão hepática canalicular. ▪ Leucopenia com linfocitose → VÍRUS. o DIAGNÓSTICO: ▪ Clínica + aumento de aminotransferases = HEPATITE. ▪ Detecção do anti-VHA IgM → se tem sintoma, o igM já é pra ta positivo. ▪ Anti HAV IgG: surge no inicio da convalescença, fica positivo por décadas e confere imunidade. ▪ IgG (+) com IgM (-): infecção PASSADA ou VACINA. ▪ Detecção do RNA viral VHA nas fezes: início do quadro e geralmente não é necessário. Obs: Você vai pensar em HAV se o paciente chega com síndrome colestática: ictérico, urina escura... Suspeitou? Coleta exames sanguíneos e exames sorológicos → diagnostico confirmatório vem da sorologia. IgM positivo? hepatite A aguda. Se o IgM vier negativo, deve ser outra hepatite viral. o Prognóstico excelente. o Recuperação completa; o Atenção especial: gestantes e idosos. o PREVENÇÃO: ▪ Medidas de higiene. ▪ Fervura de água e cocção adequada dos alimentos. ▪ Imunoglobulina pós exposição – uso restrito. ▪ VACINA!!! o TRATAMENTO: como a VHA é autolimitada, nenhum tratamento antiviral específico é necessário, por issp indicamos: sintomático, evitar drogas hepatotóxicas. ➔ HEPATITE E: o Assintomática na maior parte dos casos. o 2-5% fazem sintomas, e quando fazem sintomas, é muito semelhante ao VHA. o DIAGNÓSTICO HEPATITE E: “se tô suspeitando de VHE aguda, vou procurar o IgM ou o RNA do vírus” ▪ Suspeita clínica: ▪ Hepatite aguda ou crônica sem causa desconhecida. ▪ Considerar principalmente em gestantes, imunossupressos, desnutridos, neoplasia, Tx. o Detecção do antiHVE ou do RNA viral no soro ou fezes (PCR): ▪ IgM: 2 semanas a 5 meses. ▪ RNA: viremia transitória na fase aguda, (+) por cerca de 3 semanas. o Anti HEV IgG: ▪ Surge após 10-12 dias, permanece por décadas. ▪ Marca contato prévio: infecção passada ou crônica. ▪ Doença crônica: dosagem de HEV RNA. o GRANDE DIFICULDADE PARA FAZER TAIS EXAMES → Ouvimos pouco sobre diagnóstico de hepatite E, porque a acurácia desses exames não é boa → não tem no SUS, planos geralmente não cobrem, e é caríssimo. E como a doença é geralmente autolimitada, acabamos não pedindo os exames. 4 Clara Rêgo – 5° semestre. Aula + Ceci. o TRATAMENTO: igual HVA = infecção autolimitada, então não é recomendado tratamento específico. Casosgraves e fulminantes lembrando que são raros, são encaminhados a unidades especializadas. Obs: HVE não tem vacina. HEPATITE B Problema grave de saúde pública, dois BILHÕES de pessoas com evidência de infecção passada ou ativa. São por volta 248 milhões de portadores de HVB ativa e 600.000 mortes/ano. ➔ Vírus não é diretamente hepatotóxico, a injúria é decorrente da interação com o sistema imune do hospedeiro. ➔ Clearance do AgHBs é tido como cura → apesar da cura, o vírus pode ficar “guardado” no hepatócito e é possível reemergência da infecção por conta de imunossupressão. TRANSMISSÃO: ➔ Transmissão sexual: principal via de transmissão em diversas partes do mundo. ➔ Transmissão vertical (mãe → neonato): principal forma nos casos novos atualmente. Isso acontece pelo parto. ➔ Fonte menos comuns: contato doméstico com portador, hemodiálise, acidentes com perfurocortantes, tatuagem, piercing, transfusão, transplante. ➔ Pode haver cura espontânea ou cronificação. o O que vai definir isso é a idade da infecção; o É inversamente proporcional à idade na infecção: perinatal (90% cronifica); crianças pequenas (25-50%); adulto (1-2% cronifica, então é muito provável que adulto seja autolimitado). PREVENÇÃO: ➔ Imunoglobulina: o Prevenir infecção pós contato. o Contactantes sexuais, RNs, acidentes. o Super previnível!!! ➔ Vacinação: o Universal. o Imunidade em 90-95%. Vírus Hepatite B ➔ Vírus de DNA. Ele possui três proteínas: HBsAg, HBcAg, HBeAg, e para cada um deles, o corpo produz um anticorpo. ➔ HBsAg: expressada pelo envoltório lipoproteico. Essa proteína é o antígeno da superfície viral, e é o primeiro marcador que aparece no curso da infecção de HBV. O HBsAg é produzido em grande quantidade durante a infecção sendo facilmente detectado na sorologia, mesmo quando o vírus não se encontra em estado replicativo → por isso, HBsAg é um marcador da presença do vírus HBV no corpo, esteja o vírus ativo ou não. ➔ HBcAg: partícula do centro do vírus e não é secretado no plasma, por isso sua ausência na sorologia. A resposta imune contra este só acontece quando a pessoa tem o vírus, sendo usado como marcador de infecção recente → anti-HBc. ➔ HBeAg: é o marcador de replicação viral e é fartamente secretado no sangue. Sua positividade indica alta infecciosidade – doença grave. ➔ Anti-HBs: significa imunidade; ➔ Anti-HBc: nos permite identificar se paciente teve contato e se a infecção crônica ou aguda = IgG e IgM. Observações vacinação: 1. “Não sei quantas doses da vacina eu tomei” → vacina as 3 doses de novo. 2. “Só tomei uma dose quando era pequena” → complete as 2 doses. 3. “Tomei 3 doses, mas meu anti-HBs é negativo” → tome mais uma. 4. “Tomei a outra dose, mas continua negativo” → tome tudo de novo e complete o segundo ciclo da vacinação. 5. “Tomei os dois ciclos e continuo com anti-HBs negativo” → você é um dos 5% “sortudos” que a vacina não funciona, então se cuide e cuide dos outros. 5 Clara Rêgo – 5° semestre. Aula + Ceci. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: ➔ INFECÇÃO AGUDA : o Ela faz infecção aguda, mas geralmente é subclínica = sem sintomas nenhum. Se faz sintomas, vai muito provavelmente ser subictérica. o Raramente faz hepatite fulminante e só 1/3 faz síndrome ictérica. o Semelhante a VHA e VHE → então quando chega paciente com clínica de hepatite aguda, peço sorologia HBA e HVB. o Diferença: desfecho pode ser diferente → Hepatite B geralmente cronifica. ➔ INFECÇÃO CRÔNICA: 95% dos infectados. o Caracterizada pela presença do vírus (HBsAg) > 6 meses após o episódio agudo. o Várias fases evolutivas: imunotolerância (HBsAg +, VHB DNA + altíssimo, níveis normais de aminotransferases); imunoeliminação (resposta imune ativa, então há lesões necroinflamatórias; ALT e AST altos, VHB DNA mais baixos); inativa (eliminação imune bem sucedida). o Pode não ter nenhuma manifestação clínica durante anos e anos. Isso varia da interação vírus e sistema imune. o Se o vírus acorda, pode levar o paciente para cirrose, falência hepática, CHC (carcinoma hepatocelular). DIAGNÓSTICO: ➔ História clínica: o Hepatite aguda icterícia: diagnóstico “fácil” → porém, não é comum esse espectro. o Hepatite aguda subclínica: passa despercebido. o Hepatite crônica: paciente assintomático com transaminases elevadas em exame de rotina ou sorologias de triagem. o Cirrose de causa desconhecida. ➔ Sorologias: o Exames triagem de diagnóstico: AgHBs, anti-HBs, AgHBe. o Anti-HBe e anti-HBc → usados para acompanhamento. ➔ Dosagem do HBV DNA; ➔ A maioria dos pacientes com VHB crônica é assintomática. ➔ HBV AGUDA: o HBsAg positivo → tem o vírus, principalmente no inicio da doença, quando ainda é assintomática. o Anti-HBc IgM → infecção aguda. o Aparecimento de sintomas está relacionado ao aumento do ALT. ➔ HBV CRÔNICA : o AgHBs positivo; o Anti-HBc IgG; o Portador controlado: assintomático → não está replicando, então não transmite (apresenta anti-HBe). o Portador não controlado: ele está replicando e transmitindo, então apresenta HBeAg. Obs: Por que nenhum deles apresenta anti-HBs? Este anticorpo significa imunidade, o que não é o caso da hepatite crônica e aguda certo? Nestas a não presença o anti-HBs significa que a resposta imune falhou na proteção contra a infecção. ABORDAGEM INICIAL ➔ Anamnese e exame físico; ➔ Investigar a atividade inflamatória e o grau da doença hepática; ➔ Contactantes e parentes de 1º grau; ➔ Investigar comorbidades. 6 Clara Rêgo – 5° semestre. Aula + Ceci. TRATAMENTO: ➔ Infecção aguda: geralmente não é necessário. Obs: não há nada que possamos fazer para evitar que esse paciente cronifique. ➔ Infecção crônica: cura pouco provável. o Controle da replicação viral e inflamação hepática. ➔ Nem todos os pacientes tem indicação de tratamento: o Nível de HBV DNA; o Nível de ALT; o Gravidade da doença hepática (grau de fibrose); ➔ PROGRESSÃO DA DOENÇA: a pessoa hepatite crônica pode ficar anos num estágio inativo ou pode fazer cirrose. No estágio inativo, por ser um vírus de DNA, é possível desenvolver para um carcinoma hepatocelular; e o paciente que já fez cirrose, pode descompensar e evoluir para um CHC ou morte. HEPATITE C Também é um grave problema de saúde publica. Uma das causas mais comuns de doença hepática crônica → 80% dos casos cronificam. ➔ Se a HVB é silenciosa, a HVC é pior ainda... a hepatite C não faz sintomas agudos, é muito provável que nunca saiba que tem a infecção até desenvolver cirrose → ENTÃO FAÇAM TRIAGEM DE HVC. TRANSMISSÃO: ➔ Uso de drogas intravenosas – 80% dos casos. ➔ Transfusão de hemocomponentes, hemodiálise → principalmente antes de 1990-1993. ➔ Relação sexual com usuários de drogas IV → é risco baixo por essa transmissão. ➔ Transmissão vertical; ➔ Acidente com perfuro-cortantes; ➔ Piercings, tatuagens, alicate de unha. CURSO CLÍNICO Das infecções por HVC, 20-30% das infecções tem algum sintoma agudo NÃO ICTÉRICO, então paciente não sabe que foi hepatite. Desses, 15-25% curam-se sozinhos e 75-85% cronificam. Dos que cronificam evoluem para hepatite ativa e desenvolve para cirrose. SUSCETÍVEL IMUNE POR DOENÇA CURADA VACINADO INFECÇÃO AGUDA DOENÇA CRÔNICA 7 Clara Rêgo – 5° semestre. Aula + Ceci. ➔ A infecção aguda e a progressão para infecção crônica geralmente são silenciosas. ➔ É comum diagnóstico apenas na fase de cirrose. ➔ Doença de progressão lenta! o Cirrose em 20 anos: 10-20% dos casos. o É possível diagnosticar e parar a progressão. MARCADORES SOROLÓGICOS ➔ Triagem: anti-HCV (procura se teve contato, se sim pede RNA) e HCV RNA (carga viral)!!! ➔ Infecção crônica: o Arbitrariamente definida como presença do HCV RNA por mais de 6 meses. o Geralmente só é possível diagnosticar infecção aguda se há documentação da soroconversão. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS ➔ Infecção aguda: RARA, o sintomamais comum é fadiga. ➔ Manifestações de doença hepática crônica (cirrose); ➔ Manifestações extra hepáticas: o Hepatite auto imune like, crioglobulinemia, vasculine, liquen plano, glomerunefrite membranosa... ➔ Laboratório: o Elevações flutuantes de TGO/TGP; DIAGNÓSTICO ➔ Anti-HCV: exame de triagem. Fazer em: o > 45 anos. o TGO/TGP alta; o Sinais de cirrose. ➔ Se anti HCV positivo: confirmar com HCV RNA. ➔ Anti HCV (+) e HCV RNA (-): o Cicatriz sorológica – faz parte daqueles 15% que curam. o Repetir HCV RNA por 3 meses para confirmar clearance viral. TRATAMENTO ➔ Podemos erradicar a hepatite C!!! ➔ 2011 = surgimentos dos antivirais de ação direta (DAAs), porém os efeitos colaterais eram tantos que os pacientes morriam desses efeitos e não da hepatite em si. ➔ 2014 = novos DAAs – sem efeito colateral e quase 100% de cura. ➔ Tratamentos curtos (3-6 meses). ➔ PERSPECTIVA DE ERRADICAÇÃO DA HEPATITE C. Resumão:
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