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ASPÉCTOS FILOSÓFICOS, SOCIOLÓGICOS E PEDAGÓGICOS NA EDUCAÇÃO INFÂNTIL.

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Sistema de Ensino a distância Conectado
Licenciatura – pedagogia
luana caroline avi
aspéctos Filosóficos, sociológicos e pedagógicos na educação infântil.
Rio do Sul - SC
2019
luana caroline avi
aspéctos Filosóficos, sociológicos e pedagógicos na educação infântil.
Trabalho de Produção Textual Interdisciplinar individual apresentado à Universidade Pitágoras UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas: Sociologia da Educação, Legislação Educacional, Filosofia da Educação, Praticas Pedagógicas em Pedagogia: Condições de Aprendizagem na Educação Infantil.
Rio do Sul - SC
2019
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................4
2. HISTÓRICO ACERCA DA INFÂNCIA...............................................................................5
3. POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO INFÂNTI..........................................................5
4. CONCLUSÃO....................................................................................................................6
5. REFERENCIAS..................................................................................................................7
1. INTRODUÇÃO
A educação infantil é uma importante parte do desenvolvimento dos alunos, cabe ao educador estimular das mais variadas maneiras o desenvolvimento cognitivo dos alunos, e através do caráter filosófico ensinar os questionamentos sobre a resolução de atividades.
Neste trabalho busca-se agregar novos conhecimentos ao pedagogo, desenvolvendo troca de saberes entre as disciplinas de Filosofia e a Sociologia, analisando a infância desde os tempos antigos até os dias atuais, além de observar os documentos legais que regem a educação em nosso país, com intenção de levar educação de qualidade a alunos e rever alguns dogmas da sociedade acerca da infância.
Podemos observar que, no ponto de vista histórico, foi na idade média que se identifica um maior interesse na infância, principalmente por parte da igreja católica, visando o respeito das crianças entre os adultos da família.
Veremos ainda que a educação básica conta com a BNCC (Base Nacional Comum Curricular), para assegurar os direitos das crianças, juntamente com o PNE (Plano Nacional de Educação), buscando uma sociedade justa e igualitária. 
Estes documentos não são recentes, remontando a década de 1980, época em que os educadores conseguiram retomar o debate sobre a qualidade da educação pública, e observaram a necessidade de se padronizar um sistema de educação que fosse capaz de possibilitar o aprimoramento da educação básica, através da formação de profissionais e capacitação destes, além da troca de informações com outras áreas.
2. HISTÓRICO ACERCA DA INFÂNCIA
A visão construída sobre a criança é algo que vem sendo historicamente desenvolvido, deste modo podemos notar os grandes contrastes em relação ao sentimento de infância no decorrer do tempo. Hoje o que nos parece uma aberração, como a indiferença a crianças pequenas, a alguns séculos era totalmente normal. Por mais estranho que pareça, a humanidade até pouco tempo não tinha a visão de criança como algo em particular, sempre tratando-as como adultos em miniatura.
Na idade média não havia uma clareza quanto a etapa da infância, muitos se baseavam por exemplo pela questão física, que determinava o período que vai até o término da primeira dentição, por volta dos sete anos. Durante este período as crianças compartilhavam os mesmos lugares e situações que os adultos, tanto no ambiente doméstico quanto nos trabalhos e festas. Não havia uma preocupação em relação a sua formação, sendo exposta a todo tipo de experiência, ajudando seus pais de todas as maneiras em suas tarefas.
Já no século XVII, as crianças de boas famílias, seja nobre ou burguesa, não se vestia mais como os adultos, tendo agora um traje que os diferenciava dos adultos. Algumas transformações sociais ocorreram e contribuíram decisivamente, as mais importantes foram as reformas religiosas, católicas e protestantes trazendo um novo olhar sobre a criança e sua aprendizagem.
Foi também nesse século que, através de Rousseau, que pode ser considerado um dos primeiros pedagogos da história, fez se uma proposta de educação infantil sem juízes, sem prisões e sem exércitos. Na revolução francesa houve uma mudança no papel do estado, assim a responsabilidade para com a criança e o interesse por ela.
3. POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO INFÂNTIL
As mudanças da visão quanto as crianças e o papel do estado, estimularam renovações nos paradigmas no setor público, contribuindo assim para elaboração de novas diretrizes de políticas públicas e a elaboração de uma legislação educacional que pudesse concretizar essas mudanças.
De encontro as políticas públicas surge a Base Nacional Comum Curricular, sendo um documento de caráter normativo, que define o conjunto orgânico progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas escolares da Educação Básica. O ponto principal deste documento era oferecer subsídios ás propostas curriculares, trazendo a preocupação com as especificidades que caracterizam cada escola brasileira.
A BNCC em sua maior parte, estabelece uma visão restrita a concepção de educação básica. São demarcados tempos e etapas já estabelecidas de oferta de aprendizagem, não havendo um enfoque orientado às necessidades étnicos-culturais dos grupos, deste modo o currículo despreza a homogeneização, da formação de uma proposta comum a ser incorporada à educação e diversidade.
Caracteriza-se como sujeitos da educação as crianças, jovens, adultos e professores, além de todos outros participantes na vida escolar, entretanto, as relações que são estabelecidas durante o processo de ensino-aprendizagem, são pouco referenciadas, não havendo clareza quanto a função da escola, da família, do Estado e da sociedade em geral, até onde elas devem se complementar e onde devem se diferenciar. Sendo assim é apontado sujeitos com direitos, mas não os vê como membros ativos neste processo de ensino e aprendizagem que se encontram inseridos. 
A intenção foi declarar os direitos e objetivos de aprendizagem na Educação Infantil. Estando estabelecidas das concepções de criança e infância, bem como a importância dessa etapa enquanto momento ímpar de aprendizagem e desenvolvimento, foram definidos 6 direitos que devem ser respeitados e garantidos a etapa da educação infantil: conviver, brincar, participar, explorar, expressar-se e conhecer-se.
A educação poder ser entendia em termos gerais como um mecanismo de transferência cultural em função da organização de uma sociedade, seja ela qual for onde as crianças, desde os seus primeiros dias de vida, são ensinadas, moldadas em seus pensamentos, a ter os mesmos valores e condutas daquela sociedade. 
4. CONCLUSÃO
Pode se constatar que as grandes transformações que ocorreram na educação infantil foram influenciadas por diversos fatores, econômicos, políticos sociais e culturais do País. Portanto podemos notar que existem muitos desafios ainda quanto ao processo de se educar.
Deste modo, foram criados os documentos que regulamentam as políticas públicas brasileiras, referentes a primeira etapa da educação básica, tendo estes como objetivo promover mudanças significativas para a educação. Contudo sabemos que este é um processo lento e que depende de inúmeros fatores.
Sendo assim, é de extrema importância à adequação das políticas atuais e implementação de políticas que sejam mais condizentes com a realidade, para que venham a contribuir para melhoria da qualidade da educação infantil, e também para melhoria da capacitação de profissionais da área, para melhora da qualidade da educação infantil.
Diante do que nos é demonstrado através das políticas públicas brasileiras, devemos ainda fazer indagações quanto a qualidade da educação proposta,e também ressaltar que de nada adianta haver acesso à educação sem a permanecia e qualidade do ensino, devendo ser garantido o comprometimento com o direito da criança e sua formação como cidadão, e inclusão na sociedade em qual se encontra.
5. REFERÊNCIAS
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BALL, S. J. Profissionalismo, Gerencialismo e Performatividade. Cad. Pesqui. [online]. 2005, vol.35, n.126, pp.539-564. ISSN 1980-5314. http://dx.doi.org/10.1590/s0100-15742005000300002. 
BRASIL, Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. 2015, 302p. 
ECA, Estatuto da Criança e do Adolescente .Lei N° 8.069/90. 
FREITAS, D. T de; FEDATTO, N. A da S. F.(Orgs.). Educação Básica: discursos e práticas político-normativas e interpretativas. Dourados, MS: UFGD, 2008. 207p.
KRAMER, Sônia. A Política do pré-escolar no Brasil: A arte do disfarce. 7ª edição. São Paulo: Cortez, 2003.
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MINAYO, M. C. de S. O Desafio do Conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo, Rio de Janeiro: HUCITEC/ABRASCO, 1995. 
TORRES, R. M. O Quê (e como) é necessário aprender? Necessidades básicas de aprendizagem e conteúdos curriculares. Campinas, SP: Papirus, 1994. 269p. 
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