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Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz Federal da _____ Vara da Subseção Judiciária de xxxx.
Juarez, estado civil, servidor publico, portador do registro geral n., inscrito no Cadastro Unico de Pessoas Fiscais sob o n, residente e domiciliado, com endereço eletronico, nas formas arts; 103 e 106, I, do CPC, vem por meio de seu advogado por meio da procuração em anexo, com escritório em (endereço), respitosamente, perante Vossa Execelencia, com fulcros no arts. 151, inciso V, do Codigo Tributario Nacional, propor a presente ação de
AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO JURÍDICA TRIBUTÁRIA COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA
em face da União, pesssoa jurídica de direito público, representada pela procuradoria da fazenda nacional, cujo procurador da fazenda nacional está localizado na (endereço), nos termos do art. 165, do Código Tributário Nacional, pelas seguintes razões de fato e de direito a seguir:
1) Da Impossibilidade de Realização de Audiencia de Conciliação 
O CPC, em seu artigo 319, VII, preve como requisito inicial a informação a acerca do interesse do autor na realização da audiencia de conciliação ou mediação. Neste caso concreto, não há do que se falar na realização de tal audiencia, pois se trata de um direito indisponivel, que nao admite autocomposição, aplicando-se o art. 334, §4º, II, do CPC.
2) Dos Fatos:
O autor aposentou-se em 15/05/2005. Três anos depois foi acometido de neoplasia maligna, conforme atestado em laudo pericial, datado em 05/09/2008, e proferido por médico especialista em cardiologia do Hospital Vita, conforme documento em anexo.
Em razão desse diagnóstico e de posse desse laudo médico, o autor protocolou junto ao órgão em que trabalhava, ou seja, junto a sua fonte pagadora, pedido de concessão do benefício de isenção do imposto de renda relativamente aos seus proventos de aposentadoria.
O pedido foi negado pelo argumento de que o laudo pericial apresentado não era oficial, feito por perito oficial da União.
Diante disso, o autor, se submeteu a perícia oficial feita pela junta médica oficial da União. Após a análise dos documentos apresentados e a realização de exame físico, foi emitido laudo datado em 06/02/2009 que o autor realmente tinha essa doença de cardiopatia grave, conforme documento em anexo.
Contudo, a fonte pagadora continua procedendo aos descontos do imposto de renda incidente sobre os proventos de aposentadoria, não ensejando no benefício tributário da isenção do imposto de renda.
Diante de tais fatos, vem o direito.
3) Do Direito:
3.1.) Da Prescrição:
O indébito foi recolhido ao fisco federal a menos de 5 anos antes da propositura da ação, inexistindo a prescrição (art. 168, I, CTN). O indébito tributário data de 15/02/2009 e a data do ajuizamento da ação é 15/02/2010.(Flavio, confirma essa data com um colega. Fiz um calculo, mas nao sei se bate)
Dessa forma ausente a prescrição.
3.2.) Do Mérito:
É incontroverso que o autor é portador de neoplasia maligna, o que foi auferido pela própria ré, através de laudo pericial oficial.
O autor é indiscutivelmente isento de imposto de renda em relação aos proventos de aposentadoria conforme o art. 39, XXXIII, do Regulamento do Imposto de Renda - RIR (Decreto 3.000/99, c/c ao art. 6º, XV, da Lei 7.713/88 e ao art. 28 da Lei 9.250/95):
Art. 39, RIR: Não entrarão no cômputo do rendimento bruto:
(...)
Proventos de Aposentadoria por Doença Grave
(...)
XXXIII - os proventos de aposentadoria ou reforma, desde que motivadas por acidente em serviço e os percebidos pelos portadores de moléstia profissional, tuberculose ativa, alienação mental, esclerose múltipla, neoplasia maligna, cegueira, hanseníase, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estados avançados de doença de Paget (osteíte deformante), contaminação por radiação, síndrome de imunodeficiência adquirida, e fibrose cística (mucociscidose), com base em conclusão da medicina especializada, mesmo que a doença tenha sido contraída depois da aposentadoria ou reforma (art. 6º, XIV, da Lei 7.713/88, art. 47 da Lei 8.541/92, art. 30, § 2º, da Lei 9.250/95).
Dessa forma, o laudo médico pericial apenas comprova a doença, mas não é ele que faz surgir o direito em favor do autor enquanto contribuinte. Portanto, a isenção é legal, nos termos do art. 176, CTN.
Assim, o fato gerador da isenção tributária ocorreu desde a data do primeiro laudo médico trazido pelo autor e não da data do laudo médico pericial oficial da ré, tendo em vista que houve apenas uma ratificação ou declaração de um ato já havido.
O laudo pericial oficial tem natureza declaratória e não constitutiva, ou seja, declara uma situação preexistente reconhecendo um direito passado, tendo efeitos retroativos (ex tunc), e portanto não tem natureza constitutiva, ou seja, constitui o direito a partir da decisão ou do laudo médico pericial oficial, que nesse caso haveria efeitos ex nunc que quer dizer daqui para frente.
Se havia a doença desde o primeiro laudo médico em 15/05/2005 é dessa data que deve contar o benefício da isenção legal do imposto de renda e não na data de 20/05/2013 em que houve a efetiva perícia oficial quanto a constatação de neoplasia maligna.
Por essa razão a retenção do imposto de renda na fonte pagadora é ilegal, devendo cessar imediatamente, conforme o pedido de antecipação de tutela a seguir formulado, e os valores indevidamente recolhidos devem ser devolvidos ao autor.
Importante destacar que a natureza jurídica do imposto de renda não permite o repasse de seu ônus econômico. Ou seja, é tributo direto, sendo inaplicável o requisito do art. 166, CTN que diz: “A restituição de tributos que comportem, por sua natureza, transferência do respectivo encargo financeiro somente será feita a quem prove haver assumido referido encargo, ou, no caso de tê-lo transferido a terceiro, estar por este expressamente autorizado a recebe-la.
3.3.) Da Antecipação dos Efeitos da Tutela.
Diz o art. 273, do CPC:
“O juiz poderá, a requerimento da parte, antecipar, total ou parcialmente, os efeitos da tutela pretendida no pedido inicial, desde que, existindo prova inequívoca, se convença da verossimilhança da alegação e:
I – haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação; ou
II – fique caracterizado o abuso de direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório do réu.”
O requisito da prova inequívoca e a verossimilhança das alegações estão preenchidos conforme a documentação em anexo em especial dos laudos médicos periciais particulares e públicos oficiais através de procedimento administrativo regular.
O inciso I do art. 273, do CPC está preenchido uma vez que a doença que acomete o autor dessa ação é neoplasia maligna gerando um risco irreparável na demora do provimento jurisdicional.
Isso porque caso não seja deferida a antecipação da tutela, a fonte pagadora irá continuar a reter o imposto de renda na fonte, como tem efeito mesmo após os dois laudos médicos particular e oficial.
A continuidade do recolhimento indevido onerará pesadamente o autor que se sujeitará a futura devolução pela sistemática dos precatórios o que até então não o aproveitaria por sua provável morte até que chegue a devolução dos indébitos repetidos.
Dessa forma reitera-se o pedido para que seja deferida a tutela antecipada mesmo sem a oitiva da ré tendo em vista a materialidade comprobatória e a verossimilhança das alegações com fundado receio de na demora jurisdicional causar dano irreparável ou de difícil reparação.
4. ) Do Pedido:
Pelo exposto, pede-se:
a) Que seja deferida a tutela antecipada para que a fonte pagadora abstenha-se de reter e recolher o imposto de renda sobre os proventos de aposentadoria pagos ao autor;
b) Que seja citada a ré na pessoa de seu procurador da fazenda nacional para, querendo, apresentar defesa a presente demanda no prazo legal, sob pena de revelia;
c) seja julgada procedente a presente ação para fins de se declarar a inexistência de relação jurídico-obrigacional tributaria 
d) a condenaçãoda ré ao pagamento das custas processuais e dos honorários de sucumbência fixados entre 10% a 20% do valor da condenação nos termos do art. 85, §8º do CPC;
e) não realização da audiencia de conciliação e mediação, conforme os aritgos 319, VII e art. 334, §4º, II, ambos do CPC.
Por fim, pretende o autor realizar todos os meios de provas em direito admitidas, em especial as provas documentais, nos moldes do art. 319, VI, do CPC.
Dá-se o valor da causa xxxx, na forma do art. 291 do CPC.
Nesses termos,
Pede e espera deferimento.
Local, 15/02/2010...
Advogado
OAB/ (Estado e nº da OAB)
AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE SÃO PAULO.
(Razão social), pessoa jurídica de direito privado, com sede na (Rua), (número), (bairro), (CEP), (Cidade), (Estado), inscrita no CNPJ/MF sob o n.º xxxxx, e inscrição Estadual nº xxxxxxxx, representada pelo senhor (Nome), (nacionalidade), (estado civil), (profissão), inscrito no R.G. nº xxxxx e CPF/MF nº xxxxxxx, por seu advogado e bastante procurador que esta subscreve, procuração em anexo (Doc), tendo seu escritório profissional localizado na (Rua), (número), (bairro), (CEP), (Cidade), (Estado), onde de acordo com o artigo 39, inciso I, do Código de Processo Civil, receberá as intimações, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, nos termos do artigo 282 do Código de Processo Civil e artigo 165 do Código Tributário Nacional, propor a presente
AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO
em face da FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO, pelos motivos de fato e de Direito a seguir aduzidos:
DOS FATOS
A (razão social) empresa devidamente constituída, contrato social incluso (Doc), desempenha suas atividades industriais, confeccionando e produzindo maquinas automatizadas, para a produção de calcados.
O maquinário produzido pela empresa, tem como destino o mercado exterior, conforme prevê o contrato social em anexo.
Ocorre que, o autor, pagou o ICMS equivocadamente sobre os bens maquinários vendidos, destinados à exportação.
Destarte, esse pagamento indevido, motiva o autor propor a presente demanda.
DO DIREITO
Em nosso ordenamento jurídico pátrio, é vedada a cobrança de ICMS sobre as mercadorias, que tem como destino o mercado estrangeiro.
A Carta Magna, concede em seu artigo 155, § 2.º, X, a, imunidade tributária relativa ao ICMS, sobre a venda de bens destinados à exportação, conforme segue abaixo transcrito:
"Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
(...)
§ 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:
(...)
X - não incidirá:
(...)
a) sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre serviços pres-tados a destinatários no exterior, assegurada a manutenção e o aproveitamento do montante do imposto cobrado nas operações e prestações anteriores;"
Assim, fica demonstrado a inexigibilidade do pagamento efetuado pela autora, fazendo jus a restituição dos valores pagos erroneamente.
DO PEDIDO
Diante de todo o exposto, requer:
a) a procedencia da presente ação, declarando-se a inexigibilidade do pagamento efetuado e como conseqüência, sejam restituidos os valore pagos a autora, pela Fazenda do Estado.
b) a citação da ré, na pessoa de seu representante judicial;
c)seja condenada a ré ao pagamento das verbas de sucumbência.
DAS PROVAS
Protesta provar o alegado, por todos os meios de prova em direito admitidas, em especial por prova documental.
Dá-se o valor da causa de R$xxxxx (valor por extenso) para todos os efeitos legais.
Temos em que,
Pede deferimento.
(Local, data, ano)
Advogado
OAB

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