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Comparação da Mobilidade Articular em Praticantes de Musculação e Treino Funcional

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Prévia do material em texto

I 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Comparação da Mobilidade Articular, com 
base no “Deep Squat” em praticantes de 
Musculação e Treino Funcional. 
 
 
Dissertação apresentada com vista à obtenção do 
grau de Mestre em Atividade Física e Saúde, nos 
termos do Decreto-Lei nº 74/2006 de 24 de Março. 
 
 
 
Orientador: Professor Doutor Rui Garganta 
 
Sancha Filipa Costa 
Porto, Setembro 2016 
 
II 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Costa, S. (2016). Comparação da Mobilidade Articular, com base no "Deep Squat" em 
praticantes de Musculação e Treino funcional. Porto: S. Costa. Dissertação de Mestrado 
para a obtenção do grau de Mestre em Atividade Física e Saúde, apresentada à 
Faculdade de Desporto da Universidade do Porto. 
 
 III 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Ninguém, escapa ao sonho de voar, de ultrapassar os limites do espaço onde 
nasceu, de ver novos lugares e novas gentes. Mas saber ver em cada coisa, em 
cada pessoa, aquele algo que a define como especial, um objeto singular, um 
amigo – é fundamental. Navegar é preciso, reconhecer o valor das coisas e das 
pessoas, é mais preciso ainda.” 
Antonie de Saint-Exupéry
 
 
 
 
 
 V 
 
 
Agradecimentos 
É dificil agradecer, como devia, a todas as pessoas que, ao longo da 
minha Licenciatura e Mestrado em ajudaram, direta ou indiretamente, a sentir o 
Porto como a minha casa, a atingir os meus objectivos e a finalizar mais esta 
etapa da minha formação académica. 
Assim, deixo apenas algumas palavras, poucas, mas com um sentimento 
de reconhecido agracedimento sincero. 
Ao Professor Doutor Rui Garganta, agradeço a oportunidade, o previlégio 
e a paciência que teve em ser meu orientador nestes longos dois anos. 
Aos ginásios UrbanFit e GoGym por prontamente disponibilizarem o 
espaço para a realização das avaiações e filmagens. 
Expresso também a minha gratidão a todos os “atletas” que, prestaram 
uma contribuição fundamental para este estudo. 
Um Muito Obrigada a uma pessoa especial, Joana Ferreira pela amizade, 
companheirismo, ajuda e motivação nas alturas de desânimo. Foi sem dúvida a 
peça chave para a concretização desta etapa. 
Ao Marcelo Silva, um agradecimento especial pelo apoio e carinho diários, 
pelas palavras e pela transmissão de confiança e de força, em todos os 
momentos. Por tudo, a minha enorme gratidão! 
À Minha Família, em especial aos Meus Pais, e ao Meu Irmão, um enorme 
obrigada por acreditarem sempre em mim e naquilo que faço e por todos os 
ensinamentos de vida. Espero que esta etapa, que agora termino, possa, de 
alguma forma, retribuir e compensar todo o carinho, apoio e dedicação que, 
constantemente, me oferecem. 
A eles, dedico este trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 VII 
 
Índice Geral 
 
Resumo ............................................................................................................................. XI 
AbstratXIII 
Abreviaturas ..................................................................................................................... XV 
I. Introdução ............................................................................................................... 1 
II. Revisão de Literatura ................................................................................................ 3 
1. Atividade Física ........................................................................................................ 3 
2. Treino Funcional....................................................................................................... 6 
3. Treino de força (Musculação) .................................................................................... 7 
Objetivo Geral ............................................................................................................... 10 
III. Materiais e Métodos .............................................................................................. 11 
Descrição e caracterização da amostra............................................................................ 11 
Identificação de técnicas, materiais/instrumentos e métodos .......................................... 11 
Procedimentos estatísticos............................................................................................. 12 
IV. Apresentação de resultados .................................................................................... 13 
V. Conclusão e discussão de resultados ....................................................................... 14 
VI. Bibliografia............................................................................................................. 17 
 
 
 
 
 
 
 IX 
 
Índice de Tabelas 
 
Tabela 1- Caracterização da amostra ...................................................................... 11 
Tabela 2- Diferença entre pratiantes de Musculação e TF ................................... 13 
Tabela 3 - Diferenças enre o grupo do sexo masculino e feminio ....................... 13 
Tabela 4 - Diferenças por sexo dentro do grupo de Musculação e TF ............... 14 
Tabela 5 - Diferenças dos sexos entre o grupo de Musculação e TF................. 14 
 
 
 
 
 
 XI 
 
Resumo 
 
A realidade do fitness está em permanente transformação. As propostas 
de treino que existem são imensas e habitualmente a quantidade de propostas 
não é compatível com a qualidade de serviço que se pretende dar. 
Neste estudo vou falar essencialmente sobre duas: Musculação e Treino 
Funcional (TF). Este estudo, pretende verificar se há diferenças significativas na 
mobilidade articular entre praticantes de Musculação e TF. Participaram neste 
estudo 62 pessoas (36 mulheres e 26 homens) com uma média de idades de 
25,7 anos, realizaram Deep Squat (DS) seguindo o protocolo da FMS (Funcional 
Movemente Screen). Este movimento foi filmado para ser avaliado 
posteriormente, o que me permitiu avaliar a mobilidade bilateral, simétrica e 
funcional dos joelhos, quadris, tornozelos e ombros, bem como da coluna 
vertebral torácica. 
Os dados obtidos foram tratados com base nas estatísticas descritivas, 
média e desvio padrão. A comparação foi realizada com base no T-teste de 
medidas independentes, sendo o nível de significância de p<(0.05). 
Conclui-se que praticantes de TF apresentavam uma menor dificuldade 
na execução do DS, em comparação com os praticantes de Musculação. Assim 
sendo, com os resultados obtidos , permitem sugerir que os praticantes de TF 
apresentam uma maior mobilidade articular na execução de movimentos 
complexos. 
 
PALAVRAS-CHAVE: MUSCULAÇÃO, TREINO FUNCIONAL, MOBILIDADE 
ARTICULAR, DEEP SQUAT. 
 
 
 
 
 
 
 XIII 
 
Abstrat 
 
 Fitness reality is in constantly transformation. 
There are too many offers of training sessions and usually the amount of them 
aren´t compatible with the service quality witch is supposed to provide. 
 In this study i will talk about two different types of workout: bodybuilding 
and functional training. The goal of this study is verify if it has significative 
differences in the articulation mobility between bodybuilders and functional 
trainers. The study included 62 persons, which 36 were women and 26 whith a 
mean age of 25.7 years. They performed Deep Squats (DS) following the 
Functional Movement Screen (FMS) protocol. This exercise was recorded in 
order to proceed the evaluation which allows me to evaluate the bilateral and 
symmetrical mobility and functional mobility of the knees, hips, ankles and 
shoulders, as well the thoracic spine. 
 The data base were treated based on descriptive statistics, mean and 
standard deviation. The comparison was made based on the independent test 
measures, and the level of significance was p<(0.05). 
 It was concluded that functional trainerspresented a less difficult in the 
Deep Squat execution comparing with the bodybuilders. Accordingly, the 
obtained results allows me to claim that the functional trainers have an increased 
articulation mobility in the execution of complex movements.. 
 
 
 
 
 
 
 XV 
 
Abreviaturas 
 
 
ACSM – American College of Sports and Medicine 
AF – Atividade Física 
Apt. Física – Aptidão Física 
CDCP – Centers for Disease Control and Prevention 
DS – Deep Squat 
EF – Exercício Físico 
FMS – Funcional Movement Screen 
OMS – Organização Mundial de Saúde 
TF – Treino Funcional 
 
 
 
 
 1 
 
I. Introdução 
 
A Atividade Física (AF) é entendida como uma característica inerente ao 
ser humano, com uma dimensão cultural e biológica. Segundo Barata (2012) a 
AF é toda a atividade muscular ou motora que um ser assume, ou seja, tudo 
aquilo que implique movimento, força ou manutenção da postura. Estar de pé é 
ter mais atividade física do que andar. O nosso organismo foi feito para ser ativo. 
Vejamos os nossos ancestrais que, por necessidade e por falta de opções 
tecnológicas que lhe poupassem esforço, eram muito ativos (caça, pesca, fuga 
etc.). Apesar de, na sociedade atual, a mecanização, automação e tecnologia 
nos terem eximido parte das tarefas mais exigentes do trabalho e das atividades 
do quotidiano, o certo é que estes meios não diminuem a necessidade de nos 
exercitarmos com regularidade. 
Nas últimas décadas, foram grandes as transformações que provocaram 
mudanças sociais e na saúde, tanto a nível individual como colectivo. O perfil 
dos problemas de saúde atuais, veio valorizar a promoção de estilos de vida 
saudáveis e fisicamente ativos e esta é, atualmente, vista como uma das 
prioridades da Organização Mundial de Saúde (OMS). O aumento da esperança 
média de vida, o crescimento populacional e a grande concentração nas áreas 
urbanas fizeram com que questões como o estilo de vida, a promoção da saúde 
e as políticas de lazer ganhassem destaque. 
Acredito que estamos numa espiral positiva no que diz respeito à 
conscialização dos benefícios da atividade física regular. No mercado há uma 
série de ofertas, para todas as idades e gostos. 
Esta tese divide-se em três partes distintas. A primeira parte corresponde 
a um espaço onde é feita uma revisão da literatura sobre os temas mais 
importantes e relevantes na aplicação do “Deep Squat” (DS). A segunda parte, 
caracteriza a população englobada neste estudo e os métodos aplicados para 
obtenção dos resultados. A terceira e última parte, apresento os resultados, 
 
2 
 
discutindo e comparando com outros estudos e a partir disso, o retirar de 
conclusões acerca de todo o estudo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 3 
 
II. Revisão de Literatura 
 
 
 
1. Atividade Física 
 
 A AF é referida como um movimento concebido pelo corpo humano, 
especificamente pela contração do músculo-esquelético, o qual aumenta o gasto 
de energia diário (Chodzko-Zajko et al., 2009; Oliveira & Maia, 2001). O exercício 
físico (EF) difunde distintas respostas orgânicas, nomeadamente, na 
composição corporal e em todos os sistemas que compõem o organismo 
(nervoso, endócrino, cardiorrespiratório, músculo-esquelético, etc.) (Foulds et 
al., 2014). 
Assim o conceito de AF é o muitíssimo vasto. Todas as atividades físicas 
possíveis podem ser englobadas num de dois grupos: 
a) AF espontânea, informal, não estruturada ou não organizada; 
b) AF programada, formal, estruturada ou organizada. 
A AF informal é aquela que se integra na sua vida diária e dela faz parte, 
quer porque precisa, quer porque gosta. Ir a pé para a escola ou para o trabalho, 
subir escadas, em vez de ir pelo elevador, etc. em que o objetivo são as coisas 
que ela possibilita fazer e não a AF em si. Por outro lado, a AF formal é quando 
a atividade obedece a um esquema prévio, tem objetivos, regras de intensidade 
e progressão. A finalidade é a atividade em si. 
Quer a AF, quer a aptidão física (Apt. Física), têm sido associadas à 
saúde, ao bem-estar e à qualidade de vida da população de todas as faixas 
etárias. Tal como o bem-estar e a qualidade de vida, a saúde representa uma 
característica difícil de definir. Depois da ultrapassada definição que associava 
a saúde apenas à ausência de doenças, passou-se a considerar saúde como: 
uma condição humana, com dimensões física, social e psicológica, caracterizada 
 
4 
 
num contínuo com polos negativos e positivos. A saúde positiva seria 
caracterizada com a capacidade de ter uma vida satisfatória e proveitosa, 
confirmada geralmente pela perceção de bem-estar geral; a saúde negativa 
estaria associada com morbilidade e, no extremo, com mortalidade prematura. 
Assim, AF e EF não são sinónimos apesar de estarem relacionados, 
definindo-se o exercício físico como forma de atividade física planeada, 
estruturada, que objetivam o desenvolvimento da aptidão física, de reabilitação 
orgânico-funcional e habilidades motoras (Nahas, 2003). 
O reconhecimento e valorização social de um comportamento tão 
complexo como a atividade física, têm sido substanciados pela sua estreita 
associação com diversos marcadores que especificam a saúde e a qualidade de 
vida das populações (Mota & Sallis, 2002). Em particular, os benefícios 
potenciais da AF regular (de forma aguda ou crónica; praticada de forma 
continua ou acumulada; em níveis moderados ou vigorosos; individualmente ou 
em grupo) estão razoavelmente estabelecidos e são do conhecimento da grande 
maioria das pessoas. Há no entanto, uma clara dissonância entre crença e 
prática, o que remete a outra clássica questão na área da atividade física 
relacionada à saúde: por que quase todas as pessoas reconhecem o valor da 
atividade física, e a maioria não é regularmente ativa? É certo que há um extenso 
caminho ainda por percorrer até que se compreenda todo este complexo 
processo de mudança. Como reduzir barreiras e aumentar possibilidades de 
todas as pessoas e em todas as condições escolherem atividades e lazer ativas 
é a questão chave, pois é certo que não é apenas a informação que garante a 
mudança de comportamento necessária. É essencial uma motivação constante 
e um verdadeiro entendimento do valor da prática desportiva para a saúde. “Esta 
é uma questão complexa, como complexo é o comportamento do ser humano 
em geral.” (Nahas, 2010) 
Está então, mais do que reconhecido que praticar AF pode trazer grandes 
benefícios à saúde. 
 
 5 
 
Segundo o ACSM (1995), por prescrição do exercício entende-se “todo o 
processo através do qual o estabelecimento de recomendações para um regime 
de AF é concebido de forma sistemática e individualizada”. A correta prescrição 
do exercício é caracterizada por um processo de preparação sistemática do 
organismo, de onde resultam modificações morfológicas e funcionais, 
caracterizadoras do estado de condição física do indivíduo. 
Os objetivos de um programa de prescrição de exercício dependem das 
características do indivíduo e das suas motivações. Neste sentido, a prescrição, 
deverá ser individualizada para cada sujeito, embora existam elementos básicos 
comuns a todas as prescrições do exercício. 
Publicações do CDCP & ACSM (1995) recomendavam que “todos os 
adultos deveriam acumular 30 minutos ou mais de EF moderado ou vigoroso, 
preferencialmente, todos os dias da semana. “O National Institutes of Health 
Consensus Conference e a American Heart Association” publicaram 
recomendações similares cerca de dois anos depois. Desde então, que a nível 
de recomendações, poucas foram as alterações. Isso pode confirmar-se na mais 
recente publicação da ACSM (2014) em que as recomendações são que “a maior 
parte dos adultos devem acumular 30 a 60 minutos de EF moderado ou vigoroso 
diariamente”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.blogger.com/
 
62. Treino Funcional 
 
Na última década, o termo Treino Funcional (TF), evoluiu de um conjunto 
de palavras pouco usadas, para uma tendência na metodologia do treino, sendo 
nestes últimos anos o mais indicado para garantias de melhoria de aptidão 
física geral (Garganta & Santos, 2015). 
 
Apesar do TF ser um tema bastante atual, não é novidade, de todo. A sua 
origem provém do treino em circuito sugerido por Morgan e Adamson na 
Universidade de LEEDS, Inglaterra, em 1953. 
 
A definição de TF para o desporto é descrita como “conjunto de exercícios 
que ensinam os atletas a lidar com o seu peso corporal em todos os planos de 
movimento” Abreu, D. (2014), deixando de lado definições que dão foco o TF 
como um treino em instabilidade. O TF está a tornar-se cada vez mais popular e 
tem sido considerado uma alternativa muito interessante ao chamado “treino 
tradicional”, solicitando tanto as capacidades condicionais como as 
coordenativas, focando-se no maior número de movimentos multiplanares 
possível nos diversos planos de movimento (Gambetta, 2007; Weiss et. al, 
2010). 
O TF tem vindo a alterar o paradigma do EF convencional em máquinas 
projetado para o isolamento muscular. O TF é holístico e como refere Boyle 
(2004), o cérebro não conhece músculos mas sim movimentos, sendo assim, o 
cérebro reconhece padrões de movimento e cria a coordenação necessária entre 
os músculos. Para Cook (2010) “padrões de movimento são combinações 
intencionais de segmentos fixos e móveis, trabalhando numa harmonia 
coordenada para produzir sequências de movimentos eficientes e efetivos.” 
 
Confirma-se assim a projeção deste tipo de treino sobre os 4 pilares do 
movimento humano evidenciados por Santana (2002) deslocamento/ 
locomoção, mudanças de nível, puxar/empurrar e rotações. 
 
javascript:open_window(%22https://catalogo.up.pt:443/F/UE4J574AGQ5Y7L5XX1FTK2HLSJB11C89LJFJ3FTHH5UK6DAFEM-54544?func=service&doc_number=000171862&line_number=0020&service_type=TAG%22);
 
 7 
 
O objetivo central do TF prende-se no desenvolvimento da Apt. Física num 
plano geral e qualquer exercício pode ser considerado funcional, desde que este 
ajude o individuo a alcançar o objetivo de um movimento (Brycki, 2011). 
 
 
3. Treino de força (Musculação) 
 
Outro método de treino é o da “musculação”. Apesar se não ser conhecida 
a data exata do início deste conceito, o ser humano sempre dependeu do uso da 
força para sobreviver. Já nos períodos das guerras, a musculação era utilizada 
como aptidão mas também como reabilitação de soldados que sofriam 
traumatismos na guerra. Tubino (1984) define musculação como “meio de 
preparação física utilizado para o desenvolvimento das qualidades físicas 
relacionadas com as estruturas musculares, também chamado de treino de 
forças”. 
 O desenvolvimento da força e resistência muscular é conseguido através 
de exercícios específicos para cada parte do corpo, utilizando resistências 
externas e graduais qua aumentam a capacidade contráctil e o volume muscular. 
Este tipo de treino pode ser empregado não só a nível de rendimento 
(fisioculturismo, halterofilia e powerlifting), mas também como complemento 
desportivo nas mais variadas modalidades, como forma de reabilitação e ainda 
saúde e bem-estar (Drago, 2009; Garganta et al, 2006). 
 O treino da musculação pode apresentar diferentes tipos de estrutura, no 
entanto, a mais utilizada é por séries e repetições. O primeiro método vem na 
sequência natural foi sugerido por Thomas DeLorme durante a segunda guerra 
mundial, e consistia em três séries de dez repetições com o aumento progressivo 
da carga. Curiosamente continua a ser um treino muito utilizado nos ginásios e 
academias (Drago, 2009; Garganta et al, 2006). 
 
8 
 
Entretanto, para se tirar o máximo partido dessas práticas é necessário 
que seja realizada uma avaliação prévia, que permitirá a prescrição do exercício 
com maior segurança e na “dose certa”. 
Uma definição comum de avaliação, presente nos dicionários, indica que 
avaliar é “determinar ou estabelecer o valor de; examinar e julgar”. A avaliação 
em causa é física e tem como objetivo, neste caso, identificar o nível de 
mobilidade articular atual do cliente/aluno, permitindo que os exercícios possam 
ser prescritos de acordo com suas necessidades e seus objetivos. 
Massada (1989) define a flexibilidade como sendo o grau de amplitude 
(mobilidade) articular, permitido por uma ou várias articulações. 
Carvalho (2000) define flexibilidade como sendo o grau de mobilidade 
para o movimento ou tecnicamente, a amplitude de movimento de uma 
articulação ou de um grupo de articulações. O mesmo autor defende que, esta 
capacidade melhora o rendimento do atleta, havendo indicações de que diminui 
o risco de lesões musculares e articulares e combate certas adaptações 
funcionais de algumas massas musculares, que quando estimuladas pelo 
exercício físico, se tornam mais fortes e menos flexíveis. 
Konin et al. (2005) distinguem flexibilidade e mobilidade articular, 
defendendo que a amplitude de movimento é a quantidade disponível de 
movimento da articulação e a flexibilidade como sendo a habilidade de estruturas 
moles, como músculos, tendões e tecidos conjuntivos, de se alongarem até ao 
limite da amplitude de movimento articulação. Esses limites, segundo os 
mesmos autores, podem derivar de estruturas como: a) tensão da cápsula 
articular; b) aderência ligamentar; c) espasmos musculares; d) tensão muscular; 
e) tensão miofascial; f) dor; g) edema articular e h) fragmentos ósseos. 
Os níveis de atividade física evidenciam um dos determinantes 
fundamentos que afetam a composição corporal, a partir da infância até a 
velhice. Uma flexibilidade adequada auxilia o ser humano, tanto a encontrar seu 
equilíbrio funcional nas diversas vivências, quanto a participar integralmente de 
inúmeras atividades, seja de lazer, ou outras. Ressalva-se que a ausência de 
 
 9 
 
flexibilidade razoável conduz o sujeito a maior possibilidade de lesões e a 
problemas funcionais, sobretudo quando se trata de sedentários.A inatividade 
leva a uma rigidez, falta de lubrificação, perda de mobilidade e desgaste por 
desuso, logo, a flexibilidade é uma qualidade física treinável, independente da 
idade e do sexo (Araújo & Pereira & Farinatti, 1998; Barry & Eathorne, 1994; 
Buckwalter, 1997; Mazzeo et al., 1998; Pollock et al., 1998). 
 Boyle (2004) em Join by Join approach, refere que perdemos mobilidade 
em quatroarticulações fundamentais: tornozelo, joelho, anca e ombro. É com 
base neste paradigma que pensamos a nossa avaliação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
Objetivos 
 
Objetivo Geral 
 
O treino funcional apela a movimentos em posturas dinâmicas e 
multiplanares, enquanto que a musculação solicita a força em “máquinas 
estáticas”, na sua esmagadora maiorianum único plano. Parte-se, por isso, do 
princípio que os praticantes de Treino funcional apresentem níveis de mobilidade 
superior ao que apenas realizam treino de musculação. 
Com este estudo, pretendemos: 
 Averiguar se os praticantes de Musculação e de Treino Funcional 
apresentam diferenças na mobilidade articular nos membros inferiores, 
nomeadamente dos joelhos, anca, tornozelos e ombros. 
 Averiguar se existem diferenças entre sexos nas referidas articulações. 
 
 
 
 11 
 
 
III. Materiais e Métodos 
 
Descrição e caracterização da amostra 
 
A amostra é composta por 62 indivíduos (n = 62) em que 36 são do sexo 
feminino e 26 do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 16 e os 
37 (Média = 25.7) anos de idade. A amostra foi recolhida nos ginásios UrbanFit 
Ermezinde e GoGym Potyo. Em que 35 deles são praticantes regulares de 
musculação e 27 de treino funcional. 
 
 Homens Mulheres 
Musculação 16 19 
Treino funcional 10 17 
Tabela 1- Caracterização da amostra 
 
Identificação de técnicas, materiais/instrumentos e métodos 
 
Naavaliação, foi pedido aos participantes que realizassem o DS. Como o 
agachamento profundo avalia a mobilidade bilateral, simétrica e funcional dos 
joelhos, quadris e tornozelos, foi usado um PVC que ajudou, a avaliar a 
mobilidade bilateral, simétrica e funcional dos ombros, bem como da coluna 
vertebral torácica. Um “calce” foi usado para apoiar o calcanhar que ajuda 
quando o problema está na falta de mobilidade na articulação tíbio társica, 
permitindo continuar a avaliar os outros parâmetros, tal como sugere a bateria 
de testes Functional Movement Screen (FMS – Boyle, 2010)). O DS foi filmado 
e posteriormente avaliado com critérios da FMS. 
 
12 
 
 O FMS é composto por 7 testes de componentes de movimentos que 
são marcados numa escala de 0 a 3, com a soma criando uma pontuação 
composta que varia de 0 a 21 pontos. Os padrões de movimento avaliados 
incluem o agachamento profundo (Deep Squat), investida in-line, passo 
obstáculo, mobilidade do ombro, levantar a perna reta ativa, estabilidade do 
tronco push-up, e estabilidade rotativa quadrúpede. Neste caso, foi usado única 
e exclusivamente o teste do do agachamento profundo como forma de avaliação. 
 Há apenas quatro possibilidades para cada teste; os quais poderão 
ajudar a identificar quais os potenciais problemas e indicar a forma como o atleta 
/ cliente pode melhor atingir seu objetivo(s) . 
A pontuação é a seguinte: 
 Sem problemas - 3 pontos 
 Limitação menor no movimento - 2 pontos 
 Limitação bruta no movimento - 1 ponto 
 Dor associada ao movimento - 0 pontos (um profissional médico deve 
realizar uma avaliação completa da área dolorosa). 
 
Procedimentos estatísticos 
 
Para os procedimentos estatísticos, usamos o SPSS (Statistical Package 
for the Social Sciences versão 21). Os dados foram tratados com base na 
estatística descritiva média e desvio padrão. Para comparar os dois grupos 
(Musculação e TF) e sexos utilizou-se o T-teste de medidas independentes 
para um nível de significância 0.05. 
 
 
 
 13 
 
 
IV. Apresentação de resultados 
 
Os resultados serão apresentados na seguinte sequência: 
1. Comparação das duas modalidades 
2. Comparação entre sexos 
3. Comparação do sexo entre cada uma das modalidades 
 
 
Modalidade N Méd.±DP T P 
Musc 35 1.7 ± 0.8 -3,285 0.002 
TF 27 2.3 ± 0.8 
Tabela 2- Diferença entre pratiantes de Musculação e TF 
 
Como se pode constatar, os praticantes de TF apresentam níveis de 
execução significativamente mais corretos comparativamente aos da 
musculação traduzindo uma mobilidade mais adequada. 
 
 
Sexo N Méd.±DP T P 
Fem 26 1.8 ± 0.9 -1,518 0.134 
Masc 36 2.2 ± 0.8 
Tabela 3 - Diferenças enre o grupo do sexo masculino e feminio 
 
Na tabela acima observa-se que não há diferenças estatisticamente 
significativas (p<0.05) entre os grupos do sexo masculino e do sexo feminino dos dois 
 
14 
 
grupos na limitação de execução do movimento “Deep Squat”, embora o sexo 
masculino apresente uma melhor mobilidade articular na execução do movimento. 
 
 
Modalidade Sexo N Méd±DP T Valor de P 
Musc Fem 21 1.7 ± 0.9 0,269 0.789 
Masc 14 1.6 ± 0.6 
TF Fem 15 2.0 ± 0.9 -2,766 0.011 
Masc 12 2.8 ± 0.5 
Tabela 4 - Diferenças por sexo dentro do grupo de Musculação e TF 
 
Na tabela acima estão representadas as diferenças estatisticamente 
significativas (p<0.05) entre os sexo no grupo de TF, na limitação de execução 
do movimento “Deep Squat”. No grupo de Musculação não acontece o mesmo, 
porém, o sexo feminino apresenta uma ligeira melhoria na realização do 
movimento. 
 
Sexo Modalidade N Méd±DP T Valor de P 
Fem Musc 21 1.7 ± 0.9 -1,000 0.324 
TF 15 2.0 ± 0.9 
Mas Musc 14 1.6 ± 0.6 5,046 0.000 
TF 12 2.8 ± 0.4 
Tabela 5 - Diferenças dos sexos entre o grupo de Musculação e TF 
 
Na tabela acima observa-se diferenças estatisticamente significativas 
(p<0.05) na sexo masculino entre os grupos de Musculação e TF na limitação 
de execução do movimento “Deep Squat”. No entanto, no sexo feminino o 
mesmo não acontece. No entanto, e à semelhança da Tabela 2, o sexo 
feminino e masculino apresentam melhor mobilidade articular na execução 
do DS, quando realizam TF 
 
 15 
 
V. Conclusão e discussão de resultados 
 
 
O objetivo do estudo foi observar a mobilidade articular na execução do 
movimento denominado “Deep Squat”, comparando dois grupos, um que realiza 
apenas treino de Musculação e o outro que realiza Treino Funcional. 
Neste capitulo pretendemos analisar a congruência dos resultados 
obtidos do estudo com a literatura atual. Desta forma, irei efetuar uma discussão 
dos resultados de acordo com a variável estudada, neste caso a mobilidade 
articular na execução do movimento em causa. 
Após uma incessante busca pela literatura atual, pode verificar que não 
há existência de estudos com o mesmo fundamento deste. Desta forma não há 
bases suficientes para uma comparação com diferentes estudos da literatura. 
Sendo assim, com base em diferentes definições sobre o treino funcional e o 
treino de musculação, discutirei os resultados obtidos da aplicação do “Deep 
Squat”, de modo a comprovar que o treino funcional trará mais benefícios que o 
treino de musculação na realização do movimento. 
Segundo Boyle (2004) o TF é holístico porque o cérebro não conhece 
músculos mas sim movimentos, ou seja, reconhece padrões de movimentos e 
cria coordenação necessária entre os músculos desenvolvidos. Este mesmo 
autor refere que os exercícios devem ser realizados de pé, para que se 
desenvolva os músculos estabilizadores. Este tipo de exercício será mais 
favorável na ajuda do “ Deep Squat”, que segundo Thompson (2002), este 
movimento é um exercício complexo, estando relacionado com variações 
angulares, recrutando diferentes regiões e segmentos corporais, tais como, 
tronco, quadril, joelho e tornozelo, bem como a flexibilidade muscular, de modo 
a estabilizar os segmentos durante a execução do movimento (Fry et al. 1988). 
Por outro lado, no treino de força muscular o desenvolvimento da força e 
resistência muscular é conseguido com exercícios específicos para cada parte 
 
16 
 
do corpo, que gradualmente aumentam a capacidade contrátil e o volume 
muscular (Garganta el al, 2006; Drago, 2009). 
 
Como no treino de musculação, os músculos são treinados de forma 
isolada, quando lhes é pedido para realizar um movimento que requer um 
recrutamento de várias musculaturas, estes não estão treinados para interagirem 
em consonância. Desta forma, o movimento a ser executado não será tão eficaz 
e trará maiores limitações na execução do mesmo 
Após os resultados verificados no presente estudo e confrontando com os 
objetivos e hipóteses do mesmo, enfatizo as seguintes conclusões: 1) Os 
praticantes de TF apresentam melhor mobilidade comparativamente aos de 
Musculação.; 2) Há diferenças estatiscicamente significativas entre sexos no 
grupo de TF. O mesmo não acontece quando o estimulo é maioritáriamente 
isolado e realizados apenas num plano de movimento como é o caso da 
Musculação. 3) Ainda conseguimos verifivicar que há diferenças no sexo 
masculino entre os dois grupos. Contudo no sexo feminino, as praticantes de TF 
apresentam valores superiores à de musculação. 
Numa futura investigação, seria interessante perceber se, e em que 
modalidades, a mobilidade entre sexos varia significativamente. Têm memo mais 
mobilidade/flexibilidade as mulheres? 
Assim, como conclusão final, e tendo como base os resultados no 
presente estudo, a realização do treino funcional tira mais vantagem, na medida 
em que, diminui as limitações na realização do deep squat. 
 
 
 17 
 
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javascript:open_window(%22https://catalogo.up.pt:443/F/UE4J574AGQ5Y7L5XX1FTK2HLSJB11C89LJFJ3FTHH5UK6DAFEM-54544?func=service&doc_number=000171862&line_number=0020&service_type=TAG%22);
javascript:open_window(%22https://catalogo.up.pt:443/F/UE4J574AGQ5Y7L5XX1FTK2HLSJB11C89LJFJ3FTHH5UK6DAFEM-54545?func=service&doc_number=000171862&line_number=0009&service_type=TAG%22);
javascript:open_window(%22https://catalogo.up.pt:443/F/UE4J574AGQ5Y7L5XX1FTK2HLSJB11C89LJFJ3FTHH5UK6DAFEM-54545?func=service&doc_number=000171862&line_number=0009&service_type=TAG%22);
 
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 XVII 
 
VII. ANEXOS 
 
 
 
 
 
 
Group Statistics 
 
Modalidade N Mean 
Std. 
Deviation 
Std. Error 
Mean 
Avaliaçao Musc 35 1,69 ,758 ,128 
Func 27 2,33 ,784 ,151 
 
 
Independent Samples Test 
 
Levene's Test for 
Equality of 
Variances t-test for Equality of Means 
F Sig. t df 
Sig. (2-
tailed) 
Mean 
Differen
ce 
Std. 
Error 
Differen
ce 
95% Confidence 
Interval of the 
Difference 
Lower Upper 
Avaliaç
ao 
Equal 
variances 
assumed 
,082 ,776 
-
3,285 
60 ,002 -,648 ,197 -1,042 -,253 
Equal 
variances not 
assumed 
 
-
3,270 
55,09
4 
,002 -,648 ,198 -1,044 -,251 
 
 
 
XVIII 
 
Group Statistics 
 
 
 
 
 
 
 
Sexo N 
Mean 
 
 
 
 
Std. 
Deviation 
Std. Error 
Mean 
Avaliaçao Fem 
36 
1,83 
 
 
 
 
,845 ,141 
Masc 
26 
2,15 
 
 
 
,784 ,154 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Independent Samples Test 
 
Levene's Test for 
Equality of 
Variances t-test for Equality of Means 
 
 XIX 
 
F Sig. t df 
Sig. (2-
tailed) 
Mean 
Differen
ce 
Std. 
Error 
Differen
ce 
95% Confidence 
Interval of the 
Difference 
Lower Upper 
Avaliaç
ao 
Equal 
variances 
assumed 
,760 ,387 
-
1,518 
60 ,134 -,321 ,211 -,743 ,102 
Equal 
variances not 
assumed 
 
-
1,537 
56,24
9 
,130 -,321 ,209 -,738 ,097 
 
 
Sexo * Avaliaçao Crosstabulation 
 
Avaliaçao 
Total 1 2 3 
Sexo Fem Count 16 10 10 36 
% within Sexo 44,4% 27,8% 27,8% 100,0% 
Masc Count 6 10 10 26 
% within Sexo 23,1% 38,5% 38,5% 100,0% 
Total Count 22 20 20 62 
% within Sexo 35,5% 32,3% 32,3% 100,0% 
 
 
 
 
XX 
 
 
 
Estatísticas 
Avaliaçao 
Musc N Válido 35 
Omisso0 
Média 1,69 
Desvio Padrão ,758 
Mínimo 1 
Máximo 3 
Percentis 25 1,00 
50 2,00 
75 2,00 
Func N Válido 27 
Omisso 0 
Média 2,33 
Desvio Padrão ,784 
Mínimo 1 
Máximo 3 
Percentis 25 2,00 
50 3,00 
75 3,00 
 
 
Avaliaçao 
Modalidade Frequência Porcentagem 
Porcentagem 
válida 
Porcentagem 
cumulativa 
Musc Válido 1 17 48,6 48,6 48,6 
2 12 34,3 34,3 82,9 
3 6 17,1 17,1 100,0 
Total 35 100,0 100,0 
Func Válido 1 5 18,5 18,5 18,5 
2 8 29,6 29,6 48,1 
3 14 51,9 51,9 100,0 
Total 27 100,0 100,0 
 
 
 
 XXI 
 
 
 
Estatísticas de grupo 
Modalidade Sexo N Média Desvio Padrão 
Erro Padrão da 
Média 
Musc Avaliaçao Fem 21 1,71 ,845 ,184 
Masc 14 1,64 ,633 ,169 
Func Avaliaçao Fem 15 2,00 ,845 ,218 
Masc 12 2,75 ,452 ,131 
 
 
Teste de amostras independentes 
Sexo 
Teste de Levene 
para igualdade de 
variâncias teste-t para Igualdade de Médias 
F Sig. t gl 
Sig. 
(bilateral
) 
Diferenç
a média 
Erro 
padrão 
da 
diferenç
a 
95% Intervalo de 
Confiança da 
Diferença 
Inferior Superior 
Fe
m 
Avalia
çao 
Variâncias 
iguais 
assumidas 
,338 ,565 -
1,00
0 
34 ,324 -,286 ,286 -,866 ,295 
Variâncias 
iguais não 
assumidas 
 
-
1,00
0 
30,3
16 
,325 -,286 ,286 -,869 ,298 
Ma
sc 
Avalia
çao 
Variâncias 
iguais 
assumidas 
3,148 ,089 -
5,04
6 
24 ,000 -1,107 ,219 -1,560 -,654 
Variâncias 
iguais não 
assumidas 
 
-
5,17
9 
23,3
16 
,000 -1,107 ,214 -1,549 -,665 
 
 
 
XXII 
 
Funcional Movement Screen – Deep Squat Test 
 
 
 
 
 
 XXIII

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