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1
 
 
Matriz de atividade individual 
Disciplina: Mediação e Arbitragem Módulo: 
Aluno: Turma: 
Introdução 
O presente estudo tem por objetivo a conclusão da disciplina “Mediação e Arbitragem” do MBA 
Executivo em Direito: Gestão e Business Law e abordará a análise de contrato de concessão que 
determinada empresa pretende firmar para a exploração, o desenvolvimento e a produção de petróleo 
e gás natural com a Agência Nacional de Petróleo. 
No contrato existe a previsão de resolução de conflitos sobre a qual a empresa não possui 
conhecimento, razão pela qual busca mais informações sobre a referida disposição contratual e suas 
consequências, por meio de parecer sobre o assunto. 
Para o desenvolvimento do presente trabalho, foi adotado nome fictício para a empresa 
concessionária. 
 
Desenvolvimento 
PARECER JURÍDICO 
Requerente: EEP Oil & Gas Exploração e Produção 
Ementa: ARBITRAGEM – SOLUÇÃO DE CONFLITOS – CLÁUSULA COMPROMISSÓRIA 
– LEI 9.307/96 
DA CONSULTA: 
Trata-se de consulta formulada pela empresa EEP Oil & Gas Exploração e Produção, na qual 
busca esclarecimentos sobre o “Regime Jurídico” previsto em contrato que pretende firmar 
com a ANP – Agência Nacional de Petróleo, mais especificamente sobre a arbitragem como 
solução de controvérsias. 
A empresa consulente desconhece as características da arbitragem, razão pela qual busca 
elucidar questões como consequências, procedimentos e demais orientações pertinentes ao 
“Regime Jurídico” previsto no contrato. 
É o relatório. Passo a opinar. 
 
DA FUNDAMENTAÇÃO 
Da Convenção de Arbitragem: 
 O contrato objeto da presente análise traz uma convenção de arbitragem do tipo 
cláusula compromissória. A cláusula compromissória contida no contrato possui força 
vinculante e caráter obrigatório, afastando do Judiciário a apreciação do conflito. 
 De acordo com Carmona, “a convenção de arbitragem tem um duplo caráter: como 
 
 
2 
 
acordo de vontades, vincula as partes no que se refere a litígios atuais ou futuros, obrigando-
as reciprocamente à submissão ao juízo arbitral; como pacto processual, seus objetivos são 
os de derrogar a jurisdição estatal, submetendo as partes à jurisdição dos árbitros. Portanto, 
basta a convenção de arbitragem (cláusulas ou compromisso) para afastar a competência do 
juiz togado, sendo irrelevante estar ou não instaurado o juízo arbitral.” 
 Importante mencionar que a Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça, em 2018, 
no REsp 1.550.260, decidiu que havendo a convenção de arbitragem prevista em contrato, é 
inconteste a competência do juízo arbitral para solucionar, as questões acerca da existência, 
validade e eficácia da própria convenção de arbitragem e do contrato que contenha a 
cláusula compromissória, não cabendo submetê-los ao Poder Judiciário. 
 Os fundamentos basilares da decisão do STJ são a autonomia de vontade das partes, 
uma vez que a Lei de Arbitragem dá a liberdade a pessoas capazes de contratar, 
submeterem seus conflitos ao juízo arbitral, estipulando elementos da arbitragem mediante 
cláusula compromissória ou compromisso arbitral e o princípio Kompetenz-Kompetenz, 
(artigos 8 e 20 da Lei de Arbitragem), que dispõe caber ao próprio árbitro, decidir a respeito 
de sua competência para avaliar a existência, validade ou eficácia do da cláusula 
compromissória e contrato que a contém. 
 Ainda de acordo com a decisão do STJ no REsp 1.550.260, a não obrigatoriedade da 
aplicação da convenção de arbitragem causaria insegurança jurídica e questionamento da 
idoneidade da arbitragem, bem como violaria o princípio da autonomia da vontade das 
partes. 
 Imprescindível destacar a súmula 485 do STJ, que assim dispõe: 
“A Lei de Arbitragem aplica-se aos contratos que contenham cláusula 
arbitral, ainda que celebrados antes da sua edição”. 
 Há que se observar, no entanto, caso as partes de forma bilateral renunciem à 
convenção de arbitragem, poderá o Poder Judiciário apreciar o conflito. O Código de 
Processo Civil, em seu artigo 337, inciso X, e parágrafos 5º e 6º, dispõe que a existência de 
Convenção Arbitral deve ser suscitada pela parte interessada, como preliminar em 
Contestação, não podendo ser reconhecida “de ofício” pelo Juízo, razão pela qual se a parte 
interessada não suscitar a existência de convenção de arbitragem, cabe ao Poder Judiciário 
respeitar a renúncia tácita, sob o fundamento de preservação do princípio da autonomia de 
vontade das partes. 
 
Da Cláusula Compromissória: 
No que tange à cláusula compromissória, primeiramente, é importante salientar que existem 
aspectos formais a serem observados quando de sua elaboração, os quais estão dispostos 
no artigo 4º da Lei 9.307/96, in verbis: 
 
“Art. 4º A cláusula compromissória é a convenção através da qual as partes 
em um contrato comprometem-se a submeter à arbitragem os litígios que 
possam vir a surgir, relativamente a tal contrato. 
§ 1º A cláusula compromissória deve ser estipulada por escrito, podendo 
estar inserta no próprio contrato ou em documento apartado que a ele se 
refira (...)”. 
 
 Observa-se que o cuidado na elaboração da cláusula é enfatizado em razão de a 
arbitragem ser adotada pelas partes por convenção, ou seja, trata-se de escolha consensual. 
 A cláusula compromissória objeto da presente análise está inserida no contrato, 
momento em que ainda não existe controvérsia entre as partes, e contém todos os elementos 
necessários para a instituição da arbitragem: estipula sobre a escolha dos árbitros, quais as 
normas e regras aplicáveis, local da arbitragem, dentre outros. Trata-se de cláusula 
compromissória do tipo completa (ou cheia). 
 Mister se faz salientar que quanto mais elementos a cláusula compromissória trouxer, 
mais segurança e sucesso garantirá à arbitragem. No entanto, impende observar que não 
basta a quantidade de elementos, mas sim a qualidade de suas disposições, uma vez que a 
eficácia da arbitragem está intimamente relacionada ao direcionamento da solução do 
conflito. 
 Já a cláusula arbitral vazia é aquela em que as partes se vinculam à solução arbitral, 
não trazendo em seu conteúdo os elementos norteadores da instituição da arbitragem. O que 
acontece é que não constando os elementos essenciais para instituição arbitral pode ser 
necessário o auxílio do Poder Judiciário na composição do compromisso arbitral. 
 
Sobre a previsão dos meios de solução de controvérsias: 
 Embora a Lei de Arbitragem não seja restritiva quanto à previsão de outros meios de 
solução de conflitos na mesma cláusula, é importante observar que muitas vezes a 
pluralidade de opções pode gerar confusão. Um exemplo disso é a previsão de solução de 
conflitos pelo Poder Judiciário quanto a determinados assuntos, normalmente denominadas 
questões “legais”. O que acontece é que o termo “questões legais” generaliza e se torna 
difícil definir o que será objeto de arbitragem e o que será objeto de apreciação pelo Poder 
Judiciário. 
O contrato objeto da presente análise assim dispõe: 
“34.7. As Partes desde já declaram estar cientes de que a arbitragem de 
que trata esta Cláusula refere-se exclusivamente a controvérsias 
decorrentes do Contrato ou com ele relacionadas, e apenas é possível para 
dirimir litígios relativos a direitos patrimoniais disponíveis, nos termos da Lei 
nº 9.307/1996. 
34.7.1. Consideram-se controvérsias sobre direitos patrimoniais disponíveis, 
para fins desta cláusula: 
a) incidência de penalidades contratuais e seu cálculo, e controvérsias 
decorrentes da execução de garantias; 
b) o cálculo de indenizações decorrentes de extinção ou de transferência do 
contrato de concessão; e 
c) o inadimplemento de obrigações contratuais por qualquer das partes. 
 
 
4 
 
Foro 
34.8. Para o disposto no item “i” do parágrafo 34.5 e para as questões que 
não versem sobre direitos patrimoniais disponíveis, nos termos da Lei n.º 
9.307/96, as Partes elegem o foro da Justiça Federal – Seção Judiciáriado 
Rio de Janeiro, Brasil, como único competente, com renúncia expressa a 
qualquer outro, por mais privilegiado que seja”. 
 
 Verifica-se o desalinhamento da mencionada cláusula às melhores práticas de 
arbitragem, uma vez que, as controvérsias sobre direitos patrimoniais previstas no item 
34.7.1, são previstos de forma genérica, e o item 34.8 dispõe que para as questões que não 
tratem de direitos patrimoniais disponíveis nos termos da Lei de Arbitragem, elege-se o foro 
da Justiça Federal. 
 Embora estejam previstas as situações sujeitas à arbitragem, poderiam ser mais 
claras, o que traria maior segurança jurídica ao contrato. 
 Há que observar, no entanto, um ponto positivo presente no contrato, definido por 
Carlos Alberto Carmona como “cláusula escalonada”, correspondente à cláusula na qual as 
partes ajustam que se submeterão à mediação ou conciliação e, na hipótese de não 
composição amigável, concordam em submeter-se à arbitragem. Assim, as partes se 
comprometem a não poupar esforços para a solução amigável, entre si, de qualquer 
controvérsia decorrente do contrato, como também definem as regras para isso, como a 
reunião prevista no item 34.2 do contrato. 
 Assim, embora possível a previsão de mais de um meio de solução de conflitos, é 
recomendado que se faça de forma clara e detalhada a exemplo do item 34.2 do contrato e 
que se evite previsões que podem causar insegurança jurídica e confusão no momento da 
solução das controvérsias, como a cláusula em que as partes se comprometem à solução 
arbitral, não definem de forma clara as questões que serão objetos da arbitragem e, ainda, 
elegem foro em seguida para as questões não solucionáveis pelo meio arbitral. 
Vantagens e desvantagens do “Regime Jurídico”: 
 Por certo, no que tange à atividade objeto do contrato de concessão sob análise, as 
vantagens da convenção arbitral se sobrepõem às desvantagens. 
 Os procedimentos arbitrais possuem grande diferencial se comparados aos 
procedimentos judiciais, no que diz respeito à especialização técnica dos árbitros. No 
procedimento arbitral os árbitros podem ser escolhidos de acordo com a natureza do contrato 
ou do conflito. 
 Isso se torna fator inegavelmente vantajoso ao concessionário nos contratos de 
concessão com a ANP para a exploração e produção de petróleo e gás natural, tendo em 
vista as peculiaridades e a complexidade da atividade de exploração e produção, que exigem 
expertise de julgador na análise dos conflitos, o que certamente sob a apreciação do Poder 
Judiciário não teria a mesma técnica, uma vez que por mais qualificados sejam os juízes, são 
generalistas. 
 Além disso, no presente caso, importante salientar que a ANP é o órgão regulador das 
atividades que integram as indústrias de petróleo e gás natural e de biocombustíveis no 
Brasil, ou seja, estando vinculada ao Ministério de Minas e Energia. Como se sabe, trata-se 
de braço do Estado, o que significa que conflitos levados à esfera judicial em que figuram 
como parte o Estado, podem levar anos, ante às formalidades e prerrogativas existes, e, 
ainda, receberem desfechos que privilegiam o erário. 
 Inegável é a celeridade dos processos arbitrais se comparados aos processos 
judiciais, o que diante do contrato de concessão objeto da presente análise constitui grande 
vantagem, principalmente em razão da possibilidade de suspensão das atividades pela ANP, 
prevista no item 34.4, até a solução da controvérsia, uma vez que a atividade de exploração 
e produção de petróleo demanda vultosos investimentos e não é interessante ao 
concessionário a suspensão das atividades pelo lapso temporal que um processo judicial 
leva para ser solucionado. 
 As desvantagens constatadas consistem basicamente na redação da cláusula, que 
poderia se ater à natureza de direitos patrimoniais disponíveis como objeto de solução pelo 
meio arbitral, de forma que as cláusulas compromissórias e de eleição de foro não 
parecessem opostas e conflitantes. 
 
Sobre os elementos da cláusula: 
 Observa-se que a cláusula compromissória existente no contrato objeto da presente 
análise é do tipo cheia e prevê a instituição da arbitragem, as regras aplicáveis, a forma de 
escolha e número de árbitros, local da arbitragem dentre outras disposições. 
 Aqui, importante ressaltar a necessidade de maior clareza quanto aos conflitos que 
poderão ser submetidos à arbitragem, a fim de se evitar a oposição entre as cláusulas de 
arbitragem e de foro, ou mesmo confusão na utilização dessas. 
Importante esclarecer que a convenção arbitral está limitada às questões de direitos 
patrimoniais disponíveis, de forma que questões alheias a essa natureza estão sujeitas à 
apreciação pelo Poder Judiciário. 
 A coexistência contratual da cláusula compromissória e de eleição de foro é 
perfeitamente possível, de forma que a cláusula de eleição de foro será aplicada aos casos 
não arbitráveis e para fins de medidas auxiliares ao procedimento arbitral e de natureza 
executiva. 
 O que é questionável na cláusula é a forma como colocados os objetos sujeitos à 
arbitragem e sua aparente contraposição à cláusula de eleição de foro. Seria prudente a 
alteração da cláusula, nesse sentido, para constar todos os possíveis conflitos oriundos do 
contrato qualificados como arbitráveis, ou apenas constar que que os conflitos que versem 
sobre direitos patrimoniais disponíveis serão submetidos à arbitragem, o que se justifica pela 
maior clareza e segurança jurídica do contrato. 
 
Da Sentença e seu cumprimento: 
De acordo com a Lei 9.307/96, em seu artigo 31 a “sentença arbitral produz, entre as partes e 
seus sucessores, os mesmos efeitos da sentença proferida pelos órgãos do Poder Judiciário 
e, sendo condenatória, constitui título executivo”. 
 A sentença proferida em procedimento arbitral é a exposição por escrito do 
julgamento do conflito, pelos árbitros e é considerada título executivo judicial, ou seja, possui 
 
 
6 
 
a mesma força e natureza das sentenças proferidas pelo Poder Judiciário e seu cumprimento 
ocorre por via judicial, nos termos do artigo 515 do Código de Processo Civil. 
 O cumprimento ou execução da sentença ocorre por via judicial, uma vez que aos 
árbitros não é atribuído o poder de coerção, poder esse que cabe ao Judiciário. No entanto 
existem requisitos para o cumprimento da sentença arbitral, quais sejam, o não cumprimento 
espontâneo da obrigação constante da sentença e a própria sentença arbitral, considerada 
título executivo judicial, que permitirá o início da fase de cumprimento. 
 Portanto, em caso de não cumprimento espontâneo da obrigação fixada na sentença, 
caberá ao concessionário (consulente) demandar ao Poder Judiciário competente o 
cumprimento da sentença. 
CONCLUSÃO: 
 Pelo exposto, respondendo ao questionamento formulado na consulta, verifica-se 
tratar de cláusula aderente à legislação pertinente, comportando apenas sutis alterações no 
que tange aos limites dos conflitos sujeitos à arbitragem para garantir maior segurança 
jurídica à contratação. 
 É recomendável a sugestão de alteração, conforme proposto. No entanto, caso não 
haja consenso entre as partes, ainda assim, a contratação na forma proposta se mostra mais 
vantajosa que desvantajosa ao consulente. 
É o parecer. 
Brasília/DF, 26 de novembro de 2020. 
Maitê da Veiga Ciardulo 
OAB/MG 104.349 
 
Considerações finais 
 Com a presente análise foi possível demonstrar a força vinculante e obrigatoriedade 
da convenção de arbitragem, as diferenças entre os tipos de cláusulas cheia e vazia, a 
possibilidade de previsão plúrima de meios de solução de controvérsias, bem como a 
importância de uma cláusula compromissória bem redigida. 
 Em comparação com a via judicial, no presente caso, a arbitragem se mostra mais 
vantajosa diante da complexidade da atividade de exploração e produção de petróleo e gás 
natural, permitindo a escolha de árbitros com capacidade técnica para solução dos possíveis 
conflitos, alémda inegável celeridade conferida à arbitragem e praticamente inexistente no 
Judiciário. 
 A atenção que se recomenda à redação da cláusula é justificada com a intenção de 
evitar mais conflitos que possam surgir e acabar por eliminar as vantagens da utilização da 
arbitragem. 
 Mas é importante frisar, para fins de conclusão que em se tratando de avenças da 
natureza do contrato em análise, que envolvem grande complexidade técnica e 
consequentemente consequências econômicas de grande vulto, é sempre recomendável a 
adoção da via arbitral, como método de resolução de conflitos, em substituição à via 
judiciária, desde que a cláusula que estipula o “Regime Jurídico” seja clara e traga segurança 
jurídica às partes. 
 
Referências bibliográficas 
1. ALMEIDA, Rafael Alves de; CARNEIRO, Viviane Dias; VIANNA, Rodrigo. Mediação e 
Arbitragem. Apostila do curso MBA Executivo em Direito: Gestão e Business Law. Editora FGV, 
2020; 
2. A jurisdição arbitral prestigiada pela interpretação do STJ. Publicada em 22 de setembro de 
2019. Disponível em https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias/A-
jurisdicao-arbitral-prestigiada-pela-interpretacao-do-STJ.aspx. Acesso em 25 de novembro de 
2020. 
3. Lei 9.307/96. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9307.htm. Acesso em 
23,24,25,26 e 27 de novembro de 2020. 
4. LEMES, Selma Ferreira. Convenção de Arbitragem e Termo de Arbitragem. Características, 
Efeitos e Funções. Disponível em http://selmalemes.adv.br/artigos/artigo_juri07.pdf. Acesso em 
24 de novembro de 2020. 
5. NETTO, Antônio Evangelista de Souza. Força vinculante e caráter obrigatório da convenção 
de arbitragem. Publicado em 13 de fevereiro de 2020. Disponível em 
https://juristas.com.br/2020/02/13/forca-vinculante-e-de-carater-obrigatorio-da-convencao-de-
arbitragem/. Acesso em 24 de novembro de 2020. 
6. SEIXAS, Luiz Felipe Monteiro. Análise das cláusulas de arbitragem nos contratos de 
concessão da 10ª rodada de licitações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e 
Biocombustíveis. Publicado em 17 de setembro de 2013. Disponível em 
https://periodicos.ufrn.br/direitoenergia/article/view/4232. Acesso em 26 de novembro de 
2020. 
7. SCHIMIDT, Gustavo da Rocha. A Arbitragem no setor de óleo e gás. Considerações sobre 
as cláusulas compromissórias inseridas nos contratos de concessão celebrados pela ANP. 
Disponível no site: www.mpsp.mp.br/portal//RArbMed_n.50.13.PDF . Acesso em 25 de 
novembro de 2020. 
8. TIBURCIO, Carmem; MEDEIROS, Suzana. Arbitragem na indústria do petróleo no direito 
brasileiro. Publicado em 01 de julho de 2005. Disponível em 
http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rda/article/view/43328. Acesso em 25 de novembro de 
2020. 
9. WITTITZ, Raphael Trindade. Da renúncia tácita bilateral da cláusula compromissória e 
impossibilidade da aplicação desta pelo Poder Judiciário, independentemente da vontade das 
partes. Elaborado em 08/2015. Disponível em https://jus.com.br/artigos/43927/da-renuncia-
tacita-bilateral-da-clausula-compromissoria-e-impossibilidade-da-aplicacao-desta-pelo-poder-
judiciario-independentemente-da-vontade-das-partes. Acesso em 25 de novembro de 2020.

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