Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Relações Intermaxilares em prótese Total Registro dos determinantes estéticos Plano de Orientação Superior: - Sustentação dos tecidos do terço inferior da face - Reposicionamento dos músculos orbiculares - Diminuição das “rugas faciais” - Melhora da harmonia da face 1. Suporte labial - Compensação da perda alveolar - Posicionamento dos dentes artificiais - Ângulo nasolabial(90– 100 graus) Vista lateral Lábios acompanham o perfil do paciente Evitar excessos- remoção de cera Vista frontal Aumento do vermelhão dos lábios 2. Altura incisal - Porção visível dos dentes com lábio em repouso - Tipo de lábio (Arqueado, reto ou caído) - Gênero - Idade - Homens x Mulheres: A quantidade de exposição dos incisivos superiores em repouso nos homens é menor do que nas mulheres. - Quanto maior o idade do paciente, menor a visibilidade dos dentes. - Pessoas mais velhas tendem a ter desgaste natural dos dentes e flacidez muscular, acarretando no descanso dos lábios superiores sobre os incisivos superiores expondo os incisivos inferiores. 3. Linha do sorriso Curva ascendente que acompanha a borda superior do lábio inferior O plano oclusal do paciente deve apresentar-se paralelo ao Plano de camper e à linha bipupilar. Régua Fox Vai ser vista frontalmente e lateralmente Frontal: Plano oclusal+ Linha bipupilar Lateral: Plano oclusal+ Plano de camper Ao final dos ajustes, certificar-se do paralelismo do plano de cera com o lábio inferior 4. Corredor bucal Espaço existente entre a vestibular dos dentes posteriores e a mucosa interna da bochecha. Plano de orientação localizado no perímetro externo na crista Realizar sempre com o paciente sorrindo 5. Linha média Ponto de apoio visual, centralmente localizado, onde os dentes anteriores devem se posicionar para um arranjo harmônico da face. Pode ser usado um fio dental para identificar a linha média Marcação da minha média no plano de cera, com a Lecron 6. Linha alta do sorriso Marcação da altura máxima que o lábio superior atingir com um sorriso amplo. - Demarcar, a partir da superfície oclusal do plano de cera superior, o contorno dos lábios. A altura correspondente servirá como referência para o tamanho da face vestibular dos incisivos centrais superiores. 7. Linhas das comissuras Determinar a distância das faces distais dos caninos superiores , ou seja, a largura total dos seis dentes anteriores superiores. Com os lábios do paciente fechados, marcar a região das comissuras no plano de orientação. Linha média + Linha alta do sorriso + Linha das comissuras= Seleção e montagem dos dentes artificiais. Determinantes verticais e horizontais Planos de orientação que vão determinar a relação vertical e horizontal. Dimensão vertical é a altura do terço inferior da face ou a relação espacial da mandíbula em relação à maxila no plano vertical. Sendo dividida em 2 tipos, sendo eles: - Dimensão vertical de oclusão: Contatos dentários - Dimensão vertical de repouso: Mandíbula posicionada pelo equilíbrio do tônus muscular - Espaço funcional livre: Espaço existentes entre os dentes enquanto a mandíbula encontra-se em repouso. Medida estática de 3 a 4 mm - Como achar o espaço funcional livre, dvo ou dvr? DVO = DVR – EFL Dimensão vertical diminuída – Perfil de polichinelo - Projeção do mento - Intrusão dos lábios - Sulcos nasogenianos aprofundados - Retenção de saliva na comissura labial - Queilite angular - Dificuldade fonética - Hipotonicidade muscular - Comprometimento estético Dimensão vertical aumentada - Face alongada - Comprometimento estético - Fadiga muscular - Desconforto e dor - Alteração fonética – dentes tocando toda hora - Desgaste precoce dos dentes - Reabsorção óssea acelerada Métodos para determinar a dimensão vertical - Métrico -Fisiológico - Estético - Fonético Método de Willis ou métrico - Distância do canto externo do olho á comissura labial é igual a da base do nariz à ponta do mento quando em repouso (DVR). Depois disso devemos subtrair 3 ou 4 mm para acharmos a DVO. - Como iremos fazer isso? Compasso de Willis 1. Segura-se a haste fixa próxima ao canto do olho 2. Adapta-se a haste móvel na comissura e imobiliza-se o parafuso 3. Subtrai-se 3 a 4 mm (EFL) da medida aferida (DVR) 4. Adapta-se a haste móvel na base do mento 5. Paciente oclui lentamente até a haste fixa entrar em contato com a base do nariz (DVO) Método fisiológico - Posição de repouso (DVR) como referência para determinar a DVO - Registro de altura do terço inferior da face com a mandíbula em repouso - Subtrair 3 a 4 mm (EFL) da altura para chegar na DVO Obs: Esse é um método meio falho, pois o paciente desdentado possui uma musculatura muito forte fazendo muita força, então esse relaxamento muitas vezes não é um relaxamento verdadeiro do paciente Método estético - Eficiente mas subjetivo - Harmonia facial - Profundidade dos sulcos nasolabial são de aproximadamente 90 graus, nasogenianos - Posicionamento de lábios, nariz e mento - Alteração de perfil – Tirar o perfil polichinelo do paciente Método de Silverman ou fonético - Verificar a funcionalidade da DVO já estabelecida - Pronúncia de sons sibilantes (Mississipi, sessenta e seis) – se tiver alguma alteração no som é pq a cera está muito alta e está invadindo a dimensão vertical de oclusão - Espaço funcional da pronúncia (EFP) - Difícil execução com planos de orientação Espaço funcional de pronúncia (EFP) - É o menor espaço fonético quando a mandíbula e os músculos envolvidos estão em função fisiológica de fonação. - O ideal é não tocar os dentes ou haver um toque bem sutil - Espaço insuficiente: Os dentes se tocam durante a fala. Prejudica a pronúncia, provoca cansaço muscular e acelera a reabsorção - Espaço maior: Sons sibilantes na fala. Prejudica a estética Relação cêntrica (RC) - Posição mais posterior da mandíbula em relação à maxila onde os côndilos encontram-se anteriorizados Relação cêntrica em PT - Relação crânio-mandibular reproduzível, independente de contatos dentários utilizado como referência horizontal para o posicionamento da mandíbula em relação à maxila. Métodos para determinar a relação cêntrica (RC) - Manipulação - Fisiológicos - Gráficos Método de manipulação - Posição supina - Retrusão da mandíbula - Auxílio das mãos do operador - Manipular sem forçar – indo para trás - Manter a base de prova inferior apoiada sobre o rebordo Método fisiológico - Associar ao método de manipulação - Técnica de levantamento da língua - Técnica de deglutição - Paciente vai colocar a língua no céu da boca o mais posterior possível e vai deglutir, quando ele faz isso ele joga a mandíbula pra trás levando o côndilo para a posição cêntrica Método gráfico - Mais complexo - Registradores intra ou extra- orais - Trajetória dos movimentos mandibulares - Arco gótico de Gysi Aparelho intra-oral - Fazemos uma base de prova superior e inferior. No superior fazemos uma placa e no inferior fazemos uma placa com um parafuso de ponta afilada. Iremos pintar a placa de cima com caneta preta e inserir na boca do paciente e pedir para o paciente fazer movimentos extrusivos (lateralidade, protrusão e retrusão). A placa de cima que estava pintada vai formar um desenho chamado de arco gótico de Gysi. Os movimentos de extrusão se encontram em um ponto chamado de ponto cêntrico. Quando encontrarmos o ponto de encontro irmos fazer um buraquinho nesse ponto e encaixar no parafuso e registrar tudo para deixar o paciente em cêntrica Padrão facial - Ortognata deperfil reto - Dentes anteriores posicionados próximos entre si com trespasse horizontal e vertical pequeno - O paciente deve estar em classe 1 - Retrognata com perfil convexo - Incisais mais afastadas - Relação não deve ser alterada - Dentes inferiores em posição externa à crista - Perfil de paciente classe 2 - Prognata com perfil côncavo - Posição topo a topo - Desoclusão de dentes anteriores em protrusão - Paciente perfil classe 3 Plano superior com região de incisivos centrais na linha “seco molhada” Montagem no articulador - Ângulo de bennet: 15 graus - Ângulo condilar: 30 graus Montagem do modelo superior - Registro da posição espacial da arcada superior do paciente em relação à base do crânio através do arco facial Garfo para desdentado - Hastes reguláveis para adaptação no rebordo alveolar de desdentados totais Mesa de montagem (Camper) - Plano oclusal determinado pelo plano de orientação superior - 15 graus – Relação do plano de Camper com o ramo superior do articulador (plano de Frankfurt) - Possui linhas de referência para o posicionamento do modelo de gesso Montagem do modelo inferior - Registro entre os planos de cera - Não alterar dimensão vertical - Sulcos em “V” nos planos de orientação – altura de pré-molares - Interposição de material – Pasta zincoenólica silicone fluida godiva
Compartilhar