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Sistema Linfático: Órgãos e Funções

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Sistema linfático 
• órgãos linfáticos: 
o Tonsilas: linfonodos parcialmente encapsulados, encontrados na garganta. 
função: filtrar líquido intersticial vindo do nariz e garganta. 
▪ Tonsila palatina: parte oral da faringe -> amígdalas. 
▪ Tonsila faríngea: parte nasal da faringe -> adenoide quando 
inflamada, pode interferir na respiração. 
▪ Tonsila lingual: parte posterior do dorso da língua. 
o Timo: localizado na parte superior do tórax, posterior ao esterno e inferior a 
glândula tireoide. função: produção e maturação dos linfócitos T pela 
secreção de hormônios (timosinas). 
▪ Papel importante na formação do sistema imune antes do nascimento 
e nos primeiros anos de vida. 
▪ pós puberdade -> timo diminui e é substituído por tecido conjuntivo e 
gordura. 
o Baço: abaixo do diafragma -> maior órgão do sistema linfático, forma e 
estrutura parecida com linfonodo. função: purificar e reservar sangue, 
fagocitose e destruição de glóbulos vermelhos envelhecidos, eritropoiese. 
▪ artéria esplênica -> leva sangue até o baço para ser purificado, o 
sangue sai pela veia esplênica. 
▪ é formado por 2 tecidos: polpa branca (linfócitos ao redor das artérias) 
e polpa vermelha (seios venosos carregados com sangue, linfócitos e 
macrófagos). 
o Linfonodos/gânglios linfáticos: formado por tecido linfático; local onde ocorre 
a formação dos leucócitos mononucleares (segunda linha de defesa do 
organismo), filtram a linfa e retiram todas as partículas antes que escoe para 
as veias, atuam na sustentação e reforço da ação dos neutrófilos. 
▪ Internamente -> linfonodo possui diversos compartimentos (nódulos 
linfáticos - massa de macrófagos e linfócitos) separados pelos seios 
linfáticos (espaços preenchidos por linfa). 
▪ Linfonodos cervicais: drenam e purificam a linfa proveniente das 
regiões da cabeça e do pescoço. 
▪ Linfonodos axilares: drenam e purificam a linfa proveniente do 
membro superior e da região peitoral; captam células cancerosas que 
escapam das mamas. 
▪ Linfonodos inguinais: localizados na virilha, drenam e purificam a linfa 
dos membros inferiores e dos órgãos genitais externos. 
o Linfa: líquido transparente/coloração clara com aspecto leitoso, transportada 
pelos vasos linfáticos em sentido único e filtrada nos linfonodos. 
▪ Não tem hemáceas 
▪ Derivada do líquido intersticial 
▪ funções: contribui com o transporte e remoção de substâncias -> 
comunicação entre sangue e tecidos é feia pelo sistema linfático; linfa 
nutre as células; elimina as impurezas produzidas durante o 
metabolismo; promove a drenagem de água e substâncias dos 
espaços entre as células. 
• Vasos e ductos linfáticos: os vasos são semelhantes as veias, mas com paredes 
mais finas, sem separação entre as camadas, além de possuir mais número de 
válvulas, 
o Carregam a linfa dentro delas 
o Possui trajetória unidirecional -> em direção ao coração, por causa das 
válvulas (impedem o retorno da linfa). 
o Acompanham os vasos sanguíneos venosos por todo o coração. 
o Capilares linfáticos -> se originam nos tecidos -> túbulos constituídos por 
endotélio e lâmina basal incompleta 
o Capilares mais finos -> vão se fundindo -> formam vasos linfáticos maiores -
> terminam em 2 grandes troncos 
▪ Ducto torácico: conduz linfa da maior parte do corpo pro sangue. 
Tronco comum a todos os outros vasos linfáticos, desemboca na 
junção da veia jugular interna com a veia subclávia esquerda. 
▪ Ducto linfático direito: conduz a linfa para a circulação sanguínea -> 
lado direito da cabeça, pescoço, tórax, membro superior direito, 
pulmão direito, lado direito do coração, face diafragmática do fígado. 
• Bombeamento: não possui órgão central de bombeamento -> a linfa circula nos 
vasos pela contração muscular de vasos linfáticos, pulsação de artérias próximas, 
compressão externa de tecidos. 
• Linfoma de Hodkgin: característica de se dispersar de um grupo de linfonodos para 
outro pelos vasos linfáticos. se manifestas quando um linfócito se transforma em 
uma célula maligna. 
o diagnóstico: biópsia da região afetada; consiste na retirada parcial ou total do 
linfonodo. 
o Tratamento: poliquimioterapia (quimioterapia associada com múltiplas 
drogas), com ou sem radioterapia associada. retorno da doença -> 
transplante de medula óssea. 
o Sintomas: pescoço, virilha e axilas -> ínguas indolores. tórax -> tosse, falta 
de ar ou dor torácica. pelve ou abdômen -> desconforto ou distensão 
abdominal. outros sintomas: febre, cansaço, suor, perda de peso sem motivo 
aparente e coceira. 
• Linfoma não Hodkgin: são necessários vários exames para diagnóstico adequado 
(determinar o tipo exato de linfoma, características) 
• Linfedema: acúmulo de líquidos em razão da reduzida capacidade de transporte 
linfático por lesões a vasos linfáticos ou linfonodos. 
o primário: geralmente se manifestam durante períodos de crescimento intenso 
(sexto ano de vida ou puberdade). 
▪ Hipoplasia: desenvolvimento reduzido dos vasos linfáticos -> reduz a 
capacidade de transporte 
▪ Lindangiectasia: dilatação dos vasos linfáticos -> insuficiência 
valvular; 
▪ Fibrose primária dos linfonodos: falsa disposição dos linfonodos por 
ausência de amadurecimento embrionário, com as correspondentes 
limitações de fluxo em vasos linfáticos. 
o secundário: mais frequente; lesões adquiridas podem ser condicionadas por 
cirurgias, irradiação, traumas, infecções, parasitas ou tumores malignos. 
▪ diagnóstico: anamnese e exame físico. 
▪ Tratamento: fisioterapia, drenagem linfática manual, manipulação do 
edema e compressão; fase de redução -> edema é reduzida ao 
máximo (uso de compressão por bandagens). fase de manutenção -> 
meia de compressão (meias elevam a temperatura cerca de 2-3ºC em 
uma hora), filtração capilar aumenta, deve-se evitar exposição ao 
calor intenso. 
• Filariose/elefantíase: mosquito Culex. provoca bloqueio linfático no local onde o 
parasita fica retido -> formação de edema. 
o Tratamento: medicamentos, cirurgias 
o prevenção: combate ao mosquito transmissor 
• Tonsilite/amigdalite: infecção persistente das tonsilas causada por microrganismos 
(bactérias ou vírus) 
o infecção bacteriana: placas brancas de pus sobre as amígdalas. 
o infecção viral: não ocorre formação de placas com frequência. 
o recomendações: evitar o contato com um indivíduo infectado, além de 
sempre lavar as mãos. 
o Tratamento: bacteriana: administração de antibióticos; viral: repouso e 
ingestão de líquidos; casos mais graves realiza-se cirurgia para remoção das 
tonsilas. 
 
Fisiologia do envelhecimento 
• senescência: somatória de alterações orgânicas, funcionais e psicológicas do 
envelhecimento normal. 
• Senilidade: afecções que frequentemente acometem os idosos. 
• Sistema visual: cristalino fica menos flexível -> menos aptidão para focalizar objetos 
próximos. 
o Atrofia do epitélio pigmentar da retina e degeneração da fóvea são as causas 
mais graves da perda de visão na terceira idade. 
o diminuição da capacidade do foco de objetos próximos e presbiopia 
o Perda de sensibilidade a cores diferentes e contraste 
o diminuição do campo visual periférico da recuperação após a exposição 
intensa de luz 
o diminuição da noção de profundidade. 
o alterações na esclera (parte branca): amarelamento/escurecimento por causa 
dos raios UV, vento e poeira; manchas aleatórias de pigmento; afinamento 
da retina; tom azulado causado pelo aumento de transparência da esclera. 
o músculos que permitem fechar a pálpebra perdem força 
o ectrópio: flacidez das pálpebras + enfraquecimento dos músculos -> pálpebra 
inferior se vira para fora do globo ocular. 
o entrópio: pálpebra inferior se volta para dentro -> cílios encostem no globo 
ocular. 
o Ptose: pálpebra superior é afetada,caindo. 
o Enoftalmo: quando a gordura acumulada em volta do globo ocular se contrai 
-> afundamento do globo ocular na órbita. pode causar um leve bloqueio da 
visão periférica. 
o Pupilas podem ficar menores -> reagem mais devagar à luz e dilatam mais 
vagarosamente no escuro -> dificuldade de distinguir objetos menos 
brilhantes. 
o Catarata: perda de transparência do cristalino. 
o Presbiopia: perda de função dos músculos ciliares (responsáveis por 
moverem o cristalino); perda de água do núcleo do cristalino -> "vista 
cansada". 
o Arco senil: não afeta a visão. são um depósito de cálcio e sais de colesterol 
que faz aparecer uma franja anelar branco acidentada na extremidade da 
córnea. 
• Sistema vestibular: tontura -> vertigem, instabilidade, desequilíbrio, flutuação, 
oscilação, oscilopsia. 
o redução gradual na densidade dos receptores e no número de células 
receptoras -> degeneração do reflexo vestíbulo-ocular. 
o Perda auditiva -> morte de algumas células auditivas. entretanto 
componentes genéticos, diabetes, pressão alta, tabagismo, uso excessivo de 
álcool -> aceleram a presbiacusia. 
• Sistema muscular: no envelhecimento ocorre a perda de massa muscular (5% até os 
50 anos; 10% dos 50 até os 80). as fibras musculares de contração rápida são as 
que sofrem maiores perdas. 
o é mais evidente nas mulheres. 
o Sintomas: desequilíbrio, dificuldade para andar ou cumprir atividades físicas, 
dores (desgaste nas articulações e falta de músculos para sustentação). 
o Atrofia muscular: desuso -> falta de atividade física, pessoas que trabalham 
sentadas, condições médicas que limitam os movimentos ou que reduzem o 
nível das atividades físicas. 
▪ neurogênica: lesão ou doença em um nervo que se conecta ao 
músculo -> esclerose lateral amiotrófica, neuropatia e poliomielite. 
o Sarcopenia: perda gradual de massa e força muscular associada a prejuízos 
de função -> fibras musculares são substituídas por tecido adiposo e 
colágeno. 
▪ Envelhecimento: perda gradual e inevitável dos músculos. 
▪ prevenção: hábitos saudáveis. 
▪ consequências: não regularização da postura, perda de equilíbrio, 
lentidão da caminhada e maior tendência a fraturas e quedas. 
• Sistema ósseo: a partir dos 40 anos -> início dos danos relacionados a perda óssea 
e diminuição da densidade mineral. 
o até os 50 anos a perda é reversível -> mais interno e mais ativo 
metabolicamente, fornece suprimento inicial nos estados de deficiência 
mineral. 
o após os 50: perde-se osso cortical -> processo irreversível. 
o Perda óssea: osteoblastos diminuem a capacidade de sintetizar tecido ósseo. 
▪ redução da estatura: modificações de tecido conjuntivo presente nos 
discos intervertebrais que com o passar da idade perdem a 
capacidade de absorver água -> ligamentos de elastinas menos 
flexíveis -> adoção da postura flexionada para frente. 
o Osteopenia fisiológica: assintomática; perda gradual de massa óssea -> 
compromete a resistência dos ossos e aumenta o risco de fraturas. 
▪ mais acelerada em mulheres: osteoclastos e osteoblastos possuem 
receptores de estrogênio - menopausa -> queda dos níveis de 
estrogênio (hormônio que auxilia na absorção de cálcio e estabiliza o 
metabolismo ósseo). 
▪ Homens: o problema se agrava a partir dos 60-70 anos, quando caem 
os níveis de testosterona. 
▪ Pode levar à osteoporose. 
▪ diagnóstico: densitometria óssea -> não invasivo, baixa exposição à 
radiação -> mede a quantidade de cálcio por cm2 no fêmur e na 
coluna vertebral. 
▪ Tratamento: alimentação balanceada e rica em vitamina D e cálcio; 
pegar sol 10-15min/dia, sem protetor solar; praticar atividade física; 
evitar álcool e cigarro. 
▪ prevenção: estilo de vida saudável desde a infância, exposição 
moderada ao sol para garantir a síntese de vitamina D. 
o Osteoporose: diminuição progressiva da densidade óssea e aumento de 
risco de fraturas; compromete a resistência dos ossos e aumenta o risco de 
fraturas principalmente no fêmur, pulsos e coluna vertebral. 
▪ Causas: histórico familiar, deficiência na produção de hormônios, 
medicamentos à base de cortisona, heparina e no tratamento de 
epilepsia, alimentação deficiente em vitamina D, baixa exposição ao 
sol, sedentarismo, tabagismo e consumo excessivo de álcool. 
▪ Sintomas: assintomática -> primeiro sinal pode aparecer quando a 
doença já está em estado avançado. a dor está diretamente 
relacionada ao local em que ocorreu a fratura ou desgaste ósseo. 
▪ diagnóstico: densitometria óssea por raios X. 
▪ Tratamento: hábitos saudáveis, exposição ao sol, medicamentos 
(hormônios sexuais - modeladores de receptores de estrogênio e 
calcitonina. administração subcutânea diária do hormônio das 
paratireoides). 
▪ Prevenção: estilo de vida saudável desde a infância, exposição 
moderada ao sol para garantir a síntese de vitamina D, fazer 
exercícios físicos de impacto (estimulam a formação óssea, ganho de 
força e massa muscular, ajuda na melhora do equilíbrio e previne 
quedas) 
• Sistema cardiovascular: 
o pericárdio: desgaste progressivo, aumento da taxa de acúmulo de gordura 
epicárdica. 
o endocárdio: espessamento, aumento das fibras colágenas, perda da 
disposição uniforme, lado esquerdo mais espesso, infiltração lipídica (60 
anos). 
o miocárdio: acúmulo de gordura (átrios, parede dos ventrículos e septo 
interventricular), degeneração muscular, depósito de lipofucsina, hipertrofia 
miocárdica, depósito de substância amiloide (maior a partir dos 70 anos – 
maior incidência de insuficiência cardíaca). 
o Aorta: descontinuidade e desorganização das fibras elásticas, maior rigidez e 
aumento de calibre, aumento das fibras colágenas e deposição de cálcio -> 
aumenta a pressão arterial. 
o Válvulas: calcificação (10% aos 50 anos e 50% aos 90 anos) -> 
estreitamento da abertura que permite passagem de sangue. 
o Vasos sanguíneos: aumento da rigidez e perda de elasticidade, dilatação da 
luz dos vasos, apoptose das células musculares lisas e espessamento do 
tecido fibroso. 
▪ Enrijecimento arterial: é um processo próprio do envelhecimento -> 
desgaste imposto ao longo dos anos -> ruptura das fibras de elastina 
na parede das artérias e sua substituição por colágeno menos 
distensíveis. 
o coronárias: perda de elasticidade, aumento do depósito de colágeno, dilatam, 
depósito lipídico, calcificação (em idades muito avançadas). 
o Espessamento da parede do coração (células cardíacas hipertrofiam), 
aumento no depósito de colágeno, vasos sanguíneos mais rígidos e menos 
elásticos, calcificação das válvulas. 
o A frequência cardíaca é um pouco mais baixa. 
o artérias -> acúmulo de gordura (aterosclerose) -> menos elástica -> função 
cardiovascular fica prejudicada, diminuindo a resposta de elevação de 
frequência cardíaca ao esforço ou estímulo, aumentando a disfunção 
diastólica do ventrículo esquerdo e dificultando a ejeção ventricular. 
o hipertensão sistólica isolada: artérias e arteríolas menos elásticas -> não 
relaxam rapidamente no bombeamento de sangue -> pressão arterial 
aumenta mais durante a sístole. 
o pressão alta: acima de 140 x 90 mmHg em 3 avaliações seguidas. pode 
causar insuficiência cardíaca, aneurisma de aorta, derrames cerebrais. 
o insuficiência cardíaca: coração não consegue mais bombear sangue 
suficiente para o corpo 
▪ coração não consegue bombear sangue (sistólica) ou encher-se de 
sangue (diastólica) 
▪ Sintomas: falta de ar, fadiga, pernas inchadas, batimentos cardíacos 
acelerados. 
▪ Valvopatias: conjunto de doenças que envolvem as valvas cardíacas -
> insuficiências (vala não fecha adequadamente no momento correto 
permitindo o fluxo de sangue no sentido inverso ao normal); 
estenoses (valva oferece resistência ao fluxo no sentido normal). 
oAterosclerose: depósito irregular de gordura que se desenvolvem nas 
paredes das artérias de médio/grande porte, reduzindo/bloqueando o fluxo 
sanguíneo. 
▪ Causa comum de ataque cardíaco e AVC. 
▪ Sintomas: cãibras, dores. 
• Sistema nervoso: a partir dos 40 anos o volume e peso do cérebro declina a uma 
taxa de 5% por década -> declínio se acentua a partir dos 70 anos. 
o Perda de memória a curto prazo; 
o Dificuldade em aprender coisas novas; 
o Dificuldade em processar as informações. 
o Principais causas da neurodegeneração: comprometimento dos mecanismos 
de ação antioxidante; comprometimento da homeostase/equilíbrio do cálcio 
celular 
o “hipótese do cálcio": o envelhecimento dos sistemas ósseos, urinário e 
digestório associados ao paratormônio, calcitonina e vitamina D geram 
decadência de funcionalidade -> anormalidade na homeostase de cálcio. 
o disfunções mitocondriais: tem extrema importância na morte dos neurônios -
> função de desintoxicar neurônios com espécies reativas de oxigênio e no 
sequestro de excesso de cálcio citoplasmático. 
o hipótese do cálcio + disfunções mitocondriais: natural perda e 20% da 
irrigação de sangue no cérebro -> diminui o número de células nervosas, 
menos conexões e conexões mais lentas na passagem de estímulos. 
• Consequências do envelhecimento do sistema neurológico: 
o Mal de Alzheimer: atrofia do cérebro, levando à demência em idosos. Os 
neurônios e suas conexões se degeneram e morrem -> declínio global na 
função mental. 
▪ acúmulo de proteína beta amiloide e tau nos neurônios -> pode ser 
um fator responsável pelo desencadeamento da doença. 
▪ Fatores de risco: idade avançada -> a partir dos 65 anos a 
probabilidade de se adquirir a doença dobra a cada 5 anos vividos. 
▪ Sintomas: alterações de memória, capacidade intelectual (dificuldade 
com raciocínio lógico, linguagem, escrita, organização de 
pensamentos, interpretação de estímulos visuais, planejamento e 
realização de tarefas), alteração de comportamento (perda de 
inibição, agitação, alucinações, etc). 
o Parkinson: prejudica a coordenação motora, provocando tremores, 
dificuldade para caminhar e se movimentar. 
▪ Causas: ocorre quando os neurônios dopaminérgicos são destruídos 
de forma lenta e progressiva -> não podem mais enviar mensagens 
corretamente ao cérebro -> perda da função muscular. 
 
Termorregulação 
• Ganho de calor: atividade metabólica ou de um ambiente mais aquecido. 
o Trocas de calor entre corpo x ambiente: radiação -> principal; radiação de 
ondas de calor do ambiente para o corpo e vice-versa; 
▪ convecção: trocas de calor do corpo com o vento; 
▪ evaporação: transpiração de líquidos pelo corpo para regular a 
temperatura. 
▪ respiração e condução. 
• Balanço térmico do corpo: capacidade de ganhar ou perder calor. depende da 
capacidade térmica (capacidade do corpo em armazenas calor). a capacidade 
térmica é maior em adultos do que em crianças. 
• obtenção de calor: metabolismo, ambiente. 
• Perda de calor: condução, convecção, evaporação e radiação. 
• regulação da temperatura: é realizado pelo hipotálamo. 
o Termorreceptores: sinais enviados pelos termorreceptores localizados por 
toda a pele chegam ao hipotálamo -> descrevem a condição de aquecimento 
corpóreo. 
o Receptores de frio: corpúsculo de Krause. 
o Quando o corpo esfria: centro de produção de calor o hipotálamo é ativado -> 
envia estímulos elétricos através dos nervos simpáticos -> vasoconstrição 
dos capilares da pele -> mantem calor nos órgãos mais profundos. 
▪ também contrai os músculos eretores dos pelos -> objetivo de criar 
uma camada de ar que gera isolamento térmico. 
▪ contração da musculatura -> tremores -> termogênese mecânica. 
▪ exposição prolongada ao frio: induz a hipófise a secretar TSH -> 
aumenta a taxa metabólica e mais calor seja produzido pelo o corpo. 
o Receptores de calor: corpúsculo de Ruffini. 
▪ Ocorre vasodilatação -> inibição do centro de calor, aumento do fluxo 
sanguíneo. 
▪ Sudorese -> nervos simpáticos estimulam as glândulas sudoríparas. o 
suor tem como função carregar água para fora do corpo -> com a 
evaporação da água causa resfriamento do corpo. 
▪ Relaxamento da musculatura -> aumento da área de interação com o 
ar. 
o Receptores de dor: terminações nervosas livres. são estimulados apenas 
pelos graus extremos de calor ou frio -> mobilizar o organismo a se esquivar 
ou se proteger dessas condições. 
• termorregulação: 
o termogênese: permite que alguns seres vivos gastem energia para produzir e 
dispersar calor de acordo com as mudanças no meio externo ou com as 
necessidades internas. 
o termodisposição (termólise): reações químicas, onde a substância química se 
decompões em pelo menos 2 substâncias químicas quando aquecida. 
Geralmente a reação é endotérmica. 
• Metabolismo basal: forma não exata de calculas a quantidade de calorias que o 
corpo necessita durante o dia e ao mesmo tempo manter a temperatura corporal em 
equilíbrio. O calor é causado principalmente pelo fígado, cérebro, coração e 
músculos esqueléticos. 
• termogênese química: mais importante meio para manutenção da temperatura 
corporal. Gorduras -> fonte importante de energia térmica principalmente aquelas 
localizadas no tecido adiposo marrom (convertidas rapidamente em energia para 
geração de calor). 
• cálculo homens: MB = taxa de atividade x {66 = [(13,7 x peso (kg)) = (5 x altura (cm)) 
- (6,8 x idade)]} 
• cálculo mulheres: MB = taxa de atividade x {65,5 = [(9,6x peso (kg)) = (1,8x altura 
(cm)) - (4,7 x idade)]} 
• Hipotermia: perda de calor é maior que a produção, deixando o corpo abaixo da 
temperatura padrão. 
o Pode ocorrer em clima frio, imersão em água fria, dias quentes quando as 
pessoas não se movimentam tanto em superfícies frias, imersão prolongada 
na água com temperatura entre 20-24ºC. 
o Perda de consciência, imobilidade, trauma, hipoglicemia, convulsões, 
choque, etc. 
o Torna lenta todas as funções fisiológicas, termorregulação cessa abaixo de 
30ºC e o corpo precisa de calor externo para ser reaquecido, disfunções das 
células renais e diminuição nos níveis de vasopressina causam produção de 
volume muito grande de urina diluída, hipovolemia. 
o Sinais e sintomas: intensos calafrios, disfunções do SNC, letargia e inépcia 
seguidas de convulsão, irritabilidade, alucinações, coma; pupilas não 
reagem, respiração e pulsação diminuem; braquicardia sinusal é seguida por 
fibrilação atrial lenta. 
o diagnóstico: medida da temperatura retal ou do esôfago, considerar 
intoxicação, sepse, hipoglicemia e trauma; hemograma, glicemia, eletrólitos, 
ureia sanguínea, creatina e hemogasometria. 
o Tratamento: secagem e isolamento, reanimação hídrica, reaquecimento 
ativo, impedir mais perda de calor. 
o Reaquecimento: passivo – hipotermia leve (32-35ºC) com termorregulação 
intacta, as medidas devem ser isolamento com cobertores aquecidos e 
ingestão de líquidos quentes. 
▪ Ativo – hipotermia moderada (28-32,2ºC) e na hipotermia grave 
(>28ºC). Moderada -> reaquecimento externo deve ser aplicado em 
locais aquecidos (tórax) para evitar colapso do reaquecimento. grave 
-> exigem reaquecimento central 
o Reaquecimento central: inalação de ar quente, cristaloides e sangue devem 
ser aquecidos entre 40-45ºC, a lavagem torácica fechada com dois tubos de 
toracostomia (água quente). pacientes com ritmo sem perfusão devem 
receber RCP, e a desfibrilação se torna difícil em pacientes abaixo de 30ºC. 
• Efeitos prejudiciais da alta temperatura: hemorragias locais, pressão baixa, 
degeneração das células de todo corpo, principalmente cérebro. 
• exposição do corpo ao frio extremo: enregelamento, úlcera, febre. 
 
Sistema de líquidos corporais 
• Osmorreceptores: hipotálamo-> sensibilizado pela pressão osmótica que se altera 
de acordo com a presença de solutos ou solventes no corpo. 
o equilíbrio volêmico vem de sistemas interconectados 
o Aumento da osmobilidade -> excesso de sódio e íons eletronegativos. 
o Estimulados -> incitam os núcleos supra-ópticos -> estimulam a hipófise 
posterior e liberam ADH -> sede. 
• Hormônio ADH: produzido no hipotálamo; armazenado na neuro-hipófise. 
o Sistema de controle de secreção de ADH depende da osmolaridade 
plasmática -> ocorre devido a perda de água geralmente causada pela 
sudorese aumentada -> relacionada a exercício físicos. 
o Menor carga de trabalho = ADH não tão elevado; mais carga de trabalho = 
aumento de ADH. 
o Maior tempo de exercício -> maior desidratação -> maior quantidade de 
vasopressina. 
o função de reabsorver água nos túbulos renais. 
o Rins -> ADH estimula as aquaporinas -> auxiliam na passagem de águas nos 
ductos coletores do néfron. 
• Osmolaridade: quantidade total de partículas dissolvidas em um único solvente. 
quanto maior a osmolaridade, maior vai ser a pressão osmótica de soluto sobre o 
solvente. 
o Sudorese -> aumento da osmolaridade -> ativação da região hipotalâmica -> 
produção de ADH. 
• Controle da sede: receptores osmóticos da área antidiurética são excitados -> centro 
da sede sofre estimulo -> agem em conjunto. 
o estímulo básico: desidratação intracelular -> alta concentração de sódio no 
meio extracelular ou alta perda de potássio intracelular. 
o Limiar da sede: osmobilidade se encontra acima do normal -> ativado 
mecanismo de sede -> limiar da sede -> indivíduo ingere água o suficiente 
para normalizar o meio extracelular e a sensação de sede passe. 
▪ Receptores sem estímulo -> 0 estímulo no centro da sede -> sem 
sede. 
• Perda de água: fezes, difusão através da pele, ventilação no trato respiratório 
(quando o ar entra, fica saturado por umidade e a água é perdida pelos pulmões 
durante a respiração) -> perda invisível de água. 
• Perda invisível de água: acontece pela difusão, é a perda de líquido corpóreo sem 
que a pessoa perceba de fato. 
o Ausência da cornificada (camada da pele) -> queimaduras -> indivíduo pode 
perder de 2-3 litros por dia -> reposição volêmica. 
• Ganho de água: ingestão de alimentos, ingestão de água, síntese corporal, oxidação 
de carbonos (200ml/dia). 
• Diabetes insípidos: rins removem água do corpo inadequadamente do sistema 
circulatório. 
o Central: hipotálamo + hipófise pela produção do ADH. estimula a reabsorção 
de água. 
▪ lesão: queda nas concentrações do hormônio no sangue -> rins 
perdem a capacidade de reter água filtrada. 
• NDI: problema originado nos próprios rins -> células renais não respondem 
corretamente. aldosterona -> promove uma conservação dos íons sódio no líquido 
extracelular e uma excreção de íons potássio na urina. 
o Causas: genética, lesão por cirurgia, doenças (tumores, sarcoidose, 
tuberculose), medicamentos (lítio), desnutrição proteica. 
o Fatores de risco: danos no hipotálamo/hipófise, doenças (tumores, 
sarcoidose, tuberculose, granulomatose com poliangite), medicamentos 
(lítio), nefropatia, desnutrição proteica, hipercalcemia/hipocalcemia. 
o Sintomas: aumento da micção, especialmente a noite; sede excessiva, 
desidratação. 
o diagnóstico: análise sanguínea, análise de urina, teste de escassez de água, 
ressonância magnética nuclear de cabeça (se suspeita de ID central). 
o Tratamento: diabetes insípidos central – forma sintética de ADH; diabetes 
insípidos neurogênica – dieta com baixa ingestão de sódio, alta ingestão de 
água. 
• Desmopressina -> fármaco que substitui ADH. 
• Hiperidrose: condição normal que ajuda a manter a temperatura corporal 
o Suor excessivo causado por um distúrbio somático da hiperestimulação do 
SNS 
o glândulas sudoríparas nos pacientes são hiperfuncionantes 
o primária focal: infância/adolescência -> mãos, pés, axilas, cabeça, rosto. 
o secundária generalizada: causada por condição médica ou pelo efeito 
colateral de uma medicação -> suam em todas as áreas do corpo ou em 
regiões incomuns. 
o Diagnóstico: teste amido-iodo -> aplicar solução de iodo na área suada e se 
após secagem o amido é aspergido sobre a zona. 
o Tratamento: iontoforese, uso de antiperspiranes, atoxina botulínica - HH 
axilar. 
• desidratação: consumo insuficiente de água e perda acentuada de líquido. 
o hipertônica: perda de água e pouca perda de eletrólitos. 
o isotônica: perda de água acompanha a perda de eletrólitos. 
o hipotônica: perda excessiva de sódio com queda da osmolaridade do plasma. 
o Sintomas: perdas maiores que 8% no peso corporal; ressecamento e perda 
da elasticidade da pele, pulso fraco, taquicardia, diminuição na produção de 
saliva, oligúria, afundamento do globo ocular, debilidade muscular, perda de 
apetite, convulsões, perda da função renal. 
o Tratamento: resfriar o corpo do paciente, reposição de líquidos, reposição 
intravenosa. 
• Edema: acumulo de líquido no espaço intersticial. 
o Tratamento: anti-inflamatórios e analgésicos; crioterapia. 
 
Sistema renal 
• Rins: excretam restos nitrogenados (ureia, amônia e creatina); regulam o volume de 
sangue; ajudam a controlar os eletrólitos no sangue; regulação equilíbrio ácido-base; 
regulação da pressão sanguínea (secreção de renina); regulação da produção de 
eritrócitos através da liberação de eritropoietina. 
• Sistema justaglomerular e renina-angiotensina-aldosterona: 
o Células justaglomerulares: células das arteríolas aferentes e eferentes 
próximas à cápsula de Bowman. 
o Células da mácula densa: localizadas na porção inicial do túbulo contorcido 
distal. 
o Complexo justaglomerular: redução da velocidade filtrado glomerular na alça 
de Henle -> aumento da reabsorção de íons cloreto e sódio -> redução na 
quantidade de íons no túbulo contorcido dial -> envio de sinal aa arteríola 
aferente pelas células da mácula densa causa dilatação arteriolar -> aumento 
da pressão hidrostática pelo retorno do fluxo do filtrado glomerular ao normal. 
▪ Vasoconstrição: vasoconstrição arteriolar eferente; baixa quantidade 
de sódio e cloro nas células da mácula densa -> induz as células 
justaglomerulares a secretar renina -> formação de angiotensina II -> 
angiotensina II causa constrição as arteríolas eferentes e elevação da 
pressão no glomérulo -> normalização da filtração glomerular. 
o Mecanismo hormonal/sistema renina-angiotensina-aldosterona: redução da 
pressão arterial -> estimula os rins a secretarem renina -> renina reage com 
a globulina e libera angiotensina I -> angiotensina I + vasos sanguíneos + 
pulmões = angiotensina II -> ocorre inativação de angiotensina II pelas 
angiotensinases. 
▪ Angiotensinogênio -> substrato de ação na renina -> a renina retira do 
antiotensinogênio 10 aa (angiotensina I – propriedades 
vasoconstritoras). 
▪ Enzima conversora de angiotensina (ECA) -> converte angiotensna I 
em II (grande papel vasoconstritor). Nos pulmões a angiotensina I é 
convertida em angiotensina II pela ECA. 
▪ Angiotensina I tem poder vasoconstritor menor que a II. 
▪ Angiotensina II, nos rins, possui ação retentora de água e sal -> 
estimula as adrenais a liberarem aldosterona. 
▪ Aldosterona: aumenta a reabsorção renal nos túbulos renais de sal e 
água. 
• Formação, armazenamento e controle da urina: 
o Néfron: componentes tubular e vascular; formação de urina (filtração 
glomerular, reabsorção tubular e secreção tubular). 
o Circulação renal: artéria renal -> artéria segmentar -> artéria lobar -> artéria 
interlobar -> artéria arqueada -> artéria interlobular -> artéria glomerular 
aferente -> glomérulo -> artéria glomerular eferente -> capilares 
peritubulares. 
o Bexiga urinária: armazenamento temporário. 
▪ reflexode micção: distensão da bexiga -> estímulo receptores -> via 
sensorial -> medula espinal -> via motora -> relaxamento do esfíncter 
interno e contrações da bexiga. 
▪ Aumento de urina -> aumenta o estímulo = sensação de urgência 
(limiar) 
▪ Relaxamento do esfíncter externo: via tronco cerebral – ponte - córtex 
cerebral. 
• Reabsorção de substâncias: o filtrado glomerular flui através do túbulo proximal -> 
alça do néfron -> túbulo distal -> canal coletor. 
o Túbulos proximais: alto metabolismo; grande nº de mitocôndrias; extensa 
borda em escova no lado luminal; extenso labirinto de canais intercelulares e 
basais. 
o Alça do néfron: segmento descendente fino, ascendente fino e ascendente 
espesso. 
o Túbulo distal: primeira porção - mácula densa. Separado em: túbulo distal 
inicial, distal, coletores corticais. 
o Ducto coletor medular: porção final para o processamento da urina. 
• Insuficiência renal aguda e crônica: insuficiência renal aguda/pré-renal aguda; 
insuficiência renal aguda intra renal; insuficiência renal aguda pós-renal. 
o Crônica: resultado da perda progressiva e irreversível de grande número de 
néfrons funcionais. 
• Cálculos renais (nefrolitíase): sais de cálcio, ácido úrico, acetato de magnésio-
amônio, cisteína, oxalato de cálcio. 
o Cristais formados por urina supersaturada. 
o Dores e lesões: bloqueiam a passagem de urina pelos ureteres. Contração 
reflexas dos ureteres. 
o Causas: alimentação, propensão genética -> doença de Dent (ligada ao 
cromossomo X - hipercalciúria), hiperparatireoidismo, excesso na absorção 
intestinal de cálcio e fosfato. Tratamento por dietas acidóticas. 
• Câncer de próstata: 30% dos homens acima de 50 anos na forma latente do câncer. 
o Câncer clínico. 
o Câncer oculto. 
o Carcinomas subclínicos incidentais. 
 
Fisiologia do mergulho 
• Pressão atmosférica dobra o valor da superfície a partir de 10 metros de 
profundidade. Pressão = profundidade + 10 + 1. 
• Profundidade faz com que os gases comprimam, diminuindo o volume dos gases, 
inclusive nos pulmões. 
• Elevadas pressões causam um colapso pulmonar e lesões graves 
• Narcose por nitrogênio: “embriaguez da profundidade”, possui características 
semelhantes às da intoxicação alcoólica. 
o O nitrogênio se dissolve livremente nas gorduras corporais -> se dissolve nas 
membranas dos neurônios -> altera a condutância elétrica das membranas 
neurais, reduzindo a excitabilidade -> atrasa a transmissão dos impulsos 
nervosos. 
o Sintomas: euforia, perda de cautela; 46-61m causa sonolência; 61-76m 
mergulhados sente dificuldade para realização de tarefas; 76-+m se 
permanecer por longos períodos o corpo ficará incapacitado de realizar 
qualquer função. 
• Toxidade do oxigênio: aumenta a concentração de radicais livres oxidantes -> 
destruição oxidativa de elementos essenciais das células -> afeta seu metabolismo. 
Pode ser prejudicial ao sistema nervoso (convulsões epiléticas, formigamento, 
vertigens e coma). 
• Toxidade por CO2: profundidade não irá elevar a pressão parcial de CO2 nos 
alvéolos. Sintomas: vomito, cefaleia, tonturas, eritema, convulsões, centro 
respiratório fica deprimido, ventilação pulmonar começa a falhar, acidose 
respiratória, narcose. 
• Síndrome neurológica por alta pressão: rápida compressão durante o tempo que o 
mergulhador estiver respirando misturas de hélio e oxigênio. 
o Sintomas: tremores nas mãos e braços, tontura, náuseas, falta de 
coordenação e diminuição no desempenho intelectual. 
o Acima de 130m de profundidade: pressão pode provocar anormalidades 
cerebrais e neuromusculares. 
• Barotrauma: lesão tecidual provocada pelo aumento da pressão atmosférica -> 
contração ou expansão dos espaços gasosos, mudando o volume de gás no corpo. 
• Descompressão do mergulhador: corpo humano não metaboliza nitrogênio -> fica 
dissolvido nos fluidos corporais até que a pressão dos pulmões reduza -> diminui a 
concentração -> demora algumas horas pra acontecer. 
o Ocorre quando o mergulhador que está com grande quantidade de nitrogênio 
dissolvido no corpo e volta bruscamente para a superfície. 
o Sintomas: bolhas de gases nos líquidos intracelular e extracelulares -> 
lesões em áreas do corpo e obstrução de vasos; dor nas articulações e nos 
músculos das pernas e dos braços; tontura, fraqueza, formigamento de 1 ou 
mais membros; paralisias; coceira e vermelhidão na pele; edema pulmonar 
grave. 
o Pode ser evitada -> mergulhador tem que ser levado a superfície lentamente 
-> nitrogênio dissolvido no sangue volta pros pulmões para ser eliminado. 
o Tratamento: câmara hiperbárica.

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