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MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO - BPF MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Data: 29/11/2019 Revisão: 00 Aprovação: 29/11/19 á 29/01/2020 Elaborado por: Mara Célia Rodrigues da Costa Aprovado por: Mirian Tarcia Ribeiro Página 1 de 31 INTRODUÇÃO A Polpa de frutas Guará é uma empresa de agricultura familiar que se destina a produção de polpa de fruta congelada utilizando matéria-prima de produtores locais e regiões vizinhas e tem por objetivo oferecer produtos naturais sem conservantes químicos e de qualidade a região. Ela se originou desde o início do ano de 2010 a partir da iniciativa de seu proprietário em lançar uma alternativa que agregasse valor às frutas produzidas em nossa região tornando-se fonte de renda para agricultura familiar em função do crescimento do mercado e da procura por polpa de frutas, por ser um produto de rápido preparo para o dia a dia. Podemos definir polpa de fruta como um produto não fermentado, não concentrado e não diluído, com teor mínimo de sólidos totais, provenientes da parte comestível da fruta, obtido de frutas polposas, por processo tecnológico adequado. A polpa pode ser simples, quando originada de uma única espécie de fruta, ou mista, se originada de duas ou mais espécies. O produto deve ser preparado com frutas sadias, limpas, isentas de parasitas e de detritos animais ou vegetais. Não deve conter fragmentos de partes não comestíveis da fruta, nem de substâncias estranhas a sua composição normal. O congelamento de polpa de fruta é um método de conservação que preserva as características da fruta e permite seu consumo nos períodos de entressafra. Esse processo possibilita ao produtor uma alternativa para a utilização de frutas que não atendam ao padrão de comercialização do produto in natura, ou cujos preços não sejam compensadores. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Data: 29/11/2019 Revisão: 00 Aprovação: 29/11/19 á 29/01/2020 Elaborado por: Mara Célia Rodrigues da Costa Aprovado por: Mirian Tarcia Ribeiro Página 2 de 31 DEFINIÇÕES Boas Práticas de Fabricação: São os procedimentos necessários para garantir a qualidade sanitária dos alimentos. Contaminação: Presença de substâncias ou agentes estranhos, de origem biológica, química ou física, que sejam considerados nocivos ou não para a saúde humana. Desinfecção: Redução, através de agentes químicos ou métodos físicos adequados, do número de microrganismos no prédio, instalações, maquinários e utensílios, a um nível que não origine a contaminação do alimento que será elaborado. Limpeza: Eliminação de terra, restos de alimentos, pó e outras matérias indesejáveis. Manipulação de Alimentos: São as operações efetuadas sobre a matéria- prima até a obtenção de um alimento acabado, em qualquer etapa de seu processamento, armazenamento e transporte. Material de Embalagem: Todos os recipientes como latas, garrafas, caixas de papelão, outras caixas e sacos ou materiais para envolver ou cobrir, tais como: papel laminado, películas, plástico, papel encerado e tela. Pragas: Os animais ou insetos capazes de contaminar direta ou indiretamente os alimentos. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Data: 29/11/2019 Revisão: 00 Aprovação: 29/11/19 á 29/01/2020 Elaborado por: Mara Célia Rodrigues da Costa Aprovado por: Mirian Tarcia Ribeiro Página 3 de 31 SUMÁRIO 1 OBJETIVO................................................................................................... 04 2 DESCRIÇÃODA EMPRESA....................................................................... 05 3 HIGIENE E SAÚDE DOS MANIPULADORES.......................................... 06 4 ESTRUTURA FÍSICA................................................................................ 09 5 ÁREA DE PRODUÇÃO.............................................................................. 14 6 EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS ............................................................ 18 7 PRODUÇÃO.............................................................................................. 19 8 DESCARTE DE RESÍDUOS....................................................................... 22 9 DISTRIBUIÇÃO......................................................................................... 23 10 CONTROLE DE PRAGAS......................................................................... 24 11 REGISTROS.............................................................................................. 25 12 ANEXOS...................................................................................................... 26 MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Data: 29/11/2019 Revisão: 00 Aprovação: 29/11/19 á 29/01/2020 Elaborado por: Mara Célia Rodrigues da Costa Aprovado por: Mirian Tarcia Ribeiro Página 4 de 31 1. OBJETIVO Este manual estabelece os requisitos gerais de higiene e de boas práticas de fabricação para produção de polpa de fruta congelada, em consonância com a RDC n° 275/2002 da ANVISA e IN n° 05/2000 do MAPA, aos quais deve se adequar todo o estabelecimento, com a finalidade de obter alimentos aptos para o consumo humano. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Data: 29/11/2019 Revisão: 00 Aprovação: 29/11/19 á 29/01/2020 Elaborado por: Mara Célia Rodrigues da Costa Aprovado por: Mirian Tarcia Ribeiro Página 5 de 31 2. DESCRIÇÃO DA EMPRESA Razão Social: MIRIAN TARCIA RIBEIRO 01857172337 Nome Fantasia: Polpas Guará CNPJ: 33.426.078/0001-21 DAP: SDW0018571723370509190427 Endereço: Sítio Córrego de Areia, SN, Zona Rural, Limoeiro do Norte, CE. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Data: 29/11/2019 Revisão: 00 Aprovação: 29/11/19 á 29/01/2020 Elaborado por: Mara Célia Rodrigues da Costa Aprovado por: Mirian Tarcia Ribeiro Página 6 de 31 3. HIGIENE E SAÚDE DOS MANIPULADORES 3.1. Higiene pessoal Todo o pessoal envolvido no processamento de alimentos deverá manter-se dentro dos requisitos mínimos necessários em relação à sua higiene pessoal. Evitar coçar a cabeça, introduzir dedos nas orelhas, nariz e boca fora dos banheiros. Não tossir ou espirrar próximo às operações de produção sem cobrir a boca e o nariz com lenço de papel, e após este ato lavar e desinfetar as mãos antes de retornar à produção. Tomar banho antes de iniciar a produção do dia. Utilizar uniformes preferencialmente de cor branca e limpo. Para processamento de polpa de frutas, recomenda-se utilizar aventais de plástico por cima dos uniformes, pois eles podem ser lavados diariamente. Utilizar gorros, luvas, máscaras e botas de cor branca durante a produção de polpas. As botas devem ser de plástico e não devem possuir aberturas nas pontas e calcanhares. Os homens devem estar sempre bem barbeados. As unhas devem ser mantidas curtas, limpas e livres de qualquer tipo de esmalte. As mulheres não devem usar cílios e unhas postiças. Não é permitido o uso de adornos pessoais como brincos, colares, relógios, pulseiras etc. Os funcionários não devem chupar balas ou fumar durante a produção de polpas ou fora do local especificado para esse fim. 3.2. Enfermidades Contagiosas e Ferimentos MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Data: 29/11/2019 Revisão: 00 Aprovação: 29/11/19 á 29/01/2020 Elaborado por: Mara Célia Rodrigues da Costa Aprovado por: Mirian Tarcia Ribeiro Página 7 de 31 Todas as pessoas que trabalham na área de manipulação de alimentos e possuem doenças contagiosas, ou seja, apresente feridas infectadas, infecçõescutâneas, chagas ou diarreias, devem ser imediatamente afastadas e suspensas até a obtenção da alta médica. A direção do estabelecimento deve ser comunicada sempre que houver suspeita ou confirmação de casos de doenças contagiosas entre os funcionários. Nenhuma pessoa portadora de ferimentos poderá continuar manipulando produtos, ou superfícies em contato com os produtos, até que se determine sua reincorporação por determinação profissional. 3.3. Lavagem das mãos O procedimento de lavagem de mãos dos funcionários deve ser efetuado de acordo com o plano de higienização adotado pelo estabelecimento. Os funcionários devem efetuar esta prática sempre que: a) entrar na área de produção; b) iniciar o processamento; c) manipular utensílios e/ou equipamentos sujos; d) iniciar nova operação com alimentos; e) usar os sanitários; f) se fizer necessário. 3.4. Conduta pessoal Na área de manipulação de alimentos é proibida qualquer conduta que venha a favorecer a contaminação de alimentos, por exemplo: brincadeiras sem necessidade, tossir, coçar a cabeça e nariz, não lavar as mãos depois de utilizar os banheiros, proporcionar a contaminação cruzada com utilização dos utensílios MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Data: 29/11/2019 Revisão: 00 Aprovação: 29/11/19 á 29/01/2020 Elaborado por: Mara Célia Rodrigues da Costa Aprovado por: Mirian Tarcia Ribeiro Página 8 de 31 em várias áreas e/ou etapas de produção, ter conversas desnecessárias próximas às etapas de produção de polpa, utilizar uniformes sujos, etc. 3.5. Botas Na adoção das boas práticas de fabricação, o de botas de borracha é fundamental durante a manipulação dos alimentos na indústria de polpas. As botas devem ser lavadas sempre que estiverem muito sujas e quando terminar a produção. Recomenda-se que as botas sejam lavadas com água e sabão e que, no mínimo, a cada semana elas sejam imersas em solução de hipoclorito a 1 %. 3.6. Visitantes Todas as pessoas que não fazem parte do quadro de funcionários e que visitam as instalações da fábrica devem cumprir as disposições recomendadas nos itens 3.1 e 3.2. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Data: 29/11/2019 Revisão: 00 Aprovação: 29/11/19 á 29/01/2020 Elaborado por: Mara Célia Rodrigues da Costa Aprovado por: Mirian Tarcia Ribeiro Página 9 de 31 4. ESTRUTURA FÍSICA 4.1. Localização O estabelecimento deve ser localizada em áreas isentas de odores indesejáveis, fumaça, pó e outros contaminantes que possam representar perigos potenciais ao processo de beneficiamento de polpa de frutas. 4.2. Vias de Acesso Interno As vias e as áreas destinadas à circulação no estabelecimento devem ser pavimentadas e dispor de um escoamento adequado, para o melhor controle das operações de limpeza e sanitização. 4.3. Edifícios e Instalações Os edifícios e as instalações para indústrias de polpa devem ter construções sólidas e de fácil limpeza e sanitização. Os materiais utilizados na construção devem ser inofensivos à saúde do homem. Paredes: As paredes devem ser revestidas com tintas laváveis, preferencialmente de cor branca. Recomenda-se que seja utilizado um antimofo na tinta, como propionato de cálcio ou sorbato de potássio a 1%. Na área de processamento, podem ser também utilizados cerâmica de cor branca que facilita a limpeza e a sanitização. Os ângulos entre paredes e piso devem ser abaulados, herméticos para facilitar a limpeza; A altura recomendada para o pé direito numa fábrica de polpa, na área de processamento, é de 4,0 m a 4,5 m Teto: Recomenda-se, para unidades de polpas de frutas, que o teto seja forrado, para facilitar a limpeza, dificultar o aparecimento de poeiras, insetos e propiciar melhor aparência. Os tetos de pvc são bastante MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Data: 29/11/2019 Revisão: 00 Aprovação: 29/11/19 á 29/01/2020 Elaborado por: Mara Célia Rodrigues da Costa Aprovado por: Mirian Tarcia Ribeiro Página 10 de 31 recomendados para estes tipos de unidade de processamento, pois este material, possibilita a manutenção da temperatura ambiente, tornando a área mais ventilada. O teto, caso seja de cimento, deve ser pintado de branco. Piso: O piso deve ser de material resistente, impermeável, lavável e antiderrapante; não possuir frestas e ser de fácil limpeza e desinfecção. Dentro da fábrica deverá existir ralos (tipo sifão ou similar), para evitar o acúmulo de água na área. O declive deve ser, no mínimo, de 1%, para facilitar o escoamento da água. Janelas: Todas as janelas e outras aberturas de acesso à fábrica devem ser teladas para evitar a entrada de insetos. A abertura das telas deve ser menor ou igual a 2mm. Portas: As portas devem ter superfícies lisas, não absorventes, com fechamento automático (mola ou sistema eletrônico) e abertura máxima de 1,0 cm de piso. Podem também ser utilizadas cortinas de ar entre as áreas, como complemento para evitar a entrada de insetos. Banheiros, vestiários e refeitórios: Os refeitórios, os lavabos, os vestiários e os banheiros usados pelo pessoal auxiliar do estabelecimento devem encontrar-se completamente separados dos locais de manipulação de alimentos e não devem ter acesso direto e nem comunicação com estes locais. 4.4. Abastecimento de Água A água que abastece as indústrias de polpas tem várias procedências: abastecimento público, poços artesianos e, em alguns casos, fontes naturais. A importância da água como insumo essencial para higiene e sanitização das indústrias de alimentos tem tido destaques especiais nas Boas Práticas de Fabricação. No abastecimento de água nas unidades fabris de polpas, deve-se levar em consideração pontos como: MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Data: 29/11/2019 Revisão: 00 Aprovação: 29/11/19 á 29/01/2020 Elaborado por: Mara Célia Rodrigues da Costa Aprovado por: Mirian Tarcia Ribeiro Página 11 de 31 No caso de armazenamento da água, a indústria deve dispor de instalações apropriadas, com adequado sistema de distribuição e com proteção eficiente contra contaminação. A água armazenada em caixas d'água deve ser avaliada, pelo menos, a cada seis meses quanto à sua qualidade química, físico-química e microbiológica. Quando a água utilizada na indústria provém de poços artesianos ou de fontes naturais, o controle da sua qualidade deve seguir padrões rigorosos, mediante a utilização de tratamentos adequados que possibilitem a conservação da qualidade físico-química e microbiológica. É imprescindível um controle frequente da potabilidade da água. O vapor e o gelo utilizados em contato direto com alimentos ou com superfícies não devem conter nenhuma substância que possa ser perigosa para a saúde ou contaminar o alimento, obedecendo ao padrão de água potável. A água utilizada na indústria de polpa deve ser transportada por tubulações exclusivas. 4.5. Efluentes e Águas Residuais Dentro do projeto de construção, instalação e funcionamento existe um sistema eficaz de eliminação de efluentes e águas residuais. As águas residuais deverão ser escoadas para fora da indústria através de tubos de escoamento previstos pelo sistema de saneamento da região. Os estabelecimentos deverão dispor de um sistema eficaz de efluentes e águas residuais, o qual deverá ser mantido, a todo o momento em bom estado de funcionamento. Todos os condutos de escoamento, incluído o sistema de esgoto, deverão ser suficientemente grandes para suportar cargas máximas e deverão ser MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Data: 29/11/2019 Revisão: 00 Aprovação: 29/11/19 á 29/01/2020 Elaborado por: Mara Célia Rodrigues da Costa Aprovado por: Mirian TarciaRibeiro Página 12 de 31 construídos de maneira que evite a contaminação do abastecimento de água potável. 4.6. Vestiários e Banheiros Devem ser localizados obrigatoriamente fora das áreas de manipulação de frutas e processamento de polpas. Os vestiários e os banheiros devem possuir requisitos básicos como: Ser bem iluminados e ventilados. Ter lavabos suficientes para a higiene dos funcionários. Nos lavabos devem ter sabão ou sabonetes líquidos, detergentes e desinfetantes, para ajudar na eficiência da limpeza. Dispor de toalhas para secar as mãos. As toalhas não devem ser de tecidos; são recomendadas as descartáveis (papel toalha). As tradicionalmente utilizadas em cozinhas residenciais devem ser recicláveis. No caso de toalhas de papel, recomenda-se a utilização de lixeiras próximas aos lavabos, e que estas possuam tampas para não atrair insetos. Os vestiários e os banheiros devem ser limpos, pelo menos, uma vez ao dia. Devem ser fixados avisos e cartazes com orientações e formas corretas sobre hábitos de higiene, como, por exemplo, lavar as mãos antes de começar o trabalho e todas as vezes que usar o sanitário. 4.7. Iluminação e Instalação Elétrica MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Data: 29/11/2019 Revisão: 00 Aprovação: 29/11/19 á 29/01/2020 Elaborado por: Mara Célia Rodrigues da Costa Aprovado por: Mirian Tarcia Ribeiro Página 13 de 31 A iluminação das áreas de produção de polpa pode ser artificial ou natural, uma vez que ela não interfere nos processos de produção, nem na qualidade higiênico-sanitária dos estabelecimentos e dos produtos. As fontes de luz artificial devem seguir padrões mínimos como: Devem ser colocadas diretamente no teto e localizadas sobre a área de manipulação dos alimentos. Devem estar protegidas, no caso de quebras e explosões. Não devem ser colocadas em cima das linhas de produção ou de locais que armazenam insumos e/ou ingredientes. Não causar sombras ou alterar cores. As instalações elétricas devem ser preferencialmente embutidas ou não aparentes. Quando exteriores, as instalações devem ser revestidas por tubulações isolantes. As conexões elétricas devem ser isoladas para possibilitar fácil limpeza. As áreas externas devem ser iluminadas, preferencialmente, com lâmpadas de vapor de sódio instaladas e afastadas das portas para reduzir a atração de insetos noturnos. A iluminação deve ter padrões mínimos como: 1000 lux - áreas de inspeção; 250 lux - áreas de processamento; 150 lux - outras áreas. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Data: 29/11/2019 Revisão: 00 Aprovação: 29/11/19 á 29/01/2020 Elaborado por: Mara Célia Rodrigues da Costa Aprovado por: Mirian Tarcia Ribeiro Página 14 de 31 5. ÁREA DE PRODUÇÃO 5.1. Caracterização da área As instalações são projetadas para facilitar o fluxo ordenado dos manipuladores, com 94,5m2, destes 36,5m2 são destinados a manipulação de alimentos divididos em quatro principais áreas: Recepção e Lavagem Manipulação; Envase; Armazenamento. O local ainda dispõe de instalações para almoxarifado, escritório, cozinha, refeitório, vestiário e bainheiros para funcionários. Possui área externa para trafego de pessoas e veículo e local para recepção de frutas e expedição de polpas distintos. 5.2. Área de Recepção, seleção e Lavagem. As frutas são recebidas em caixas e devem logo ser pesadas. Nessa etapa, devem-se registrar todas as informações sobre a quantidade, a qualidade e a procedência das frutas, para o controle de cada fornecedor, e utilizá-las adequadamente no processo. A qualidade da matéria-prima é decisiva na fabricação de produtos com alto valor nutricional e comercial. Para obter uma boa polpa, frutas estragadas, com podridões ou larvas de insetos devem ser recusadas. A seleção deve ser cuidadosa e realizada por pessoas treinadas. Por ser uma etapa de inspeção, é importante que seja realizada em local com uma boa iluminação. Dependendo da época do processamento - durante o pico de safra, por exemplo -, pode ser necessário armazenar as frutas por algum tempo, e sempre que possível, sob refrigeração (entre 5ºC e 12ºC, a depender da fruta), até que se possa iniciar o processo de produção. Como temperaturas MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Data: 29/11/2019 Revisão: 00 Aprovação: 29/11/19 á 29/01/2020 Elaborado por: Mara Célia Rodrigues da Costa Aprovado por: Mirian Tarcia Ribeiro Página 15 de 31 elevadas são prejudiciais à manutenção da qualidade da fruta, o local de armazenamento deve ser ventilado e não muito úmido. As frutas devem estar limpas para evitar ou reduzir o desenvolvimento de fungos. É importante também prevenir o local contra a entrada de insetos e roedores. A qualidade do produto final depende essencialmente da qualidade da matéria-prima, por isso, essa etapa é muito importante. No processo de seleção e lavagem, devem ser retirados todos os materiais estranhos, como folhas, caules e pedras, além das frutas estragadas, podres ou com bichos. Depois de selecionadas, as frutas devem ser lavadas com água potável, por imersão, em tanques de aço inox, para retirar a maior parte da terra e da poeira aderida. A lavagem das frutas com superfície resistente – como manga, maracujá, abacaxi e outras – deve ser auxiliada com escovas plásticas de cerdas macias. Após a lavagem, as frutas são colocadas manualmente em tanques imersas em solução clorada por 15 minutos, utilizando-se uma solução de hipoclorito de sódio a 100ppm - utilizando-se uma solução de água sanitária, na proporção de 1 a 2 colheres das de sopa para cada 2 l de água -, para sua desinfecção externa. Essa solução deve ser trocada com frequência, já que o poder germicida da solução diminui devido à sujeira e à evaporação do cloro. Após a imersão em água clorada, as frutas devem ser enxaguadas com água limpa e tratada, na proporção de 1 colher das de sopa para cada 5 L de água (cerca de 20 ppm de cloro livre), para retirar o excesso desse produto. Após essa etapa, as frutas são colocadas em caixas plásticas brancas previamente limpas e higienizadas, sendo imediatamente transferidas manualmente para a área de processamento. 5.3. Área de Manipulação Antes do descascamento, os frutos devem ser submetidos a uma nova pesagem para controlar e avaliar o rendimento da produção, registrando-se o peso em planilha conforme anexo. O descascamento varia com o tipo de fruta a ser processada. Algumas frutas como a manga e o mamão, precisam ser descascadas com facas de aço inoxidável. Outras, como o abacaxi, precisam, além de descascadas, ser também cortadas. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Data: 29/11/2019 Revisão: 00 Aprovação: 29/11/19 á 29/01/2020 Elaborado por: Mara Célia Rodrigues da Costa Aprovado por: Mirian Tarcia Ribeiro Página 16 de 31 É aconselhável que a manipulação das frutas seja feita em mesas limpas, de aço inoxidável. Nessa etapa, retiram-se, também, as sementes e os caroços. Frutas como a goiaba e a acerola seguem direto para o despolpamento após a lavagem. Os resíduos devem ser recolhidos em baldes, que devem ser mantidos fechados e recolhidos continuamente da área para manter a higiene local evitar a presença de insetos. Na etapa de despolpamento a polpa da fruta e separada do material fibroso, das sementes e dos restos de cascas da fruta. O despolpamento pode, em alguns casos, ser precedido por uma trituração do material em liquidificador (é o caso do maracujá e do abacaxi) ou através de um equipamento conhecido como despolpadeira, construído em aço inox e com peneiras com diferentes tamanhos de furos. Essas peneiras podem variar para as diferentes frutas. O despolpamento é realizado pela passagemda fruta, descascada ou não, inteira ou já desintegrada, pela despolpadeira. Por baixo, recolhe-se a polpa em baldes limpos (de aço inox) e pela frente os resíduos. Para algumas frutas, como a goiaba, é necessária a repetição do processo de despolpamento, utilizando-se uma peneira mais fina, para refinar a polpa, conferindo ao produto melhores características. 5.4. Área de envase A polpa extraída e recolhida em balde inox ou de PVC é colocada na dosadora semiautomática, regulada para encher a embalagem em quantidades previamente definidas. As embalagens utilizadas são sacos plásticos de polietileno, com capacidade para 100ml, 250ml ou 500ml. Após o enchimento, os sacos são fechados a quente na seladora e levados para congelamento na câmara fria. No rótulo do produto, deverá constar a denominação “polpa”, seguida do nome da fruta, além da data de fabricação, prazo de validade e outros dados de rotulagem exigidos pela legislação brasileira. O congelamento é uma operação que deve ser realizada no menor espaço de tempo possível, pois, quanto mais rápido for o congelamento, maior será a retenção das características originais da fruta, ou seja, melhor MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Data: 29/11/2019 Revisão: 00 Aprovação: 29/11/19 á 29/01/2020 Elaborado por: Mara Célia Rodrigues da Costa Aprovado por: Mirian Tarcia Ribeiro Página 17 de 31 será a qualidade do produto final. Nessa etapa, será utilizado a câmara fria e frízeres. 5.5. Área de armazenamento A polpa é mantida congelada até o momento de seu consumo. A temperatura recomendada para seu armazenamento, em câmaras frigoríficas, varia de -18°C a -22°C ou em freezers domésticos, cuja temperatura interna varia de -8°C a -10°C, exigindo-se que o produto seja comercializado com maior rapidez, por causa do tempo de vida útil menor. Nessa etapa também deve ser observada a quantidade de produto no interior da câmara frigorífica ou freezer, para que não seja excessiva e permita uma boa circulação do ar entre as paredes e entre as embalagens. A regra básica de movimentação dos estoques armazenados deve ser observada quanto à ordem de entrada e saída da mercadoria, “o primeiro produto que entra é o primeiro que sai”, devido à expiração do prazo de validade. É importante que não se quebre a cadeia de frio durante todo o tempo de distribuição e venda do produto, a fim de garantir que a qualidade seja mantida. Todos os produtos com fora do prazo de validade devem ser descartados assim como aqueles que se apresentem fora dos padrões de qualidade. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Data: 29/11/2019 Revisão: 00 Aprovação: 29/11/19 á 29/01/2020 Elaborado por: Mara Célia Rodrigues da Costa Aprovado por: Mirian Tarcia Ribeiro Página 18 de 31 6. EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS Os equipamentos e utensílios necessários ao processamento de polpa de frutas são os seguintes: Tanque de aço inoxidável, para lavagem. Mesas para preparo (em aço inoxidável). Mesa para a polpa embalada. Balança. liquidificador industrial (em aço inoxidável). Despolpadeira (em aço inoxidável). Dosadora ou envasadora (em aço inoxidável). Termosseladora ou máquina para fechar sacos de plástico (a quente). Câmara para congelamento ou freezer. Baldes, facas, colheres, cestos para lixo; Caixas para frutas A limpeza dos equipamentos e utensílios deve ser realizada logo após o processamento e sempre eu necessário. Os utensílios devem ser guardados em armários longe de material contaminante. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Data: 29/11/2019 Revisão: 00 Aprovação: 29/11/19 á 29/01/2020 Elaborado por: Mara Célia Rodrigues da Costa Aprovado por: Mirian Tarcia Ribeiro Página 19 de 31 7. PRODUÇÃO 7.1. Produtos elaborados Todos os produtos elaborados na fabrica são: Polpa de Abacaxi Polpa de Acerola Polpa de Cajú Polpa de Cajá Polpa de Cajarana Polpa de Goiaba Polpa de Manga Polpa de Maracujá Polpa de Mamão Polpa de Melão Polpa de graviola Polpa de Tamarindo Polpa mista de Abacaxi com hortelã 7.2. Fluxograma de produção A produção de polpa segue o seguinte fluxograma: A. RECEPÇÃO E PESAGEM ↓ B. PRÉ LAVEGEM ↓ C. SELEÇÃO ↓ D. 1ª LAVAGEM ↓ E. 2ª LAVAGEM ↓ F. DESCASCAMENTO E CORTE MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Data: 29/11/2019 Revisão: 00 Aprovação: 29/11/19 á 29/01/2020 Elaborado por: Mara Célia Rodrigues da Costa Aprovado por: Mirian Tarcia Ribeiro Página 20 de 31 ↓ G. DESPOLPAMENTO ↓ H. ENVASE ↓ G. CONGELAMENTO ↓ H. ARMAZENAMENTO 7.3. Descrição do fluxograma A. RECEPÇÃO E PESAGEM: As frutas são recebidas na indústria em caixas de PVC e devem ser pesadas e avaliadas quanto à sua qualidade (grau de maturação, brix, cor). C sucesso desta operação começa no campo onde são colhidas fruta; destinadas ao processamento das polpas. Os produtores e os fornecedores de frutas devem ser orientados quanto às condições de transporte e ponto de colheita ideal, a fim de que as frutas não cheguem ao seu destino com um nível baixo de qualidade. De um modo geral as frutas devem ser processadas no máximo dentro de 12 horas após a colheita. B. PRÉ LAVAGEM: visa remover a terra e outras sujeiras aderidas à superfície da fruta. Deve ser feita com água corrente ou sob imersão em água limpa, não necessitando ser clorada. Utilizar escovas com cerdas macias para retirar todo os resíduos de frutas com carcas rígidas como abacaxi, graviola entre outros. C. SELEÇÃO: As frutas devem ser selecionadas de acordo com seu estado de maturação e sua integridade física, isto é, devem ser descartadas todas as frutas verdes ou em estágio de maturação inadequada, apodrecida, fermentada, excessivamente machucada, dilacerada e picadas por insetos. As frutas que apresentam estágio de maturação inadequado deverão ir para câmaras ou outro lugar que promova a sua maturação. A seleção das frutas deve ser feita em bancadas ou mesas específicas e em área bem iluminada e durante toda as etapas posteriores de limpeza. D. 1ª LAVAGEM: As frutas selecionadas devem ser enxaguadas em outro tanque com água limpa contendo 100 ppm de cloro ativo( 1 a 2 colheres MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Data: 29/11/2019 Revisão: 00 Aprovação: 29/11/19 á 29/01/2020 Elaborado por: Mara Célia Rodrigues da Costa Aprovado por: Mirian Tarcia Ribeiro Página 21 de 31 de sopa de hipoclorito de sódio para cada 2 l de água), por um tempo de exposição de 15 minutos. E. 2ª LAVAGEM: A seguir, as frutas devem ser lavadas em outro tanque contendo 20 ppm (1 colher de sopa de hipoclorito de sódio para cada 5l de água) de cloro ativo, por um tempo de exposição de 5 minutos. F. DESCASCAMENTO E CORTE: Esta operação deve ser feita para frutas como maracujá, mamão, abacaxi, graviola, goiaba e manga. É uma operação realizada manualmente com o auxílio de facas ou descascadores de aço inox e mesas também de aço inox. Nesta etapa deve-se fazer o corte, conforme cada tipo de fruta, como, por exemplo, o corte em pedaços grandes para o abacaxi, manga, etc. G. DESPOLPAMENTO: consiste na separação da polpa do material fibroso, casca e sementes é feita em despolpadeira provida de tela de aço inox, borracha sintética ou escovas de náilon. A abertura da tela poderá ser modificada de acordo com o tipo de fruta, variando de 0,8 a 0,5 mm. Nesta etapa são separadas as cascas das sementes. Dependendo da fruta, como por exemplo a goiaba, pode adicionar água para facilitar a extração da polpa desde que não altere seus padrões de identidade de qualidade H. ENVASE: A polpa deve ser acondicionada em embalagens de plástico resistentes que não confiram sabor e aromaindesejáveis ao produto e posterior fechamento em seladora. Deve-se tomar cuidado para expulsar, ao máximo o ar do recipiente e verificar a integridade física da embalagem após o fechamento. I. CONGELAMENTO: A polpa já embalada deve ser congelada o mais rápido possível em congeladores do tipo placas (-40°C) ou em equipamentos que apresentem o mesmo desempenho (frízeres). Os lotes devem ser identificados por tipo de fruta e data de fabricação. J. ARMAZENAMENTO: O armazenamento da polpa congelada deve ser feito a -18°C por um período máximo de seis meses, desde que se mantenha constante a temperatura de armazenamento. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Data: 29/11/2019 Revisão: 00 Aprovação: 29/11/19 á 29/01/2020 Elaborado por: Mara Célia Rodrigues da Costa Aprovado por: Mirian Tarcia Ribeiro Página 22 de 31 8. DESCARTE DE RESÍDUOS O descarte dos resíduos são feitos em recipientes de plástico de fácil higienização, providos de tampa e com acionamento de pedal composto de saco plástico resistente em seu interior para facilitar o descarte. Os subprodutos deverão ser armazenados de maneira adequada e aqueles subprodutos resultantes da elaboração de polpa que sejam veículos de contaminação deverão ser retirados imediatamente da área de trabalho quantas vezes seja necessário. A destinação dos resíduos orgânicos é realizado diariamente para evitar a proliferação de pragas que possam vir a contaminar a água ou a polpa de fruta produzida, e direcionado para alimentação de animais de agricultores da região. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Data: 29/11/2019 Revisão: 00 Aprovação: 29/11/19 á 29/01/2020 Elaborado por: Mara Célia Rodrigues da Costa Aprovado por: Mirian Tarcia Ribeiro Página 23 de 31 9. DISTRIBUIÇÃO A distribuição do produto é realizada em veículo com sistema de refrigeração, e em sua ausência deve estar provido de isopor e caixas térmicas protegidos com sacos plásticos descartáveis que permitam a manutenção da temperatura dentro dos níveis adequados. Os veículos de transporte deverão realizar as operações de carga e descarga fora dos locais de elaboração dos produtos, devendo ser evitada a contaminação destes e do ar pelos gases de combustão. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Data: 29/11/2019 Revisão: 00 Aprovação: 29/11/19 á 29/01/2020 Elaborado por: Mara Célia Rodrigues da Costa Aprovado por: Mirian Tarcia Ribeiro Página 24 de 31 10. CONTROLE DE PRAGAS Deverá ser aplicado um programa eficaz e contínuo de combate às pragas, realizado por empresa credenciada a cada 6 meses. Os estabelecimentos e as áreas circundantes deverão ser inspeciona dos periodicamente, de forma a diminuir os riscos de contaminação. Somente deverão ser empregados praguicidas caso aja invasão de alguma praga. Antes da aplicação de praguicidas deverá ter-se o cuidado de proteger todos os produtos, os equipamentos e utensílios contra a contaminação. Após a aplicação dos praguicidas autorizados, deverão ser limpos, minuciosamente, o equipamento e os utensílios contaminados, a fim de que, antes de serem novamente utilizados sejam eliminados todos os resíduos. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Data: 29/11/2019 Revisão: 00 Aprovação: 29/11/19 á 29/01/2020 Elaborado por: Mara Célia Rodrigues da Costa Aprovado por: Mirian Tarcia Ribeiro Página 25 de 31 11. REGISTROS E realizado registros periódicos suficientes para documentar a execução e o monitoramento dos Procedimentos Operacionais Padronizados, bem como a adoção de medidas corretivas. Esses registros consistem de anotação em planilhas e devem ser datados, assinados pelo responsável pela execução da operação e mantidos por um período superior ao tempo de vida de prateleira do produto. As temperaturas dos equipamentos de refrigeração devem ser aferidos regularmente e registrados em planilhas datadas e assinadas pelo responsável técnico. Em função do risco inerente á polpa de fruta congelada, por ser uma produto natural e que não recebe tratamento térmico, deverão ser mantidos registros apropriados da elaboração, produção e distribuição, como lotes, datas de fabricação e colaboradores responsáveis, conservando-os por um período superior ao da data de validade do produto. Os registros são mantidos em gavetas de armários adequadamente identificados e localizados no escritório. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Data: 29/11/2019 Revisão: 00 Aprovação: 29/11/19 á 29/01/2020 Elaborado por: Mara Célia Rodrigues da Costa Aprovado por: Mirian Tarcia Ribeiro Página 26 de 31 ANEXOS - PLANILHAS FOR 001 – REGISTRO DE TEMPERATURA DOS EQUIPAMENTOS IDENTIFICAÇÃO DO EQUIPAMENTO TEMPERATURA DATA/HORÁRIO RESPONSÁVEL Frequência de registro: diário Este formulário preenchido deverá ser guardado por três meses. Após este período poderá ser descartado. Temp. de referência para freezers: - Ideal: abaixo de -18ºC; - Tolerável: entre -12ºC e -18ºC; - Risco: Acima de -12ºC. Temp. de referência para refrigeradores: - Ideal: Abaixo de 5ºC; - Tolerável: Entre 5º e 8ºC; - Risco: Acima de 8ºC. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Data: 29/11/2019 Revisão: 00 Aprovação: 29/11/19 á 29/01/2020 Elaborado por: Mara Célia Rodrigues da Costa Aprovado por: Mirian Tarcia Ribeiro Página 27 de 31 FOR 002 – REGISTRO DE HIGIENIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE REFRIGERAÇÃO IDENTIFICAÇÃO DO EQUIPAMENTO:__________________________________ DATA HORÁRIO PROXIMA LAVAGEM RESPONSÁVEL DATA HORÁRIO PROXIMA LAVAGEM RESPONSÁVEL DATA HORÁRIO PROXIMA LAVAGEM RESPONSÁVEL DATA HORÁRIO PROXIMA LAVAGEM RESPONSÁVEL DENTIFICAÇÃO DO EQUIPAMENTO:__________________________________ DATA HORÁRIO PROXIMA LAVAGEM RESPONSÁVEL DATA HORÁRIO PROXIMA LAVAGEM RESPONSÁVEL DATA HORÁRIO PROXIMA LAVAGEM RESPONSÁVEL DATA HORÁRIO PROXIMA LAVAGEM RESPONSÁVEL MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Data: 29/11/2019 Revisão: 00 Aprovação: 29/11/19 á 29/01/2020 Elaborado por: Mara Célia Rodrigues da Costa Aprovado por: Mirian Tarcia Ribeiro Página 28 de 31 FOR 003 – REGISTRO DE HIGIENIZAÇÃO DAS CAIXAS DÁGUA IDENTIFICAÇÃO: ÁGUA DO SAAE DATA HORÁRIO PROXIMA LAVAGEM RESPONSÁVEL DATA HORÁRIO PROXIMA LAVAGEM RESPONSÁVEL DATA HORÁRIO PROXIMA LAVAGEM RESPONSÁVEL DATA HORÁRIO PROXIMA LAVAGEM RESPONSÁVEL IDENTIFICAÇÃO: ÁGUA DO POÇO DATA HORÁRIO PROXIMA LAVAGEM RESPONSÁVEL DATA HORÁRIO PROXIMA LAVAGEM RESPONSÁVEL DATA HORÁRIO PROXIMA LAVAGEM RESPONSÁVEL DATA HORÁRIO PROXIMA LAVAGEM RESPONSÁVEL MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Data: 29/11/2019 Revisão: 00 Aprovação: 29/11/19 á 29/01/2020 Elaborado por: Mara Célia Rodrigues da Costa Aprovado por: Mirian Tarcia Ribeiro Página 29 de 31 FOR 04: VALIDADE DOS DOCUMENTOS DOCUMENTO DATA VALIDADE ÁLVARÁ DE FUNCIONAMENTO REGISTRO DO MAPA LAUDO DA ÁGUA: FÍSICO QUIMICO MICROBIOLÓGICO CERTIFICADO DE DEDETIZAÇÃO RESPONSÁVEL: ___________________________________________________ MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Data: 29/11/2019 Revisão: 00 Aprovação: 29/11/19 á 29/01/2020 Elaborado por: Mara Célia Rodrigues da Costa Aprovado por: Mirian Tarcia Ribeiro Página 30 de 31 FOR 05: FICHA TÉCNICA DE PRODUÇÃO E CUSTO PRODUTO: DATA DE REGISTRO: FORMULAÇÃO QUANTIDADE VALOR UNITÁRIOVALOR TOTAL CUSTO: FLUXO DE PRODUÇÃO RENDIMENTO (kg): CALCULO DE CUSTO/UNIDADE: RESPONSÁVEL:
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