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A formação das Monarquias Nacionais

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HISTÓRIA
7º ANO
ESTADO MODERNO E ABSOLUTISMO
Formação da Monarquia Inglesa e Francesa
A partir do século XII em várias regiões da Europa um conjunto de transformações 
sociais, econômicas e culturais iniciaram o processo de formação dos Estados Modernos.
Entre essas transformações, estavam:
Revigoramento do comércio e das cidades;
Questionamento do poder da Igreja;
Difusão das ideias Humanistas;
Fortalecimento do poder do Rei.
Sob o domínio dos Reis, os Feudos, condados e ducados, passaram a compor
unidades administrativas e políticas mais complexas formando os estados nacionais ou
modernos.
FORMAÇÃO DOS ESTADOS MODERNOS
• Os nobres tornaram-se parte da corte real;
• Foram delimitadas fronteiras formando os territórios nacionais;
• Instituída uma moeda única;
• Leis comuns para todo o reino;
• Criação de cargos público;
• Exército assalariado e permanente;
• Idioma oficial;
• Criação de um sistema tributário.
CARACTERÍSTICAS DOS ESTADOS NACIONAIS MODERNOS
• Nobreza: ingresso nas cruzadas, pois muitos estavam falidos e apoiar um Estado
forte e centralizado traria privilégios;
• Burguesia: promovia o fortalecimento do comércio através do uso de uma
mesma moeda, padrão de pesos e medidas, a cobrança de taxas somente pelo
estado, facilitando o intercâmbio regional, cargos na administração
pública e a proteção do exército nacional;
• Igreja: Temia o fortalecimento dos reis, pois representava a redução do seu
poder e privilégios;
• Camponês: Enxergavam no rei alguém capaz de protegê-los contra os abusos da
nobreza.
A QUEM INTERESSAVA A AUTORIDADE DO REI
A MONARQUIA INGLESA
GUILHERME O CONQUISTADOR:
Duque da Normandia (norte da França), conquistou a Inglaterra e se tornou Rei 
com o título de Guilherme I e para o fortalecimento do em seu reinado instituiu 
mudanças, como: 
• Os senhores feudais foram obrigados a jurar fidelidade.
• Dividiu as terras inglesas em condados.
• Nomeou xerifes para administrar os condados.
• Proibiu guerras particulares entre a nobreza.
HENRIQUE II:
Acelerou o processo de fortalecimento do poder real exigindo que todas as 
questões fossem julgadas por tribunais reais e não pelos nobres. 
A MONARQUIA INGLESA
RICARDO CORAÇÃO DE LEÃO: 
Filho e sucessor de Henrique, passou a maior parte do tempo fora do país nas 
cruzadas.
JOÃO SEM TERRA: 
Irmão de Ricardo, envolveu em guerras demoradas, sucessivos aumento de 
impostos para custear gastos militares, revoltou a nobreza que o obrigou a assinar a 
Magna Carta.
HENRIQUE III:
Desrespeitou a Magna Carta, impondo novos impostos, o que provocou a revolta 
da nobreza e da burguesia que ganhou o direito de fazer parte do grande conselho, 
que em 1265, passou a ser chamado de Parlamento. O Parlamento Inglês foi divido 
em duas câmaras: 
-A câmara dos Lordes (Clero e alta nobreza).
-A câmara dos comuns (pequena nobreza e da burguesia).
A Formação da moderna monarquia francesa teve início no século XII , quando a
dinastia dos Capetos (978- 1328), tomou medidas como o confisco de feudos, para
aumentar o poder dos reis.
No século XII e XIV a centralização do poder real aumentou com a criação do exército
assalariado e a instituição de taxas principalmente sobre os bens da igreja.
FELIPE AUGUSTO:
O primeiro rei a impor sua autoridade a todos os grupos sociais, em 1180 a 1223, ele
conquistou feudos imensos, casando-se por interesse, comprando terras dos nobres e
usando a força do exército, escolhendo Paris como capital.
A estrutura de poder na França se organizou a partir da tradicional divisão medieval da
sociedade em três Estados, agora submetidos ao poder do rei:
• Primeiro Estado, clero;
• Segundo Estado, a antiga nobreza feudal;
• Terceiro Estado, o restante da população.
FORMAÇÃO DA MONARQUIA FRANCESA
LUÍS IX : 
Sucessor de Felipe Augusto, governou de 1226 à 1270 permitiu que todo cidadão 
condenado por um tribunal da nobreza recorresse ao tribunal do rei e implantou uma 
moeda única.
FELIPE IV:
O belo, governou de 1285 à 1314, fortaleceu a burocracia impondo impostos a
todos inclusive para igreja.
GUERRA DOS CEM ANOS
Em 1328 Carlos V, morreu sem deixar herdeiros, colocando assim o fim da dinastia 
capetiana.
O Rei da Inglaterra, Eduardo III e Felipe de Valois reivindicavam o trono francês, 
iniciando uma guerra que durou 116 anos de 1337 a 1453.
FORMAÇÃO DA MONARQUIA FRANCESA
Apesar da proibição, o Protestantismo cresceu na França, como forma de
crítica a Igreja Católica;
Os Huguenotes, como ficaram conhecidos os calvinistas Franceses, formavam
grande parte da burguesia do país e estavam entre os súditos mais ricos.
Na tentativa de resolver o problema dos conflitos, a irmã do rei Carlos X , a
católica Margarite de Valois, casou-se com o protestante Henrique de Navarra,
futuro rei Henrique IV.
O casamento trouxe milhares de Huguenotes a Paris, e a tensão entre eles e
os católicos, levou a um massacre dos protestantes, no dia 24 de agosto, conhecida
como Noite de São Bartolomeu.
CONFLITOS RELIGIOSOS
CONFLITOS RELIGIOSOS
Massacre 
de São 
Bartolome
u, por 
François 
Dubois 
(1790-
1871).
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Para garantir sua coroação Henrique
teve que se converter ao catolicismo. Já
como Rei assinou o EDITO DE
NANTES(1598), que garantia a tolerância
religiosa na França.
CONFLITOS RELIGIOSOS
O filho de Henrique IV, Luís XIII, e seu primeiro ministro o cardeal Richelieu, 
promoveram transformações profundas na França, que consolidou o poder absolutista:
• Privilégios políticos dados aos huguenotes foram revogados(menos a liberdade 
religiosa);
• A nobreza foi submetida ao poder real;
• Nomeou funcionários reais, retirando dos aristocratas os poderes dessa decisão;
• Duelos eram proibidos;
• Disputas entre nobres seria submetidas aos tribunais
CONSOLIDAÇÃO DO ABSOLUTISMO

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