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O freio lingual é uma estrutura anatômica em forma de prega, que está localizado entre o ventre da língua e o assoalho da cavidade bucal, ligando-os. Em alguns casos este freio pode se apresentar curto, impedindo a movimentação adequada do órgão. Tal anormalidade é denominada Anquiloglossia, popularmente conhecida como língua presa, que além da dificuldade de movimentação da língua, também pode comprometer a fonação e mastigação. Portanto, a frenectomia tem como objetivo cortar ou dividir o freio. Por poder ser executado com o mínimo desconforto, sendo um procedimento mais fácil para o paciente odontopediátrico. 01. Paramentação do operador e auxiliar ( Avental – Máscara – Oculos – Gorro – Protetor Facial – Lava a mão – Luvas) – AMAOGOPROL 02. A princípio, após realização do manejo com o paciente, conversa inicial, deve-se realizar análise realizando a elevação da língua com a boca aberta (em que se observa a limitação de movimento), também analisar a limitação da amplitude do movimento realizando a lateralidade lingual. 03. Profilaxia no paciente -utilizando pedra pomes + taça de borracha e escova de Robinson, com o intuito de diminuir a quantidade de M.O presentes no meio oral 04. Organização do campo operatório dispor todos os materiais necessários, os organizando no equipo e bancada. 05. Antissepsia Intra-oral com clorexidina 0,12% e Extra-oral com clorexidina 2% com gazee pinça Allis de medial para lateral. 06. Colocar o sugador cirúrgico na serpentina e depois acoplar com a pinça allis ou backaus 07. Anestesiar o Paciente Anestesia Tópica: Benzotop Anestesia Local: Mepivacaína 2% + levonordefrina 1:20.000 - Dosagem máxima (mg/kg): 4,4mg - Dosagem máxima absoluta: 300mg Ex: Calculo da quantidade máximas de tubetes 4,4 mg de dose máxima x 38 kg do paciente = 167,2 1 tubete – 36 mg presentes no tubete X tubetes – 167,2 = 4,6 tubetes Utilizar no máximo 4 tubetes no paciente. - Técnica infiltrativa regional do nervo lingual, bilateralmente - Anestésias complementares próxima ao local da incisão e também no ápice da língua. - De acordo com Hupp (2009), o bloqueio do nervo lingual bilateral e anestesia infiltrativa local na região anterior promovem uma adequada anestesia para a frenectomia lingual. 08. Tracionamento do ápice da língua utilizando agulha e fio de sutura. -A ponta da língua é mais bem controlada com a tração de uma sutura 09. Secção do tecido, a qual foi realizada na região entre o processo alveolar inferior e o seu dorso, com uma lâmina de bisturi número 15c seccionou-se o freio paralelamente à superfície ventral da língua promovendo a remoção do freio fibroso -A liberação cirúrgica do freio lingual requer a incisão da inserção do tecido conjuntivo fibroso da base da língua em forma transversal, seguida de um fechamento de direção linear, que é completamente concluída na região anterior da língua. 10. Divulsão de fibras musculares 11. Sutura da ferida cirúrgica com ponto simples Obs 1: Durante o procedimento deve-se realizar manobra de compressão com gaze estéril para diminuir o sangramento transoperatório. Obs 2: O acompanhamento da criança foi realizado com retorno de uma semana após o procedimento, para remoção da sutura, à avaliação pós cirúrgica para avaliar o estado avançado de cicatrização. ✓ Prescrição medicamentosa (receituário comum) OPÇÕES DE ANALGÉSICOS (Receituário Comum): Raul Maia Alves Peso: 38kg Endereço: Walter Menezes de Carvalho, n° 23 Dipirona monoidratada suspensão oral 500 mg/ml – 1 FRASCO Administrar 1,14 ml/ 22 gotas a cada 6 horas, pelo período de 3 dias, se dor Dados: Calculo: 15 mg – 1 kg X mg – 38 kg = 570 mg 1 ml de solução – 500 mg de medicamento X ml – 570 mg = 1,4 ml 1 ml – 20 gotas 1,14 ml – x gotas = 22 gotas Tomar 1 (um) comprimido de 6 (seis) em 6 (seis) horas, durante 3 (três) dias. Referências bibliográficas GOMES, Erissandra; ARAÚJO, Fernando Borba de; RODRIGUES, Jonas de Almeida. Freio lingual: abordagem clínica interdisciplinar da Fonoaudiologia e Odontopediatria. Revista da Associacao Paulista de Cirurgioes Dentistas, v. 69, n. 1, p. 20-24, 2015. HUPP, James. Cirurgia oral e maxilofacial contemporânea. Elsevier Health Sciences, 2011. LEAL, Ricardo. Frenectomia labial e lingual em odontopediatria. 2011. RIBEIRO, Fabrina Pereira et al. Frenectomia lingual em paciente pediátrico: relato de caso. Revista da AcBO-ISSN 2316-7262, v. 5, n. 1, 2016. VERISSIMO, Felipe Evangelista et al. ABORDAGEM CIRÚRGICA EM PACIENTE INFANTIL COM ANQUILOGLOSSIA: RELATO DE CASO CLÍNICO. Encontro de Extensão, Docência e Iniciação Científica (EEDIC), v. 2, n. 1, 2016. Kit propé + touca do paciente 2 Mepivacaína 2% + levonordefrina 1:20.000 Kit Inicial (babador + fitas + sugador comum) Escova de Robinson Pedra Pomes 2 pedaços de fio dental Antissepsia Intra-oral (digluconato de clorexidina a 0,12%) Antissepsia Extra-oral (digluconato de clorexidina a 2%) Agulha da Seringa Carpule Benzocaína (Benzotop) Seringa Descartável Soro Fisiológico Lamina de Bisturi n°15c 2 Fios de sutura Receituário Comum (2 vias) Papel de Cuidados Pós-operatórios Campo o Kit Cirúrgico de EPI Kit Clínico (bandeja inox, espelho clínico, pinça clínica, sonda exploradora n° 5, sonda OMS) 1 pote dappen de plastico 6 Gazes estéreis Tesoura Metzembaum Tesoura íris reta Pinça Dietrich Seringa carpule Cabo de Bisturi n°3 Porta agulha de Mayo Afastador de Minessota Abaixador de língua Bruenings Descolador de Molt nº 9 Pinça Allis Pinça Kelly reta Pinça Backhaus
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