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aula-04-resumo-rlq-argumentacao-logica-v4

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Matéria: Raciocínio Lógico 
Professor: Alex Lira 
 
 
 
Matéria: Raciocínio Lógico 
Resumo, questões comentadas e videoaulas 
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SUMÁRIO 
ARGUMENTAÇÃO LÓGICA ...................................................................... 3 
OUTRAS QUESTÕES COMENTADAS ....................................................... 34 
LISTA DE QUESTÕES .......................................................................... 51 
 
 
 
Aula – Argumentação Lógica 
 
 
 
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ARGUMENTAÇÃO LÓGICA 
 
 
 
 
 
 
Dito de forma ainda mais simples, construímos um argumento quando, a partir 
de algumas proposições iniciais ou premissas consideradas verdadeiras, che-
gamos a uma conclusão. Assim, a estrutura básica de um argumento pode ser 
visualizada no desenho a seguir: 
 
Porém, nem todos os conjuntos de proposições são argumentos. Para que 
o seja, é necessário que uma delas (a conclusão) exprima a ideia que se quer 
defender, e que as demais (as premissas) sejam apresentadas como razões a 
favor dessa ideia. 
Questões de
Argumentação Lógica
Verificar se os Argumentos são válidos
ou inválidos
Qual a conclusão mais apropriada para 
determinado conjunto de informações
Reconhecer o tipo de argumento que 
está sendo empregado
É a relação que associa um conjunto de proposições p1, p2, p3, ..., pn, chamadas 
premissas ou hipóteses do argumento, a uma proposição c, dita conclusão
ou tese do argumento.
ARGUMENTO LÓGICO
P1
P2
P3
Pn
Conclusão
 
 
 
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Considerando-se a Lógica Formal, existem dois tipos principais de argumentos 
a estudar, de acordo com o método aplicado para chegar a uma conclusão: os 
argumentos dedutivos e os argumentos indutivos. 
 
Num argumento dedutivo, a conclusão está explícita nas premissas. 
Pode-se dizer que os argumentos dedutíveis são estéreis, uma vez que não 
produzem conhecimento novo. De fato, sua conclusão não acrescenta qualquer 
informação adicional além das que foram expostas nas premissas. 
Além disso, uma característica marcante na dedução é que parte-se de infor-
mações universais para se chegar numa conclusão particular. 
Quando temos um argumento dedutivo formado por duas premissas e uma 
conclusão, trata-se então de um Silogismo. 
 
Representação do Argumento
Forma simbólica
P1 ; P2 ; ... ; Pn ⊢ C
Forma padronizada
P1
P2
...
Pn
____
C
SILOGISMO
Conclusão
Premissa 2Premissa 1
 
 
 
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Reductio ad Absurdum ou Redução ao Absurdo: Consiste em demonstrar 
uma conclusão a partir da prova de que sua negação é falsa. 
Suponhamos que provar que uma proposição p é verdadeira. Então, começa-
mos admitindo que p é falsa, consequentemente ~p (não-p) é verdadeira. 
Bem, com base nessa suposição, deduziremos uma conclusão que se sabe ser 
falsa, a qual decorre de não-p. Ora, se não-p é falsa, então p deve ser ver-
dadeira. 
ESTRUTURA DO SILOGISMO
Termo maior
Encontrado na 
premissa maior e na 
conclusão
Termo Médio
Encontrado nas duas 
premissas, mas nunca 
na conclusão. É 
utilizado para 
estabelecer relação 
entre o termo menor 
e o termo maior
Termo Menor
Encontrado na 
premissa maior e 
também na conclusão
Regras de validade
de um Silogismo
1. Todo silogismo contém somente 3
termos: maior, médio e menor
2. Os termos da conclusão não podem
ter extensão maior que os termos das
premissas
3. O termo médio não pode entrar na
conclusão
4. O termo médio deve ser universal ao
menos uma vez
5. De duas premissas negativas, nada
se conclui
6. De duas premissas afirmativas não
pode haver conclusão negativa
7. A conclusão segue sempre a premissa
mais fraca
8. De duas premissas particulares,
nada se conclui
 
 
 
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Veja um exemplo de argumento que corresponde a uma redução ao absurdo1. 
“Acredita-se que a punição não reduz a violência, tendo em vista a 
reincidência dos criminosos mesmo após terem sido punidos”. 
Formalizando-o, temos: 
 Demonstrar: A punição não reduz a violência. 
 Admitir: A punição reduz a violência. 
 Deduzir: Os dados demonstram que os criminosos, mesmo tendo sido puni-
dos, reincidem em práticas violentas. 
 Concluir: É falso afirmar que a punição reduz a violência. Portanto, a puni-
ção não reduz a violência. 
Assim, a forma usual do argumento de Redução ao Absurdo é a que segue: 
 
 
Dilema: Dizemos que uma pessoa enfrenta um dilema quando é forçado a 
escolher entre duas alternativas indesejáveis. 
Num debate, usa-se o dilema para apresentar a um adversário várias posições 
entre as quais tem de escolher e, depois, demonstrar que, seja qual for a sua 
escolha, ele está obrigado a chegar a uma conclusão que será desagradável. 
 
Por fim, podemos ainda destacar outra classificação de dilemas, conforme o 
valor lógico atribuído a proposições nele presentes, podendo ser construtivo 
ou destrutivo. 
 
 
1 Exemplo retirado do livro “Introdução à Lógica”, escrito sob a coordenação de Vânia Dutra de 
Azeredo. Editora Unijuí, 2000, 2ª ed. P. 71. 
•p
Demonstrar
•não-p
Admitir
•uma 
proposição 
falsa ou uma 
contradição
Deduzir
•não-p é 
falso. Logo, 
p é 
verdadeiro.
Concluir
DILEMA SIMPLES
A conclusão é composta por 
uma proposição categórica
DILEMA COMPLEXO
A conclusão é composta por 
uma disjunção
 
 
 
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O argumento do tipo dilema construtivo baseia-se na utilização da veracidade 
de uma proposição disjuntiva e de uma proposição condicional. 
A forma simbólica de um dilema construtivo é dada por: 
p → q ; r → s ; p ˅ r ⊢ q ˅ s 
 
O argumento do tipo dilema destrutivo baseia-se na utilização da veracidade 
de uma proposição disjuntiva, de uma proposição condicional e da cor-
respondente proposição contrapositiva. 
A forma simbólica de um dilema destrutivo é dada por: 
p → q, r → s, ~q ˅ ~s ⊢ ~p ˅ ~r 
 
 
 
Modus Ponens ou Afirmação do Antecedente: se baseia em uma proposição 
condicional da forma p → q. Ele assegura a verdade da conclusão, dada a ver-
dade das premissas. 
 
Em um argumento do tipo Modus Ponens, é impossível ter-se premissas ver-
dadeiras e conclusão falsa. 
 
Perceba que o argumento acima é da forma: 
Se p, então q. 
p 
___________ 
q 
 
DILEMA CONSTRUTIVO
•Utilização da veracidade de uma 
proposição disjuntiva e de uma 
proposição condicional.
DILEMA DESTRUTIVO
•Utilização da veracidade da veracidade de 
uma proposição disjuntiva, de uma 
proposição condicional e da 
correspondente proposição contrapositiva.
 
 
 
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Assim, a forma simbólica de qualquer argumento baseado na estrutura do 
Modus Ponens é dada por: 
p → q ; p ⊢ q 
 
 
 
Modus Tollens ou Negação do Consequente: é baseado na equivalência de 
uma propriedade condicional e a respectiva contrapositiva. Sua validade é as-
segurada,
pois é correto inferir a partir de premissas do tipo “se p, então q” e 
“não-q”, a conclusão “não-p”. 
Dessa maneira, a estrutura desse tipo de argumento é a seguinte: 
 Premissa 1: proposição condicional da forma “Se p, então q” 
 Premissa 2: negação do consequente da condicional. 
 Conclusão: negação do antecedente da condicional. 
Perceba que o argumento acima é da forma: 
Se ~p, então ~q. 
q 
___________ 
p 
 
Assim, a forma simbólica de um Modus Tollens é dada por: 
p → q ; ~q ⊢ ~p 
 
 
 
P1: "Se p, 
então q"
P2: p C: q
P1: "Se p, 
então q"
P2: ~q C: ~p 
 
 
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O argumento indutivo é aquele cuja conclusão traz mais informações que 
as premissas fornecem. Assim, trata-se de um argumento de conclusão am-
pliativa e geral, de modo que parte de dados da experiência e chega a enunci-
ados universais. É exatamente isso o que ocorre no âmbito das conjecturas 
científicas, com base em dados particulares do presente constroem-se conclu-
sões quanto ao futuro. 
Fica claro, dessa forma, que a característica desse tipo de argumento é a de 
apresentar uma conclusão provável, mas não certa, já que as premissas são 
construídas por meio de uma observação empírica. 
Além disso, uma característica marcante na indução é que parte-se de informa-
ções particulares para se chegar numa conclusão universal. 
Veja a seguir características fundamentais que distinguem os argumentos de-
dutivos dos indutivos: 
 
Por fim, destaco que os argumentos indutivos não podem ser avaliados como 
sendo válidos ou inválidos, como ocorre com os argumentos dedutivos. Na ver-
dade, cabe avaliá-los de maneira mais subjetiva, classificando-os como mais 
fortes ou mais frágeis. 
O grande exemplo de argumento indutivo é aquele obtido com o emprego da 
analogia. Ela é muito utilizada nas mais diversas situações do nosso dia a dia 
e constitui o fundamento da maior parte dos nossos raciocínios, de modo que a 
partir de experiências passadas procuramos discernir o que nos reservará o fu-
turo. 
Temos uma argumentação por analogia quando ressaltamos as características 
em comum entre duas ou mais entidades para concluir que o mesmo resultado 
DEDUÇÃO
Se todas as premissas são 
verdadeiras, a conclusão deve ser 
verdadeira.
A informação contida na conclusão 
já estava presente nas 
premissas, mesmo que 
implicitamente.
Parte-se de informações gerais
para se chegar numa conclusão 
particular.
INDUÇÃO
Se todas as premissas são 
verdadeiras, a conclusão é 
provavelmente verdadeira, mas 
não necessariamente verdadeira.
A conclusão contém informação 
não presente nas premissas, 
mesmo implicitamente.
Parte-se de informações 
particulares para se chegar numa 
conclusão universal.
 
 
 
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obtido para algumas delas também deve ser válido para as demais, mesmo que 
não haja dependência entre elas. 
Eis um exemplo de argumento analógico: 
“O meu novo par de sapatos me servirá bem, porque meus sapatos velhos, 
comprados na mesma loja, me serviram bem”. 
Note que as duas entidades consideradas semelhantes são os dois pares de 
sapatos. Além disso, perceba que há três pontos de analogia entre as entidades: 
1) são sapatos, 2) foram adquiridos na mesma loja e 3) servem bem. 
Assim como ocorre com outras espécies de argumentos indutivos, as analogias 
podem ser classificadas como fortes ou fracas. Sim, caro aluno, a analogia não 
se presta a obter uma conclusão que decorra logicamente das premissas. O que 
se pretende é chegar a uma conclusão provável. 
Nesse sentido, a analogia é considerada forte se indicar, intuitivamente, que 
a conclusão tem alta chance de realmente ocorrer. Ou pode ser fraca, 
caso contrário. 
Diversos fatores influenciam na avaliação que fazemos da força da analogia: 
 
 
A inferência é o método pelo qual se chega a uma conclusão por meio 
de raciocínio. Assim, trata-se do ato de raciocinar, é a operação mental sobre 
uma ou mais proposições (premissas) dadas para se chegar a uma ou mais 
novas proposições válidas, que poderão ser utilizadas em novas inferências. 
Há basicamente dois tipos de inferências: imediata e mediata. 
 
F
a
to
r
e
s
 q
u
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n
fl
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e
n
c
ia
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 a
 f
o
r
ç
a
 d
a
 
a
n
a
lo
g
ia
1) Número de entidades envolvidas
2. Número de características em comum
3) Relevância das características envolvidas
para a conclusão desejada
4) Força da conclusão em relação à premissa
5) Número de desanalogias envolvidas
 
 
 
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A inferência imediata ou direta é aquela em que a conclusão é a conse-
quência necessária à premissa dada, de modo que a partir de uma única 
premissa, chegamos a uma conclusão válida. 
Já a inferência mediata ou indireta é obtida por meio do encadeamento 
lógico de duas ou mais premissas para se chegar a conclusão. 
São três os tipos de inferência mediata: indutiva, por analogia e a dedutiva. 
A inferência indutiva parte de observações particulares para uma conclusão 
universal, o que resulta numa conclusão apenas provável. 
Já a inferência por analogia compara as semelhanças de indivíduos relacio-
nados entre si para extrair dessa comparação novas semelhanças, o que pode 
resultar em uma conclusão apenas provável. 
Por fim, a inferência dedutiva parte de uma observação geral para uma con-
clusão particular. Nesse caso, considerando-se as premissas como verdadeiras, 
a conclusão será, necessariamente, verdadeira. Sim, aqui não falamos mais 
numa conclusão provável. 
Ainda tratando da forma mediata de inferência, temos a destacar para você dois 
subtipos específicos que podem surgir em sua prova. Estamos falando da Infe-
rência Estatística e da Inferência Causal. 
Na Inferência Estatística há um raciocínio por indução que usa o cálculo es-
tatístico de probabilidades para fazer afirmações gerais, a partir de um caso 
particular. 
Por sua vez, a Inferência Causal é aquele raciocínio indutivo que se baseia 
nas relações de causa e efeito para se obter conclusões prováveis. 
 
******************** 
A validade de um argumento dedutivo depende tão somente da relação exis-
tente entre as premissas e a conclusão, podendo ser pode ser classificado 
como válido ou inválido. 
Na lógica de argumentação que é cobrada em concursos, só estamos interessa-
dos na FORMA do argumento. O que nós analisaremos é se o argumento está 
bem construído, bem formulado, isto é, se as premissas, de fato, suportam a 
conclusão. 
Um argumento será considerado VÁLIDO quando a sua conclusão é uma con-
sequência obrigatória do seu conjunto de premissas. 
Ou seja, se, considerando as premissas verdadeiras, a conclusão necessaria-
mente também for verdadeira, então o argumento é válido. 
Dizemos que um argumento é inválido ou sofisma quando a verdade das 
premissas não é suficiente para garantir a verdade da conclusão. 
 
 
 
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Em outras palavras, se existir um caso em que todas as premissas são verda-
deiras e a conclusão for falsa, então o argumento é inválido. 
 
Se for possível termos premissas verdadeiras mas conclusão falsa, o argu-
mento é inválido. 
 
Basicamente temos à nossa disposição 4 métodos para verificar a validade 
de um argumento. 
A tabela a seguir detalha cada um deles. Logo em seguida analisaremos deta-
lhadamente
diversas questões de concursos públicos, a fim de que você possa 
perceber a forma exata em que a ESAF e outras bancas costumam cobrar esse 
tema em suas provas. 
Método Deve ser usado quando... O argumento é válido quando... 
1º) Diagramas lógicos 
Quando as premissas apresenta-
rem proposições categóricas. 
Verificarmos que a conclusão é 
uma consequência obrigatória 
das premissas. 
2º) Premissas verdadeiras 
Houver uma premissa que seja 
uma proposição simples ou que 
esteja na forma de uma conjun-
ção. 
Valor encontrado para a conclusão 
é necessariamente verdade. 
3º) Tabela-verdade 
Em qualquer caso, mas preferenci-
almente quando o argumento tiver 
no máximo três proposições 
simples. 
Em todas as linhas da tabela em 
que os valores lógicos das premis-
sas têm valor V, os valores lógi-
cos da coluna da conclusão fo-
rem também V. 
4º) Conclusão falsa 
For inviável a aplicação dos méto-
dos anteriores. Também é necessá-
rio que a conclusão seja uma pro-
posição simples ou uma disjunção 
ou uma condicional. 
Não for possível a existência simul-
tânea de conclusão falsa e pre-
missas verdadeiras. 
 
 
 
Premissas verdadeiras
Conclusão é V
Argumento válido
Conclusão é F
Argumento inválido
 
 
 
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1- (CESPE/FUNPRESP-JUD/Analista/2016) Considere o seguinte silo-
gismo: 
- Em cada mão, os seres humanos têm quatro dedos. 
- Em cada pé, os seres humanos têm três dedos. 
- Logo, os seres humanos têm mais dedos nas mãos que nos pés. 
No silogismo apresentado, a conclusão é uma consequência das premissas. 
RESOLUÇÃO: 
O silogismo apresentado possui a seguinte estrutura: 
Premissa1: Em cada mão, os seres humanos têm quatro dedos. 
Premissa 2: Em cada pé, os seres humanos têm três dedos. 
Conclusão: Logo, os seres humanos têm mais dedos nas mãos que nos pés. 
Repare que se assumirmos que as duas premissas são verdadeiras, então a 
conclusão será uma consequência lógica, ou melhor, será automaticamente 
verdadeira. Assim, estamos diante de um argumento válido. 
Gabarito 1: certo. 
 
2- (CESPE/TCE-ES/2004) A seguinte argumentação é inválida. 
Premissa 1: Todo funcionário que sabe lidar com orçamento conhece contabili-
dade. 
Premissa 2: João é funcionário e não conhece contabilidade. 
Conclusão: João não sabe lidar com orçamento. 
RESOLUÇÃO: 
Visto que no argumento temos a presença de proposições categóricas, então 
é conveniente usarmos o 1º método de validade de um argumento. 
De acordo com a primeira premissa, temos que o conjunto dos funcionários que 
sabem lidar com orçamento está contido no conjunto dos que conhecem conta-
bilidade. E de acordo com a segunda premissa, João deve ficar fora do conjunto 
dos que conhecem contabilidade. 
Assim, teremos o seguinte desenho: 
 
 
 
 
 
 
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João está fora do círculo azul, consequentemente fora do círculo vermelho, en-
tão “João não sabe lidar com orçamento.” Desta forma, a conclusão do argu-
mento é necessariamente verdadeira. Portanto, o argumento é válido! 
Como esse item afirma que a argumentação é inválida, logo o mesmo está er-
rado! 
Gabarito 2: Errado. 
 
3- (CESPE/TCE-ES/2004) A seguinte argumentação é válida. 
Premissa 1: Toda pessoa honesta paga os impostos devidos. 
Premissa 2: Carlos paga os impostos devidos. 
Conclusão: Carlos é uma pessoa honesta. 
RESOLUÇÃO: 
De acordo com as duas premissas, teremos a seguinte representação gráfica: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O fato de Carlos pagar os impostos devidos não implica necessariamente que 
ele é uma pessoa honesta, pois observe que ele pode estar fora do círculo ver-
melho. 
Contabilidade 
 
 
 
 
 
 
Orçam 
João 
X 
Pagam impostos 
 
 
 
 
 
 
 
 
Honestos 
 
Carlos 
X 
Carlos 
X 
 
 
 
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Como a conclusão do argumento não é necessariamente verdadeira, então 
o argumento é inválido! 
Como o item afirma que é válido, o mesmo está errado! 
Gabarito 3: Errado. 
 
4- (CESPE/ANVISA/Téc Admin/2016) Considerando os símbolos nor-
malmente usados para representar os conectivos lógicos, julgue os itens se-
guintes, relativos a lógica proposicional e à lógica de argumentação. Nesse sen-
tido, considere, ainda, que as proposições lógicas simples sejam representadas 
por letras maiúsculas. 
A sentença "As consequências de nossos atos são florestas devastadas, descon-
gelamento das calotas polares, extinção de dezenas de espécies animais, polu-
ição dos rios e diminuição drástica das reservas de água potável" apresenta um 
argumento válido. 
RESOLUÇÃO: 
A estrutura de um argumento lógico é formada por premissas e conclusão. 
Por exemplo: 
 Premissa 1: “Quando Maria vai ao trabalho, ela produz relatórios”. 
 Premissa 2: “Maria foi ao trabalho”. 
 Conclusão: “Maria produzir relatórios”. 
Por outro lado, a sentença apresentada no enunciado não contém premissas e 
conclusão. Trata-se apenas de uma proposição lógica, de modo que não es-
tamos diante de um argumento. 
Gabarito 4: errado. 
 
5- (CESPE - AUFC/TCU/2015) Julgue o item a seguir com base nas ca-
racterísticas do raciocínio analítico e na estrutura da argumentação. 
Adotando-se o processo de inferência do tipo indutivo, usado em ciências expe-
rimentais, parte-se do particular para o geral, ou seja, a partir da observação 
de casos particulares, chega-se a uma conclusão que os transcende. 
RESOLUÇÃO: 
O item basicamente apresenta a correta definição de um argumento indu-
tivo. 
Veja a seguir um argumento elaboração com base na indução: 
Ao observarmos uma barra de ferro, que é um metal, vemos que ela conduz 
eletricidade. 
 
 
 
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“Ao observarmos uma barra de cobre, que é um metal, vemos que ela conduz 
eletricidade. E assim por diante com outros metais. Disso concluímos que os 
metais conduzem eletricidade”. 
Note que houve uma generalização, ou seja, com base em alguns casos parti-
culares, chegou-se a uma conclusão bem abrangente. 
Gabarito 5: certo. 
 
6- (CESPE – Analista/FUNPRESP/2016) Acerca dos argumentos racio-
nais, julgue o item a seguir. 
No diálogo a seguir, a resposta de B é fundamentada em um raciocínio por 
analogia. 
A: O que eu faço para ser rico assim como você? 
B: Como você sabe, eu não nasci rico. Eu alcancei o padrão de vida que tenho 
hoje trabalhando muito duro. Logo, você também conseguirá ter esse padrão 
de vida trabalhando muito duro. 
RESOLUÇÃO: 
O enunciado trata da Analogia, que consiste em elencar espécies que possui 
características em comum, para daí concluir que poderão ter em comum ou-
tra característica. Por exemplo: 
“Aqui perto de casa abriu uma pizzaria que tem uma pizza de muzzarela sen-
sacional. 
Semana que vem eles vão lançar um novo sabor. Vou lá conferir, porque deve 
ser muito boa”. 
Repare que os dois elementos (os dois sabores de pizza) têm algo em comum: 
são produzidos pela mesma pizzaria. 
Adicionalmente, é informado que a de muzzarela é muito saborosa (nova carac-
terística), de modo que, por analogia, pode-se concluir que a nova pizza tam-
bém será saborosa. Ou seja, elas terão mais um aspecto em comum. 
Algo parecido acontece com o argumento apresentado nesta questão. 
Ora, já sabemos que A e B possuem algo em comum, começaram
como pobres. 
Daí, concluímos que terão em comum um segundo aspecto: ficarão ricos traba-
lhando muito. Certamente estamos diante de um argumento analógico! 
Gabarito 6: certo. 
 
7- (CESPE/TCU/2004) Considere o seguinte argumento: 
Cada prestação de contas submetida ao TCU que apresentar ato antieconômico 
é considerada irregular. A prestação de contas da Prefeitura de uma cidade foi 
 
 
 
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considerada irregular. Conclui-se que a prestação de contas da Prefeitura dessa 
cidade apresentou ato antieconômico. 
Nessa situação, esse argumento é válido. 
RESOLUÇÃO: 
A questão apresenta um SILOGISMO (já sabe o que é isso, né???) e deseja 
saber se ele é válido. 
Pergunto a você: qual o requisito para que um argumento seja considerado 
válido? 
Essa é fácil, professor. Um argumento só será válido se a sua conclusão for 
uma consequência obrigatória do seu conjunto de premissas. 
Perfeito! Vamos analisar o argumento em questão. Sejam: 
P1: “Cada prestação de contas submetida ao TCU que apresentar ato antieco-
nômico é considerada irregular”. 
P2: “A prestação de contas da Prefeitura de uma cidade foi considerada irregu-
lar”. 
C: “A prestação de contas da Prefeitura dessa cidade apresentou ato antieconô-
mico”. 
Vamos utilizar o 1º método para verificar a validade do argumento. 
Mas perai, professor. Não estou vendo nenhuma das proposições categóricas 
nas premissas. Por que usar o 1º método? 
Boa observação, meu caro aluno. Acontece que a palavra cada tem o mesmo 
sentido de toda, de forma que a 1ª premissa pode ser assim representada: 
 
Em relação a 2ª premissa, passemos a detalhar as possíveis localizações para a 
“prestação de contas da cidade qualquer”. 
Conta 
irregular
Conta 
com ato
antiecon
 
 
 
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Daí, verificamos que há duas posições em que a tal prestação de contas desta 
cidade qualquer poderia estar. 
De fato, visto que é irregular, terá necessariamente que estar dentro do círculo 
maior (conta irregular). Daí, surgem duas novas possibilidades: ou estará den-
tro do círculo menor (conta com ato antieconômico), ou fora dele. Ou seja: a 
prestação de contas desta cidade qualquer, embora irregular, pode ter apresen-
tado uma conta com ato antieconômico, ou não! 
Vejamos agora a análise da conclusão do argumento: 
“a prestação de contas da Prefeitura dessa cidade apresentou ato anti-
econômico”. 
Será que esta é uma conclusão necessária, ou seja, obrigatória, levando em 
conta o que foi definido pelas premissas? Certamente que não. 
Concluímos, pois, que se trata de um argumento inválido. 
Gabarito 7: errado. 
 
8- (CESPE/Ministério da Integração/2013) Ao comentar a respeito da 
qualidade dos serviços prestados por uma empresa, um cliente fez as seguintes 
afirmações: 
P1: Se for bom e rápido, não será barato. 
P2: Se for bom e barato, não será rápido. 
P3: Se for rápido e barato, não será bom. 
Com base nessas informações, julgue o item seguinte. 
Um argumento que tenha P1 e P2 como premissas e P3 como conclusão será 
um argumento válido. 
Conta irregular
Conta c/ ato
antiecon
Prest da 
cidade 
qualquer 
Prest da 
cidade 
qualquer 
 
 
 
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RESOLUÇÃO: 
Sejam as proposições simples: 
A: É bom; 
B: É barato; 
C: É rápido. 
Vamos responder as quatro perguntas a que já temos acostumados: 
1. O argumento apresenta as palavras todo, algum ou nenhum? 
Resposta: Não. O 1º método está descartado! 
2. Há alguma das premissas que seja uma proposição simples ou uma 
conjunção? 
Resposta: Não. O 2º método está descartado! 
3. O argumento contém no máximo três proposições simples? 
Resposta: Sim, temos três. Se quisermos, podemos usar o 3º método. 
4. A conclusão tem a forma de uma proposição simples ou de uma 
disjunção ou de uma condicional? 
Resposta: Sim. A premissa P3 é uma condicional, e o enunciado afirma que ela 
é a conclusão do argumento. 
São duas alternativas: poderemos concluir acerca da validade do argumento, 
por meio do 3º ou do 4º método! Optaremos pelo 3º método. 
Esta forma é mais indicada quando não se puder resolver pelos dois métodos 
anteriores. 
Baseia-se na construção da tabela-verdade do argumento, destacando uma 
coluna para cada premissa e outra para a conclusão. 
Após a construção da tabela verdade, verificar quais são as linhas da tabela em 
que os valores lógicos das premissas têm valor V. (As demais linhas da tabela-
verdade devem ser descartadas.) Se, nas linhas em que as premissas são ver-
dadeiras, os valores lógicos da coluna da conclusão forem todos V, então o 
argumento é VÁLIDO! Consequentemente, se ao menos uma daquelas linhas 
corresponder a uma conclusão falsa, então o argumento é INVÁLIDO. 
 
1º passo. Construir a tabela-verdade do argumento. 
No argumento desta questão temos três proposições simples (A, B e C), então 
a tabela-verdade do argumento terá 8 linhas (= 23). 
Faremos somente uma tabela-verdade, em que as premissas e a conclusão cor-
responderão a colunas nesta tabela. 
 
 
 
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A B C ~A ~B ~C (A ^ C) (A ^ B) (B ^ C) 
P1 
(A ^ C) 
→ ~B 
P2 
(A ^ B) 
→ ~C 
Conclus. 
(B ^ C) 
→ ~A 
V V V F F F V V V F F F 
V V F F F V F V F V V V 
V F V F V F V F F V V V 
V F F F V V F F F V V V 
F V V V F F F F V V V V 
F V F V F V F F F V V V 
F F V V V F F F F V V V 
F F F V V V F F F V V V 
 
2º passo. Agora, vamos verificar quais são as linhas da tabela em que os va-
lores lógicos das premissas são todos V. Daí, observamos que da 2ª linha até 
à 8ª temos todas as premissas com valor lógico V. Devemos focar somente 
nestas sete linhas. 
3º passo. Prosseguindo, temos que verificar qual é o valor lógico da conclusão 
correspondente a estas linhas (da 2ª até à 8ª). Nestas sete linhas, a conclusão 
é V. Logo, o argumento é VÁLIDO! 
Gabarito 8: certo. 
 
9- (CESPE/TC-DF/2014) Considere as proposições P1, P2, P3 e P4, apre-
sentadas a seguir. 
P1: Se as ações de um empresário contribuírem para a manutenção de certos 
empregos da estrutura social, então tal empresário merece receber a gratidão 
da sociedade. 
P2: Se um empresário tem atuação antieconômica ou antiética, então ocorre 
um escândalo no mundo empresarial. 
P3: Se ocorre um escândalo no mundo empresarial, as ações do empresário 
contribuíram para a manutenção de certos empregos da estrutura social. 
P4: Se um empresário tem atuação antieconômica ou antiética, ele merece re-
ceber a gratidão da sociedade. 
Tendo como referência essas proposições, julgue os itens seguintes. 
O argumento que tem como premissas as proposições P1, P2 e P3 e como con-
clusão a proposição P4 é válido. 
RESOLUÇÃO: 
Sejam as proposições simples: 
 
 
 
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A: “As ações de um empresário contribuem para a manutenção de certos em-
pregos da estrutura social”; 
B: “O empresário merece receber a gratidão da sociedade”; 
C: “O empresário tem atuação antieconômica ou antiética”; 
D: “Ocorre um escândalo no mundo empresarial”. 
Vamos responder as quatro perguntas a que já temos acostumados: 
1. O argumento apresenta as palavras todo,
algum ou nenhum? 
Resposta: Não. O 1º método está descartado! 
2. Há alguma das premissas que seja uma proposição simples ou uma 
conjunção? 
Resposta: Não. O 2º método está descartado! 
3. O argumento contém no máximo três proposições simples? 
Resposta: Não, temos quatro. O 3º método está descartado! 
4. A conclusão tem a forma de uma proposição simples ou de uma 
disjunção ou de uma condicional? 
Resposta: Sim. A premissa P4 é uma condicional, e o enunciado afirma que ela 
é a conclusão do argumento. 
Dessa forma, teremos de utilizar o 4º método de verificação da validade de um 
argumento. 
Por este método devemos considerar as premissas como verdadeiras e a 
conclusão como falsa. Em seguida, averiguaremos se é possível a existência 
desta situação. Se confirmada esta possibilidade, então o argumento será in-
válido; caso contrário, o argumento será válido. 
 
1º passo. Considerar as premissas verdades e a conclusão falsa: 
P1: A → B é verdade 
P2: C → D é verdade 
P3: D → A é verdade 
Conclusão: C ⟶ B é falso 
 
2º passo. Quando usarmos este método de teste de validade, iniciaremos a 
análise dos valores lógicos das proposições simples pela proposição da conclu-
são. 
 Análise da conclusão: C ⟶ B é falso 
 
 
 
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Em que situação uma condicional é falsa? Isso nós já sabemos: quando a 1ª 
parte é verdade e a 2ª parte é falsa. Daí, concluímos que o valor de C deve ser 
V e o de B deve ser F. 
 Análise da 1ª premissa: A ⟶ B é verdade 
Substituindo, B por F na proposição acima, teremos: A ⟶ F. Como esta propo-
sição deve ser verdade, conclui-se que A deve ser F (tabela-verdade da condi-
cional). 
 Análise da 3ª premissa: D ⟶ A é verdade 
O valor lógico de A é F, obtido na análise da primeira premissa. Substituindo 
este valor lógico na proposição acima, teremos: D → F. Para que esta proposi-
ção seja verdade é necessário que a 1ª parte da condicional, D, seja F. 
Agora, só resta analisar a 2ª premissa: C ⟶ D é verdade. 
Obtivemos das análises anteriores os seguintes valores lógicos: A é F, B é F, C 
é V e D é F. 
Substituindo alguns destes valores na proposição acima, teremos: V ⟶ F, e isto 
resulta em um valor lógico falso. Opa!!! A consideração inicial é de que todas 
as premissas são verdadeiras; logo, a premissa C → D deveria ser verdade. 
Essa contradição nos valores lógicos ocorreu porque não é possível a existência 
da situação: premissas verdadeiras e conclusão falsa. Daí, concluímos que 
nosso argumento é VÁLIDO! 
Para que o argumento fosse dito inválido, teria que ser possível a existência 
das premissas verdadeiras e conclusão falsa. 
Gabarito 9: certo. 
 
10- (CESPE/INPI/2013) Considere o seguinte argumento: 
Hoje vou ser muito feliz, pois as crianças são felizes em dias ensolarados. Nos 
dias nublados, algumas pessoas ficam tristes e a previsão, para o dia de hoje, 
é de dia ensolarado. 
Julgue os itens subsequentes, com base nesse argumento. 
- A proposição “A previsão, para o dia de hoje, é de dia ensolarado” é a conclu-
são desse argumento. 
RESOLUÇÃO: 
Sejam as premissas: 
P1:“Hoje vou ser muito feliz, pois as crianças são felizes em dias ensolarados”. 
P2:“Nos dias nublados, algumas pessoas ficam tristes e a previsão, para o dia 
de hoje, é de dia ensolarado.” 
 
 
 
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Logo em seguida, a questão afirma que podemos considerar a seguinte propo-
sição, como sendo a conclusão do argumento: 
“A previsão, para o dia de hoje, é de dia ensolarado”. 
O que você acha? Isso mesmo! Essa afirmação está errada, pois se você repa-
rar, a proposição que foi dada apenas repete o final da segunda premissa. 
Para que a proposição pudesse ser considerada Conclusão, formando um ar-
gumento válido, ela deveria ser apropriada para todo o conjunto de premis-
sas. 
Gabarito 10: errado. 
 
11- (CESPE/TRT - 10ª REGIÃO/Ana Judic/2013) Ao comentar sobre as 
razões da dor na região lombar que seu paciente sentia, o médico fez as se-
guintes afirmativas. 
P1: Além de ser suportado pela estrutura óssea da coluna, seu peso é suportado 
também por sua estrutura muscular. 
P2: Se você estiver com sua estrutura muscular fraca ou com sobrepeso, estará 
com sobrecarga na estrutura óssea da coluna. 
P3: Se você estiver com sobrecarga na estrutura óssea da coluna, sentirá dores 
na região lombar. 
P4: Se você praticar exercícios físicos regularmente, sua estrutura muscular não 
estará fraca. 
P5: Se você tiver uma dieta balanceada, não estará com sobrepeso. 
Tendo como referência a situação acima apresentada, julgue os itens seguintes, 
considerando apenas seus aspectos lógicos. 
Será válido o argumento em que as premissas sejam as proposições P2, P3, P4 
e P5 e a conclusão seja a proposição “Se você praticar exercícios físicos regu-
larmente e tiver uma dieta balanceada, não sentirá dores na região lombar”. 
RESOLUÇÃO: 
Sejam as proposições simples: 
A: “Você está com sua estrutura muscular fraca”; 
B: “Você está com sobrepeso”; 
C: “Você está com sobrecarga na estrutura óssea da coluna”; 
D: “Você sentirá dores na região lombar”; 
E: “Você pratica exercícios físicos regularmente”; 
F: “Você tem uma dieta balanceada”. 
 
 
 
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Perceba que temos 6 proposições simples, de forma que a resolução será um 
pouco trabalhosa. Mas, enfrentemos! 
Vamos responder as quatro perguntas a que já estamos acostumados: 
1. O argumento apresenta as palavras todo, algum ou nenhum? 
Resposta: Não. O 1º método está descartado! 
2. Há alguma das premissas que seja uma proposição simples ou uma 
conjunção? 
Resposta: Não. O 2º método está descartado! 
3. O argumento contém no máximo três proposições simples? 
Resposta: Não, temos quatro. O 3º método está descartado! 
4. A conclusão tem a forma de uma proposição simples ou de uma 
disjunção ou de uma condicional? 
Resposta: Sim. A conclusão apresentada no enunciado é uma condicional. 
Dessa forma, teremos de utilizar o 4º método de verificação da validade de um 
argumento. 
Por este método devemos considerar as premissas como verdadeiras e a 
conclusão como falsa. Em seguida, averiguaremos se é possível a existência 
desta situação. Se confirmada esta possibilidade, então o argumento será in-
válido; caso contrário, o argumento será válido. 
 
1º passo. Considerar as premissas verdades e a conclusão falsa: 
P2: (A ˅ B) ⟶ C é verdade 
P3: C ⟶ D é verdade 
P4: E ⟶ ~A é verdade 
P5: F ⟶ ~B é verdade 
Conclusão: (E ^ F) ⟶ ~D é falso 
 
2º passo. Quando usarmos este método de teste de validade, iniciaremos a 
análise dos valores lógicos das proposições simples pela proposição da conclu-
são. 
 Análise da conclusão: (E ^ F) ⟶ ~D é falso 
Em que situação uma condicional é falsa? Isso nós já sabemos: quando a 1ª 
parte é verdade e a 2ª parte é falsa. Daí, concluímos que o valor de ~D deve 
ser F (Ou seja, D é V) e o de (E ^ F) deve ser V, de forma que E é V e F 
também é V (de acordo com a tabela-verdade da conjunção). 
 
 
 
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 Análise da 5ª premissa: F ⟶ ~B é verdade 
Substituindo, F por V na proposição acima, teremos: V ⟶ ~B. Como esta pro-
posição deve ser verdade, conclui-se que B deve ser F (tabela-verdade da con-
dicional). 
 Análise da 4ª premissa: E ⟶ ~A é verdade 
O valor lógico
de E é V, obtido na análise da conclusão. Substituindo este valor 
lógico na proposição acima, teremos: V ⟶ ~A. Para que esta proposição seja 
verdade é necessário que A seja F. 
Agora, vamos analisar a 2ª premissa: (A ˅ B) ⟶ C é verdade. O valor lógico 
de A é F, e de B é F, obtido anteriormente. Substituindo estes valores lógicos 
na proposição acima, teremos: (F ˅ F) ⟶ C. Ou seja, a 2ª premissa será V 
independentemente do valor lógico de C, já que o antecedente da condicional 
tem valor lógico F. Você poderá notar que situação semelhante acontecerá na 
análise de 3ª premissa. O que concluímos disso? 
Bem, a ideia inicial é de que todas as premissas são verdadeiras; já a conclusão 
deveria ser falsa. E foi exatamente isso o que ocorreu. 
O que isso significa? 
Daí, concluímos que nosso argumento é INVÁLIDO, pois foi possível a existên-
cia das premissas verdadeiras e conclusão falsa. 
Gabarito 11: errado. 
 
12- (CESPE - Admin/SUFRAMA/2014) Pedro, um jovem empregado de 
uma empresa, ao receber a proposta de novo emprego, fez diversas reflexões 
que estão traduzidas nas proposições abaixo. 
P1: Se eu aceitar o novo emprego, ganharei menos, mas ficarei menos tempo 
no trânsito. 
P2: Se eu ganhar menos, consumirei menos. 
P3: Se eu consumir menos, não serei feliz. 
P4: Se eu ficar menos tempo no trânsito, ficarei menos estressado. 
P5: Se eu ficar menos estressado, serei feliz. 
A partir dessas proposições, julgue os itens a seguir. 
Considerando que as proposições P1, P2, P3, P4 e P5 sejam todas verdadeiras, 
é correto concluir que Pedro não aceitará o novo emprego. 
RESOLUÇÃO: 
Sejam as proposições simples, todas relacionadas a Pedro: 
A: “Aceito o novo emprego”; 
 
 
 
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B: “Ganho menos”; 
C: “Fico menos tempo no trânsito”; 
D: “Consumo menos”; 
E: “Sou feliz”; 
F: “Fico menos estressado”. 
Perceba que temos 6 proposições simples, de forma que a resolução será um 
pouco trabalhosa. Mas, enfrentemos! 
Vamos responder as quatro perguntas a que já estamos acostumados: 
O argumento apresenta as palavras todo, algum ou nenhum? 
Resposta: Não. O 1º método está descartado! 
Há alguma das premissas que seja uma proposição simples ou uma 
conjunção? 
Resposta: Não. O 2º método está descartado! 
O argumento contém no máximo três proposições simples? 
Resposta: Não, temos seis. O 3º método está descartado! 
A conclusão tem a forma de uma proposição simples ou de uma disjunção 
ou de uma condicional? 
Resposta: Sim. A conclusão apresentada no enunciado é uma proposição sim-
ples. 
Dessa forma, teremos de utilizar o 4º método de verificação da validade de um 
argumento. 
Por este método devemos considerar as premissas como verdadeiras e a 
conclusão como falsa. Em seguida, averiguaremos se é possível a existência 
desta situação. Se confirmada esta possibilidade, então o argumento será in-
válido; caso contrário, o argumento será válido. 
 
1º passo. Considerar as premissas verdades e a conclusão falsa: 
P1: A ⟶ (B ^ C) é verdade 
P2: B ⟶ D é verdade 
P3: D ⟶ ~E é verdade 
P4: C ⟶ F é verdade 
P5: F ⟶ E é verdade 
Conclusão: ~A é falso 
 
 
 
 
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2º passo. Quando usarmos este método de teste de validade, iniciaremos a 
análise dos valores lógicos das proposições simples pela proposição da conclu-
são. 
 Análise da conclusão: ~A é falso. Logo o valor lógico da proposição 
simples A é verdadeiro (A é V). 
 Análise da 1ª premissa: A ⟶ (B ^ C) é verdade 
Substituindo, A por V na proposição acima, teremos: V ⟶ (B ^ C). Como esta 
proposição deve ser verdade, conclui-se que B e C deve ser V (tabela-verdade 
da condicional). 
 Análise da 2ª premissa: B ⟶ D é verdade 
O valor lógico de B é V, obtido na análise da conclusão. Substituindo este valor 
lógico na proposição acima, teremos: V ⟶ D. Para que esta proposição seja 
verdade é necessário que D seja V. 
 Análise da 3ª premissa: D ⟶ ~E é verdade 
O valor lógico de D é V, obtido na análise da segunda premissa. Substituindo 
este valor lógico na proposição acima, teremos: V ⟶ ~E. Para que esta propo-
sição seja verdade é necessário que E seja F. 
 Análise da 4ª premissa: C ⟶ F é verdade 
O valor lógico de C é V, obtido na análise da conclusão. Substituindo este valor 
lógico na proposição acima, teremos: V ⟶ F. Para que esta proposição seja 
verdade é necessário que a proposição F seja V. 
 Análise da 5ª premissa: F ⟶ E é verdade 
O valor lógico de F é V, obtido na análise da conclusão. Substituindo este valor 
lógico na proposição acima, teremos: V ⟶ E. Para que esta proposição seja 
verdade é necessário que a proposição E seja V. 
 
Opa!!! Chegamos a uma contradição. Note que na análise da terceira premissa 
obtivemos que a proposição E seria falsa, ao passo que na análise da quinta 
premissa o resultado foi que E seria verdadeira. Isso é um absurdo! 
E só chegamos a uma contradição porque não foi possível a existência das pre-
missas verdadeiras e conclusão falsa, o que torna o argumento apresentado 
pela questão VÁLIDO, bem como a conclusão apresentada pelo enunciado ver-
dadeira. Daí, é correto concluir que Pedro não aceitará o novo emprego. 
Gabarito 12: certo. 
 
13- (CESPE - AnaTA/MDIC/2014) P1: Os clientes europeus de bancos su-
íços estão regularizando sua situação com o fisco de seus países. 
 
 
 
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P2: Se os clientes brasileiros de bancos suíços não fazem o mesmo que os cli-
entes europeus, é porque o governo do Brasil não tem um programa que os 
incite a isso. 
Considerando que as proposições P1 e P2 apresentadas acima sejam premissas 
de um argumento, julgue o item a seguir, relativos à lógica de argumentação. 
O argumento formado pelas premissas P1 e P2 e pela conclusão “Os clientes 
brasileiros de bancos suíços não estão regularizando sua situação com o fisco 
de seu país.” é um argumento válido. 
RESOLUÇÃO: 
Sejam as proposições simples: 
A: “Os clientes europeus de bancos suíços estão regularizando sua situação com 
o fisco de seus países”; 
B: “Os clientes brasileiros de bancos suíços estão regularizando sua situação 
com o fisco de seu país”; 
C: “O governo do Brasil tem um programa que incite os clientes brasileiros de 
bancos suíços a regularizar sua situação com o fisco brasileiro”; 
As premissas e a conclusão apresentadas no enunciado são as seguintes: 
 P1: A 
 P2: ~B → ~C 
 Conclusão: ~B 
Inicialmente vamos buscar responder às quatro perguntas a seguir: 
O argumento apresenta as palavras todo, algum ou nenhum? 
Resposta: Não. O 1º método está descartado! 
Há alguma das premissas que seja uma proposição simples ou uma 
conjunção? 
Resposta: Sim. A primeira premissa é uma proposição simples! Se quisermos, 
poderemos usar o 2º método! 
O argumento contém no máximo três proposições simples? 
Resposta: Sim, temos três. Podemos usar o 3º método! 
A conclusão tem a forma de uma proposição simples ou de uma disjunção 
ou de uma condicional? 
Resposta: Sim. Podemos usar o 4º método! 
Optamos por utilizar o 3º método. 
Baseia-se na construção da tabela-verdade do argumento, destacando uma 
coluna para cada premissa e outra para a conclusão. 
 
 
 
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Após a construção da tabela verdade, verificar quais são as linhas da tabela em 
que os
valores lógicos das premissas têm valor V. (As demais linhas da tabela-
verdade devem ser descartadas.) Se, nas linhas em que as premissas são ver-
dadeiras, os valores lógicos da coluna da conclusão forem todos V, então o 
argumento é VÁLIDO! Consequentemente, se ao menos uma daquelas linhas 
corresponder a uma conclusão falsa, então o argumento é INVÁLIDO. 
1º passo. Construir a tabela-verdade do argumento. 
No argumento desta questão temos três proposições simples (A, B e C), então 
a tabela-verdade do argumento terá 8 linhas (= 23). 
Faremos somente uma tabela-verdade, em que as premissas e a conclusão cor-
responderão a colunas nesta tabela. 
P1 
A 
B C 
Conclusão 
~B 
~C 
P2 
~B → ~C 
V V V F F V 
V V F F V V 
V F V V F F 
V F F V V V 
F V V F F V 
F V F F V V 
F F V V F F 
F F F V V V 
 
2º passo. Agora, vamos verificar quais são as linhas da tabela em que os va-
lores lógicos das premissas são todos V. Daí, observamos que na 1ª, 2ª e 4ª 
linhas temos todas as premissas com valor lógico V. Devemos focar somente 
nestas três linhas. 
3º passo. Prosseguindo, temos que verificar qual é o valor lógico da conclusão 
correspondente a estas linhas (1ª, 2ª e 4ª). Apenas na quarta linha a conclusão 
é V; nas demais, é F. Logo, o argumento é INVÁLIDO! 
Gabarito 13: errado. 
 
14- (CESPE - AnaTA/MDIC/2014) P1: Os clientes europeus de bancos su-
íços estão regularizando sua situação com o fisco de seus países. 
P2: Se os clientes brasileiros de bancos suíços não fazem o mesmo que os cli-
entes europeus, é porque o governo do Brasil não tem um programa que os 
incite a isso. 
 
 
 
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Considerando que as proposições P1 e P2 apresentadas acima sejam premissas 
de um argumento, julgue o item a seguir, relativos à lógica de argumentação. 
O argumento formado pelas premissas P1 e P2 e pela conclusão “Os clientes 
brasileiros de bancos suíços estão em situação irregular com o fisco de seu país.” 
é um argumento válido. 
RESOLUÇÃO: 
As premissas e a conclusão apresentadas no enunciado são as seguintes: 
 P1: A 
 P2: ~B → ~C 
 Conclusão: B 
Vamos mais uma vez recorrer ao 3º método de verificação da validade de um 
argumento lógico. 
1º passo. Construir a tabela-verdade do argumento. 
No argumento desta questão temos três proposições simples (A, B e C), então 
a tabela-verdade do argumento terá 8 linhas (= 23). 
Faremos somente uma tabela-verdade, em que as premissas e a conclusão cor-
responderão a colunas nesta tabela. 
P1 
A 
Conclusão 
B 
C ~B ~C 
P2 
~B → ~C 
V V V F F V 
V V F F V V 
V F V V F F 
V F F V V V 
F V V F F V 
F V F F V V 
F F V V F F 
F F F V V V 
 
2º passo. Agora, vamos verificar quais são as linhas da tabela em que os va-
lores lógicos das premissas são todos V. Daí, observamos que na 1ª, 2ª e 4ª 
linhas temos todas as premissas com valor lógico V. Devemos focar somente 
nestas três linhas. 
3º passo. Prosseguindo, temos que verificar qual é o valor lógico da conclusão 
correspondente a estas linhas (1ª, 2ª e 4ª). Na quarta linha a conclusão é F. 
Logo, o argumento é INVÁLIDO! 
Gabarito 14: errado. 
 
 
 
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15- (CESPE - Adm/PF/2014) Ao planejarem uma fiscalização, os auditores 
internos de determinado órgão decidiram que seria necessário testar a veraci-
dade das seguintes afirmações: 
P: Os beneficiários receberam do órgão os insumos previstos no plano de tra-
balho. 
Q: Há disponibilidade, no estoque do órgão, dos insumos previstos no plano de 
trabalho. 
R: A programação de aquisição dos insumos previstos no plano de trabalho é 
adequada. 
A respeito dessas afirmações, julgue o item seguinte, à luz da lógica sentencial. 
O seguinte argumento é um argumento válido: “Se a programação de aquisição 
dos insumos previstos no plano de trabalho fosse adequada, haveria disponibi-
lidade, no estoque do órgão, dos insumos previstos no plano de trabalho. Se 
houvesse disponibilidade, no estoque do órgão, dos insumos previstos no plano 
de trabalho, os beneficiários teriam recebido do órgão os insumos previstos no 
plano de trabalho. Mas os beneficiários não receberam do órgão os insumos 
previstos no plano de trabalho. Logo, a programação de aquisição dos insumos 
previstos no plano de trabalho não foi adequada.” 
RESOLUÇÃO: 
Sejam as proposições simples: 
P: Os beneficiários receberam do órgão os insumos previstos no plano de tra-
balho. 
Q: Há disponibilidade, no estoque do órgão, dos insumos previstos no plano de 
trabalho. 
R: A programação de aquisição dos insumos previstos no plano de trabalho é 
adequada. 
As premissas e a conclusão apresentadas no enunciado são as seguintes: 
 P1: R → Q 
 P2: Q → P 
 P3: ~P 
 C: ~R 
Vamos mais uma vez recorrer ao 3º método de verificação da validade de um 
argumento lógico. 
1º passo. Construir a tabela-verdade do argumento. 
No argumento desta questão temos três proposições simples (P, Q e R), então 
a tabela-verdade do argumento terá 8 linhas (= 23). Faremos somente uma 
 
 
 
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tabela-verdade, em que as premissas e a conclusão corresponderão a colunas 
nesta tabela. 
P Q R P3 
~P 
Conclusão 
~R 
P1 
R → Q 
P2 
Q → P 
V V V F F V V 
V V F F V V V 
V F V F F F V 
V F F F V V V 
F V V V F V F 
F V F V V V F 
F F V V F F V 
F F F V V V V 
 
2º passo. Agora, vamos verificar quais são as linhas da tabela em que os va-
lores lógicos das premissas são todos V. Daí, observamos que APENAS NA 8ª 
LINHA temos todas as premissas com valor lógico V. Devemos focar somente 
nesta linha. 
3º passo. Prosseguindo, temos que verificar qual é o valor lógico da conclusão 
correspondente a esta linha (8ª). Na oitava linha a conclusão é V. Logo, o ar-
gumento é VÁLIDO! 
Gabarito 15: certo. 
 
16- (CESPE/TRT 7ª Região/Ana Judic/2017) P1: Se eu assino o relató-
rio, sou responsável por todo o seu conteúdo, mesmo que tenha escrito apenas 
uma parte. 
P2: Se sou responsável pelo relatório e surge um problema em seu conteúdo, 
sou demitido. 
C: Logo, escrevo apenas uma parte do relatório, mas sou demitido. 
O argumento apresentado acima se tornaria válido do ponto de vista da lógica 
sentencial, se, além das premissas P1 e P2, a ele fosse acrescentada a proposi-
ção 
a) Não sou demitido ou não escrevo uma parte do relatório. 
b) Sou responsável apenas pela parte que escrevi do relatório. 
c) Eu escrevo apenas uma parte do relatório, assino o relatório e surge um 
problema em seu conteúdo. 
d) Se não escrevo nenhuma parte do relatório, não sou demitido. 
RESOLUÇÃO: 
 
 
 
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Ao analisarmos as premissas do argumento apresentado, percebemos que elas 
estão indicando que ao assinar o relatório eu me torno responsável por ele, 
ainda que não tenha elaborado seu conteúdo. E, se houver problemas de con-
teúdo, eu, como responsável, serei demitido. 
Desse modo, caso haja alguma premissa que nos garanta que houve sim pro-
blema no conteúdo e eu assinei o relatório, me responsabilizando por ele, aí sim 
chegaremos à conclusão C: “escrevo apenas uma parte do relatório, mas sou 
demitido”. Bem, essas informações são trazidas na letra C. 
Gabarito 16: C. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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OUTRAS QUESTÕES COMENTADAS 
 
 
 
17- (ESAF/Serpro/2001) Considere o seguinte argumento: “Se Soninha 
sorri, Sílvia é miss simpatia. Ora, Soninha não sorri. Logo, Sílvia não é miss 
simpatia.” Este não é um argumento logicamente válido, uma vez que: 
a) a conclusão não é decorrência necessária das premissas; 
b) a segunda premissa não é decorrência lógica da primeira; 
c) a primeira premissa pode ser falsa, embora a segunda possa ser verdadeira; 
d) a segunda premissa pode ser falsa, embora a primeira possa ser verdadeira; 
e) o argumento só é válido se Soninha na realidade não sorri. 
RESOLUÇÃO: 
Trata-se de uma questão meramente conceitual, e de resolução, portanto, ime-
diata. 
Se o enunciado está afirmando que o argumento é inválido, isso significa, tão 
somente, que a conclusão não é decorrência necessária (obrigatória) das 
premissas! 
Gabarito 17: A. 
 
18- (ESAF - AFT/MTE/1998) Considere as seguintes premissas (onde X, Y, 
Z e P são conjuntos não vazios): 
Premissa 1: "X está contido em Y e em Z, ou X está contido em P" 
Premissa 2: "X não está contido em P" 
Pode-se, então, concluir que, necessariamente 
a) Y está contido em Z 
b) X está contido em Z 
c) Y está contido em Z ou em P 
d) X não está contido nem em P nem em Y 
e) X não está contido nem em Y e nem em Z 
RESOLUÇÃO: 
Sejam as proposições simples: 
A: “X está contido em Y”; 
 
 
 
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B: “X está contido em Z”; 
C: “X está contido em P”; 
As premissas apresentadas no enunciado são as seguintes: 
 P1: “X está contido em Y e em Z, ou X está contido em P” [(A ^ B) ˅ ~C] 
 P2: “X não está contido em P” [~C] 
Inicialmente vamos buscar responder às quatro perguntas a seguir: 
O argumento apresenta as palavras todo, algum ou nenhum? 
Resposta: Não. O 1º método está descartado! 
Há alguma das premissas que seja uma proposição simples ou uma 
conjunção? 
Resposta: Sim. A segunda premissa é uma proposição simples! Se quisermos, 
poderemos usar o 2º método! 
O argumento contém no máximo três proposições simples? 
Resposta: Sim, temos três. Podemos usar o 3º método! 
A conclusão tem a forma de uma proposição simples ou de uma disjunção 
ou de uma condicional? 
Resposta: Não temos certeza. Depende de qual será a alternativa correta. Des-
cartamos o 4º método. 
Optamos por utilizar o 2º método. 
1º passo. Considerar as premissas como proposições verdadeiras. 
P1: “X está contido em Y e em Z, ou X está contido em P” é verdade. 
P2: “X não está contido em P” é verdade. 
 
2º passo. Tentaremos descobrir o valor lógico das proposições simples A, B e 
C, com a finalidade de descobrir qual a conclusão mais apropriada para o con-
junto de premissas. Vamos iniciar pela análise da segunda premissa, pois so-
mente esta, de cara, pode ter constatado seu valor lógico, por se tratar de uma 
proposição simples. 
 Análise da 2ª premissa: Valor lógico de ~C é V (ou seja: C é F). 
 Análise da 1ª premissa: Para que a disjunção seja verdadeira é necessário 
(de acordo com a tabela-verdade do “OU”) que A e B sejam V. 
Reunindo os resultados, teremos: 
 O valor lógico de A é V => X está contido em Y; 
 O valor lógico de B é V => X está contido em Z; 
 
 
 
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 O valor lógico de C é F => X não está contido em P. 
 
3º passo. Obtenção da conclusão. 
Com base nos resultados encontrados, concluímos que a sentença “X está con-
tido em Z” é uma conclusão que torna o nosso argumento válido, fazendo com 
que a alternativa B seja correta. 
Gabarito 18: B. 
 
19- (ESAF - ERSPE/ANEEL/2006) Das seguintes premissas: A: “Bia é alta 
e patriota, ou Bia é educada”. B: “Bia não é educada”, conclui-se que Bia é: 
a) não alta e não patriota. 
b) alta ou patriota. 
c) não alta ou não educada. 
d) alta e não patriota. 
e) alta e patriota. 
RESOLUÇÃO: 
Sejam as proposições simples: 
P: “Bia é alta”; 
Q: “Bia é patriota”; 
R: “Bia é educada”; 
As premissas apresentadas no enunciado são as seguintes: 
 A: “Bia é alta e patriota, ou Bia é educada” [(P ^ Q) ˅ R] 
 B: “Bia não é educada” [~R] 
Inicialmente vamos buscar responder às quatro perguntas a seguir: 
O argumento apresenta as palavras todo, algum ou nenhum? 
Resposta: Não. O 1º método está descartado! 
Há alguma das premissas que seja uma proposição simples ou uma 
conjunção? 
Resposta: Sim. A segunda premissa é uma proposição simples! Se quisermos, 
poderemos usar o 2º método! 
O argumento contém no máximo três proposições simples? 
Resposta: Sim, temos três. Podemos usar o 3º método! 
 
 
 
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A conclusão tem a forma de uma proposição simples ou de uma disjunção 
ou de uma condicional? 
Resposta: Não temos certeza. Depende de qual será a alternativa correta. Des-
cartamos o 4º método. 
Optamos por utilizar o 2º método. 
1º passo. Considerar as premissas como proposições verdadeiras. 
P1: (P ^ Q) ˅ R é verdade. 
P2: ~R é verdade. 
 
2º passo. Tentaremos descobrir o valor lógico das proposições simples P, Q e 
R, com a finalidade de descobrir qual a conclusão mais apropriada para o con-
junto de premissas. Vamos iniciar pela análise da segunda premissa, pois so-
mente esta de cara pode ter constatado seu valor lógico, por se tratar de uma 
proposição simples. 
 Análise da 2ª premissa: Valor lógico de ~R é V (ou seja: R é F). 
 Análise da 1ª premissa: Para que a disjunção seja verdadeira é necessário 
(de acordo com a tabela-verdade do “OU”) que P e Q sejam V. 
Reunindo os resultados, teremos: 
 O valor lógico de P é V => Bia é alta; 
 O valor lógico de Q é V => Bia é patriota; 
 O valor lógico de R é F => Bia não é educada. 
 
3º passo. Obtenção da conclusão. 
Com base nos resultados encontrados, vamos analisar cada alternativa: 
Alternativa A: Temos uma proposição composta pelo “E”, em que as duas par-
celas são falsas. Quando isso acontece a conjunção é falsa. 
Alternativa B: Temos uma proposição composta pelo “OU”, em que as duas 
parcelas são verdadeiras. Quando isso acontece a disjunção é verdadeira. 
Alternativa C: Temos uma proposição composta pelo “OU”, em que a segunda 
parcela é verdadeira. Quando isso acontece a disjunção é verdadeira. 
Alternativa D: Temos uma proposição composta pelo “E”, em que a segunda 
parcela é falsa. Quando isso acontece a conjunção é falsa. 
Alternativa E: Temos uma proposição composta pelo “E”, em que as duas par-
celas são verdadeiras. Quando isso acontece a conjunção é verdadeira. 
 
 
 
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Percebe-se que há três alternativas corretas. Logo, a questão deveria ter sido 
anulada. No entanto, a banca deu como resposta correta a letra E. 
Gabarito 19: E. 
 
20- (ESAF/Ministério da Fazenda/ATA-NS/2013) Considere verdadeiras 
as premissas a seguir: 
– se Ana é professora, então Paulo é médico; 
– ou Paulo não é médico, ou Marta é estudante; 
– Marta não é estudante. 
Sabendo-se que os três itens listados acima são as únicas premissas do argu-
mento, pode-se concluir que: 
a) Ana é professora. 
b) Ana não é professora e Paulo é médico. 
c) Ana não é professora ou Paulo é médico. 
d) Marta não é estudante e Ana é Professora. 
e) Ana é professora ou Paulo é
médico. 
RESOLUÇÃO: 
Professor, como saber qual o método mais adequado? 
Simples: vamos buscar responder sempre as quatro perguntas a seguir: 
1. O argumento apresenta as palavras todo, algum ou nenhum? 
Resposta: Não. O 1º método está descartado! 
2. Há alguma das premissas que seja uma proposição simples ou uma 
conjunção? 
Resposta: Sim. A terceira premissa é uma proposição simples! Se quisermos, 
poderemos usar o 2º método! 
3. O argumento contém no máximo três proposições simples? 
Resposta: Sim, temos três. Se quisermos, podemos usar o 3º método. 
4. A conclusão tem a forma de uma proposição simples ou de uma 
disjunção ou de uma condicional? 
Resposta: Não temos certeza. Depende de qual será a alternativa correta. Des-
cartamos o 4º método. 
São duas alternativas: poderemos concluir acerca da validade do argumento, 
por meio do 2º ou do 3º método! Optaremos pelo 2º método. 
Sejam as proposições simples: 
 
 
 
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A: Ana é professora; 
B: Paulo é médico; 
C: Marta é estudante. 
 
1º passo. Considerar as premissas como proposições verdadeiras. 
P1: “se Ana é professora, então Paulo é médico” é verdade. 
P2: “ou Paulo não é médico, ou Marta é estudante” é verdade. 
P3: “Marta não é estudante” é verdade. 
 
2º passo. Tentaremos descobrir o valor lógico das proposições simples A, B e 
C, com a finalidade de obter o valor lógico da conclusão. Vamos iniciar pela 
análise da terceira premissa, pois somente esta, de cara, pode ter constatado 
seu valor lógico, por se tratar de uma proposição simples. 
 Análise da 3ª premissa: Valor lógico de (~C) é V. Assim, C é F. 
 Análise da 2ª premissa: Para que a disjunção exclusiva seja verdadeira é 
necessário (segundo a tabela-verdade do ou) que (~B) seja V, ou seja, 
B é F. 
 Análise da 1ª premissa: Para que a condicional seja verdadeira é 
necessário (de acordo com a tabela-verdade do “Se ... então”) que A 
seja F. 
Reunindo os resultados, teremos: 
 O valor lógico de A é F => Ana não é professora; 
 O valor lógico de B é F => Paulo não é médico; 
 O valor lógico de C é F => Marta não é estudante. 
 
3º passo. Obtenção do valor lógico da conclusão. 
Com base nos resultados encontrados, concluímos que a sentença “Ana não é 
professora ou Paulo é médico” é uma conclusão que torna o nosso argu-
mento válido, fazendo com que a alternativa C seja correta. 
Gabarito 20: C. 
 
21- (ESAF/Ministério da Fazenda/ATA/2014) Em um argumento, as se-
guintes premissas são verdadeiras: 
- Se o Brasil vencer o jogo, então a França não se classifica. 
- Se a França não se classificar, então a Itália se classifica. 
 
 
 
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- Se a Itália se classificar, então a Polônia não se classifica. 
- A Polônia se classificou. 
Logo, pode-se afirmar corretamente que: 
a) a Itália e a França se classificaram. 
b) a Itália se classificou e o Brasil não venceu o jogo. 
c) a França se classificou ou o Brasil venceu o jogo. 
d) a França se classificou e o Brasil venceu o jogo. 
e) a França se classificou se, e somente se, o Brasil venceu o jogo. 
RESOLUÇÃO: 
Inicialmente vamos buscar responder sempre as quatro perguntas a seguir: 
1. O argumento apresenta as palavras todo, algum ou nenhum? 
Resposta: Não. O 1º método está descartado! 
2. Há alguma das premissas que seja uma proposição simples ou uma 
conjunção? 
Resposta: Sim. A quarta premissa é uma proposição simples! Se quisermos, 
poderemos usar o 2º método! 
3. O argumento contém no máximo três proposições simples? 
Resposta: Não, temos quatro. O 3º método está descartado! 
4. A conclusão tem a forma de uma proposição simples ou de uma 
disjunção ou de uma condicional? 
Resposta: Não temos certeza. Depende de qual será a alternativa correta. Des-
cartamos o 4º método. 
Não tem jeito: só nos resta utilizar o 2º método. 
Sejam as proposições simples: 
A: Brasil vencer o jogo; 
B: A França se classifica; 
C: A Itália se classifica; 
D: A Polônia se classifica. 
 
1º passo. Considerar as premissas como proposições verdadeiras. 
P1: “Se o Brasil vencer o jogo, então a França não se classifica” é verdade. 
P2: “Se a França não se classificar, então a Itália se classifica” é verdade. 
P3: “Se a Itália se classificar, então a Polônia não se classifica” é verdade. 
 
 
 
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P4: “A Polônia se classificou” é verdade. 
 
2º passo. Tentaremos descobrir o valor lógico das proposições simples A, B, C 
e D, com a finalidade de obter o valor lógico da conclusão. Vamos iniciar pela 
análise da quarta premissa, pois somente esta, de cara, pode ter constatado 
seu valor lógico, por se tratar de uma proposição simples. 
 Análise da 4ª premissa: Valor lógico de D é V. 
 Análise da 3ª premissa: Para que a condicional seja verdadeira é necessário 
(de acordo com a tabela-verdade do “Se ... então”) que C seja F. 
 Análise da 2ª premissa: Para que a condicional seja verdadeira é necessário 
(de acordo com a tabela-verdade do “Se ... então) que B seja V. 
 Análise da 1ª premissa: Para que a condicional seja verdadeira é necessário 
(de acordo com a tabela-verdade do “Se ... então) que A seja F. 
Reunindo os resultados, teremos: 
 O valor lógico de A é F => Brasil não venceu o jogo; 
 O valor lógico de B é V => A França se classifica; 
 O valor lógico de C é F => A Itália não se classifica. 
 O valor lógico de D é V => A Polônia se classifica; 
3º passo. Obtenção do valor lógico da conclusão. 
Com base nos resultados encontrados, concluímos que a sentença “a França 
se classificou ou o Brasil venceu o jogo” é uma conclusão que torna o nosso 
argumento válido, fazendo com que a alternativa C seja correta. 
Gabarito 21: C. 
 
22- (FCC - AFR/SEFAZ-SP/2006 - Adaptada) No argumento: "Se estudo, 
passo no concurso. Se não estudo, trabalho. Logo, se não passo no concurso, 
trabalho", considere as proposições: 
 
Julgue o seguinte item: 
É verdade que a forma simbólica do argumento 
é . 
RESOLUÇÃO: 
A forma padronizada do argumento apresentado pela questão será: 
 P1: p → q 
 
 
 
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 P2: ~p → r 
 C: ~q → r 
Ora, fica fácil perceber, então, que a forma simbólica de representação do 
argumento é: 
p → q ; ~p → r ⊢ ~q → r 
Por outro lado, a questão afirma que a forma simbólica seria: 
 
Gabarito 22: errado. 
 
23- (FCC - AFR/SEFAZ-SP/2006 - Adaptada) No argumento: "Se estudo, 
passo no concurso. Se não estudo, trabalho. Logo, se não passo no concurso, 
trabalho", considere as proposições: 
 
Julgue o item seguinte: 
É verdade que p, q, ~p e r são premissas e ~q ⟶ r é a conclusão. 
RESOLUÇÃO: 
Sejam: 
p: Estudo. 
q: Passo no concurso. 
r: Trabalho 
O argumento apresentado pela questão tem a seguinte estrutura: 
 P1: Se estudo, passo no concurso. 
 P2: Se não estudo, trabalho. 
 Conclusão: Logo, se não passo no concurso, trabalho 
No padrão de representação de proposições, teremos: 
 P1: p → q 
 P2: ~p → r 
 C: ~q → r 
Gabarito 23: errado. 
 
 
 
 
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24- (FCC/TST/Téc Judic/2017) Considere como verdadeira a pro-
posição: “Nenhum matemático é não
dialético”. Laura enuncia que tal 
proposição implica, necessariamente, que 
I. se Carlos é matemático, então ele é dialético. 
II. se Pedro é dialético, então é matemático. 
III. se Luiz não é dialético, então não é matemático. 
IV. se Renato não é matemático, então não é dialético. 
Das implicações enunciadas por Laura, estão corretas APENAS 
(A) I e III. 
(B) I e II. 
(C) III e IV. 
(D) II e III. 
(E) II e IV. 
RESOLUÇÃO: 
Como nenhum matemático é não dialético, podemos dizer que TODO ma-
temático é dialético (a dupla negação vira uma afirmação). Esta última é 
melhor para trabalharmos. Vamos analisar as afirmações: 
I. se Carlos é matemático, então ele é dialético. –> certo, pois TODO 
matemático é dialético 
II. se Pedro é dialético, então é matemático. –> errado, pois podem exis-
tir dialéticos que NÃO são matemáticos 
III. se Luiz não é dialético, então não é matemático. –> certo, pois se ele 
fosse matemático seria dialético. 
IV. se Renato não é matemático, então não é dialético. –> errado, pode 
haver dialéticos que não são matemáticos. 
Das implicações enunciadas por Laura, estão corretas APENAS I e III. 
Gabarito 24: A 
 
25- (FCC - AFR SP/SEFAZ SP/2006 - Adaptada) No argumento: "Se es-
tudo, passo no concurso. Se não estudo, trabalho. Logo, se não passo no con-
curso, trabalho", considere as proposições: 
 
 
 
 
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Julgue o seguinte item. 
É verdade que a validade do argumento depende dos valores lógicos e do con-
teúdo das proposições usadas no argumento. 
RESOLUÇÃO: 
A fim de analisarmos um argumento, consideramos que as premissas são ver-
dadeiras, independentemente do seu conteúdo. Na realidade, estamos inte-
ressados na forma do argumento, ou seja, se ele está bem construído. 
Gabarito 25: errado. 
 
26- (VUNESP/TCE-SP/AGENTE DE FISC/2017) Considere verda-
deiras as afirmações I, II, III e falsa a afirmação IV. 
I. Se como, então não sinto fome. 
II. Não sinto fome ou choro. 
III. Se choro, então não sorrio. 
IV. Não sinto fome ou grito. 
A partir dessas afirmações, é verdade que: 
a) Sorrio ou sinto fome. 
b) Não sorrio e não sinto fome. 
c) Não grito e não choro. 
d) Choro e grito. 
e) Como ou grito. 
RESOLUÇÃO: 
Como IV é falsa, sua negação é verdadeira: 
Sinto fome E NÃO grito 
A partir dessas duas informações (que devem ser tratadas como verda-
deiras), podemos voltar em II. Como “não sinto fome” é F, en-
tão choro deve ser V. Em III, como “choro” é V, não sorrio deve ser V 
também. Em I, como “não sinto fome” é F, “como” deve ser F também, 
de modo que não como é V. 
Considerando as conclusões sublinhadas, podemos marcar a alternativa 
A (embora sorrio seja F, sabemos que sinto fome é V). 
Gabarito 26: A 
 
 
 
 
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27- (IBFC/Câm de Araraquara/Ag Admin/2017) Se o concurso 
não é difícil, então Matemática é difícil. Por outro lado, ou Matemática 
não é difícil, ou Paulo não gosta de Matemática. Daí conclui-se que, se 
Paulo gosta de Matemática, então: 
a) Matemática não é difícil e o concurso é difícil 
b) Matemática não é difícil e o concurso não é difícil 
c) Matemática é difícil e o concurso é difícil 
d) Matemática é difícil e o concurso não é difícil 
RESOLUÇÃO: 
Temos as premissas: 
P1: Se o concurso não é difícil, então Matemática é difícil. 
P2: Ou Matemática não é difícil, ou Paulo não gosta de Matemática. 
P3: Paulo gosta de Matemática 
Note que P3 é uma proposição simples. Sendo ela verdadeira, em P2 
vemos que “Paulo não gosta” é F, de modo que “Matemática não é difícil” 
deve ser V. 
Voltando em P1, como o trecho “matemática é difícil” é F, então “o con-
curso não é difícil” deve ser F também, de modo que o concurso é difícil. 
Considerando as conclusões sublinhadas, podemos marcar a letra A. 
Gabarito 27: A. 
 
28- (CESGRANRIO/Petrobras/Téc Info/2010) Com relação às regras 
para validade de um silogismo, analise o que se segue. 
I - Todo silogismo deve conter somente três termos. 
II - De duas premissas particulares não poderá haver conclusão. 
III - Se há uma premissa particular, a conclusão será particular. 
IV - Se há um termo médio negativo, a conclusão será negativa. 
São regras válidas para um silogismo 
a) I e IV, apenas. 
b) II e III, apenas. 
c) I, II e III, apenas. 
d) I, II e IV, apenas. 
e) I, II, III e IV. 
 
 
 
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RESOLUÇÃO: 
A questão exige o nosso conhecimento das regras de validade do silogismo, 
que são as seguintes: 
1. Todo silogismo contém somente 3 termos: maior, médio e menor; 
2. Os termos da conclusão não podem ter extensão maior que os termos das 
premissas; 
3. O termo médio não pode entrar na conclusão; 
4. O termo médio deve ser universal ao menos uma vez; 
5. De duas premissas negativas, nada se conclui; 
6. De duas premissas afirmativas não pode haver conclusão negativa; 
7. A conclusão segue sempre a premissa mais fraca; 
8. De duas premissas particulares, nada se conclui. 
Vamos analisar cada um dos itens apresentados. 
I - Todo silogismo deve conter somente três termos. Certo, são os termos 
maior, médio e menor. 
II - De duas premissas particulares não poderá haver conclusão. Certo, real-
mente não conseguimos concluir nada com base em duas premissas particula-
res. 
III - Se há uma premissa particular, a conclusão será particular. Certo, já que 
a conclusão segue sempre a premissa mais fraca. 
IV - Se há um termo médio negativo, a conclusão será negativa. Errado, não 
temos como afirmar isso com certeza. 
Gabarito 28: C. 
 
29- (COPEVE-UFAL/UFAL/Programador Visual/2014) Considere o se-
guinte argumento: 
- Se Diana nada espera da vida, então ela não será decepcionada. 
- Diana nada espera da vida. 
- Logo, Diana não será decepcionada. 
Qual o nome da regra de inferência aplicada? 
a) Silogismo Hipotético 
b) Silogismo Disjuntivo 
c) Modus Ponens 
d) Modus Tollens 
 
 
 
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e) Dilema Construtivo 
RESOLUÇÃO: 
O enunciado apresenta um argumento do tipo modus ponens, que é uma 
forma válida de argumento dedutivo. A primeira premissa de um argumento 
modus ponens é um condicional. Há uma afirmação do antecedente na se-
gunda premissa, ou seja, afirma-se que o antecedente é verdadeiro. Disso, con-
clui-se que o consequente também é verdadeiro. 
Eis um exemplo de argumento na forma modus ponens: 
P1: Se alguém desligar este interruptor, a lâmpada se apaga. 
P2: Eu desliguei este interruptor. 
C: Logo, a lâmpada se apagou. 
Gabarito 29: C. 
 
30- (FGV/SEPOG-RO/Técnico/2017) Considere verdadeiras as afirmati-
vas: 
Todos os marinheiros sabem nadar. 
Algumas pessoas que sabem nadar são pescadores. 
É correto concluir que 
(A) Alguns marinheiros são pescadores. 
(B) Alguns marinheiros não são pescadores. 
(C) Alguns pescadores sabem nadar. 
(D) Todas as pessoas que sabem nadar são marinheiros. 
(E) Todos os marinheiros são pescadores. 
RESOLUÇÃO: 
O enunciado apresenta duas premissas e exige de nós qual a conclusão mais 
apropriada para esse argumento. 
A proposição “Todos os marinheiros sabem nadar” diz que o conjunto de mari-
nheiros está contido no conjunto das pessoas que sabem nadar: 
 
 
 
 
 
 
Sabem nadar 
Marinheiros 
 
 
 
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Resumo, questões comentadas

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