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Matéria: Raciocínio Lógico Professor: Alex Lira Matéria: Raciocínio Lógico Resumo, questões comentadas e videoaulas Prof. Alex Lira Página 2 de 62 Prof. Alex Lira www.exponencialconcursos.com.br SUMÁRIO ARGUMENTAÇÃO LÓGICA ...................................................................... 3 OUTRAS QUESTÕES COMENTADAS ....................................................... 34 LISTA DE QUESTÕES .......................................................................... 51 Aula – Argumentação Lógica Matéria: Raciocínio Lógico Resumo, questões comentadas e videoaulas Prof. Alex Lira Página 3 de 62 Prof. Alex Lira www.exponencialconcursos.com.br ARGUMENTAÇÃO LÓGICA Dito de forma ainda mais simples, construímos um argumento quando, a partir de algumas proposições iniciais ou premissas consideradas verdadeiras, che- gamos a uma conclusão. Assim, a estrutura básica de um argumento pode ser visualizada no desenho a seguir: Porém, nem todos os conjuntos de proposições são argumentos. Para que o seja, é necessário que uma delas (a conclusão) exprima a ideia que se quer defender, e que as demais (as premissas) sejam apresentadas como razões a favor dessa ideia. Questões de Argumentação Lógica Verificar se os Argumentos são válidos ou inválidos Qual a conclusão mais apropriada para determinado conjunto de informações Reconhecer o tipo de argumento que está sendo empregado É a relação que associa um conjunto de proposições p1, p2, p3, ..., pn, chamadas premissas ou hipóteses do argumento, a uma proposição c, dita conclusão ou tese do argumento. ARGUMENTO LÓGICO P1 P2 P3 Pn Conclusão Matéria: Raciocínio Lógico Resumo, questões comentadas e videoaulas Prof. Alex Lira Página 4 de 62 Prof. Alex Lira www.exponencialconcursos.com.br Considerando-se a Lógica Formal, existem dois tipos principais de argumentos a estudar, de acordo com o método aplicado para chegar a uma conclusão: os argumentos dedutivos e os argumentos indutivos. Num argumento dedutivo, a conclusão está explícita nas premissas. Pode-se dizer que os argumentos dedutíveis são estéreis, uma vez que não produzem conhecimento novo. De fato, sua conclusão não acrescenta qualquer informação adicional além das que foram expostas nas premissas. Além disso, uma característica marcante na dedução é que parte-se de infor- mações universais para se chegar numa conclusão particular. Quando temos um argumento dedutivo formado por duas premissas e uma conclusão, trata-se então de um Silogismo. Representação do Argumento Forma simbólica P1 ; P2 ; ... ; Pn ⊢ C Forma padronizada P1 P2 ... Pn ____ C SILOGISMO Conclusão Premissa 2Premissa 1 Matéria: Raciocínio Lógico Resumo, questões comentadas e videoaulas Prof. Alex Lira Página 5 de 62 Prof. Alex Lira www.exponencialconcursos.com.br Reductio ad Absurdum ou Redução ao Absurdo: Consiste em demonstrar uma conclusão a partir da prova de que sua negação é falsa. Suponhamos que provar que uma proposição p é verdadeira. Então, começa- mos admitindo que p é falsa, consequentemente ~p (não-p) é verdadeira. Bem, com base nessa suposição, deduziremos uma conclusão que se sabe ser falsa, a qual decorre de não-p. Ora, se não-p é falsa, então p deve ser ver- dadeira. ESTRUTURA DO SILOGISMO Termo maior Encontrado na premissa maior e na conclusão Termo Médio Encontrado nas duas premissas, mas nunca na conclusão. É utilizado para estabelecer relação entre o termo menor e o termo maior Termo Menor Encontrado na premissa maior e também na conclusão Regras de validade de um Silogismo 1. Todo silogismo contém somente 3 termos: maior, médio e menor 2. Os termos da conclusão não podem ter extensão maior que os termos das premissas 3. O termo médio não pode entrar na conclusão 4. O termo médio deve ser universal ao menos uma vez 5. De duas premissas negativas, nada se conclui 6. De duas premissas afirmativas não pode haver conclusão negativa 7. A conclusão segue sempre a premissa mais fraca 8. De duas premissas particulares, nada se conclui Matéria: Raciocínio Lógico Resumo, questões comentadas e videoaulas Prof. Alex Lira Página 6 de 62 Prof. Alex Lira www.exponencialconcursos.com.br Veja um exemplo de argumento que corresponde a uma redução ao absurdo1. “Acredita-se que a punição não reduz a violência, tendo em vista a reincidência dos criminosos mesmo após terem sido punidos”. Formalizando-o, temos: Demonstrar: A punição não reduz a violência. Admitir: A punição reduz a violência. Deduzir: Os dados demonstram que os criminosos, mesmo tendo sido puni- dos, reincidem em práticas violentas. Concluir: É falso afirmar que a punição reduz a violência. Portanto, a puni- ção não reduz a violência. Assim, a forma usual do argumento de Redução ao Absurdo é a que segue: Dilema: Dizemos que uma pessoa enfrenta um dilema quando é forçado a escolher entre duas alternativas indesejáveis. Num debate, usa-se o dilema para apresentar a um adversário várias posições entre as quais tem de escolher e, depois, demonstrar que, seja qual for a sua escolha, ele está obrigado a chegar a uma conclusão que será desagradável. Por fim, podemos ainda destacar outra classificação de dilemas, conforme o valor lógico atribuído a proposições nele presentes, podendo ser construtivo ou destrutivo. 1 Exemplo retirado do livro “Introdução à Lógica”, escrito sob a coordenação de Vânia Dutra de Azeredo. Editora Unijuí, 2000, 2ª ed. P. 71. •p Demonstrar •não-p Admitir •uma proposição falsa ou uma contradição Deduzir •não-p é falso. Logo, p é verdadeiro. Concluir DILEMA SIMPLES A conclusão é composta por uma proposição categórica DILEMA COMPLEXO A conclusão é composta por uma disjunção Matéria: Raciocínio Lógico Resumo, questões comentadas e videoaulas Prof. Alex Lira Página 7 de 62 Prof. Alex Lira www.exponencialconcursos.com.br O argumento do tipo dilema construtivo baseia-se na utilização da veracidade de uma proposição disjuntiva e de uma proposição condicional. A forma simbólica de um dilema construtivo é dada por: p → q ; r → s ; p ˅ r ⊢ q ˅ s O argumento do tipo dilema destrutivo baseia-se na utilização da veracidade de uma proposição disjuntiva, de uma proposição condicional e da cor- respondente proposição contrapositiva. A forma simbólica de um dilema destrutivo é dada por: p → q, r → s, ~q ˅ ~s ⊢ ~p ˅ ~r Modus Ponens ou Afirmação do Antecedente: se baseia em uma proposição condicional da forma p → q. Ele assegura a verdade da conclusão, dada a ver- dade das premissas. Em um argumento do tipo Modus Ponens, é impossível ter-se premissas ver- dadeiras e conclusão falsa. Perceba que o argumento acima é da forma: Se p, então q. p ___________ q DILEMA CONSTRUTIVO •Utilização da veracidade de uma proposição disjuntiva e de uma proposição condicional. DILEMA DESTRUTIVO •Utilização da veracidade da veracidade de uma proposição disjuntiva, de uma proposição condicional e da correspondente proposição contrapositiva. Matéria: Raciocínio Lógico Resumo, questões comentadas e videoaulas Prof. Alex Lira Página 8 de 62 Prof. Alex Lira www.exponencialconcursos.com.br Assim, a forma simbólica de qualquer argumento baseado na estrutura do Modus Ponens é dada por: p → q ; p ⊢ q Modus Tollens ou Negação do Consequente: é baseado na equivalência de uma propriedade condicional e a respectiva contrapositiva. Sua validade é as- segurada, pois é correto inferir a partir de premissas do tipo “se p, então q” e “não-q”, a conclusão “não-p”. Dessa maneira, a estrutura desse tipo de argumento é a seguinte: Premissa 1: proposição condicional da forma “Se p, então q” Premissa 2: negação do consequente da condicional. Conclusão: negação do antecedente da condicional. Perceba que o argumento acima é da forma: Se ~p, então ~q. q ___________ p Assim, a forma simbólica de um Modus Tollens é dada por: p → q ; ~q ⊢ ~p P1: "Se p, então q" P2: p C: q P1: "Se p, então q" P2: ~q C: ~p Matéria: Raciocínio Lógico Resumo, questões comentadas e videoaulas Prof. Alex Lira Página 9 de 62 Prof. Alex Lira www.exponencialconcursos.com.br O argumento indutivo é aquele cuja conclusão traz mais informações que as premissas fornecem. Assim, trata-se de um argumento de conclusão am- pliativa e geral, de modo que parte de dados da experiência e chega a enunci- ados universais. É exatamente isso o que ocorre no âmbito das conjecturas científicas, com base em dados particulares do presente constroem-se conclu- sões quanto ao futuro. Fica claro, dessa forma, que a característica desse tipo de argumento é a de apresentar uma conclusão provável, mas não certa, já que as premissas são construídas por meio de uma observação empírica. Além disso, uma característica marcante na indução é que parte-se de informa- ções particulares para se chegar numa conclusão universal. Veja a seguir características fundamentais que distinguem os argumentos de- dutivos dos indutivos: Por fim, destaco que os argumentos indutivos não podem ser avaliados como sendo válidos ou inválidos, como ocorre com os argumentos dedutivos. Na ver- dade, cabe avaliá-los de maneira mais subjetiva, classificando-os como mais fortes ou mais frágeis. O grande exemplo de argumento indutivo é aquele obtido com o emprego da analogia. Ela é muito utilizada nas mais diversas situações do nosso dia a dia e constitui o fundamento da maior parte dos nossos raciocínios, de modo que a partir de experiências passadas procuramos discernir o que nos reservará o fu- turo. Temos uma argumentação por analogia quando ressaltamos as características em comum entre duas ou mais entidades para concluir que o mesmo resultado DEDUÇÃO Se todas as premissas são verdadeiras, a conclusão deve ser verdadeira. A informação contida na conclusão já estava presente nas premissas, mesmo que implicitamente. Parte-se de informações gerais para se chegar numa conclusão particular. INDUÇÃO Se todas as premissas são verdadeiras, a conclusão é provavelmente verdadeira, mas não necessariamente verdadeira. A conclusão contém informação não presente nas premissas, mesmo implicitamente. Parte-se de informações particulares para se chegar numa conclusão universal. Matéria: Raciocínio Lógico Resumo, questões comentadas e videoaulas Prof. Alex Lira Página 10 de 62 Prof. Alex Lira www.exponencialconcursos.com.br obtido para algumas delas também deve ser válido para as demais, mesmo que não haja dependência entre elas. Eis um exemplo de argumento analógico: “O meu novo par de sapatos me servirá bem, porque meus sapatos velhos, comprados na mesma loja, me serviram bem”. Note que as duas entidades consideradas semelhantes são os dois pares de sapatos. Além disso, perceba que há três pontos de analogia entre as entidades: 1) são sapatos, 2) foram adquiridos na mesma loja e 3) servem bem. Assim como ocorre com outras espécies de argumentos indutivos, as analogias podem ser classificadas como fortes ou fracas. Sim, caro aluno, a analogia não se presta a obter uma conclusão que decorra logicamente das premissas. O que se pretende é chegar a uma conclusão provável. Nesse sentido, a analogia é considerada forte se indicar, intuitivamente, que a conclusão tem alta chance de realmente ocorrer. Ou pode ser fraca, caso contrário. Diversos fatores influenciam na avaliação que fazemos da força da analogia: A inferência é o método pelo qual se chega a uma conclusão por meio de raciocínio. Assim, trata-se do ato de raciocinar, é a operação mental sobre uma ou mais proposições (premissas) dadas para se chegar a uma ou mais novas proposições válidas, que poderão ser utilizadas em novas inferências. Há basicamente dois tipos de inferências: imediata e mediata. F a to r e s q u e i n fl u e n c ia m a f o r ç a d a a n a lo g ia 1) Número de entidades envolvidas 2. Número de características em comum 3) Relevância das características envolvidas para a conclusão desejada 4) Força da conclusão em relação à premissa 5) Número de desanalogias envolvidas Matéria: Raciocínio Lógico Resumo, questões comentadas e videoaulas Prof. Alex Lira Página 11 de 62 Prof. Alex Lira www.exponencialconcursos.com.br A inferência imediata ou direta é aquela em que a conclusão é a conse- quência necessária à premissa dada, de modo que a partir de uma única premissa, chegamos a uma conclusão válida. Já a inferência mediata ou indireta é obtida por meio do encadeamento lógico de duas ou mais premissas para se chegar a conclusão. São três os tipos de inferência mediata: indutiva, por analogia e a dedutiva. A inferência indutiva parte de observações particulares para uma conclusão universal, o que resulta numa conclusão apenas provável. Já a inferência por analogia compara as semelhanças de indivíduos relacio- nados entre si para extrair dessa comparação novas semelhanças, o que pode resultar em uma conclusão apenas provável. Por fim, a inferência dedutiva parte de uma observação geral para uma con- clusão particular. Nesse caso, considerando-se as premissas como verdadeiras, a conclusão será, necessariamente, verdadeira. Sim, aqui não falamos mais numa conclusão provável. Ainda tratando da forma mediata de inferência, temos a destacar para você dois subtipos específicos que podem surgir em sua prova. Estamos falando da Infe- rência Estatística e da Inferência Causal. Na Inferência Estatística há um raciocínio por indução que usa o cálculo es- tatístico de probabilidades para fazer afirmações gerais, a partir de um caso particular. Por sua vez, a Inferência Causal é aquele raciocínio indutivo que se baseia nas relações de causa e efeito para se obter conclusões prováveis. ******************** A validade de um argumento dedutivo depende tão somente da relação exis- tente entre as premissas e a conclusão, podendo ser pode ser classificado como válido ou inválido. Na lógica de argumentação que é cobrada em concursos, só estamos interessa- dos na FORMA do argumento. O que nós analisaremos é se o argumento está bem construído, bem formulado, isto é, se as premissas, de fato, suportam a conclusão. Um argumento será considerado VÁLIDO quando a sua conclusão é uma con- sequência obrigatória do seu conjunto de premissas. Ou seja, se, considerando as premissas verdadeiras, a conclusão necessaria- mente também for verdadeira, então o argumento é válido. Dizemos que um argumento é inválido ou sofisma quando a verdade das premissas não é suficiente para garantir a verdade da conclusão. Matéria: Raciocínio Lógico Resumo, questões comentadas e videoaulas Prof. Alex Lira Página 12 de 62 Prof. Alex Lira www.exponencialconcursos.com.br Em outras palavras, se existir um caso em que todas as premissas são verda- deiras e a conclusão for falsa, então o argumento é inválido. Se for possível termos premissas verdadeiras mas conclusão falsa, o argu- mento é inválido. Basicamente temos à nossa disposição 4 métodos para verificar a validade de um argumento. A tabela a seguir detalha cada um deles. Logo em seguida analisaremos deta- lhadamente diversas questões de concursos públicos, a fim de que você possa perceber a forma exata em que a ESAF e outras bancas costumam cobrar esse tema em suas provas. Método Deve ser usado quando... O argumento é válido quando... 1º) Diagramas lógicos Quando as premissas apresenta- rem proposições categóricas. Verificarmos que a conclusão é uma consequência obrigatória das premissas. 2º) Premissas verdadeiras Houver uma premissa que seja uma proposição simples ou que esteja na forma de uma conjun- ção. Valor encontrado para a conclusão é necessariamente verdade. 3º) Tabela-verdade Em qualquer caso, mas preferenci- almente quando o argumento tiver no máximo três proposições simples. Em todas as linhas da tabela em que os valores lógicos das premis- sas têm valor V, os valores lógi- cos da coluna da conclusão fo- rem também V. 4º) Conclusão falsa For inviável a aplicação dos méto- dos anteriores. Também é necessá- rio que a conclusão seja uma pro- posição simples ou uma disjunção ou uma condicional. Não for possível a existência simul- tânea de conclusão falsa e pre- missas verdadeiras. Premissas verdadeiras Conclusão é V Argumento válido Conclusão é F Argumento inválido Matéria: Raciocínio Lógico Resumo, questões comentadas e videoaulas Prof. Alex Lira Página 13 de 62 Prof. Alex Lira www.exponencialconcursos.com.br 1- (CESPE/FUNPRESP-JUD/Analista/2016) Considere o seguinte silo- gismo: - Em cada mão, os seres humanos têm quatro dedos. - Em cada pé, os seres humanos têm três dedos. - Logo, os seres humanos têm mais dedos nas mãos que nos pés. No silogismo apresentado, a conclusão é uma consequência das premissas. RESOLUÇÃO: O silogismo apresentado possui a seguinte estrutura: Premissa1: Em cada mão, os seres humanos têm quatro dedos. Premissa 2: Em cada pé, os seres humanos têm três dedos. Conclusão: Logo, os seres humanos têm mais dedos nas mãos que nos pés. Repare que se assumirmos que as duas premissas são verdadeiras, então a conclusão será uma consequência lógica, ou melhor, será automaticamente verdadeira. Assim, estamos diante de um argumento válido. Gabarito 1: certo. 2- (CESPE/TCE-ES/2004) A seguinte argumentação é inválida. Premissa 1: Todo funcionário que sabe lidar com orçamento conhece contabili- dade. Premissa 2: João é funcionário e não conhece contabilidade. Conclusão: João não sabe lidar com orçamento. RESOLUÇÃO: Visto que no argumento temos a presença de proposições categóricas, então é conveniente usarmos o 1º método de validade de um argumento. De acordo com a primeira premissa, temos que o conjunto dos funcionários que sabem lidar com orçamento está contido no conjunto dos que conhecem conta- bilidade. E de acordo com a segunda premissa, João deve ficar fora do conjunto dos que conhecem contabilidade. Assim, teremos o seguinte desenho: Matéria: Raciocínio Lógico Resumo, questões comentadas e videoaulas Prof. Alex Lira Página 14 de 62 Prof. Alex Lira www.exponencialconcursos.com.br João está fora do círculo azul, consequentemente fora do círculo vermelho, en- tão “João não sabe lidar com orçamento.” Desta forma, a conclusão do argu- mento é necessariamente verdadeira. Portanto, o argumento é válido! Como esse item afirma que a argumentação é inválida, logo o mesmo está er- rado! Gabarito 2: Errado. 3- (CESPE/TCE-ES/2004) A seguinte argumentação é válida. Premissa 1: Toda pessoa honesta paga os impostos devidos. Premissa 2: Carlos paga os impostos devidos. Conclusão: Carlos é uma pessoa honesta. RESOLUÇÃO: De acordo com as duas premissas, teremos a seguinte representação gráfica: O fato de Carlos pagar os impostos devidos não implica necessariamente que ele é uma pessoa honesta, pois observe que ele pode estar fora do círculo ver- melho. Contabilidade Orçam João X Pagam impostos Honestos Carlos X Carlos X Matéria: Raciocínio Lógico Resumo, questões comentadas e videoaulas Prof. Alex Lira Página 15 de 62 Prof. Alex Lira www.exponencialconcursos.com.br Como a conclusão do argumento não é necessariamente verdadeira, então o argumento é inválido! Como o item afirma que é válido, o mesmo está errado! Gabarito 3: Errado. 4- (CESPE/ANVISA/Téc Admin/2016) Considerando os símbolos nor- malmente usados para representar os conectivos lógicos, julgue os itens se- guintes, relativos a lógica proposicional e à lógica de argumentação. Nesse sen- tido, considere, ainda, que as proposições lógicas simples sejam representadas por letras maiúsculas. A sentença "As consequências de nossos atos são florestas devastadas, descon- gelamento das calotas polares, extinção de dezenas de espécies animais, polu- ição dos rios e diminuição drástica das reservas de água potável" apresenta um argumento válido. RESOLUÇÃO: A estrutura de um argumento lógico é formada por premissas e conclusão. Por exemplo: Premissa 1: “Quando Maria vai ao trabalho, ela produz relatórios”. Premissa 2: “Maria foi ao trabalho”. Conclusão: “Maria produzir relatórios”. Por outro lado, a sentença apresentada no enunciado não contém premissas e conclusão. Trata-se apenas de uma proposição lógica, de modo que não es- tamos diante de um argumento. Gabarito 4: errado. 5- (CESPE - AUFC/TCU/2015) Julgue o item a seguir com base nas ca- racterísticas do raciocínio analítico e na estrutura da argumentação. Adotando-se o processo de inferência do tipo indutivo, usado em ciências expe- rimentais, parte-se do particular para o geral, ou seja, a partir da observação de casos particulares, chega-se a uma conclusão que os transcende. RESOLUÇÃO: O item basicamente apresenta a correta definição de um argumento indu- tivo. Veja a seguir um argumento elaboração com base na indução: Ao observarmos uma barra de ferro, que é um metal, vemos que ela conduz eletricidade. Matéria: Raciocínio Lógico Resumo, questões comentadas e videoaulas Prof. Alex Lira Página 16 de 62 Prof. Alex Lira www.exponencialconcursos.com.br “Ao observarmos uma barra de cobre, que é um metal, vemos que ela conduz eletricidade. E assim por diante com outros metais. Disso concluímos que os metais conduzem eletricidade”. Note que houve uma generalização, ou seja, com base em alguns casos parti- culares, chegou-se a uma conclusão bem abrangente. Gabarito 5: certo. 6- (CESPE – Analista/FUNPRESP/2016) Acerca dos argumentos racio- nais, julgue o item a seguir. No diálogo a seguir, a resposta de B é fundamentada em um raciocínio por analogia. A: O que eu faço para ser rico assim como você? B: Como você sabe, eu não nasci rico. Eu alcancei o padrão de vida que tenho hoje trabalhando muito duro. Logo, você também conseguirá ter esse padrão de vida trabalhando muito duro. RESOLUÇÃO: O enunciado trata da Analogia, que consiste em elencar espécies que possui características em comum, para daí concluir que poderão ter em comum ou- tra característica. Por exemplo: “Aqui perto de casa abriu uma pizzaria que tem uma pizza de muzzarela sen- sacional. Semana que vem eles vão lançar um novo sabor. Vou lá conferir, porque deve ser muito boa”. Repare que os dois elementos (os dois sabores de pizza) têm algo em comum: são produzidos pela mesma pizzaria. Adicionalmente, é informado que a de muzzarela é muito saborosa (nova carac- terística), de modo que, por analogia, pode-se concluir que a nova pizza tam- bém será saborosa. Ou seja, elas terão mais um aspecto em comum. Algo parecido acontece com o argumento apresentado nesta questão. Ora, já sabemos que A e B possuem algo em comum, começaram como pobres. Daí, concluímos que terão em comum um segundo aspecto: ficarão ricos traba- lhando muito. Certamente estamos diante de um argumento analógico! Gabarito 6: certo. 7- (CESPE/TCU/2004) Considere o seguinte argumento: Cada prestação de contas submetida ao TCU que apresentar ato antieconômico é considerada irregular. A prestação de contas da Prefeitura de uma cidade foi Matéria: Raciocínio Lógico Resumo, questões comentadas e videoaulas Prof. Alex Lira Página 17 de 62 Prof. Alex Lira www.exponencialconcursos.com.br considerada irregular. Conclui-se que a prestação de contas da Prefeitura dessa cidade apresentou ato antieconômico. Nessa situação, esse argumento é válido. RESOLUÇÃO: A questão apresenta um SILOGISMO (já sabe o que é isso, né???) e deseja saber se ele é válido. Pergunto a você: qual o requisito para que um argumento seja considerado válido? Essa é fácil, professor. Um argumento só será válido se a sua conclusão for uma consequência obrigatória do seu conjunto de premissas. Perfeito! Vamos analisar o argumento em questão. Sejam: P1: “Cada prestação de contas submetida ao TCU que apresentar ato antieco- nômico é considerada irregular”. P2: “A prestação de contas da Prefeitura de uma cidade foi considerada irregu- lar”. C: “A prestação de contas da Prefeitura dessa cidade apresentou ato antieconô- mico”. Vamos utilizar o 1º método para verificar a validade do argumento. Mas perai, professor. Não estou vendo nenhuma das proposições categóricas nas premissas. Por que usar o 1º método? Boa observação, meu caro aluno. Acontece que a palavra cada tem o mesmo sentido de toda, de forma que a 1ª premissa pode ser assim representada: Em relação a 2ª premissa, passemos a detalhar as possíveis localizações para a “prestação de contas da cidade qualquer”. Conta irregular Conta com ato antiecon Matéria: Raciocínio Lógico Resumo, questões comentadas e videoaulas Prof. Alex Lira Página 18 de 62 Prof. Alex Lira www.exponencialconcursos.com.br Daí, verificamos que há duas posições em que a tal prestação de contas desta cidade qualquer poderia estar. De fato, visto que é irregular, terá necessariamente que estar dentro do círculo maior (conta irregular). Daí, surgem duas novas possibilidades: ou estará den- tro do círculo menor (conta com ato antieconômico), ou fora dele. Ou seja: a prestação de contas desta cidade qualquer, embora irregular, pode ter apresen- tado uma conta com ato antieconômico, ou não! Vejamos agora a análise da conclusão do argumento: “a prestação de contas da Prefeitura dessa cidade apresentou ato anti- econômico”. Será que esta é uma conclusão necessária, ou seja, obrigatória, levando em conta o que foi definido pelas premissas? Certamente que não. Concluímos, pois, que se trata de um argumento inválido. Gabarito 7: errado. 8- (CESPE/Ministério da Integração/2013) Ao comentar a respeito da qualidade dos serviços prestados por uma empresa, um cliente fez as seguintes afirmações: P1: Se for bom e rápido, não será barato. P2: Se for bom e barato, não será rápido. P3: Se for rápido e barato, não será bom. Com base nessas informações, julgue o item seguinte. Um argumento que tenha P1 e P2 como premissas e P3 como conclusão será um argumento válido. Conta irregular Conta c/ ato antiecon Prest da cidade qualquer Prest da cidade qualquer Matéria: Raciocínio Lógico Resumo, questões comentadas e videoaulas Prof. Alex Lira Página 19 de 62 Prof. Alex Lira www.exponencialconcursos.com.br RESOLUÇÃO: Sejam as proposições simples: A: É bom; B: É barato; C: É rápido. Vamos responder as quatro perguntas a que já temos acostumados: 1. O argumento apresenta as palavras todo, algum ou nenhum? Resposta: Não. O 1º método está descartado! 2. Há alguma das premissas que seja uma proposição simples ou uma conjunção? Resposta: Não. O 2º método está descartado! 3. O argumento contém no máximo três proposições simples? Resposta: Sim, temos três. Se quisermos, podemos usar o 3º método. 4. A conclusão tem a forma de uma proposição simples ou de uma disjunção ou de uma condicional? Resposta: Sim. A premissa P3 é uma condicional, e o enunciado afirma que ela é a conclusão do argumento. São duas alternativas: poderemos concluir acerca da validade do argumento, por meio do 3º ou do 4º método! Optaremos pelo 3º método. Esta forma é mais indicada quando não se puder resolver pelos dois métodos anteriores. Baseia-se na construção da tabela-verdade do argumento, destacando uma coluna para cada premissa e outra para a conclusão. Após a construção da tabela verdade, verificar quais são as linhas da tabela em que os valores lógicos das premissas têm valor V. (As demais linhas da tabela- verdade devem ser descartadas.) Se, nas linhas em que as premissas são ver- dadeiras, os valores lógicos da coluna da conclusão forem todos V, então o argumento é VÁLIDO! Consequentemente, se ao menos uma daquelas linhas corresponder a uma conclusão falsa, então o argumento é INVÁLIDO. 1º passo. Construir a tabela-verdade do argumento. No argumento desta questão temos três proposições simples (A, B e C), então a tabela-verdade do argumento terá 8 linhas (= 23). Faremos somente uma tabela-verdade, em que as premissas e a conclusão cor- responderão a colunas nesta tabela. Matéria: Raciocínio Lógico Resumo, questões comentadas e videoaulas Prof. Alex Lira Página 20 de 62 Prof. Alex Lira www.exponencialconcursos.com.br A B C ~A ~B ~C (A ^ C) (A ^ B) (B ^ C) P1 (A ^ C) → ~B P2 (A ^ B) → ~C Conclus. (B ^ C) → ~A V V V F F F V V V F F F V V F F F V F V F V V V V F V F V F V F F V V V V F F F V V F F F V V V F V V V F F F F V V V V F V F V F V F F F V V V F F V V V F F F F V V V F F F V V V F F F V V V 2º passo. Agora, vamos verificar quais são as linhas da tabela em que os va- lores lógicos das premissas são todos V. Daí, observamos que da 2ª linha até à 8ª temos todas as premissas com valor lógico V. Devemos focar somente nestas sete linhas. 3º passo. Prosseguindo, temos que verificar qual é o valor lógico da conclusão correspondente a estas linhas (da 2ª até à 8ª). Nestas sete linhas, a conclusão é V. Logo, o argumento é VÁLIDO! Gabarito 8: certo. 9- (CESPE/TC-DF/2014) Considere as proposições P1, P2, P3 e P4, apre- sentadas a seguir. P1: Se as ações de um empresário contribuírem para a manutenção de certos empregos da estrutura social, então tal empresário merece receber a gratidão da sociedade. P2: Se um empresário tem atuação antieconômica ou antiética, então ocorre um escândalo no mundo empresarial. P3: Se ocorre um escândalo no mundo empresarial, as ações do empresário contribuíram para a manutenção de certos empregos da estrutura social. P4: Se um empresário tem atuação antieconômica ou antiética, ele merece re- ceber a gratidão da sociedade. Tendo como referência essas proposições, julgue os itens seguintes. O argumento que tem como premissas as proposições P1, P2 e P3 e como con- clusão a proposição P4 é válido. RESOLUÇÃO: Sejam as proposições simples: Matéria: Raciocínio Lógico Resumo, questões comentadas e videoaulas Prof. Alex Lira Página 21 de 62 Prof. Alex Lira www.exponencialconcursos.com.br A: “As ações de um empresário contribuem para a manutenção de certos em- pregos da estrutura social”; B: “O empresário merece receber a gratidão da sociedade”; C: “O empresário tem atuação antieconômica ou antiética”; D: “Ocorre um escândalo no mundo empresarial”. Vamos responder as quatro perguntas a que já temos acostumados: 1. O argumento apresenta as palavras todo, algum ou nenhum? Resposta: Não. O 1º método está descartado! 2. Há alguma das premissas que seja uma proposição simples ou uma conjunção? Resposta: Não. O 2º método está descartado! 3. O argumento contém no máximo três proposições simples? Resposta: Não, temos quatro. O 3º método está descartado! 4. A conclusão tem a forma de uma proposição simples ou de uma disjunção ou de uma condicional? Resposta: Sim. A premissa P4 é uma condicional, e o enunciado afirma que ela é a conclusão do argumento. Dessa forma, teremos de utilizar o 4º método de verificação da validade de um argumento. Por este método devemos considerar as premissas como verdadeiras e a conclusão como falsa. Em seguida, averiguaremos se é possível a existência desta situação. Se confirmada esta possibilidade, então o argumento será in- válido; caso contrário, o argumento será válido. 1º passo. Considerar as premissas verdades e a conclusão falsa: P1: A → B é verdade P2: C → D é verdade P3: D → A é verdade Conclusão: C ⟶ B é falso 2º passo. Quando usarmos este método de teste de validade, iniciaremos a análise dos valores lógicos das proposições simples pela proposição da conclu- são. Análise da conclusão: C ⟶ B é falso Matéria: Raciocínio Lógico Resumo, questões comentadas e videoaulas Prof. Alex Lira Página 22 de 62 Prof. Alex Lira www.exponencialconcursos.com.br Em que situação uma condicional é falsa? Isso nós já sabemos: quando a 1ª parte é verdade e a 2ª parte é falsa. Daí, concluímos que o valor de C deve ser V e o de B deve ser F. Análise da 1ª premissa: A ⟶ B é verdade Substituindo, B por F na proposição acima, teremos: A ⟶ F. Como esta propo- sição deve ser verdade, conclui-se que A deve ser F (tabela-verdade da condi- cional). Análise da 3ª premissa: D ⟶ A é verdade O valor lógico de A é F, obtido na análise da primeira premissa. Substituindo este valor lógico na proposição acima, teremos: D → F. Para que esta proposi- ção seja verdade é necessário que a 1ª parte da condicional, D, seja F. Agora, só resta analisar a 2ª premissa: C ⟶ D é verdade. Obtivemos das análises anteriores os seguintes valores lógicos: A é F, B é F, C é V e D é F. Substituindo alguns destes valores na proposição acima, teremos: V ⟶ F, e isto resulta em um valor lógico falso. Opa!!! A consideração inicial é de que todas as premissas são verdadeiras; logo, a premissa C → D deveria ser verdade. Essa contradição nos valores lógicos ocorreu porque não é possível a existência da situação: premissas verdadeiras e conclusão falsa. Daí, concluímos que nosso argumento é VÁLIDO! Para que o argumento fosse dito inválido, teria que ser possível a existência das premissas verdadeiras e conclusão falsa. Gabarito 9: certo. 10- (CESPE/INPI/2013) Considere o seguinte argumento: Hoje vou ser muito feliz, pois as crianças são felizes em dias ensolarados. Nos dias nublados, algumas pessoas ficam tristes e a previsão, para o dia de hoje, é de dia ensolarado. Julgue os itens subsequentes, com base nesse argumento. - A proposição “A previsão, para o dia de hoje, é de dia ensolarado” é a conclu- são desse argumento. RESOLUÇÃO: Sejam as premissas: P1:“Hoje vou ser muito feliz, pois as crianças são felizes em dias ensolarados”. P2:“Nos dias nublados, algumas pessoas ficam tristes e a previsão, para o dia de hoje, é de dia ensolarado.” Matéria: Raciocínio Lógico Resumo, questões comentadas e videoaulas Prof. Alex Lira Página 23 de 62 Prof. Alex Lira www.exponencialconcursos.com.br Logo em seguida, a questão afirma que podemos considerar a seguinte propo- sição, como sendo a conclusão do argumento: “A previsão, para o dia de hoje, é de dia ensolarado”. O que você acha? Isso mesmo! Essa afirmação está errada, pois se você repa- rar, a proposição que foi dada apenas repete o final da segunda premissa. Para que a proposição pudesse ser considerada Conclusão, formando um ar- gumento válido, ela deveria ser apropriada para todo o conjunto de premis- sas. Gabarito 10: errado. 11- (CESPE/TRT - 10ª REGIÃO/Ana Judic/2013) Ao comentar sobre as razões da dor na região lombar que seu paciente sentia, o médico fez as se- guintes afirmativas. P1: Além de ser suportado pela estrutura óssea da coluna, seu peso é suportado também por sua estrutura muscular. P2: Se você estiver com sua estrutura muscular fraca ou com sobrepeso, estará com sobrecarga na estrutura óssea da coluna. P3: Se você estiver com sobrecarga na estrutura óssea da coluna, sentirá dores na região lombar. P4: Se você praticar exercícios físicos regularmente, sua estrutura muscular não estará fraca. P5: Se você tiver uma dieta balanceada, não estará com sobrepeso. Tendo como referência a situação acima apresentada, julgue os itens seguintes, considerando apenas seus aspectos lógicos. Será válido o argumento em que as premissas sejam as proposições P2, P3, P4 e P5 e a conclusão seja a proposição “Se você praticar exercícios físicos regu- larmente e tiver uma dieta balanceada, não sentirá dores na região lombar”. RESOLUÇÃO: Sejam as proposições simples: A: “Você está com sua estrutura muscular fraca”; B: “Você está com sobrepeso”; C: “Você está com sobrecarga na estrutura óssea da coluna”; D: “Você sentirá dores na região lombar”; E: “Você pratica exercícios físicos regularmente”; F: “Você tem uma dieta balanceada”. Matéria: Raciocínio Lógico Resumo, questões comentadas e videoaulas Prof. Alex Lira Página 24 de 62 Prof. Alex Lira www.exponencialconcursos.com.br Perceba que temos 6 proposições simples, de forma que a resolução será um pouco trabalhosa. Mas, enfrentemos! Vamos responder as quatro perguntas a que já estamos acostumados: 1. O argumento apresenta as palavras todo, algum ou nenhum? Resposta: Não. O 1º método está descartado! 2. Há alguma das premissas que seja uma proposição simples ou uma conjunção? Resposta: Não. O 2º método está descartado! 3. O argumento contém no máximo três proposições simples? Resposta: Não, temos quatro. O 3º método está descartado! 4. A conclusão tem a forma de uma proposição simples ou de uma disjunção ou de uma condicional? Resposta: Sim. A conclusão apresentada no enunciado é uma condicional. Dessa forma, teremos de utilizar o 4º método de verificação da validade de um argumento. Por este método devemos considerar as premissas como verdadeiras e a conclusão como falsa. Em seguida, averiguaremos se é possível a existência desta situação. Se confirmada esta possibilidade, então o argumento será in- válido; caso contrário, o argumento será válido. 1º passo. Considerar as premissas verdades e a conclusão falsa: P2: (A ˅ B) ⟶ C é verdade P3: C ⟶ D é verdade P4: E ⟶ ~A é verdade P5: F ⟶ ~B é verdade Conclusão: (E ^ F) ⟶ ~D é falso 2º passo. Quando usarmos este método de teste de validade, iniciaremos a análise dos valores lógicos das proposições simples pela proposição da conclu- são. Análise da conclusão: (E ^ F) ⟶ ~D é falso Em que situação uma condicional é falsa? Isso nós já sabemos: quando a 1ª parte é verdade e a 2ª parte é falsa. Daí, concluímos que o valor de ~D deve ser F (Ou seja, D é V) e o de (E ^ F) deve ser V, de forma que E é V e F também é V (de acordo com a tabela-verdade da conjunção). Matéria: Raciocínio Lógico Resumo, questões comentadas e videoaulas Prof. Alex Lira Página 25 de 62 Prof. Alex Lira www.exponencialconcursos.com.br Análise da 5ª premissa: F ⟶ ~B é verdade Substituindo, F por V na proposição acima, teremos: V ⟶ ~B. Como esta pro- posição deve ser verdade, conclui-se que B deve ser F (tabela-verdade da con- dicional). Análise da 4ª premissa: E ⟶ ~A é verdade O valor lógico de E é V, obtido na análise da conclusão. Substituindo este valor lógico na proposição acima, teremos: V ⟶ ~A. Para que esta proposição seja verdade é necessário que A seja F. Agora, vamos analisar a 2ª premissa: (A ˅ B) ⟶ C é verdade. O valor lógico de A é F, e de B é F, obtido anteriormente. Substituindo estes valores lógicos na proposição acima, teremos: (F ˅ F) ⟶ C. Ou seja, a 2ª premissa será V independentemente do valor lógico de C, já que o antecedente da condicional tem valor lógico F. Você poderá notar que situação semelhante acontecerá na análise de 3ª premissa. O que concluímos disso? Bem, a ideia inicial é de que todas as premissas são verdadeiras; já a conclusão deveria ser falsa. E foi exatamente isso o que ocorreu. O que isso significa? Daí, concluímos que nosso argumento é INVÁLIDO, pois foi possível a existên- cia das premissas verdadeiras e conclusão falsa. Gabarito 11: errado. 12- (CESPE - Admin/SUFRAMA/2014) Pedro, um jovem empregado de uma empresa, ao receber a proposta de novo emprego, fez diversas reflexões que estão traduzidas nas proposições abaixo. P1: Se eu aceitar o novo emprego, ganharei menos, mas ficarei menos tempo no trânsito. P2: Se eu ganhar menos, consumirei menos. P3: Se eu consumir menos, não serei feliz. P4: Se eu ficar menos tempo no trânsito, ficarei menos estressado. P5: Se eu ficar menos estressado, serei feliz. A partir dessas proposições, julgue os itens a seguir. Considerando que as proposições P1, P2, P3, P4 e P5 sejam todas verdadeiras, é correto concluir que Pedro não aceitará o novo emprego. RESOLUÇÃO: Sejam as proposições simples, todas relacionadas a Pedro: A: “Aceito o novo emprego”; Matéria: Raciocínio Lógico Resumo, questões comentadas e videoaulas Prof. Alex Lira Página 26 de 62 Prof. Alex Lira www.exponencialconcursos.com.br B: “Ganho menos”; C: “Fico menos tempo no trânsito”; D: “Consumo menos”; E: “Sou feliz”; F: “Fico menos estressado”. Perceba que temos 6 proposições simples, de forma que a resolução será um pouco trabalhosa. Mas, enfrentemos! Vamos responder as quatro perguntas a que já estamos acostumados: O argumento apresenta as palavras todo, algum ou nenhum? Resposta: Não. O 1º método está descartado! Há alguma das premissas que seja uma proposição simples ou uma conjunção? Resposta: Não. O 2º método está descartado! O argumento contém no máximo três proposições simples? Resposta: Não, temos seis. O 3º método está descartado! A conclusão tem a forma de uma proposição simples ou de uma disjunção ou de uma condicional? Resposta: Sim. A conclusão apresentada no enunciado é uma proposição sim- ples. Dessa forma, teremos de utilizar o 4º método de verificação da validade de um argumento. Por este método devemos considerar as premissas como verdadeiras e a conclusão como falsa. Em seguida, averiguaremos se é possível a existência desta situação. Se confirmada esta possibilidade, então o argumento será in- válido; caso contrário, o argumento será válido. 1º passo. Considerar as premissas verdades e a conclusão falsa: P1: A ⟶ (B ^ C) é verdade P2: B ⟶ D é verdade P3: D ⟶ ~E é verdade P4: C ⟶ F é verdade P5: F ⟶ E é verdade Conclusão: ~A é falso Matéria: Raciocínio Lógico Resumo, questões comentadas e videoaulas Prof. Alex Lira Página 27 de 62 Prof. Alex Lira www.exponencialconcursos.com.br 2º passo. Quando usarmos este método de teste de validade, iniciaremos a análise dos valores lógicos das proposições simples pela proposição da conclu- são. Análise da conclusão: ~A é falso. Logo o valor lógico da proposição simples A é verdadeiro (A é V). Análise da 1ª premissa: A ⟶ (B ^ C) é verdade Substituindo, A por V na proposição acima, teremos: V ⟶ (B ^ C). Como esta proposição deve ser verdade, conclui-se que B e C deve ser V (tabela-verdade da condicional). Análise da 2ª premissa: B ⟶ D é verdade O valor lógico de B é V, obtido na análise da conclusão. Substituindo este valor lógico na proposição acima, teremos: V ⟶ D. Para que esta proposição seja verdade é necessário que D seja V. Análise da 3ª premissa: D ⟶ ~E é verdade O valor lógico de D é V, obtido na análise da segunda premissa. Substituindo este valor lógico na proposição acima, teremos: V ⟶ ~E. Para que esta propo- sição seja verdade é necessário que E seja F. Análise da 4ª premissa: C ⟶ F é verdade O valor lógico de C é V, obtido na análise da conclusão. Substituindo este valor lógico na proposição acima, teremos: V ⟶ F. Para que esta proposição seja verdade é necessário que a proposição F seja V. Análise da 5ª premissa: F ⟶ E é verdade O valor lógico de F é V, obtido na análise da conclusão. Substituindo este valor lógico na proposição acima, teremos: V ⟶ E. Para que esta proposição seja verdade é necessário que a proposição E seja V. Opa!!! Chegamos a uma contradição. Note que na análise da terceira premissa obtivemos que a proposição E seria falsa, ao passo que na análise da quinta premissa o resultado foi que E seria verdadeira. Isso é um absurdo! E só chegamos a uma contradição porque não foi possível a existência das pre- missas verdadeiras e conclusão falsa, o que torna o argumento apresentado pela questão VÁLIDO, bem como a conclusão apresentada pelo enunciado ver- dadeira. Daí, é correto concluir que Pedro não aceitará o novo emprego. Gabarito 12: certo. 13- (CESPE - AnaTA/MDIC/2014) P1: Os clientes europeus de bancos su- íços estão regularizando sua situação com o fisco de seus países. Matéria: Raciocínio Lógico Resumo, questões comentadas e videoaulas Prof. Alex Lira Página 28 de 62 Prof. Alex Lira www.exponencialconcursos.com.br P2: Se os clientes brasileiros de bancos suíços não fazem o mesmo que os cli- entes europeus, é porque o governo do Brasil não tem um programa que os incite a isso. Considerando que as proposições P1 e P2 apresentadas acima sejam premissas de um argumento, julgue o item a seguir, relativos à lógica de argumentação. O argumento formado pelas premissas P1 e P2 e pela conclusão “Os clientes brasileiros de bancos suíços não estão regularizando sua situação com o fisco de seu país.” é um argumento válido. RESOLUÇÃO: Sejam as proposições simples: A: “Os clientes europeus de bancos suíços estão regularizando sua situação com o fisco de seus países”; B: “Os clientes brasileiros de bancos suíços estão regularizando sua situação com o fisco de seu país”; C: “O governo do Brasil tem um programa que incite os clientes brasileiros de bancos suíços a regularizar sua situação com o fisco brasileiro”; As premissas e a conclusão apresentadas no enunciado são as seguintes: P1: A P2: ~B → ~C Conclusão: ~B Inicialmente vamos buscar responder às quatro perguntas a seguir: O argumento apresenta as palavras todo, algum ou nenhum? Resposta: Não. O 1º método está descartado! Há alguma das premissas que seja uma proposição simples ou uma conjunção? Resposta: Sim. A primeira premissa é uma proposição simples! Se quisermos, poderemos usar o 2º método! O argumento contém no máximo três proposições simples? Resposta: Sim, temos três. Podemos usar o 3º método! A conclusão tem a forma de uma proposição simples ou de uma disjunção ou de uma condicional? Resposta: Sim. Podemos usar o 4º método! Optamos por utilizar o 3º método. Baseia-se na construção da tabela-verdade do argumento, destacando uma coluna para cada premissa e outra para a conclusão. Matéria: Raciocínio Lógico Resumo, questões comentadas e videoaulas Prof. Alex Lira Página 29 de 62 Prof. Alex Lira www.exponencialconcursos.com.br Após a construção da tabela verdade, verificar quais são as linhas da tabela em que os valores lógicos das premissas têm valor V. (As demais linhas da tabela- verdade devem ser descartadas.) Se, nas linhas em que as premissas são ver- dadeiras, os valores lógicos da coluna da conclusão forem todos V, então o argumento é VÁLIDO! Consequentemente, se ao menos uma daquelas linhas corresponder a uma conclusão falsa, então o argumento é INVÁLIDO. 1º passo. Construir a tabela-verdade do argumento. No argumento desta questão temos três proposições simples (A, B e C), então a tabela-verdade do argumento terá 8 linhas (= 23). Faremos somente uma tabela-verdade, em que as premissas e a conclusão cor- responderão a colunas nesta tabela. P1 A B C Conclusão ~B ~C P2 ~B → ~C V V V F F V V V F F V V V F V V F F V F F V V V F V V F F V F V F F V V F F V V F F F F F V V V 2º passo. Agora, vamos verificar quais são as linhas da tabela em que os va- lores lógicos das premissas são todos V. Daí, observamos que na 1ª, 2ª e 4ª linhas temos todas as premissas com valor lógico V. Devemos focar somente nestas três linhas. 3º passo. Prosseguindo, temos que verificar qual é o valor lógico da conclusão correspondente a estas linhas (1ª, 2ª e 4ª). Apenas na quarta linha a conclusão é V; nas demais, é F. Logo, o argumento é INVÁLIDO! Gabarito 13: errado. 14- (CESPE - AnaTA/MDIC/2014) P1: Os clientes europeus de bancos su- íços estão regularizando sua situação com o fisco de seus países. P2: Se os clientes brasileiros de bancos suíços não fazem o mesmo que os cli- entes europeus, é porque o governo do Brasil não tem um programa que os incite a isso. Matéria: Raciocínio Lógico Resumo, questões comentadas e videoaulas Prof. Alex Lira Página 30 de 62 Prof. Alex Lira www.exponencialconcursos.com.br Considerando que as proposições P1 e P2 apresentadas acima sejam premissas de um argumento, julgue o item a seguir, relativos à lógica de argumentação. O argumento formado pelas premissas P1 e P2 e pela conclusão “Os clientes brasileiros de bancos suíços estão em situação irregular com o fisco de seu país.” é um argumento válido. RESOLUÇÃO: As premissas e a conclusão apresentadas no enunciado são as seguintes: P1: A P2: ~B → ~C Conclusão: B Vamos mais uma vez recorrer ao 3º método de verificação da validade de um argumento lógico. 1º passo. Construir a tabela-verdade do argumento. No argumento desta questão temos três proposições simples (A, B e C), então a tabela-verdade do argumento terá 8 linhas (= 23). Faremos somente uma tabela-verdade, em que as premissas e a conclusão cor- responderão a colunas nesta tabela. P1 A Conclusão B C ~B ~C P2 ~B → ~C V V V F F V V V F F V V V F V V F F V F F V V V F V V F F V F V F F V V F F V V F F F F F V V V 2º passo. Agora, vamos verificar quais são as linhas da tabela em que os va- lores lógicos das premissas são todos V. Daí, observamos que na 1ª, 2ª e 4ª linhas temos todas as premissas com valor lógico V. Devemos focar somente nestas três linhas. 3º passo. Prosseguindo, temos que verificar qual é o valor lógico da conclusão correspondente a estas linhas (1ª, 2ª e 4ª). Na quarta linha a conclusão é F. Logo, o argumento é INVÁLIDO! Gabarito 14: errado. Matéria: Raciocínio Lógico Resumo, questões comentadas e videoaulas Prof. Alex Lira Página 31 de 62 Prof. Alex Lira www.exponencialconcursos.com.br 15- (CESPE - Adm/PF/2014) Ao planejarem uma fiscalização, os auditores internos de determinado órgão decidiram que seria necessário testar a veraci- dade das seguintes afirmações: P: Os beneficiários receberam do órgão os insumos previstos no plano de tra- balho. Q: Há disponibilidade, no estoque do órgão, dos insumos previstos no plano de trabalho. R: A programação de aquisição dos insumos previstos no plano de trabalho é adequada. A respeito dessas afirmações, julgue o item seguinte, à luz da lógica sentencial. O seguinte argumento é um argumento válido: “Se a programação de aquisição dos insumos previstos no plano de trabalho fosse adequada, haveria disponibi- lidade, no estoque do órgão, dos insumos previstos no plano de trabalho. Se houvesse disponibilidade, no estoque do órgão, dos insumos previstos no plano de trabalho, os beneficiários teriam recebido do órgão os insumos previstos no plano de trabalho. Mas os beneficiários não receberam do órgão os insumos previstos no plano de trabalho. Logo, a programação de aquisição dos insumos previstos no plano de trabalho não foi adequada.” RESOLUÇÃO: Sejam as proposições simples: P: Os beneficiários receberam do órgão os insumos previstos no plano de tra- balho. Q: Há disponibilidade, no estoque do órgão, dos insumos previstos no plano de trabalho. R: A programação de aquisição dos insumos previstos no plano de trabalho é adequada. As premissas e a conclusão apresentadas no enunciado são as seguintes: P1: R → Q P2: Q → P P3: ~P C: ~R Vamos mais uma vez recorrer ao 3º método de verificação da validade de um argumento lógico. 1º passo. Construir a tabela-verdade do argumento. No argumento desta questão temos três proposições simples (P, Q e R), então a tabela-verdade do argumento terá 8 linhas (= 23). Faremos somente uma Matéria: Raciocínio Lógico Resumo, questões comentadas e videoaulas Prof. Alex Lira Página 32 de 62 Prof. Alex Lira www.exponencialconcursos.com.br tabela-verdade, em que as premissas e a conclusão corresponderão a colunas nesta tabela. P Q R P3 ~P Conclusão ~R P1 R → Q P2 Q → P V V V F F V V V V F F V V V V F V F F F V V F F F V V V F V V V F V F F V F V V V F F F V V F F V F F F V V V V 2º passo. Agora, vamos verificar quais são as linhas da tabela em que os va- lores lógicos das premissas são todos V. Daí, observamos que APENAS NA 8ª LINHA temos todas as premissas com valor lógico V. Devemos focar somente nesta linha. 3º passo. Prosseguindo, temos que verificar qual é o valor lógico da conclusão correspondente a esta linha (8ª). Na oitava linha a conclusão é V. Logo, o ar- gumento é VÁLIDO! Gabarito 15: certo. 16- (CESPE/TRT 7ª Região/Ana Judic/2017) P1: Se eu assino o relató- rio, sou responsável por todo o seu conteúdo, mesmo que tenha escrito apenas uma parte. P2: Se sou responsável pelo relatório e surge um problema em seu conteúdo, sou demitido. C: Logo, escrevo apenas uma parte do relatório, mas sou demitido. O argumento apresentado acima se tornaria válido do ponto de vista da lógica sentencial, se, além das premissas P1 e P2, a ele fosse acrescentada a proposi- ção a) Não sou demitido ou não escrevo uma parte do relatório. b) Sou responsável apenas pela parte que escrevi do relatório. c) Eu escrevo apenas uma parte do relatório, assino o relatório e surge um problema em seu conteúdo. d) Se não escrevo nenhuma parte do relatório, não sou demitido. RESOLUÇÃO: Matéria: Raciocínio Lógico Resumo, questões comentadas e videoaulas Prof. Alex Lira Página 33 de 62 Prof. Alex Lira www.exponencialconcursos.com.br Ao analisarmos as premissas do argumento apresentado, percebemos que elas estão indicando que ao assinar o relatório eu me torno responsável por ele, ainda que não tenha elaborado seu conteúdo. E, se houver problemas de con- teúdo, eu, como responsável, serei demitido. Desse modo, caso haja alguma premissa que nos garanta que houve sim pro- blema no conteúdo e eu assinei o relatório, me responsabilizando por ele, aí sim chegaremos à conclusão C: “escrevo apenas uma parte do relatório, mas sou demitido”. Bem, essas informações são trazidas na letra C. Gabarito 16: C. Matéria: Raciocínio Lógico Resumo, questões comentadas e videoaulas Prof. Alex Lira Página 34 de 62 Prof. Alex Lira www.exponencialconcursos.com.br OUTRAS QUESTÕES COMENTADAS 17- (ESAF/Serpro/2001) Considere o seguinte argumento: “Se Soninha sorri, Sílvia é miss simpatia. Ora, Soninha não sorri. Logo, Sílvia não é miss simpatia.” Este não é um argumento logicamente válido, uma vez que: a) a conclusão não é decorrência necessária das premissas; b) a segunda premissa não é decorrência lógica da primeira; c) a primeira premissa pode ser falsa, embora a segunda possa ser verdadeira; d) a segunda premissa pode ser falsa, embora a primeira possa ser verdadeira; e) o argumento só é válido se Soninha na realidade não sorri. RESOLUÇÃO: Trata-se de uma questão meramente conceitual, e de resolução, portanto, ime- diata. Se o enunciado está afirmando que o argumento é inválido, isso significa, tão somente, que a conclusão não é decorrência necessária (obrigatória) das premissas! Gabarito 17: A. 18- (ESAF - AFT/MTE/1998) Considere as seguintes premissas (onde X, Y, Z e P são conjuntos não vazios): Premissa 1: "X está contido em Y e em Z, ou X está contido em P" Premissa 2: "X não está contido em P" Pode-se, então, concluir que, necessariamente a) Y está contido em Z b) X está contido em Z c) Y está contido em Z ou em P d) X não está contido nem em P nem em Y e) X não está contido nem em Y e nem em Z RESOLUÇÃO: Sejam as proposições simples: A: “X está contido em Y”; Matéria: Raciocínio Lógico Resumo, questões comentadas e videoaulas Prof. Alex Lira Página 35 de 62 Prof. Alex Lira www.exponencialconcursos.com.br B: “X está contido em Z”; C: “X está contido em P”; As premissas apresentadas no enunciado são as seguintes: P1: “X está contido em Y e em Z, ou X está contido em P” [(A ^ B) ˅ ~C] P2: “X não está contido em P” [~C] Inicialmente vamos buscar responder às quatro perguntas a seguir: O argumento apresenta as palavras todo, algum ou nenhum? Resposta: Não. O 1º método está descartado! Há alguma das premissas que seja uma proposição simples ou uma conjunção? Resposta: Sim. A segunda premissa é uma proposição simples! Se quisermos, poderemos usar o 2º método! O argumento contém no máximo três proposições simples? Resposta: Sim, temos três. Podemos usar o 3º método! A conclusão tem a forma de uma proposição simples ou de uma disjunção ou de uma condicional? Resposta: Não temos certeza. Depende de qual será a alternativa correta. Des- cartamos o 4º método. Optamos por utilizar o 2º método. 1º passo. Considerar as premissas como proposições verdadeiras. P1: “X está contido em Y e em Z, ou X está contido em P” é verdade. P2: “X não está contido em P” é verdade. 2º passo. Tentaremos descobrir o valor lógico das proposições simples A, B e C, com a finalidade de descobrir qual a conclusão mais apropriada para o con- junto de premissas. Vamos iniciar pela análise da segunda premissa, pois so- mente esta, de cara, pode ter constatado seu valor lógico, por se tratar de uma proposição simples. Análise da 2ª premissa: Valor lógico de ~C é V (ou seja: C é F). Análise da 1ª premissa: Para que a disjunção seja verdadeira é necessário (de acordo com a tabela-verdade do “OU”) que A e B sejam V. Reunindo os resultados, teremos: O valor lógico de A é V => X está contido em Y; O valor lógico de B é V => X está contido em Z; Matéria: Raciocínio Lógico Resumo, questões comentadas e videoaulas Prof. Alex Lira Página 36 de 62 Prof. Alex Lira www.exponencialconcursos.com.br O valor lógico de C é F => X não está contido em P. 3º passo. Obtenção da conclusão. Com base nos resultados encontrados, concluímos que a sentença “X está con- tido em Z” é uma conclusão que torna o nosso argumento válido, fazendo com que a alternativa B seja correta. Gabarito 18: B. 19- (ESAF - ERSPE/ANEEL/2006) Das seguintes premissas: A: “Bia é alta e patriota, ou Bia é educada”. B: “Bia não é educada”, conclui-se que Bia é: a) não alta e não patriota. b) alta ou patriota. c) não alta ou não educada. d) alta e não patriota. e) alta e patriota. RESOLUÇÃO: Sejam as proposições simples: P: “Bia é alta”; Q: “Bia é patriota”; R: “Bia é educada”; As premissas apresentadas no enunciado são as seguintes: A: “Bia é alta e patriota, ou Bia é educada” [(P ^ Q) ˅ R] B: “Bia não é educada” [~R] Inicialmente vamos buscar responder às quatro perguntas a seguir: O argumento apresenta as palavras todo, algum ou nenhum? Resposta: Não. O 1º método está descartado! Há alguma das premissas que seja uma proposição simples ou uma conjunção? Resposta: Sim. A segunda premissa é uma proposição simples! Se quisermos, poderemos usar o 2º método! O argumento contém no máximo três proposições simples? Resposta: Sim, temos três. Podemos usar o 3º método! Matéria: Raciocínio Lógico Resumo, questões comentadas e videoaulas Prof. Alex Lira Página 37 de 62 Prof. Alex Lira www.exponencialconcursos.com.br A conclusão tem a forma de uma proposição simples ou de uma disjunção ou de uma condicional? Resposta: Não temos certeza. Depende de qual será a alternativa correta. Des- cartamos o 4º método. Optamos por utilizar o 2º método. 1º passo. Considerar as premissas como proposições verdadeiras. P1: (P ^ Q) ˅ R é verdade. P2: ~R é verdade. 2º passo. Tentaremos descobrir o valor lógico das proposições simples P, Q e R, com a finalidade de descobrir qual a conclusão mais apropriada para o con- junto de premissas. Vamos iniciar pela análise da segunda premissa, pois so- mente esta de cara pode ter constatado seu valor lógico, por se tratar de uma proposição simples. Análise da 2ª premissa: Valor lógico de ~R é V (ou seja: R é F). Análise da 1ª premissa: Para que a disjunção seja verdadeira é necessário (de acordo com a tabela-verdade do “OU”) que P e Q sejam V. Reunindo os resultados, teremos: O valor lógico de P é V => Bia é alta; O valor lógico de Q é V => Bia é patriota; O valor lógico de R é F => Bia não é educada. 3º passo. Obtenção da conclusão. Com base nos resultados encontrados, vamos analisar cada alternativa: Alternativa A: Temos uma proposição composta pelo “E”, em que as duas par- celas são falsas. Quando isso acontece a conjunção é falsa. Alternativa B: Temos uma proposição composta pelo “OU”, em que as duas parcelas são verdadeiras. Quando isso acontece a disjunção é verdadeira. Alternativa C: Temos uma proposição composta pelo “OU”, em que a segunda parcela é verdadeira. Quando isso acontece a disjunção é verdadeira. Alternativa D: Temos uma proposição composta pelo “E”, em que a segunda parcela é falsa. Quando isso acontece a conjunção é falsa. Alternativa E: Temos uma proposição composta pelo “E”, em que as duas par- celas são verdadeiras. Quando isso acontece a conjunção é verdadeira. Matéria: Raciocínio Lógico Resumo, questões comentadas e videoaulas Prof. Alex Lira Página 38 de 62 Prof. Alex Lira www.exponencialconcursos.com.br Percebe-se que há três alternativas corretas. Logo, a questão deveria ter sido anulada. No entanto, a banca deu como resposta correta a letra E. Gabarito 19: E. 20- (ESAF/Ministério da Fazenda/ATA-NS/2013) Considere verdadeiras as premissas a seguir: – se Ana é professora, então Paulo é médico; – ou Paulo não é médico, ou Marta é estudante; – Marta não é estudante. Sabendo-se que os três itens listados acima são as únicas premissas do argu- mento, pode-se concluir que: a) Ana é professora. b) Ana não é professora e Paulo é médico. c) Ana não é professora ou Paulo é médico. d) Marta não é estudante e Ana é Professora. e) Ana é professora ou Paulo é médico. RESOLUÇÃO: Professor, como saber qual o método mais adequado? Simples: vamos buscar responder sempre as quatro perguntas a seguir: 1. O argumento apresenta as palavras todo, algum ou nenhum? Resposta: Não. O 1º método está descartado! 2. Há alguma das premissas que seja uma proposição simples ou uma conjunção? Resposta: Sim. A terceira premissa é uma proposição simples! Se quisermos, poderemos usar o 2º método! 3. O argumento contém no máximo três proposições simples? Resposta: Sim, temos três. Se quisermos, podemos usar o 3º método. 4. A conclusão tem a forma de uma proposição simples ou de uma disjunção ou de uma condicional? Resposta: Não temos certeza. Depende de qual será a alternativa correta. Des- cartamos o 4º método. São duas alternativas: poderemos concluir acerca da validade do argumento, por meio do 2º ou do 3º método! Optaremos pelo 2º método. Sejam as proposições simples: Matéria: Raciocínio Lógico Resumo, questões comentadas e videoaulas Prof. Alex Lira Página 39 de 62 Prof. Alex Lira www.exponencialconcursos.com.br A: Ana é professora; B: Paulo é médico; C: Marta é estudante. 1º passo. Considerar as premissas como proposições verdadeiras. P1: “se Ana é professora, então Paulo é médico” é verdade. P2: “ou Paulo não é médico, ou Marta é estudante” é verdade. P3: “Marta não é estudante” é verdade. 2º passo. Tentaremos descobrir o valor lógico das proposições simples A, B e C, com a finalidade de obter o valor lógico da conclusão. Vamos iniciar pela análise da terceira premissa, pois somente esta, de cara, pode ter constatado seu valor lógico, por se tratar de uma proposição simples. Análise da 3ª premissa: Valor lógico de (~C) é V. Assim, C é F. Análise da 2ª premissa: Para que a disjunção exclusiva seja verdadeira é necessário (segundo a tabela-verdade do ou) que (~B) seja V, ou seja, B é F. Análise da 1ª premissa: Para que a condicional seja verdadeira é necessário (de acordo com a tabela-verdade do “Se ... então”) que A seja F. Reunindo os resultados, teremos: O valor lógico de A é F => Ana não é professora; O valor lógico de B é F => Paulo não é médico; O valor lógico de C é F => Marta não é estudante. 3º passo. Obtenção do valor lógico da conclusão. Com base nos resultados encontrados, concluímos que a sentença “Ana não é professora ou Paulo é médico” é uma conclusão que torna o nosso argu- mento válido, fazendo com que a alternativa C seja correta. Gabarito 20: C. 21- (ESAF/Ministério da Fazenda/ATA/2014) Em um argumento, as se- guintes premissas são verdadeiras: - Se o Brasil vencer o jogo, então a França não se classifica. - Se a França não se classificar, então a Itália se classifica. Matéria: Raciocínio Lógico Resumo, questões comentadas e videoaulas Prof. Alex Lira Página 40 de 62 Prof. Alex Lira www.exponencialconcursos.com.br - Se a Itália se classificar, então a Polônia não se classifica. - A Polônia se classificou. Logo, pode-se afirmar corretamente que: a) a Itália e a França se classificaram. b) a Itália se classificou e o Brasil não venceu o jogo. c) a França se classificou ou o Brasil venceu o jogo. d) a França se classificou e o Brasil venceu o jogo. e) a França se classificou se, e somente se, o Brasil venceu o jogo. RESOLUÇÃO: Inicialmente vamos buscar responder sempre as quatro perguntas a seguir: 1. O argumento apresenta as palavras todo, algum ou nenhum? Resposta: Não. O 1º método está descartado! 2. Há alguma das premissas que seja uma proposição simples ou uma conjunção? Resposta: Sim. A quarta premissa é uma proposição simples! Se quisermos, poderemos usar o 2º método! 3. O argumento contém no máximo três proposições simples? Resposta: Não, temos quatro. O 3º método está descartado! 4. A conclusão tem a forma de uma proposição simples ou de uma disjunção ou de uma condicional? Resposta: Não temos certeza. Depende de qual será a alternativa correta. Des- cartamos o 4º método. Não tem jeito: só nos resta utilizar o 2º método. Sejam as proposições simples: A: Brasil vencer o jogo; B: A França se classifica; C: A Itália se classifica; D: A Polônia se classifica. 1º passo. Considerar as premissas como proposições verdadeiras. P1: “Se o Brasil vencer o jogo, então a França não se classifica” é verdade. P2: “Se a França não se classificar, então a Itália se classifica” é verdade. P3: “Se a Itália se classificar, então a Polônia não se classifica” é verdade. Matéria: Raciocínio Lógico Resumo, questões comentadas e videoaulas Prof. Alex Lira Página 41 de 62 Prof. Alex Lira www.exponencialconcursos.com.br P4: “A Polônia se classificou” é verdade. 2º passo. Tentaremos descobrir o valor lógico das proposições simples A, B, C e D, com a finalidade de obter o valor lógico da conclusão. Vamos iniciar pela análise da quarta premissa, pois somente esta, de cara, pode ter constatado seu valor lógico, por se tratar de uma proposição simples. Análise da 4ª premissa: Valor lógico de D é V. Análise da 3ª premissa: Para que a condicional seja verdadeira é necessário (de acordo com a tabela-verdade do “Se ... então”) que C seja F. Análise da 2ª premissa: Para que a condicional seja verdadeira é necessário (de acordo com a tabela-verdade do “Se ... então) que B seja V. Análise da 1ª premissa: Para que a condicional seja verdadeira é necessário (de acordo com a tabela-verdade do “Se ... então) que A seja F. Reunindo os resultados, teremos: O valor lógico de A é F => Brasil não venceu o jogo; O valor lógico de B é V => A França se classifica; O valor lógico de C é F => A Itália não se classifica. O valor lógico de D é V => A Polônia se classifica; 3º passo. Obtenção do valor lógico da conclusão. Com base nos resultados encontrados, concluímos que a sentença “a França se classificou ou o Brasil venceu o jogo” é uma conclusão que torna o nosso argumento válido, fazendo com que a alternativa C seja correta. Gabarito 21: C. 22- (FCC - AFR/SEFAZ-SP/2006 - Adaptada) No argumento: "Se estudo, passo no concurso. Se não estudo, trabalho. Logo, se não passo no concurso, trabalho", considere as proposições: Julgue o seguinte item: É verdade que a forma simbólica do argumento é . RESOLUÇÃO: A forma padronizada do argumento apresentado pela questão será: P1: p → q Matéria: Raciocínio Lógico Resumo, questões comentadas e videoaulas Prof. Alex Lira Página 42 de 62 Prof. Alex Lira www.exponencialconcursos.com.br P2: ~p → r C: ~q → r Ora, fica fácil perceber, então, que a forma simbólica de representação do argumento é: p → q ; ~p → r ⊢ ~q → r Por outro lado, a questão afirma que a forma simbólica seria: Gabarito 22: errado. 23- (FCC - AFR/SEFAZ-SP/2006 - Adaptada) No argumento: "Se estudo, passo no concurso. Se não estudo, trabalho. Logo, se não passo no concurso, trabalho", considere as proposições: Julgue o item seguinte: É verdade que p, q, ~p e r são premissas e ~q ⟶ r é a conclusão. RESOLUÇÃO: Sejam: p: Estudo. q: Passo no concurso. r: Trabalho O argumento apresentado pela questão tem a seguinte estrutura: P1: Se estudo, passo no concurso. P2: Se não estudo, trabalho. Conclusão: Logo, se não passo no concurso, trabalho No padrão de representação de proposições, teremos: P1: p → q P2: ~p → r C: ~q → r Gabarito 23: errado. Matéria: Raciocínio Lógico Resumo, questões comentadas e videoaulas Prof. Alex Lira Página 43 de 62 Prof. Alex Lira www.exponencialconcursos.com.br 24- (FCC/TST/Téc Judic/2017) Considere como verdadeira a pro- posição: “Nenhum matemático é não dialético”. Laura enuncia que tal proposição implica, necessariamente, que I. se Carlos é matemático, então ele é dialético. II. se Pedro é dialético, então é matemático. III. se Luiz não é dialético, então não é matemático. IV. se Renato não é matemático, então não é dialético. Das implicações enunciadas por Laura, estão corretas APENAS (A) I e III. (B) I e II. (C) III e IV. (D) II e III. (E) II e IV. RESOLUÇÃO: Como nenhum matemático é não dialético, podemos dizer que TODO ma- temático é dialético (a dupla negação vira uma afirmação). Esta última é melhor para trabalharmos. Vamos analisar as afirmações: I. se Carlos é matemático, então ele é dialético. –> certo, pois TODO matemático é dialético II. se Pedro é dialético, então é matemático. –> errado, pois podem exis- tir dialéticos que NÃO são matemáticos III. se Luiz não é dialético, então não é matemático. –> certo, pois se ele fosse matemático seria dialético. IV. se Renato não é matemático, então não é dialético. –> errado, pode haver dialéticos que não são matemáticos. Das implicações enunciadas por Laura, estão corretas APENAS I e III. Gabarito 24: A 25- (FCC - AFR SP/SEFAZ SP/2006 - Adaptada) No argumento: "Se es- tudo, passo no concurso. Se não estudo, trabalho. Logo, se não passo no con- curso, trabalho", considere as proposições: Matéria: Raciocínio Lógico Resumo, questões comentadas e videoaulas Prof. Alex Lira Página 44 de 62 Prof. Alex Lira www.exponencialconcursos.com.br Julgue o seguinte item. É verdade que a validade do argumento depende dos valores lógicos e do con- teúdo das proposições usadas no argumento. RESOLUÇÃO: A fim de analisarmos um argumento, consideramos que as premissas são ver- dadeiras, independentemente do seu conteúdo. Na realidade, estamos inte- ressados na forma do argumento, ou seja, se ele está bem construído. Gabarito 25: errado. 26- (VUNESP/TCE-SP/AGENTE DE FISC/2017) Considere verda- deiras as afirmações I, II, III e falsa a afirmação IV. I. Se como, então não sinto fome. II. Não sinto fome ou choro. III. Se choro, então não sorrio. IV. Não sinto fome ou grito. A partir dessas afirmações, é verdade que: a) Sorrio ou sinto fome. b) Não sorrio e não sinto fome. c) Não grito e não choro. d) Choro e grito. e) Como ou grito. RESOLUÇÃO: Como IV é falsa, sua negação é verdadeira: Sinto fome E NÃO grito A partir dessas duas informações (que devem ser tratadas como verda- deiras), podemos voltar em II. Como “não sinto fome” é F, en- tão choro deve ser V. Em III, como “choro” é V, não sorrio deve ser V também. Em I, como “não sinto fome” é F, “como” deve ser F também, de modo que não como é V. Considerando as conclusões sublinhadas, podemos marcar a alternativa A (embora sorrio seja F, sabemos que sinto fome é V). Gabarito 26: A Matéria: Raciocínio Lógico Resumo, questões comentadas e videoaulas Prof. Alex Lira Página 45 de 62 Prof. Alex Lira www.exponencialconcursos.com.br 27- (IBFC/Câm de Araraquara/Ag Admin/2017) Se o concurso não é difícil, então Matemática é difícil. Por outro lado, ou Matemática não é difícil, ou Paulo não gosta de Matemática. Daí conclui-se que, se Paulo gosta de Matemática, então: a) Matemática não é difícil e o concurso é difícil b) Matemática não é difícil e o concurso não é difícil c) Matemática é difícil e o concurso é difícil d) Matemática é difícil e o concurso não é difícil RESOLUÇÃO: Temos as premissas: P1: Se o concurso não é difícil, então Matemática é difícil. P2: Ou Matemática não é difícil, ou Paulo não gosta de Matemática. P3: Paulo gosta de Matemática Note que P3 é uma proposição simples. Sendo ela verdadeira, em P2 vemos que “Paulo não gosta” é F, de modo que “Matemática não é difícil” deve ser V. Voltando em P1, como o trecho “matemática é difícil” é F, então “o con- curso não é difícil” deve ser F também, de modo que o concurso é difícil. Considerando as conclusões sublinhadas, podemos marcar a letra A. Gabarito 27: A. 28- (CESGRANRIO/Petrobras/Téc Info/2010) Com relação às regras para validade de um silogismo, analise o que se segue. I - Todo silogismo deve conter somente três termos. II - De duas premissas particulares não poderá haver conclusão. III - Se há uma premissa particular, a conclusão será particular. IV - Se há um termo médio negativo, a conclusão será negativa. São regras válidas para um silogismo a) I e IV, apenas. b) II e III, apenas. c) I, II e III, apenas. d) I, II e IV, apenas. e) I, II, III e IV. Matéria: Raciocínio Lógico Resumo, questões comentadas e videoaulas Prof. Alex Lira Página 46 de 62 Prof. Alex Lira www.exponencialconcursos.com.br RESOLUÇÃO: A questão exige o nosso conhecimento das regras de validade do silogismo, que são as seguintes: 1. Todo silogismo contém somente 3 termos: maior, médio e menor; 2. Os termos da conclusão não podem ter extensão maior que os termos das premissas; 3. O termo médio não pode entrar na conclusão; 4. O termo médio deve ser universal ao menos uma vez; 5. De duas premissas negativas, nada se conclui; 6. De duas premissas afirmativas não pode haver conclusão negativa; 7. A conclusão segue sempre a premissa mais fraca; 8. De duas premissas particulares, nada se conclui. Vamos analisar cada um dos itens apresentados. I - Todo silogismo deve conter somente três termos. Certo, são os termos maior, médio e menor. II - De duas premissas particulares não poderá haver conclusão. Certo, real- mente não conseguimos concluir nada com base em duas premissas particula- res. III - Se há uma premissa particular, a conclusão será particular. Certo, já que a conclusão segue sempre a premissa mais fraca. IV - Se há um termo médio negativo, a conclusão será negativa. Errado, não temos como afirmar isso com certeza. Gabarito 28: C. 29- (COPEVE-UFAL/UFAL/Programador Visual/2014) Considere o se- guinte argumento: - Se Diana nada espera da vida, então ela não será decepcionada. - Diana nada espera da vida. - Logo, Diana não será decepcionada. Qual o nome da regra de inferência aplicada? a) Silogismo Hipotético b) Silogismo Disjuntivo c) Modus Ponens d) Modus Tollens Matéria: Raciocínio Lógico Resumo, questões comentadas e videoaulas Prof. Alex Lira Página 47 de 62 Prof. Alex Lira www.exponencialconcursos.com.br e) Dilema Construtivo RESOLUÇÃO: O enunciado apresenta um argumento do tipo modus ponens, que é uma forma válida de argumento dedutivo. A primeira premissa de um argumento modus ponens é um condicional. Há uma afirmação do antecedente na se- gunda premissa, ou seja, afirma-se que o antecedente é verdadeiro. Disso, con- clui-se que o consequente também é verdadeiro. Eis um exemplo de argumento na forma modus ponens: P1: Se alguém desligar este interruptor, a lâmpada se apaga. P2: Eu desliguei este interruptor. C: Logo, a lâmpada se apagou. Gabarito 29: C. 30- (FGV/SEPOG-RO/Técnico/2017) Considere verdadeiras as afirmati- vas: Todos os marinheiros sabem nadar. Algumas pessoas que sabem nadar são pescadores. É correto concluir que (A) Alguns marinheiros são pescadores. (B) Alguns marinheiros não são pescadores. (C) Alguns pescadores sabem nadar. (D) Todas as pessoas que sabem nadar são marinheiros. (E) Todos os marinheiros são pescadores. RESOLUÇÃO: O enunciado apresenta duas premissas e exige de nós qual a conclusão mais apropriada para esse argumento. A proposição “Todos os marinheiros sabem nadar” diz que o conjunto de mari- nheiros está contido no conjunto das pessoas que sabem nadar: Sabem nadar Marinheiros Matéria: Raciocínio Lógico Resumo, questões comentadas
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