Protocolo de avaliação dos níveis de fibrose cicatricial

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PROTOCOLO DE
AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS
DE FIBROSE CICATRICIAL
(PANFIC)
APRESENTAÇÃO
Olá!
A cirurgia é uma especialidade que se dedica ao tratamento de doenças por meio de
intervenções cirúrgicas. No contexto dessas possibilidades, encontra-se a cirurgia plás�ca
reparadora e esté�ca. Com o aumento do número de cirurgias plás�cas (bem como o
aumento de informação sobre o assunto), surgiu a necessidade de oferecer aos pacientes
novas formas de suportar o pós-operatório da melhor maneira possível e evitar, assim,
possíveis complicações. A fim de alcançar tal obje�vo, fez-se necessária a integração de
profissionais em uma equipe mul�disciplinar. A atuação do profissional esteta no pós-
cirúrgico possibilita uma diminuição de possíveis complicações, recupera regiões com
hipoestesias, reduz aderências teciduais e edema, melhor, assim, a textura da pele e
restringe a formação de fibrose subcutânea.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você estudará o protocolo de avaliação dos níveis de
fibrose cicatricial, reconhecendo os métodos e iden�ficando os níveis de fibrose. 
Bons estudos.
Ao �nal desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Reconhecer a aplicabilidade dos métodos de avaliação de fibrose.
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Classificar os níveis de fibrose.
Descrever as técnicas que regularizam o relevo da fibrose.
DESAFIO
A formação da fibrose está relacionada ao processo cicatricial que ocorre a par�r de um
evento cirúrgico, que se inicia através de um complexo de respostas defensivas que existem
para manter a homeostasia do organismo. De acordo com Atomare e Machado (2006), o
processo de restauração se inicia logo após o sangramento causado pelas rupturas dos
vasos sanguíneos, plaquetas formam um coágulo inicial que atrai células inflamatórias e
outras substâncias responsáveis pelo processo de reparação tecidual.
Imagine que você recebe uma paciente em seu consultório queixando-se de edema e
fibrose formados no abdômen após uma lipoaspiração realizada há cerca de 10 meses.
Quais os passos necessários para auxiliar essa paciente a minimizar as sequelas desse
procedimento?
INFOGRÁFICO
A cicatriz é um tecido diferente do tecido “original”, ou seja, um novo tecido que já não tem
a mesma elas�cidade, maciez e textura e se comporta de maneira diferente quando
tracionada. Logo, cicatrizes podem doer durante mudanças de temperatura ou quando
es�cadas, pois elas não se adaptam igualmente ao tecido saudável, visto que têm inervação
e circulação dis�ntas.
Acompanhe nesse Infográfico o processo de cicatrização após um corte.
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CONTEÚDO DO LIVRO
O Protocolo de Avaliação dos Níveis de Fibrose Cicatricial (PANFIC) é um instrumento de
coleta de dados desenvolvido e validado cujo obje�vo principal é detectar a presença ou
não de fibrose e sua posterior classificação. A palpação é um dos pontos mais importantes
do exame �sico relatado no PANFIC, pois permite iden�ficar a ausência ou presença de dor
e sua localização, a existência de aderência cicatricial, a presença de edema, constatando-se
o fato de cacifo posi�vo ou nega�vo.
No capítulo Protocolo de Avaliação dos Níveis de Fibrose Cicatricial (PANFIC), do livro
Métodos e técnicas de avaliação esté�ca, você verá quais são os métodos avalia�vos de
fibrose cicatricial e quais alterna�vas estão disponíveis para o tratamento desse quadro.
Bons estudos.

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DICA DO PROFESSOR
O Protocolo de Avaliação dos Níveis de Fibrose Cicatricial (PANFIC) é um instrumento de
coleta de dados desenvolvido e validado cujo obje�vo principal é detectar a presença ou
não de fibrose e sua posterior classificação. Após sofrer um trauma ou dano, o organismo
humano promove a cicatrização e produção de tecido diferente ao original. A fibrose, então,
é o desenvolvimento em excesso de tecido conjun�vo fibroso, com aparência irregular.
Aprenda a diferenciar os �pos de cicatrizes conferindo o vídeo a seguir.
Conteúdo disponível na plataforma virtual de ensino. Con�ra!
EXERCÍCIOS
1) O Protocolo de Avaliação dos Níveis de Fibrose Cicatricial (PANFIC) é um instrumento
de coleta de dados desenvolvido e validado cujo obe�vo principal é detectar a presença
ou não de fibrose e sua posterior classificação. Pela palpação e observação das áreas
corporais crí�cas, o examinador poderá classificar a fibrose em níveis, sendo eles: 
a) Nível zero (N0): não foram detectados indícios de fibrose após a avaliação visual
e a palpação; 
Nível um (N1): a fibrose somente é detectada após a palpação da regiãoavaliada,
com o paciente em decúbito dorsal e ventral; Nível dois (N2): a fibrose é detectada
após a avaliação visual do paciente na posição ereta. Entretanto, nas posições de
decúbitos (dorsal e ventral), a detecção é feita após a palpação; 
Nível três (N3): a fibrose é detectada após a avaliação visual, estando a paciente
tanto na posição ereta quanto nos decúbitos dorsal e ventral.
b) Nível zero (N0): não foram detectados indícios de fibrose após a avaliação visual
e a palpação, nas posições ereta e decúbito dorsal e ventral; 
Nível um (N1): a fibrose somente é detectada após a palpação da região avaliada,
com o paciente em decúbito dorsal e ventral; 
Nível dois (N2): a fibrose é detectada após a avaliação visual do paciente na posição
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ereta. Entretanto, nas posições de decúbitos (dorsal e ventral), a detecção é feita
após a palpação; 
Nível três (N3): a fibrose é detectada após a avaliação visual, estando a paciente
tanto na posição em decúbito dorsal.
c) Nível zero (N0): não foram detectados indícios de fibrose após a avaliação visual
e a palpação, nas posições ereta e decúbito dorsal e ventral; 
Nível um (N1): a fibrose somente é detectada após a palpação da região avaliada,
com o paciente em decúbito dorsal e ventral; 
Nível dois (N2): a fibrose é detectada após a avaliação visual do paciente na posição
ereta. Entretanto, nas posições de decúbitos (dorsal e ventral), a detecção é feita
após a palpação; 
Nível três (N3): a fibrose é detectada após a avaliação visual, estando a paciente
tanto na posição ereta quanto nos decúbitos dorsal e ventral.
d) Nível um (N1): a fibrose somente é detectada após a palpação da região avaliada,
com o paciente em decúbito dorsal e ventral; 
Nível dois (N2): a fibrose é detectada após a avaliação visual do paciente na posição
ereta. Entretanto, nas posições de decúbitos (dorsal e ventral), a detecção é feita
após a palpação.
e) Nível zero (N0): não foram detectados indícios de fibrose após a avaliação visual
e a palpação, nas posições ereta e decúbito dorsal e ventral; 
Nível um (N1): a fibrose somente é detectada após a palpação da região avaliada,
com o paciente em decúbito dorsal e ventral; 
Nível dois (N2): a fibrose é detectada após a avaliação visual do paciente na posição
ereta. Entretanto, nas posições de decúbitos (dorsal e ventral), a detecção é feita
após a palpação.
2) A aplicação da Liberação Tecidual Funcional (LTF) nos tecidos em cicatrização é
u�lizada como forma de prevenção e controle da formação de fibroses. A técnica
consiste em aplicar tensão necessária para que o tecido sofra um rearranjo estrutural.
(ALTOMARE E MACHADO, 2006). O obje�vo é modificar a estrutura do colágeno
cicatricial, afetando diretamente a orientação e o metabolismo da matriz extracelular. As
fibras colágenas se tornam orientadas rapidamente após aplicação da tensão mecânica. 
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Quais as tecnologias padrão ouro que podemos u�lizar, isoladas ou combinadas, para
montar o protocolo de pós-operatório? 
a) Ultrassom, radiofrequência, bandagem elás�ca, cinesioterapia, endermologia e
drenagem linfá�ca.
b) Vacuoterapia, radiofrequência, bandagem elás�ca, endermologia e drenagem
linfá�ca.
c) Ultrassom, radiofrequência, alta frequência, laser, endermologia e drenagem
linfá�ca.
d) Ultrassom, radiofrequência, alta frequência, laser, endermologia.
e) Vacuoterapia, radiofrequência, bandagem elás�ca, endermologia e ultrassom.
3) Qual das técnicas abaixo contribui para recuperação mais rápida no pós-operatório e
facilita o escoamento da linfa? 
a) Ultrassom.
b) Endermologia.
c) Laser.
d) Vacuoterapia.
e) Drenagem linfá�ca.
4) O sinal de cacifo ou sinal de Godet é um exame de avaliação caracterizado pela
pressão de um ou dois dedos na pele do paciente em uma área com edema. Quando esse
exame é posi�vo? 
a) O exame é posi�vo quando o tecido fica com uma ondulação após pressão
aplicada.
b) O exame é posi�vo quando o tecido fica com uma depressão depois da
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descompressão.
c) O exame é posi�vo quando o tecido fica com uma marca roxa depois da
descompressão.
d) O exame é posi�vo quando o tecido fica com uma marca avermelhada.
e) O exame é posi�vo quando o tecido fica com uma necrose depois da
descompressão.
5) A atuação do profissional esteta no pós-cirúrgico possibilita uma diminuição de
possíveis complicações, recupera regiões com hipoestesias, reduz aderências teciduais e
edema, além de melhorar a textura da pele e restringir a formação de fibrose
subcutânea. Qual das alterna�vas abaixo contém a definição correta de fibrose? 
a) Prega ou elevação em qualquer super�cie.
b) Alteração visível da pele ou do tecido subcutâneo, às vezes, de natureza
infecciosa.
c) São cicatrizes que se formam quando há destruição de fibras da pele.
d) Ondulações que aparecem na região lesionada e podem ocorrer em maior ou
menor grau.
e) Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo.
NA PRÁTICA
Fibrose é a formação ou desenvolvimento em excesso de tecido conjun�vo fibroso em um
órgão ou tecido como processo repara�vo. O organismo libera fibrina, uma proteína
polimerizada insolúvel que forma uma rede de fibras ao redor das plaquetas que se fixaram
nas bordas do ferimento, umas as outras. Para prevenção da formação de fibroses, deve-se
atuar terapeu�camente no início da síntese de colágeno, ou seja, no período de pós-
operatório imediato.
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Acompanhe a seguir um caso clínico de pós-operatório.
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SAIBA +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do
professor:
Edema 
Um exame simples consiste na pressão da pele do paciente como registrado neste vídeo. O
edema é quan�ficado depois da compressão, em relação ao tempo de retorno da pele além
da profundidade do cacifo formado. Veja o teste:
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Drenagem linfá�ca no pós-operatório 
Acompanhe as dicas de um profissional sobre a drenagem linfá�ca e sua importância no
pós-operatório:
Conteúdo disponível na plataforma virtual de ensino. Con�ra!
 
Protocolo fisioterapêu�co para o pósoperatório de abdominoplas�a 
Apesar das vantagens da lipoaspiração, são possíveis complicações como hematomas,
ondulações, seromas, infecções, pois é um procedimento cirúrgico. Acompanhe esse

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estudo que teve por obje�vo a validação de um instrumento de dados para a avaliação da
fibrose cicatricial no pós-operatório da lipoaspiração associada ou não à abdominoplas�a:
Conteúdo disponível na plataforma virtual de ensino. Con�ra!