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Anatomia – Cabeça e Pescoço 
Cabeça 
OSSOS 
Os muito ossos da cabeça formam o crânio. Esses ossos são interligados por uma série de 
suturas (articulações fibrosas móveis). 
Recém-Nascidos possuem fontanelas que são espaços membranosos no crânio que ainda não 
estão ossificados. 
O crânio possui 22 ossos e é subdividido em neurocrânio e viscerocrânio. Os mais visíveis são: 
Osso frontal, Ossos parietais, Osso occipital, Osso zigomático, Osso esfenoide, Maxila, Osso 
nasal, Osso etmoide. 
Osso Frontal: 
 Arcos supraciliares 
 Processo zigomático do osso frontal 
Maxila 
 Processo zigomático da maxila 
 Processo alveolar 
Mandíbula (não é osso do crânio, mas está na visão frontal) 
 Corpo e ramo da mandíbula 
 Parte alveolar 
 Ângulo da mandíbula relacionado com a fixação do musculo pterigoideo medial 
 Protuberância Mentual 
 Forame mentual (passa o nervo mentual) 
 Processo condilar (localizado mais posteriormente) está envolvido na articulação da 
mandíbula com o osso temporal - cabeça (ATM: articulação temporomandibular) e 
colo da mandíbula que está relacionado com a fixação do musculo pterigoideo lateral 
 Processo coronóide (localizado mais anteriormente) é ponto de fixação do musculo 
temporal. 
A junção em que o osso frontal, parietal, esfenoide e temporal estão em grande proximidade é 
o ptério. Região extremamente frágil por onde passa um ramo da artéria maxilar, a meníngea 
média. Uma fratura no local, pode ocasionar um hematoma extradural (entre o cérebro e a 
dura-máter). 
Osso Temporal 
 Parte escamosa (sutura esfenoescamosa/ sutura escamosa) 
 Processo zigomático do osso temporal se articula ao processo temporal do osso 
zigomático formando o arco zigomático. 
 Meato acústico externo 
 Parte mastoidea (sutura parietomastoide/sutura occipitomastoide) 
 Processo mastoide 
 Processo estiloide (a partir da borda inferior) 
Vista interior do osso temporal 
 Forame lacerado 
 Canal carótico – grande abertura na parte petrosa do osso temporal (artéria carótica 
interna e plexo nervoso) 
 Fossa mandíbular que possui conexão com o processo condilar da mandíbula 
 Forame jugular (veia jugular interna, nervoso glossofaríngeo, nervo vago, nervo 
acessório) 
 Forame estilomastóideo (nervo facial) 
Osso Occipital 
 Sutura lambdóidea 
 Protuberância occipital externa 
 Linhas nucais inferiores e superior 
 Crista occipital externa 
 Tubérculo faríngeo (vista interior) fixação de partes da faringe à base do crânio 
Visão interior do osso occipital 
 Côndilos occipitais se articulam com o atlas 
 Canal condilar 
 Canal do nervo hipoglosso 
Osso Esfenoide (vista interior) 
 Asa maior e asa menor do esfenoide (canal óptico) 
 Processos pterigoides (lamina lateral e lamina medial) 
 Canal pterigoideo logo abaixo da lamina medial do processo pterigoide 
 Forame oval (passagem de V3 e meninge acessória) e o forame espinhoso (passagem 
da artéria meníngea média) 
Vista do assoalho do osso esfenoide 
 Sela turca: fossa hipofisial que contém a glândula hipófise (parte mais central) 
tubérculo da sela (parte anterior) e dorso da sela (parte posterior) 
 Fissura orbital superior (passa V1) 
 Forame redondo (passagem de V2) 
 
FACE 
Região: entre os arcos superciliares superiormente, a borda inferior da mandíbula 
inferiormente e posteriormente até as orelhas. 
Musculatura 
SMAS: sistema musculo aponeurótico superficial. Esses possuem origem nos ossos e se 
inserem na pele. Geração de rugas e expressões ao serem tensionados 
São inervados pelo nervo facial, o qual atravessa o forame estilomastódeo do osso temporal. 
Classificação: 
Zona orbital 
 Orbicular do olho: responsável pelo fechamento da pálpebra. Tem origem no 
ligamento palpebral medial 
Divide-se em parte palpebral (fecha as pálpebras gentilmente) e parte orbicular (fecha as 
pálpebras com força, podendo produzir enrugamentos na fronte). 
 Corrugador do supercilio: responsável por mover as sobrancelhas medialmente e para 
baixo. Situa-se profundamente às sobrancelhas e ao orbicular do olho. É ativo ao 
franzir o cenho. Causa rugas verticais acima do nariz. Origina-se na extremidade 
medial do arco superciliar e se insere na pele na metade medial da sobrancelha. 
Zona Nasal 
 Nasal 
Divide- se me parte transversa (comprime as narinas). Essa origina-se da maxila lateral ao nariz 
e dirige-se ao dorso do nariz. E parte alar (dilata as narinas). Essa origina-se na maxila sobre o 
incisivo lateral e se insere na cartilagem alar do nariz. 
 Prócero: Superficial ao osso nasal que é ativo quando se franze a testa. Se origina do 
osso nasal e se insere na pele sobre a parte inferior da fronte, entre as sobrancelhas. 
Conecta os arcos supraciliares, aproxima e deprime em direção a cavidade nasal. 
 Abaixador do septo nasal: deprime o septo e auxilia na abertura das narinas. Origina-
se na maxila acima do dente incisivo central e sobe até se inserir na parte inferior do 
septo. 
Zona Oral 
Região superior 
 Orbicular da boca 
 Levantador do lábio superior: Origina-se na maxila e insere-se na pele no lábio 
superior 
 Zigomáticos: ajudam a produzir o sorriso levantando o canto da boca e o movendo 
lateralmente. Dividem-se me maior e menor 
 Levantador do ângulo da boca: mais profundo. Origina-se na máxima e se insere no 
ângulo da boca 
 Levantador do lábio superior e da asa do nariz: Origina-se da maxila e se insere na 
cartilagem alar do nariz e na pele do lábio superior. Está medial ao levantador do lábio 
superior 
Região Média 
 Risório: Origina-se na fáscia sobre o musculo masseter e insere-se no canto da boca 
 Bucinador: Espaço entre mandíbula e maxila, profundamente aos músculos faciais da 
área. 
Região Inferior 
 Depressor do ângulo da boca: Origina-se ao longo da lateral da mandíbula e se insere 
próximo ao canto da boca 
 Depressor do lábio inferior: origina-se na frente da mandíbula e se inserem no lábio 
inferior. 
 Mentual: Origina-se na mandíbula e se insere na pele do queixo. 
 
Inervação 
 Nervo Trigêmeo: inervação cutânea da face. Sensorial 
Divide-se em V1 oftálmico (saída pela fissura orbital superior), V2 maxilar (saída pelo forame 
redondo) e V3 (saída pelo forame oval). 
V1 Ramos: 
- nervo supraorbital e supratroclear: inervam a pálpebra superior, a fronte e o couro cabeludo 
- nervo infratroclear 
- nervo lacrimal 
- ramo nasal externo 
V2 Ramos: 
- ramo zigomáticotemporal 
- ramo zigomáticofacial 
- ramo infraorbital sai da maxila pelo forame infraorbital 
V3 Ramos: 
- nervo auriculotemporal 
- nervo bucal 
- nervo mentual sai da mandíbula pelo forame mentual 
 
 Nervo Facial: inervação motora 
Sai da fossa posterior do crânio pelo meato acústico interno. Atravessa a parte petrosa do osso 
temporal e emerge da base do crânio pelo forame estilomastoideo. Nesse ponto emite o nervo 
auricular posterio que passa a suprir o ventre occipital do musculo occipitofrontal do couro 
cabelulo e o musculo auricular posterior. Emite também o ramo digastrico e depois entra na 
superfície profunda da glândula parótida. 
Na gandula emitem 5 ramos: temporal (superior), zigomático (anterossuperior), bucal 
(anterior), marginal da mandíbula (anteroinferior) e cervical (inferior). 
 
Vascularização 
 Artéria facial que se ramifica da carótida externa e passa posteriormente à glândula 
submandibular. Segue um trajeto tortuoso e termina em artéria angular no canto 
medial do olho. 
Se ramifica em ramo labial inferior, labial superior que tbm envia um ramo para o septo nasal e 
nasal lateral. 
 Artéria facial transversa que deriva da remporal superficial 
 Ramos da artéria maxilar 
Artéria infraorbital, artérial bucal, artéria mentual que entra pelo forame mentual 
 Ramos da artéria oftálmica que deriva da carótida interna 
Artérias zigomaticofacial e zigomaticotemporal, artéria dorsal do narizAs veias da face não possuem válvulas, então o sangue nelas pode circular nas duas direções. 
Além disso, possuem várias interconexões, podendo levar várias infecções da face à região 
intracraniana. 
Glândulas parótidas Maiores dos três pares de glândulas salivares. Anteriores e inferiores a 
segunda metade da orelha, superficiais e posteriores ao ramo da mandíbula. Se estende 
inferiormente até a borda inferior da mandíbula e superiormente até o arco zigomático. 
Posteriormente, elas cobrem a parte anterior do musculo esternocleidomastóideo e 
continuam anteriormente até a metade do caminho entre a orelha e a boca, através do 
musculo masseter. 
O ducto parotídeo sai pela borda anterior da glândula, a meio caminho entre o arco zigomático 
e o canto da boca. Depois de cruzar a borda medial do musculo masseter, perfura o musculo 
bucinador e desemboca na cavidade oral. 
O nervo facial passa pela glândula parótida e se ramifica em vários ramos. 
A artéria carótida externa passa profundamente à glândula e emite tbm seus ramos (artéria 
maxilar e artéria auricular posterior) 
Veia retromandibular é formada na glândula parótida pela união das veias temporal superficial 
e maxilar 
Nervo auriculotemporal, ramo de V3, faz a inervação sensitiva do local. Também leva à 
glândula parótida fibras secretomotoras. 
 
COURO CABELUDO 
Região: arco supraciliar até protuberância occipital externa. 
SCALP (pele, tecido conjuntivo denso, camada aponeurotica, tecido conjuntivo frouxo, 
pericrânio). As três primeiras estão bem unidas e se movimentam juntas. 
O tecido conjuntivo denso contém as artérias, veias e nervos que suprem o couro cabeludo. 
A terceira camada consiste no musculo occipitofrontal que possui um ventre frontal e um 
ventre occipital e um tendão (aponeurose epicranica – gálea aponeurótica) que une os dois. O 
ventre fontral é inervado pelo nervo facial (ramos temporais) e o ventro occipital pelo ramo 
auricular posterior (deriva da carótida externa) 
FOSSAS TEMPORAL E INFRATEPORAL 
A fossa temporal é superior à fossa infratemporal, acima do arco zigomático. 
ATM: articulação temporomandibular – articulação sinovial coberta por fibrocartilagem que 
permite a abertura e fechamento da boca e complexos movimentos de mastigação ou de um 
lado para o outro da mandíbula. Formada entre a cabeça da mandíbula (do processo condilar), 
fossa articular (da fossa da mandíbula) e o tubérculo articular do osso temporal 
É dividida em duas partes por um disco articular: a parte inferior permite a depressão e a 
elevação da mandíbula como uma dobradiça. A parte superior permite a translocação para 
frente (protrusão) e para trás (retração) 
Capsulas articulares 
- Membrana sinovial da capsula articular reveste todas as superfícies não articulares dos 
compartimentos superior e inferior e se fixa nas margens do disco articular 
- Membrana fibrosa da capsula articular envolve o complexo articular temporomandibular. Se 
fixa acima na margem anterior do tubérculo articular, lateral e medialmente nas margens da 
fossa articular, posteriormente na região da sutura tímpanoescamosa e abaixo em torno da 
parte superior do colo da mandíbula. 
Ligamentos extracapsulares que se associam à articulação temporomandibular 
- ligamento lateral: mais próximo da articulação em um ponto imediatamente lateral à capsula, 
seguindo diagonalmente para trás (da margem do tubérculo articular até o coo da mandíbula). 
- ligamento esfenomandibular: é medial à articulação e vai da espinha do osso esfenoide até a 
língula (próximo ao canal da mandíbula). – conteúdo da fossa infratemporal 
- ligamento estilomandibular: vai do processo estiloide do osso temporal até a margem 
posterior do ângulo da mandíbula. 
 
FOSSA TEMPORAL 
Delimitação 
Sua margem superior é definida por um par de linhas temporais (superior e inferior). 
Lateralmente pela fáscia temporal (aponeurose resistente sobrejacente ao musculo temporal). 
Anteriormente pela superfície posterior do processo frontal do osso zigomático e do processo 
zigomático do osso frontal. Sua margem inferior é marcada pelo arco zigomático, lateralmente, 
e pela crista infratemporal da asa maior do esfenoide, medialmente. 
Muscular 
 Musculo temporal: Origina-se na superfície óssea da fossa temporal (na região da 
linha temporal inferior) e fixa-se no processo coronoide da mandíbula. Possui firas 
anteriores mais verticais e fibras posteriores mais horizontais. Dessa forma, está 
relacionado com a elevação da mandíbula e retração dela (posicionamento) 
Inervação 
 Nervos temporais profundos: se originam do tronco anterior, motor, de V3 na fossa 
infratemporal. 
 Nervo zigomáticotemporal: ramo do nervo zigomático que é ramo de V2 que se origina 
na fossa ptérigopalatina – suprem a pele da têmpora. 
Vascularização 
 Artérias temporais profundas: se originam da artéria maxilar na fossa infratemporal. 
 Artéria temporal média: se origina da artéria temporal superficial que se ramifica 
também em frontal e parietal. 
FOSSA INFRATEMPORAL 
Delimitação 
O teto é formado pelas superfícies inferiores da asa maior do esfenoide e do osso temporal, 
contém o forame espinhoso e o forame oval. Também pela crista da infratemporal. 
Lateralmente seu limite é o ramo da mandíbula. Medialmente é formada anteriormente pela 
lamina lateral do processo pterigoide e mais posteriormente pela faringe. Anteriormente é 
formada pela face posterior do tubérculo da maxila. 
Muscular 
 Pterigoideo medial: origina-se da lamina lateral do processo pterigoide e fixa-se no 
ângulo da mandíbula. Sua principal função é de elevação da mandíbula (fibras 
verticais). É um dos músculos da mastigação, além de ser inervado pelo nervo 
pterigoideo medial proveniente de V3. 
 Pterigoideo lateral: Mais superficial ao pterigoideo medial. Uma cabeça origina-se do 
teto da fossa e a outra da superfície lateral da lamina lateral do processo pterigoide e 
ambas se fixam no processo condilar da mandíbula. Suas fibras estão orientadas 
horizontalmente e é responsável pela protrusão da mandíbula. É inervado pelo nervo 
pterigoide lateral proveniente de V3. 
# Masseter: potente musculo da mastigação que eleva a mandíbula. Ele é sobrejacente à 
superfície lateral do ramo da mandíbula. Relacionado com a elevação da mandíbula. 
Parte mais superficial: se origina do processo maxilar do osso zigomático e se insere no ângulo 
da mandíbula 
Parte mais profunda se origina do arco zigomático e se insere no processo coronoide. 
É inervado pelo nervo massetérico de V3 e é suprido de sangue pela artéria massetérica da 
artéria maxilar. Ambos se originam na fossa infratemporal 
Inervação 
 Nervo mandibular de V3 – tanto motor como sensitivo. Todos os seus ramos se 
originam da fossa infratemporal. 
Tronco anterior: Predominantemente motor. 
- Nervo massetérico 
- Nervo pterigoideo lateral 
- Nervos temporais profundos 
- Nervo bucal é a exceção do ramo anterior, pois é sensorial. 
Tronco posterior: Predominantemente sensitivo 
- Nervo auriculotemporal: abraça a artéria meníngea media. Sobe profundamente à glândula 
parótida 
- Nervo alveolar inferior. Este possui um ramo motor mio-hioideo que inerva o musculo mio-
hioideo antes que o nervo alveolar entre no canal da mandíbula. Possui também o nervo 
mentual como ramo que emerge pelo forame mentual. E o plexo dental que são ramos 
emitidos para inervação sensitiva dos dentes. 
- Nervo lingual: leva sensação geral dos dois terços anteriores da língua. 
OBSERVAÇÃO: 
Nucleo salivatorio superior – nervo facial – nervo corda do tímpano “junta-se” ao nervo 
língual e traz sensação gustativa as dois terços anteriores da língua, além de levar informação 
parassimpática para as glândulas sublingual e submandibular. 
Lesão próxima a junção: perda de sensação 
Lesão distal a junção: perda de gustação e de secreção das glândulas. 
Nucleo salivatorio inferior – nervo glossofaríngeo– nervo petroso menor “junta-se” ao nervo 
auriculotemporal e leva informação parassimpática a glândula parótida. 
# ramo meníngeo e Nervo pterigoideo medial 
Vascularização 
 Artéria maxilar que é um ramo da carótida externa. 
Primeira parte posterior ao colo da mandíbula até a primeira inserção do pterigoideo lateral. 
- Artéria meníngea media passa pelo forame espinhoso para entrar na cavidade do crânio. Essa 
artéria supre a dura-máter superficialmente. Ao ser lesionada pode causar um edema 
extradural, já que passará a separar a dura-máter de sua fixação ao osso. 
- Artéria meníngea acessória passa pelo forame oval para alcançar a cavidade do crânio 
- Artéria alveolar inferior entra no canal da mandíbula junto ao seu nervo respectivo. Antes de 
entrar no canal, da origem ao ramo milo-hióideo. 
Segunda Parte posterior ao pterigoideo lateral 
- Artérias temporais profundas 
- Artérias pterigoideas 
- Arteria Massetérica 
- Artéria Bucal 
Terceira parte situa-se na fossa ptérigopalatina – em direção ao tubérculo da maxila 
- Artéria alveolar superior anterior 
- Artéria esfeno-palatina: vascularização da cavidade nasal 
- Artéria infraorbital que dá origem aos ramos alveolares superiores posterior e medial. 
 Plexo pterigoideo: rede de veias entre os músculos pterigoides e o pterigoide lateral e 
o temporal. 
Ele se liga posteriormente por uma veia maxilar à veia retromandibular (Junção da veia 
temporal superficial e auricular posterior). Ela recebe, anteriormente, a veia facial e lingual, 
formando a veia jugular interna. Posteriormente, junto com a occipital, forma a jugular 
externa. 
Se liga anteriormente, por uma veia fácil profunda, com a veia facial. 
 
 
 
Pescoço 
Unidade de conexão entre cabeça e tronco. Transmissões de uma estrutura a outra. Permite o 
posicionamento da cabeça e intensifica a sensibilidade. 
Esqueleto ósseo (parte da coluna cervical): osso hioide 
Musculo superficial da região anterolateral: Platisma que possui característica dos músculos da 
pele. Origina-se da parte superior do tórax e ombro e insere-se na margem inferior do corpo 
da mandíbula. É inervado pelo ramo cervical do nervo facial. Revestida pela fáscia cervical 
superficial. 
Região posterior: Processo espinhoso – nuca – região dorsal cervical (possui desenvolvimento 
diferente) 
Limites 
Anteriormente: borda inferior da mandíbula até a parte superior do manúbrio do esterno. 
Posteriormente: linha nucal superior ao disco intervertebral entre as vertebras C7 e T1. 
Fáscias 
 Lamina superficial da fáscia cervical: circunda completamente o pescoço e suas 
derivações circundam outros músculos da região anterolateral. (Musculo trapézio, 
esternocleidomastóideo, infra-hióideos) 
 Lamina pré- traqueal da fáscia cervical média ou visceral: circundam as vísceras do 
pescoço - a traqueia, o esôfago e a glândula tireoide. Permite o acesso à vias aéreas 
superiores. 
 Lamina pré- vertebral da fáscia cervical profunda ou pré- vertebral: circunda a coluna 
vertebral e os músculos associados a ela 
 
O arranjo das diversas camadas da fáscia cervicais divide o pescoço em 4 compartimentos, 
o que evita a disseminação de infecções e permite maior deslizamento entre musculo e 
vísceras. 
Bainha carótica 
Recebe contribuição das 3 fáscias e abriga a artéria carótida comum, artéria carótida interna, 
veia jugular interna e o nervo vago. 
Espaços fasciais 
Entre as camadas fasciais exitem espaços que podem se comportar como conduto na 
disseminação de infecções no pescoço ao mediastino: 
 Espaço pré traqueal: entre a fáscia superficial e pré traqueal 
 Espaço retrofaríngeo: entre a fáscia bucofaríngea e a lamina pre-vertebral. Permite 
que o esôfago dilate, facilitando a passagem do bolo alimentar. 
 
MUSCULO ESTERNOCLEIDOMASTOIDEO (ECOM) - Região anterolateral 
Duas origens: parte superior da borda anterior do manúbrio do esterno e insere-se na metade 
lateral da linha nucal superior e margem superior do terço medial da clavícula e insere-se na 
margem lateral do processo mastoide do temporal. 
Funções: individualmente: fazem a rotação do pescoço.Juntos: fletem a cabeça para frente 
Inervação: Nervo acessório (XI). Ação somática: ação motora voluntaria (característica de 
musculo estriado esquelético). Ação visceral: ação motora involuntária. 
DIVIDE O PESCOÇO EM DOIS TRIGONOS: 
TRIGONO POSTERIOR OU LATERAL: 
Delimitado: 
Anteriormente pela borda posterior do musculo esternocleidomastóideo, posteriormente pela 
borda anterior do musculo trapézio, inferiormente pelo terço médio da clavícula e 
superiormente pelo osso occipital. 
O musculo omo-hiódeo divide a região em duas partes: Trigono omoclavicular – inferiormente- 
e trigono occipital – superiormente- 
Músculos 
 Omo- hiode: origina-se na borda superior da escapula e se insere na borda inferior do 
corpo do osso hioide. Possui o ventre superior localizado no trigono anterior e o 
ventro inferior localizado no trigono posterior. Tem por função abaixar o osso hioide. 
Inervado por ramos da alça cervical (ramos anteriores de C1 a C3). 
 Musculo escaleno anterior: origina-se dos tubérculos anteriores dos processos 
transversos das vertebras CIII a CVI e insere-se na borda superior da costela I. Produz 
elevação da costela I e rotação da cervical. 
 Musculo escaleno médio: origina-se dos processos transversos das vertebras de CII a 
CVII e insere-se nas duas costelas. 
 Musculo escaleno posterior: origina-se dos tubérculos posteriores dos processos 
transversos das vértebras CIV a CVI e insere-se na segunda costela, promovendo sua 
elevação. 
 Levantador da escapula: Origina-se dos processos transversos das vertebras CI a CIV e 
insere-se na porção superior da borda medial da escapula, promovendo sua elevação. 
 
TRIGONO ANTERIOR 
Delimitação 
Lateralmente pela borda anterior do musculo esternocleidomastóideo, superiormente pela 
borda inferior da mandíbula e medialmente pela linha mediana do pescoço. 
A região é dividida em 4 outros trigonos: 
- trigono submandibular: delimitado superiormente pela borda inferior da mandíbula e 
inferiormente pelos ventres anterior e posterior do musculo digastrico. 
- trigono submentual: delimitado inferiormente pelo osso hióide e lateralmente pelo ventre 
anterior do musculo digastrico e pela linha mediana. 
- trigono muscular: delimitado superiormente pelo osso hioide, lateralmente pelo ventre 
superior do musculo omo-hióideo e a borda anterior do musculo esternocleidomastoideo e 
pela linha mediana. 
- trigono carótico: delimitado anteroinferiormente pelo ventre superior do musculo omo-
hiódeo, superiormente pelo musculo estilo-hiódeo e o ventre posterior do digastrico e 
posteriormente pela borda anterior do musculo esternocleidomastoideo. Para se acessar a 
bainha carótica. 
Músculos 
Podem ser agrupados de acordo com sua localização em relação ao osso hioide: 
SUPRA- HIÓDEOS estão nos trigonos submentual e submandibular. Eles seguem em direção 
superior, do osso hióide até a mandíbula, elevando o osso durante a deglutição. 
 Estilo-hióideo: se origina na base do processo estilóidee insere-se na área lateral do 
corpo do osso hioide. Puxa o osso posterossuperiormente durante a deglutição e é 
inervado pelo nervo facial. 
 Musculo digástrico: tem dois ventres unidos por um tendão que se fixa no corpo do 
osso. 
- Ventre posterior: se origina da incisura mastoidea, medialmente ao processo mastoide. 
Inervado pelo nervo facial 
- Ventre anterior: se origina da fossa digastrica, na parte interna inferior da mandíbula. 
Inervado por V3 
Quando a mandíbula é fixada, o musculo eleva o osso hióde. Quando o osso é fixado, o 
musculo abre a boca abaixando a mandíbula 
 Musculo Milo-hióideo: forma o assoalho da boca. Origina- se na superfície medial do 
corpo da mandíbula e insere-se no osso hióideo. Ele sustenta e eleva o assoalho da 
boca e eleva o osso hioide. Inervadopor V3 
 Musculo Gênio- hióideo: origina-se no interior da mandíbula e se insere no osso 
hioide. Quando a mandíbula é fixada, ele eleva e puxa para frente o osso. Quando o 
osso é fixo, ele puxa a mandíbula para baixo e para dentro. É inervado por um ramo de 
C1, levado ao logo do nervo hipoglosso. 
INFRA- HIÓIDEOS estão no trígono muscular. Eles fixam o osso hioide nas estruturas 
localizadas anteriormente, deprimindo-o. Proporcionam também um ponto estável para a 
inserção dos outros músculos. 
 Musculo esterno-hióideo: origina-se na borda posterior da articulação 
esternoclavicular e do manúbrio do esterno e insere-se no corpo do osso hioide. 
Inervado por C1 a C3 
 Musculo omo-hióideo 
 Musculo tireo-hiódeo: situa-se mais profundamente. Origina-se sobre a lamina da 
cartilagem tireóidea e se insere no osso hioide. Quando esse é fixado, o musculo 
eleva a faringe. Inervado por C1 que segue com o nervo hipoglosso 
 Musculo Esternotireóideo: origina-se da superfície posterior do manúbrio esternal 
e fixa-se na lamina da cartilagem tireóidea. Puxa a laringe para baixo e é inervado 
pelos ramos anteriores de C1 a C3. 
 
Veias/artérias/nervos 
Drenagem venosa superficial 
 Veias jugulares externas: se forma posteriormente ao angulo da mandíbula pela união 
da veia auricular posterior e da veia retromandibular (junção da veia temporal 
superficial e veia maxilar na parótida). Essa se divide em porção posterior e anterior. A 
divisão posterior se une à veia auricular superior e forma a jugular externa. A divisão 
anterior se une a veia facial e forma uma veia facial comum, a qual é tributaria da 
jugular interna. A veia jugular externa desce direto pelo pescoço na fáscia superficial e 
passa superficialmente ao musculo esternocleidomastóideo em todo seu trajeto, 
cruzando-o em sua diagonal. Imediatamente ao musculo, ela perfura a lamina 
superficial da fáscia cervical, passa profundamente à clavícula e desemboca na veia 
subclávia 
Drenagem do trígono anterior 
 Sistema carótico 
- Artéria carótida comum: Direita se origina no tronco braquiocefálico e se localiza em todo seu 
trajeto no pescoço. Esquerda: origina-se da aorta. Ambas sobem pelo pescoço, em posição 
imediatamente lateral à traqueia e ao esôfago (fáscia média), na bainha carótica. Próximo à 
borda superior da cartilagem tireóidea, cada artéria corótida comum se divide em artéria 
carótida externa e artéria carótida interna. Isso ocorre no trígono carótico. Na bifurcação, há 
uma dilatação da artéria formando um seio carótico. Esse contém receptores que monitoram 
alterações na pressão arterial, o qual é inervado por um ramo do nervo glossofaríngeo. Essa 
bifurcação também contém o corpo carótico o qual possui receptores que detectam a 
variação do oxigênio, o qual é inervado por ramos do glossofaríngeo e vago. 
- Artéria carótida interna: Sobe até a base do crânio, sem emitir ramos, e entra pelo canal 
carótico e fazem 60% da vascularização do encéfalo. 
- Artéria carótida externa: Vascularização do terço superior do pescoço e da face. Emite 
diversos ramos. 
* Artéria tireóidea superior: segue em direção descendente até alcançar a glândula. 
* Artéria faríngea descendente 
* Artéria Lingual: Inerva os músculos suprahióideos e a língua 
#Tronco lingofacial (posterior ao ângulo da mandíbula) 
* Artéria facial: Passa profundamente pelo musculo estilo-hióideo e pelo ventre posterior do 
músculo digástrico, continua profundamente pela glândula submandibular e emerge sobre a 
borda da mandíbula em um ponto imediatamente anterior ao musculo masseter. 
* Artéria occipital: profundamente ao ventre posterior do digastrico seguindo em direção à 
linha nucal superior. 
#Divididas pelo processo mastoide 
* Artéria auricular posterior 
* Artéria temporal superficial: Se divide acima do processo zigomático do osso temporal em 
anterior e posterior. 
* Artéria maxilar 
 Veias 
- Veia jugular interna: origina como continuação dilatada do seio sigmóideo (seio venoso da 
dura-mater). Sai do crânio pelo forame jugular em associação com nervos glossofaríngeo, vago 
e acessório e entra na bainha carótica. 
Se une, tanto a direta como a esquerda, a veia subclávia (na altura esternal da clavícula) 
formando as veias braquiocefálicas. Suas tributarias são a veia lingual, facial, faríngea, 
occipital, tireóidea superior, tireóidea média. 
União da porção direita e esquerda forma a veia cava superior. 
 Nervos 
Parassimpáticos 
- Nervo Facial XII: emerge pelo forame estilomastóideo e, pelo ramo cervical, e inerva vestre 
posterior do digastrico e estilo-hióideo. 
- Nervo glossofaríngeo IX: emerge pelo forame jugular, descende entre a veia jugular interna e 
a carótida interna e se localiza profundamente ao processo estiloide e aos músculos 
associados a ele. Envia ramos ao corpo e seio carótico, para faringe e faz a sensação sensitiva 
do terço posterior da língua. 
- Nervo vago X: emerge pelo forame jugular e cruza todo o pescoço. Colada à veia jugular 
interna e posterior às artérias corótida interna e carótida comum. Emite vários ramos ao 
passar pelo trígono anterior do pescoço. 
* ramo motor à faringe 
* ramo ao corpo carótico 
* ramo laríngeo (interno e externo) 
* ramo cardíaco 
- Nervo acessório XI: é o mais posterior dos três que saem peolo forame jugular. Assume 
posição inferior e posterior, desaparecendo na borda anterior do musculo 
esternocleidomastóideo. Não emite ramos no trígono anterior. 
- Nervo hipoglosso XII: Sai da cavidade craniana pelo canal do nervo hipoglosso. Forma um 
gancho em torno da artéria occipital. 
 
Drenagem do trígono posterior 
 Veia 
- Veia jugular externa: na parte inferior do trígono termina na veia subclávia. Suas tributarias 
nesse trigono são veais cervical transversa, supraescapular e jugular anterior. 
Acompanham suas artérias 
 Artéria Subclávia: A partir do tronco braquiocefálico do lado direito ou do arco da 
aorta do lado esquerdo. Faz a drenagem do terço inferior do pescoço. 
* Primeira parte: Sobe até a borda medial do escaleno anterior 
Ramos: 
~ Artéria vertebral: 40% do encéfalo e coluna vertebral 
~ Tronco tireocervical: Se divide em mais 3 ramos: Artéria tireóidea inferior (supre a glândula). 
Emite a artéria cervical ascendente que supre os músculos pré-vertebrais e envia ramos a 
medula. Artéria cervical transversa que emite um ramo superficial e um ramo profundo. 
Artéria supraescapular ramo mais inferior. 
~ Artéria torácica interna: Desce e emite artérias intercostais anteriores 
* Segunda parte: Posterior ao musculo escaleno anterior 
~ Tronco costocervical: Se divide em mais dois ramos: Artéria cervical profunda (profunda ao 
escaleno posterior) e Artéria intercostal suprema forma as artérias intercostais superiores dos 
dois primeiros espaços intercostais. 
* Terceira parte: seu ponto terminal é a artéria axilar 
 Nervos 
Plexo cervical 
Formado pelos ramos anteriores dos nervos cervicais de C1 a C4. Se localiza sobre os músculos 
que constituem o assoalho do trígono posterior na camada pré-vertebral da fáscia cervical. É 
invernado pelo nervo hipoglosso. E dividido em: Ramos musculares ou profundos (terminação 
motora) e Ramos cutâneos ou superficiais (terminação sensorial). Estes emergem sob a borda 
posterior do músculo esternocleidomastóideo. 
Ramos musculares 
~ C1, C2, C3 emitem ramos que formam a alça cervical, a qual abraça a veia jugular interna. C1 
(recebe um ramo descendente do hipoglosso) contribui para a formação da parte superior da 
alça e C2 e C3 com a parte inferior da alça. 
Ramos cutâneos 
~ Nervo occipital menor se forma a partir dos ramos do nervo cervical C2 em direção a linha 
nucal superior. 
~ Nervo auricular magno se forma a partir dos ramos dos nervos cervicais C2 e C3 
~ Nervo cervical transverso consiste em ramos dos nervos cervicais C2 e C3 
~ Nervos supraclaviculares provenientes dos nervos cervicaisC3 e C4 é descendente 
 
Sistema Nervoso Simpático 
São dois cordões paralelos que vão da base do crânio até o cóccix. Formado por gânglios que 
são coleções de corpos neuronais fora do SNC. 
Gânglio cervical superior na área das vertebras cervicais CI e CII. Seus ramos se dirigem para as 
artérias carótidas, nervos espinais C1 a C4, faringe e coração (nervos cardíacos superiores) 
Gânglio cervical médio Nível da da vértebra cervical CVI. Seus ramos se dirigem para os nervos 
cervicais C5 e C6 por ramos comunicantes e para o coração (nervos cardíacos médios) 
Gânglio cervical inferior área entre CVII e T1 entre cervical e tórax. Ramos se dirigem para os 
nervos espinais C7 A T1, artéria vertebral e coração (nervos cardíacos inferiores)

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