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Normas para Produção e Publicação de Trabalhos Cientificos na UniSave

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Índice 
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 7 
1. TRABALHOS ACADÉMICOS .......................................................................................... 8 
1.1. Tipos de trabalhos científicos .............................................................................................. 8 
1.1.1. Artigo Científico ............................................................................................................... 8 
1.1.2. Relatório Académico ........................................................................................................ 8 
1.1.3. Projecto de pesquisa ......................................................................................................... 8 
1.1.4. Monografia Científica ...................................................................................................... 9 
1.1.5. Dissertação ....................................................................................................................... 9 
1.1.6. Tese ................................................................................................................................. 10 
1.1.7. Outros trabalhos .............................................................................................................. 10 
1.2. Publicações científicas ....................................................................................................... 10 
1.2.1. Publicações de informação primária............................................................................... 10 
1.2.2. Publicações de informação secundária ........................................................................... 11 
2. PREPARAÇÃO DOS TRABALHOS ACADÉMICOS .................................................. 12 
2.1. Idioma ................................................................................................................................ 12 
2.2. Estilo e conteúdo ............................................................................................................... 12 
2.3. Estrutura dos trabalhos científicos ..................................................................................... 12 
2.3.1. Elementos pré-textuais ................................................................................................... 12 
2.3.2 Elementos textuais ........................................................................................................... 16 
2.3.3 Elementos pós-textuais .................................................................................................... 17 
3. FORMAS E REGRAS DE APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS .............................. 19 
3.1.Apresentação de trabalhos .................................................................................................. 19 
3.2. Regras gerais para a apresentação de trabalhos ................................................................. 19 
3.2.1. Papel ............................................................................................................................... 19 
3.2.2. Margens .......................................................................................................................... 19 
3.2.3. Fontes ............................................................................................................................. 19 
3.2.4. Parágrafos, espaçamentos e alinhamentos ...................................................................... 19 
3.2.5. Paginação ........................................................................................................................ 20 
3.2.6. Nota de rodapé ................................................................................................................ 20 
3.3. Ilustrações .......................................................................................................................... 20 
3.3.1. Tabelas e quadros ........................................................................................................... 20 
3.3.2. Figuras ............................................................................................................................ 22 
3.4. Abreviaturas ...................................................................................................................... 22 
3.5. Unidades de medida, símbolos, fórmulas e equações ....................................................... 23 
iv 
 
3.6. Termos estrangeiros e latinos ou latinizados ..................................................................... 23 
3.7. Numerais ............................................................................................................................ 23 
4. ORIENTAÇÕES SOBRE CITAÇÕES E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....... 26 
4.1. Citações e paráfrases (citações indirectas) em texto ......................................................... 26 
4.1.1. Citação curta ................................................................................................................... 26 
4.1.2. Citação longa .................................................................................................................. 27 
4.1.3. Citação de citação ........................................................................................................... 28 
4.1.4. Paráfrase (citação indirecta) ........................................................................................... 28 
4.1.5. Obra de três ou mais autores........................................................................................... 29 
4.1.6. Obra com seis ou mais autores ....................................................................................... 29 
4.1.7. O uso de et al .................................................................................................................. 30 
4.1.8. Artigo recuperado da internet ......................................................................................... 30 
4.1.9. Citação de uma dissertação de mestrado ou tese de doutoramento ................................ 30 
4.1.10. Legislação ..................................................................................................................... 30 
4.1.11. Erros na obra consultada............................................................................................... 31 
4.1.12. Artigos publicados em revistas populares ou jornais ................................................... 31 
4.1.13. Citação de uma comunicação pessoal .......................................................................... 31 
4.1.14. Citação da Bíblia e dos documentos da Igreja .............................................................. 31 
4.2. Orientações para as Referências Bibliográficas ................................................................ 32 
4.2.1. O livro de um autor ......................................................................................................... 32 
4.2.2. O livro de dois a sete autores .......................................................................................... 33 
4.2.3. O livro com oito ou mais autores ................................................................................... 33 
4.2.4. Obra colectiva ................................................................................................................. 33 
4.2.5. Capítulo de uma obra colectiva ...................................................................................... 33 
4.2.6. Artigo de uma revista ..................................................................................................... 34 
4.2.7. Artigo de revista popular ................................................................................................ 34 
4.2.8. Artigo de jornal ...............................................................................................................34 
4.2.9. Dissertação ou tese ......................................................................................................... 34 
4.2.10. Comunicação inédita, apresentada num congresso ...................................................... 34 
4.2.11. As possibilidades de uso da internet na pesquisa ......................................................... 34 
4.2.12. Digital object identifier (Doi) ....................................................................................... 35 
4.2.13. Livro de uma instituição ............................................................................................... 35 
4.2.14. Legislação ..................................................................................................................... 35 
4.2.15. Bíblia e documentos da Igreja ...................................................................................... 35 
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................. 37 
 
v 
 
LISTA DE APÊNDICES 
APÊNDICE A: Capa ................................................................................................................ 39 
APÊNDICE B: Folha de Rosto ................................................................................................ 40 
APÊNDICE C: Ficha Catalográfica ......................................................................................... 41 
APÊNDICE D: Termo de Aprovação ...................................................................................... 42 
APÊNDICE E: Termo de Consentimento Informado .............................................................. 43 
 
vi 
 
LISTA DE ANEXOS 
Anexo A: Estrutura de trabalho - ordenação (teses, dissertações e monografias) .................... 44 
Anexo B: Grelha de Orientações e Critérios de Avaliação de Artigos Científicos .................. 45 
Anexo C: Dados curriculares do(s) autor(es): .......................................................................... 49 
Anexo D: Modelos de estruturas dos trabalhos - Tese, Dissertação e Monografia .................. 50 
 
 
7 
 
INTRODUÇÃO 
Um texto académico precisa de uma elaboração criteriosa, uma vez que expressa resultados de 
uma pesquisa baseada nas regras dos métodos científicos. Neste sentido, a escrita desses textos 
deve obedecer a certa estrutura interna com normas que permitirão a padronização dos 
conteúdos a serem abordados. As instituições de ensino superior (IES), assim como centros de 
pesquisas, tomam a iniciativa de organizar os seus manuais de normalização académica, 
contendo ou adoptando a informação necessária que deve constar na elaboração de trabalhos 
de conclusão de curso (TCC) como monografias, dissertações e teses, obedecendo normas 
internacionalmente reconhecidas como American Psychological Association (APA), ISO 690, 
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e entre outras. 
A Universidade Save (UniSave) elaborou o presente documento que vai servir de guião para a 
elaboração de trabalhos académicos, procurando adequar uma norma que seja padronizada para 
uso por toda a comunidade académica da instituição, pelo que a UniSave adopta as normas 
APA. 
Importa enfatizar que as Normas de Produção e Publicação de Trabalhos Científicos na 
UniSave visam regular diferentes trabalhos científicos, com destaque para monografias, 
dissertações, teses, textos de apoio, comunicações científicas do tipo paper, poster, ensaios. De 
referir que livros, manuais, revistas entre outros documentos servir-se-ão parcialmente deste 
documento, pois admitem outros aspectos específicos. Exceptua-se do presente documento o 
relatório académico, cujas normas para a sua elaboração constam do regulamento académico. 
Este documento está organizado em cinco partes, designadamente: (1) tipos de trabalhos 
académicos; (2) preparação dos trabalhos académicos; (3) formas e regras de apresentação; (4) 
orientações sobre citações e referências bibliográficas; (5) referências bibliográficas e fontes 
usadas no presente documento. 
8 
 
1. TRABALHOS ACADÉMICOS 
Nesta secção apresentamos os tipos de trabalhos científicos e as publicações científicas. 
1.1. Tipos de trabalhos científicos 
Existem vários tipos de trabalhos académicos, a saber: artigos científicos, relatórios 
académicos, projectos de pesquisa, monografias, dissertações, teses entre outros. 
1.1.1. Artigo Científico 
Um artigo científico constitui parte de uma publicação com autoria declarada. Não basta que o 
autor tenha vontade de o gerar para que tal o seja. A sua validade depende muito da revisão de 
pares (conjunto de pesquisadores especialistas na área de pesquisa do autor). O grau de 
valoração dos artigos científicos depende também da sua publicação em Revistas Científicas de 
enorme visibilidade no campo científico/académico. 
Na UniSave, um artigo científico deverá variar, quanto ao número de páginas, de dez (10) a 
vinte (20) páginas, incluindo as referências bibliográficas. 
1.1.2. Relatório Académico 
O relatório académico é um documento que relata formalmente os resultados ou progressos 
obtidos em estudos científicos ou que descreve uma situação técnica. O relatório pode também 
advir dos resultados de uma prática profissionalizante ou estágio profissional. O relatório pode 
ter diversas funcionalidades, por exemplo: informar sobre o decurso de uma actividade 
académico-científica, com fins avaliativos e informar sobre a conclusão e validação de um 
nível/grau académico. 
1.1.3. Projecto de pesquisa 
O projecto de pesquisa é um documento que apresenta o plano para o desenvolvimento de um 
trabalho ou actividade de pesquisa. O projecto parte de uma constatação sobre a existência de 
um fenómeno, delineia acções/estratégias de intervenção, pressupondo a definição de vários 
outros elementos que o tornarão possível. 
Constituem elementos de acção, a definição e delimitação do tema, a escolha de uma 
metodologia adequada ao propósito, os objectivos e a escolha de uma bibliografia básica 
relacionada com o objecto da pesquisa. 
9 
 
1.1.4. Monografia Científica 
Monografia científica é um trabalho escrito e original, que visa a obtenção do grau de 
Licenciatura que aborda um problema de pesquisa devidamente delimitado sob a orientação de 
um supervisor com conhecimentos específicos da área de pesquisa deste. 
A monografia pode ser concebida com o propósito de resolução de um problema ou pode ser 
para a descrição de um fenómeno decorrente. Ela depende, grosso modo, das áreas de formação 
e das linhas de pesquisa adoptadas. 
A escolha do tema, apresentação e defesa são da inteira responsabilidade do estudante, embora 
sob orientação do docente da área específica. O docente especialista na área de pesquisa do 
estudante é um supervisor/orientador a que lhe é chamada toda a responsabilidade e 
acompanhamento necessários. 
Na UniSave, as monografias científicas são individuais, caso necessário1, podem ser colectivas 
(até três membros), proporcionando ao(à) estudante uma reflexão mais acutilante e profunda. 
A apresentação e defesa são feitas diante de um júri composto por três (3) ou quatro (4) 
membros: arguente, supervisor, co-supervisor e presidente. Refira-se que os três/quatro, quando 
estiverem na mesa de júri, desempenham o papel de avaliadores, podendo questionar o trabalho. 
A apresentação e defesa é um acto público. 
1.1.5. Dissertação 
A dissertação é um documento que representa o resultado de um trabalho (teórico ou 
experimental) ou exposição de um estudo científico, com um único tema que é bem delimitado 
em sua extensão, com o objectivo de reunir, analisar e interpretar informações. Esta deve 
evidenciar o conhecimento da literatura existente sobre o assunto e a capacidade de 
sistematização do candidato, visando a obtenção do título de Mestre. 
A dissertação é apresentada e defendida diante de um júri composto por três(3) ou quatro (4) 
membros: arguente, supervisor, co-supervisor e presidente. Esta não pode conter acima de cinco 
(5) citações indirectas (citações de citações), sendo obrigatória a apresentação de referências 
bibliográficas originais, das quais se dá importância a artigos científicos com revisão de pares. 
A apresentação e defesa da dissertação é um acto público. 
 
1 Depende da complexidade do tema, exigência da área científica, mobilidade académica 
10 
 
1.1.6. Tese 
A tese é um documento que representa o resultado de um trabalho científico em torno de um 
tema devidamente delimitado. Esta deve ser elaborada com base em investigação original, 
dando uma real contribuição à especialidade em questão. A preparação de uma tese de 
doutoramento refere-se à busca e abordagem de um tema autêntico, original, importante e de 
intervenção social, com base nos resultados obtidos na pesquisa realizada. Ela prepara-se por 
um período não superior a quatro (4) anos, prorrogáveis por um período equivalente 50% do 
tempo de duração do curso, mediante uma justificativa. 
A tese é apresentada e defendida diante de um júri composto por quatro (4) ou cinco (5) 
membros: arguente, supervisor, co-supervisor, presidente e um convidado. 
Ela pode ser preparada em cotutela, isto é, o doutorando pode elaborá-la, em função das 
parcerias, convénios ou memorandos existentes entre a UniSave e outras instituições. A 
apresentação e defesa da tese é um acto público. 
1.1.7. Outros trabalhos 
Outros tipos de trabalhos regidos pelo presente regulamento são: revistas e jornais científicos, 
livros, manuais, textos de apoio, comunicações científicas tipo paper e poster. 
1.2. Publicações científicas 
De acordo com a natureza do seu conteúdo, as publicações científicas podem ser agrupadas em 
duas classes: publicações de informação primária e secundária. 
1.2.1. Publicações de informação primária 
No grupo destas estão as seguintes formas: 
• Artigos originais; 
• Comunicações simples: Comunicam a existência de uma pesquisa em curso; 
• Comunicações sumárias do tipo paper: apresentadas em eventos científicos e posterior 
publicação em revistas (proceedings)2; 
• Comunicações sumárias do tipo poster presentation: apresentadas em eventos 
científicos e posterior publicação em revistas (proceedings); 
• Monografias, dissertações e teses: para obtenção de um grau académico; 
 
2 Publicações para congressos e outros eventos científicos não são objecto desta apresentação, já que cada 
organizador destes eventos tem, regra geral, suas exigências que são transmitidas aos autores com antecedência. 
11 
 
• Livros (incluindo obras de tradução3); 
• Revistas, jornais e boletins. 
1.2.2. Publicações de informação secundária 
Neste grupo estão os seguintes tipos: 
• Resenha: apresenta resumos críticos de trabalhos publicados; 
• Levantamento bibliográfico: sistematiza e informa sobre a literatura publicada numa 
determinada área (ainda que não disponível); 
• Relatos de casos clínicos na medicina veterinária, fitopatologia, etc. 
• Artigos de revisão que reúnem, analisam, discutem e sistematizam informações 
científicas publicadas por outros autores; 
• Revisão bibliográfica que apresenta resumos de trabalhos publicados. 
 
3 Refere-se apenas às obras de tradução autorizada pelos autores e/ou editores. Neste caso, reservam-se os direitos 
do autor. 
12 
 
2. PREPARAÇÃO DOS TRABALHOS ACADÉMICOS 
A preparação de trabalhos obedece em termos de idioma, estilo e conteúdo o seguinte: 
2.1. Idioma 
Os trabalhos deverão ser redigidos em Português, língua oficial. Reservam-se as outras línguas 
para cursos específicos ministrados nesta instituição. 
Trabalhos escritos em Português deverão apresentar um resumo também em Português a 
preceder o texto do trabalho, seguido de um outro escrito em Inglês (abstract). A introdução de 
termos em línguas bantu deve ser feita com recurso ao guia ortográfico de padronização de 
línguas nacionais. As publicações em outras línguas nacionais e/ou estrangeiras carecem de 
uma autorização específica pela Direcção Científica ou pelo mandatário desta. 
2.2. Estilo e conteúdo 
O texto deverá seguir uma linha de raciocínio lógico, ser claro e conciso. Igualmente, deve 
seguir a norma-padrão da Língua Portuguesa vigente em Moçambique. Excepcionalmente, por 
razões estilísticas e literárias, poderão ser aceites pelo Conselho Editorial da UniSave, outras 
“normas” linguísticas da língua portuguesa em uso em Moçambique. 
A nomenclatura científica e técnica, especialmente aquela da Botânica e Zoologia4, deverá ser 
estritamente respeitada. Para efeitos de publicação, considera-se impróprio o uso de linguagem 
popular, jargões e modismos. 
2.3. Estrutura dos trabalhos científicos 
Os trabalhos científicos devem seguir a seguinte estrutura básica: elementos pré-textuais, 
textuais e pós-textuais. 
2.3.1. Elementos pré-textuais 
2.3.1.1. Capa 
A capa é um elemento frontal e obrigatório sobre o qual se imprimem as informações 
indispensáveis para a identificação do trabalho, transcritas na seguinte ordem, com todos os 
elementos centralizados: 
 
4 Consulte-se os respectivos códigos internacionais. 
13 
 
• Autor(es): representa o primeiro elemento da capa, inserido no alto da página. A ordem 
em que o(s) autor(es) é(são) alistado(s) deve(m) expressar a importância da sua 
contribuição, iniciando com a indicação do autor principal. Em caso de publicação de 
artigos que resultam de monografias, dissertações ou teses, deve constar o nome do 
supervisor. 
• Título do trabalho e o grau académico que se pretende obter. Os dois elementos (título 
e o grau académico) devem ser apresentados em sequência, cada ocupando uma nova 
linha; O título de um trabalho científico deve abarcar o seu conteúdo de forma sumária 
e concisa; deve ser escrito na mesma língua do texto. As regras para o título são: (i) ser 
um pequeno resumo do trabalho e deverá ser colocado somente com a primeira letra das 
palavras mais importantes em maiúsculas; (ii) não ultrapassar dez (10) palavras, caso 
isto se mostre impraticável, então se deve criar um subtítulo; (iii) quando houver 
subtítulo, este deve ser separado do título por dois pontos a continuar, sem negrito/Bold 
e (iv) não incluir abreviaturas não oficiais, símbolos particulares5 e fórmulas; 
• Nome da instituição, local da instituição e Ano Civil. Estes elementos devem ser 
apresentados em sequência, cada ocupando uma nova linha. 
No presente documento constam dados ilustrativos da capa para trabalhos académicos (Vide 
Apêndice A). 
2.3.1.2. Erracta 
A erracta é uma lista de erros de natureza tipográfica ou gramatical em que se indicam as 
páginas e/ou linhas em que aparecem. A errata é impressa, em geral, em retalho de papel avulso 
ou encartado, acrescido ao volume depois de impresso. Se houver, deve ser inserida antes da 
folha de rosto, e seu texto deve ser disposto da seguinte maneira: 
Página Linha Onde se lê Leia-se 
19 8 agua água 
29 2 trazido divergências na gestão 
ambiental 
trazido algum desequilíbrio no 
relevo 
 
5 Excepto as conhecidas e reconhecidas internacionalmente (exemplo, DNA), ou até nacionalmente (exemplo, 
TVM). 
14 
 
2.3.1.3. Folha de rosto 
A folha de rosto é um elemento obrigatório contendo: 
• Autor(es): representa o primeiro elemento da folha de rosto, inserido no alto da página; 
• Título do trabalho; 
• Nota descritiva: indica a natureza acadêmica (Monografia, Dissertação, Tese, trabalho 
de conclusão e outros), a designação de Faculdade/Escola/Instituto, o curso, área de 
concentração (se houver), o título pretendido (Licenciatura, Mestrado, Doutoramento, 
etc.), objectivo do trabalho (aprovação em disciplina, grau pretendido). 
• Nome do supervisor e co-supervisor (se houver), precedido de sua titulação abreviada: 
devem ser alinhados à esquerda em relação a nota descritiva. 
• Nome da instituição, local da instituiçãoe Ano Civil. Estes elementos devem ser 
apresentados em sequência, cada ocupando uma nova linha. 
No presente documento constam dados ilustrativos da capa para trabalhos académicos (Vide 
Apêndice B). 
2.3.1.4. Termo de aprovação 
O termo de aprovação é um elemento obrigatório contendo: 
• Autor(es): representa o primeiro elemento da folha de aprovação, inserido no alto da 
página; 
• Título do trabalho; 
• Nota descritiva: indica a natureza acadêmica do trabalho aprovado (Monografia, 
Dissertação, Tese, trabalho de conclusão e outros), a data de apresentação e defesa, a 
instituição em que foi apresentado, o curso e área de especialização. 
• Nomes do supervisor, co-supervisor (se houver), Arguente e Presidente de mesa de júri 
precedidos de sua titulação abreviada. 
No presente documento constam dados ilustrativos da capa para trabalhos académicos (Vide 
Apêndice D). 
2.3.1.5. Dedicatória 
A dedicatória tem um carácter opcional. Nela, o estudante/pesquisador direcciona uma 
mensagem de satisfação a alguém bastante especial e que ache ser digno de dedicação. Ela é e 
15 
 
deve ser bastante sucinta, preservando o seu carácter especial se comparada com os 
agradecimentos. 
2.3.1.6. Agradecimentos 
Agradece-se aos que ajudaram de modo relevante na realização do trabalho (em conselhos na 
construção de um aparelho, nas medições, na recolha de dados, na dactilografia ou digitalização 
do trabalho, etc.), às instituições, às organizações financiadoras, etc. Se a publicação resulta de 
uma investigação no âmbito de um trabalho para obtenção de um grau académico, é obrigatório 
que se agradeça ao supervisor. 
2.3.1.7. Epígrafe (facultativo) 
Citação de um pensamento que, de certo modo, influenciou a génese do trabalho. Pode ocorrer 
também no início de cada capítulo ou das partes principais do trabalho, devendo se justificar a 
sua colocação. 
Exemplo: “o que sabemos é uma gota. O que ignoramos é um oceano”. (Isaac Newton 1643-
1727) 
2.3.1.8. Índice 
Lista de figuras: Relação de figuras (imagens, mapas, gráficos, organogramas, fluxogramas, 
etc.) que constam no texto devendo se indicar o número, a legenda e a página. Exemplo: 
Figura 1: Storyboard das principais áreas da aplicação ……………………………………….. 12 
Figura 2: Storyboard quando se carrega vídeo ou documento do índice ……………...………... 20 
Figura 3: Ambiente do After Effects – Produzindo as animações …………………..………….. 32 
2.3.1.9. Listas 
As listas são a relação de figuras, gráficos, abreviaturas/símbolos, tabelas e demais esquemas 
que constam no texto devendo se indicar o número, a legenda/título e a página, exceptuando as 
de abreviaturas/símbolos que se referem a relação dos acrónimos, siglas e símbolos constantes 
no texto, acompanhados do seu respectivo significado. 
Nos casos em que o trabalho contenha dois ou mais elementos (figuras, gráficos, tabelas, etc.) 
deve-se elaborar uma lista independente para cada caso. Ao contrário, quando se tiver menos 
de dois (2) elementos, estes devem ser aglutinados na mesma lista. 
Exemplo 1: listas de tabelas 
16 
 
Tabela 1: Composição nominal das ligas preparadas (% em massa)…………..……. 14 
Tabela 2: Avaliação da confiabilidade dos resultados do questionário……...…………. 25 
Tabela 3: Teste de Qui-Quadrado…………………………………..……...…………. 33 
 
Exemplo 2: listas de abreviaturas/símbolos 
a.C Antes de Cristo 
Cia. Companhia 
g Grama 
h Hora 
pg. Página 
UniSave Universidade Save 
2.3.1.10. Resumo/Abstract 
O resumo constitui parte dos elementos pré-textuais de um trabalho científico (Monografia, 
Dissertação, Tese, trabalho de conclusão e outros), que deve ser elaborado por forma a permitir 
leitura e compreensão da matéria de investigação, sem que para tal o leitor tenha que recorrer a 
todo conteúdo do trabalho. É uma síntese que apresenta o tema abordado no texto/pesquisa 
científica, objectivos, metodologias adoptadas e seus procedimentos, os resultados alcançados 
e as conclusões, devendo ser acompanhado por um conjunto de palavras mais recorrentes ou 
predominantes no texto, que são as palavras-chave. Estas devem variar de três (3) a cinco (5). 
O resumo é escrito num parágrafo único, sua extensão deve variar de 100 a 300 palavras. 
2.3.2 Elementos textuais 
Nesta secção apresenta-se a introdução, a metodologia e os resultados do estudo. 
2.3.2.1. Introdução 
A introdução contextualiza o leitor na matéria de investigação; delimita o espaço e o tempo; 
traz a natureza do problema; hipóteses/perguntas de pesquisa6; a relevância do estudo; os 
objectivos da investigação e apresenta descritivamente a estruturação do trabalho. De referir 
que é na introdução que se expõe com clareza e concisão as questões científicas que se levantam 
no estudo. 
 
6 Facultativo em função da natureza de investigação 
17 
 
2.3.2.2. Metodologia/Materiais e Métodos 
Neste item debruça-se sobre a metodologia de investigação utilizada, indicando e descrevendo 
com detalhe os métodos e os materiais, bem como os procedimentos adoptados para a recolha 
e processamento de dados. No caso concreto de uso de instrumentação, esta deverá ser indicada 
com detalhes técnicos (firma, modelo, ano de fabrico, precisão, etc.). Toda a investigação 
deverá transcorrer obedecendo os procedimentos éticos inerentes à investigação. 
2.3.2.3. Resultados 
Nesta parte apresenta-se e analisa-se sucintamente os principais resultados do trabalho. Deve-
se evitar a repetição dos métodos. A forma de apresentação de resultados dependerá da área 
científica. Normalmente os resultados aparecem sob forma de tabelas, quadros, gráficos, 
diagramas, desenhos, fotografias, mapas cartográficos, etc. Para se evitar um número exagerado 
de tabelas e gráficos, alguns destes poderão constar dos apêndices ou anexos, devidamente 
enumerados e referidos ao longo do texto. 
Discussão: a discussão representa o coração do trabalho, com o objectivo de discutir e analisar 
os resultados, compará-los com o que já é conhecido e avaliá-los quanto ao seu significado. 
Conclusões: as conclusões são apresentadas sob forma de teses sumárias, concisas e claras, e 
referem-se tanto ao que foi alcançado, como também ao que se poderia alcançar. Trata-se de 
apresentar um balanço final sobre os objectivos, questões, hipóteses e metodologia do trabalho. 
No fim das conclusões, pode-se incluir sugestões sobre outras pesquisas na mesma área, estas 
podem ser concernentes tanto às novas questões, como à metodologia de investigação. 
2.3.3 Elementos pós-textuais 
Constituem esta secção as referencias biográficas, o glossário (opcional), apêndices e anexos. 
2.3.3.1. Referências bibliográficas 
A elaboração das referências bibliográficas na UniSave obedece as normas APA, 6a Edição. 
2.3.3.2. Glossário (Opcional) 
É uma relação, em ordem alfabética, de palavras ou expressões de uso restrito ou de sentido 
obscuro, acompanhadas das respectivas definições, com o objectivo de esclarecer o leitor sobre 
o significado dos termos empregues no trabalho. 
18 
 
2.3.3.3. Apêndices 
Textos ou documentos elaborados pelo(s) autor(es), afim de complementarem a sua 
argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho. 
Podem-se incluir nos apêndices: questionários de pesquisa, tabulação de dados, ilustrações e 
outros documentos preparados pelo autor. Sua paginação deve ser contínua a do texto. 
O título “APÊNDICE” deve aparecer em letras maiúsculas; se o trabalho possui apenas um 
apêndice use apenas o rótulo “APÊNDICE”, se possui dois ou mais, rotule cada um com uma 
letra maiúscula na ordem como são mencionados no texto: “APÊNDICE A”, “APÊNDICE B”, 
etc. Cada apêndice deve ter um título e no texto deve ser citado por seus rótulos. 
2.3.3.4. Anexos 
Documentos não elaborados pelo autor que servem de fundamentação, comprovação ou 
ilustração à parte nuclear do trabalho. Podem-se inclui nos anexos: leis, ilustrações e outros. 
Sua paginação deve ser contínua a do texto.O título “Anexo” deve aparecer com a inicial maiúscula e as demais minúsculas. Se o trabalho 
possui apenas um anexo use apenas o rótulo “Anexo”, se possui dois ou mais, rotule cada um 
com uma letra maiúsculas na ordem como são mencionados no texto: “Anexo A”, “Anexo B”, 
etc. Cada anexo deve ter um título e no texto deve ser citado por seus rótulos. 
 
19 
 
3. FORMAS E REGRAS DE APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS 
A secção contém o formato em que se apresentam os trabalhos, as regras gerais e as ilustrações. 
3.1.Apresentação de trabalhos 
Os trabalhos devem ser apresentados em duas vias nomeadamente, em formato digital ou 
electrónico (PenDrive, e-mail, etc.) e em cópia original impressa. 
Na apresentação em formato digital deve-se garantir que o ficheiro/documento não permita 
futuras alterações tendentes a viciar a obra-prima, exemplo: formato PDF. 
Na cópia impressa utiliza-se apenas uma face do papel e a impressão deve ser de boa qualidade. 
3.2. Regras gerais para a apresentação de trabalhos 
A formatação dos trabalhos na UniSave deve seguir as orientações seguintes: 
3.2.1. Papel 
O papel é branco e de formato A4 (21 cm x 29.7 cm) de qualidade superior. 
3.2.2. Margens 
As margens devem ser de 3 cm para a esquerda e a direita e 2 cm para a superior e inferior. 
3.2.3. Fontes 
Para a fonte utilizamos Times New Roman, tamanho 12 para o corpo do texto, títulos e 
subtítulos, resumo/abstract, citações e referências bibliográficas e legenda de tabelas. Com 
excepção para as notas de rodapé e legenda de figuras, gráficos, esquemas, equações com fonte 
tamanhos 10. 
Negrito (Bold) só é utilizado para dar ênfase os títulos, uma frase e/ou palavra. 
Itálico é utilizado para palavras em línguas estrangeira. 
3.2.4. Parágrafos, espaçamentos e alinhamentos 
Para o texto o alinhamento é justificado, espaçamento entre linhas de 1.5 e com 0 pt e 6 pt para 
antes e depois do parágrafo, respectivamente, exceptuando-se o resumo/Abstract, e nota 
descritiva da folha de rosto com espaçamento entre linhas de 1.0/simples e espaçamento de 6 
pt antes e depois do parágrafo. 
Não há recuo na primeira linha do parágrafo. 
20 
 
Os títulos e subtítulos devem ter um espaçamento entre linhas de 1.0/simples e com 15 pt e 6 
pt para antes e depois de parágrafo, respectivamente, e sem recuo na primeira linha. 
Na capa e folha de rosto, o nome da instituição, o local da instituição e o ano civil obedecem, 
entre si, um espaçamento entre linhas simples/1.0 e com 6 pt para antes e depois de parágrafo. 
A nota descritiva da folha de rosto é digitada em espaçamento 1.0/simples e com 6 pt para antes 
e depois do parágrafo. A nota deve ser alinhada com recuo de meia página para a margem direita 
e o nome do supervisor, e do(s) co-supervisor(es) (se houver), com espaçamento antes e depois 
de parágrafo de 15 pt e 6 pt, respectivamente. 
3.2.5. Paginação 
As páginas deverão ser enumeradas lógica e sequencialmente7 com números romanos e árabes 
no canto superior direito. Adopta-se a numeração romana para os elementos pré-textuais, 
iniciando da folha de rosto. E a numeração árabe para os elementos textuais e pós-textuais, a 
partir da introdução. 
3.2.6. Nota de rodapé 
A nota de rodapé deve aparecer referenciada ao longo do texto por números árabes numa 
sequência automática. Exceptua-se desta regra a nota de rodapé referente ao financiamento da 
investigação, a qual, como veremos, está ligada ao título do trabalho. 
3.3. Ilustrações 
As ilustrações aparecem ao longo do texto como complemento deste. Elas devem ser 
enumeradas consoante a sua classificação. Assim, a enumeração de gráficos difere da de 
tabelas. 
3.3.1. Tabelas e quadros 
Tabelas e quadros constituem sínteses ou resumos ordenados de informações verbais e/ou 
numéricas, na maioria dos casos, aparecem organizados em linhas e colunas. Em geral, são 
esquemas bidimensionais. Para o efeito, estes devem obedecer a certas regras de construção, a 
saber: 
• ter sempre que possível, significação própria, isto é, devem prescindir de consulta; 
 
7 Em casos de a numeração romana terminar em iv, a numeração árabe continua em 5. 
21 
 
• ter uma estrutura constituída de traços (rectas perpendiculares), delimitada em sua parte 
superior e na parte inferior por traços horizontais paralelos; 
• ter o título a preceder a tabela; 
• ter a fonte e as notas a situarem-se abaixo da tabela/quadro, espaçamento entre linhas 
de1.0/simples com 6 pt antes e depois de parágrafo. Se ocupar mais páginas, as notas 
devem ser colocadas na última. 
A primeira linha e a primeira coluna contêm elementos informativos sobre cada linha e coluna, 
respectivamente, informando o leitor sobre o conteúdo da tabela ou quadro. As tabelas/quadros 
devem obedecer a numeração árabe. 
Exemplo 1: 
Tabela 1: Casos de Trypanosoma rhodesiensis registados em quatro (4) distritos de 
Moçambique entre 2008-2018. 
Distritos 
Número de casos 
Absoluto Percentual 
Morrumbene 45 31,03 
Morrupula 12 08,28 
Magude 25 17,24 
Manica 63 43,45 
Total 145 100,00 
Fonte: SDAE (2019) 
As palavras na tabela/quadro podem ser substituídas por símbolos adequados a cada realidade. 
Por exemplo, no lugar de se escrever absoluto na coluna 2, pode figurar a letra n colocada entre 
parenteses rectos [n]. De igual modo, a palavra percentual deixa-se substituir pelo respectivo 
símbolo [%]. 
Exemplo 2: 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
Tabela 2: Moçambique – evolução da tabela de electricidade 
Ano Tarifa Média Industrial Residencial Comercial 
 (1) (2) (1) (2) (1) (2) (1) (2) 
1975 85 100 54 100 140 100 133 100 
1977 71 84 48 89 117 84 111 83 
1979 65 76 45 83 103 74 103 77 
1981 68 80 54 100 85 61 107 80 
1983 55 65 43 80 69 49 88 66 
1985 53 62 45 83 57 41 84 63 
1987 58 68 50 93 65 46 100 75 
1989 40 47 34 63 40 29 69 52 
Fonte: EDM apud Nhanale (1996) 
US$ de 1989 / Mwh 
Base 1995 = 100 
3.3.2. Figuras 
As figuras são as imagens visuais extensivas ao texto, delas fazem parte gráficos, diagramas, 
desenhos, mapas, esquemas, fórmulas8, modelos, fotografias, etc. As fotografias de espécies de 
animais e plantas colectados e classificados pela primeira vez devem obedecer aos respectivos 
códigos internacionais de nomenclatura. Estas são geralmente fotografias a preto e branco 
acompanhadas por estampas coloridas e descrição técnica. O material digitalizado de 
fotografias deve ser arquivado como .JPG. 
As figuras levam abaixo uma legenda enumerada sequencialmente. No uso de figuras de outros 
autores, deve-se indicar a fonte e o ano. Em caso de modificações feitas a partir de originais, 
deve-se indicar que tais modificações foram feitas (modificado segundo......ano). 
3.4. Abreviaturas 
As abreviaturas devem ser usadas na forma padronizada na língua do texto da publicação e 
obedecendo a padrões internacionais. Abreviaturas de autoria própria devem ser precedidas de 
sua forma extensa ao serem mencionadas pela primeira vez no texto, depois prescindirão da sua 
forma extensa. As ilustrações devem ser acompanhadas de explicação quando o seu significado 
não for conhecido. Como já se referiu no ponto 3.3.1 deste documento, abreviaturas não 
convencionais não devem ser usadas no título e no resumo. 
 
8 É opcional colocar fórmulas como figuras. Caso estas não apareçam como figuras, a sua enumeração será a 
descrita em 3.6. deste documento. 
23 
 
3.5. Unidades de medida, símbolos, fórmulas e equações 
Devem se restringir apenas àqueles usados convencionalmente9 ou sancionados pelo uso. 
Tratando-se de unidades e símbolos não convencionais, estes devem ser claramente definidos 
no texto e indicadas as fontes. Para símbolos de unidades deve-se fazer o destaque pelo uso do 
estilo do tipo de letra itálico; entre o algarismo e a unidade a ele relativa pode ou não se 
estabelecer um espaçamento (ex. 50.0ºC, mas 15.0 cm). 
 
Fórmulas e equações obedecem as regras seguintes: 
• Devem ser separadas do texto;• Devem ocupar menor espaço, por exemplo, escreva-se ½ para a fracção e ex/2 para a 
raiz quadrada de ex; 
Devem levar uma numeração própria feita entre parênteses, preferivelmente à margem 
direita do texto, colocar o cursor alinhado à direita; 
• Devem ser destacadas pelo uso do estilo do tipo de letra negrito; 
3.6. Termos estrangeiros e latinos ou latinizados 
Termos estrangeiros (ex. do Inglês), latinos ou latinizados10, devem ser escritos em itálico; a 
declinação (caso) obedece às regras gramaticais do Latim, no caso de termos latinos e/ou 
latinizados. 
3.7. Numerais 
Os números a adoptar para as publicações são os algarismos árabes, salvo o caso de enumeração 
de parágrafos, linhas e títulos e subtítulos. Devem ser observadas as seguintes regras: 
Ao longo do texto são escritos por extenso: 
• Números que vão de zero a nove; 
• Dezenas e centenas arredondadas; 
• Milhões arredondados; 
• Números acima de nove devem ser escritos por algarismos. 
 
9 Do Sistema Internacional de Unidades (SIU) 
10 Termos de outras línguas tomadas pelo Latim. É muito usual em Ciências Naturais. 
24 
 
Se houver intenção de indicar algo com precisão utiliza-se também algarismos árabes. 
Igualmente, nas legendas de ilustrações devem ser utilizados os mesmos algarismos. Existem 
casos excepcionais, nos quais o uso de ambas as formas é possível: 
• Milhões; 
• Milhões e 510 mil. 
A separação de classes faz-se por meio de pontos, excepto quando se refiram a anos: 
• 1.888 coelhos; 
• No ano de 1888. 
Fracções: são sempre indicadas por algarismos decimais ao longo do texto, em tabelas e 
gráficos, excepto quando ambos os elementos se situam de um a dez (ex. dois terços, mas 1/12). 
As fracções decimais, em qualquer um dos casos, são escritas com algarismos. A separação das 
classes decimais faz-se sempre por meio de uma vírgula (ex. 0,51dm e nunca 0.51 dm11). 
Percentagens: indicam-se sempre por algarismos, sucedidos do próprio símbolo (ex. 45,4%). 
Ordinais: ao longo do texto são escritos sempre por extenso do primeiro ao décimo, porém por 
números arábicos quando acima disso (11º). 
As quantias: escrevem-se por extenso de um a dez (quatro meticais, nove mil meticais) e por 
algarismos daí em diante (12 mil meticais). No caso de fracções, porém, por números arábicos 
antecedidos ou sucedidos pelo respectivo símbolo (ex. US$12,05 sem espaçamento entre a 
unidade e o algarismo). 
Algarismos romanos são usados para indicar: 
• Séculos; 
• Sucessão de reis, papas, dinastias, nomes de indivíduos pertencentes à mesma 
genealogia, divisão da armada, etc. 
• Trabalhos experimentais/ou faseados; 
• Conclaves, reuniões, acontecimentos, etc. repetidos periodicamente (I Conselho 
Universitário da Universidade Save 1 – 2 de Agosto 201912); 
 
11 É preciso anotar aqui a particularidade de publicações em outros idiomas. O autor deverá consultar o editor 
12 Evento real. 
25 
 
• A norma anterior não pode ser aplicada para fenómenos não periódicos (Primeira 
Reitora em Moçambique). 
Horários: Pela natureza das diferentes áreas das ciências, difere muito a forma como as horas 
são indicadas nas publicações. Para a UniSave servem as seguintes regras: 
• De um modo geral, as horas são indicadas por algarismos árabes de 0 a 23, seguidas, 
quando for o caso, dos minutos e segundos (22h 12min 14s); 
• Para os protocolos e ilustrações rigorosos de uma investigação científica, as horas 
devem ser indicadas do seguinte modo: 22:12:14h; 
• Gráficos do tipo x-y devem ser feitos na escala 24:24. 
 
Datas: Se for por extenso, a indicação dos milénios deve ser feita ordinalmente e a dos séculos 
cardinalmente. Na indicação numérica, usam-se algarismos romanos antepostos no caso de 
milénios e pospostos, no caso de séculos. Exemplo: 
Segundo milénio antes de Cristo = II milénio a.C.: 
Século vinte e um = século XXI. 
O ano deve ser indicado numericamente e inclui todos os números e não se abrevia, indicando-
se apenas a dezena final (ano 2019). 
Os meses podem aparecer sob forma de: 
• Números (ex. 3 para Março e 12 para Dezembro); 
• Palavra extensa (ex. Março, Dezembro); 
• Abreviatura (Mar., Abr., Set., Out.). 
As datas indicadas no texto de publicação devem seguir o padrão internacional: 2019.10.22. 
Enquanto os dias da semana aparecem como: 
• Segunda-feira; 
• Ou como 2a Feira. 
26 
 
4. ORIENTAÇÕES SOBRE CITAÇÕES E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
Em geral, a UniSave segue as normas APA (American Psychological Association), 6ª edição 
nos seus trabalhos. Contudo, a presente secção cinge-se às citações, paráfrases e referências 
bibliográficas da 6ª edição das normas APA. Ora, para garantir consistência e harmonização 
nas citações e referências bibliográficas nos trabalhos científicos inerentes à UniSave, 
recomenda-se a observância rigorosa do conteúdo que a seguir se apresenta. 
4.1. Citações e paráfrases (citações indirectas) em texto 
A citação consiste em colocar as palavras do autor tal e qual no nosso texto. Por seu turno, 
paráfrase ou citação indirecta pressupõe utilizar o pensamento de um autor com palavras nossas, 
nos nossos trabalhos. 
4.1.1. Citação curta 
A citação curta tem menos de 40 palavras, em texto normal, entre aspas, com numeração da 
página sempre no fim. 
Quando são três a cinco autores e aparecem dentro do texto, deve-se escrever, como refere o 
modo 3 abaixo. 
Quando estão dentro de parênteses, coloca-se o “e” comercial (&) antes do último apelido, 
como refere o modo 2 abaixo. 
Quando os autores não são sujeitos da frase, coloca-se a vírgula depois do ano como refere o 
Modo 1 abaixo. 
Quando os autores são seis ou mais, refere-se apenas o apelido do primeiro autor seguindo-se 
et. al. 
Exemplo: 
Modo 1: Autores no início (não são sujeitos) e a página no fim 
Segundo Mussa, Caetano, Jorge e Talaquichande (2016), “aprendizagem é a primeira razão 
para a existência da escola e o meio através da qual a socialização é efectuada” (p. 160) 
Modo 2 – todos autores no fim 
“A aprendizagem é a primeira razão para a existência da escola e o meio através da qual a 
socialização é efectuada” (Mussa, Caetano, Jorge & Talaquichande, 2016, p. 160) 
27 
 
Modo 3 – autores no início como sujeitos 
Mussa, Caetano, Jorge e Talaquichande (2016) referem que “aprendizagem é a primeira razão 
para a existência da escola e o meio através da qual a socialização é efectuada” (p. 160). 
4.1.2. Citação longa 
A citação longa tem mais de 40 palavras, deve ser colocada numa nova linha separada do texto 
com dois pontos. Possui um recuo de 1.25 cm mantendo-se até o final da citação, com 
espaçamento de 1.5 entre linhas e uma fonte de tamanho 11. 
Segundo Witimisse (2018), ao referir-se às aplicações multimédia: 
A educação, enquanto área da actividade humana, beneficia-se da potencialidade das aplicações 
multimédia, a de integrar uma variedade de media, o que determina duas situações possíveis. 
Na primeira, o estudante tem a possibilidade de aprender explorando os recursos que lhe são 
mais apelativos e facilitam a sua aprendizagem e acima de tudo valorizando a sua experiência, 
na segunda, dificuldades encaradas num media específico podem levá-lo a recorrer a outros para 
superá-las. Ainda assim, as aplicações multimédia não substituem o papel do professor, o de 
orientar a aprendizagem dos estudantes devendo ser usadas combinadamente (p. 16). 
Modo 2: todos os autores no fim 
A educação, enquanto área da actividade humana, beneficia-se da potencialidade das aplicações 
multimédia, a de integrar uma variedade de media, o que determina duas situações possíveis. 
Na primeira, o estudante tem a possibilidade de aprender explorando os recursos que lhe são 
mais apelativos e facilitam a sua aprendizagem e acima de tudo valorizando a sua experiência, 
na segunda, dificuldades encaradas num media específico podem levá-lo a recorrer a outros para 
superá-las. Ainda assim, as aplicações multimédia não substituemo papel do professor, o de 
orientar a aprendizagem dos estudantes devendo ser usadas combinadamente (Witimisse, 2018, 
p. 16). 
Modo 3: autores no início como sujeitos 
Witimisse (2018) refere que: 
A educação, enquanto área da actividade humana, beneficia-se da potencialidade das aplicações 
multimédia, a de integrar uma variedade de media, o que determina duas situações possíveis. 
Na primeira, o estudante tem a possibilidade de aprender explorando os recursos que lhe são 
mais apelativos e facilitam a sua aprendizagem e acima de tudo valorizando a sua experiência, 
na segunda, dificuldades encaradas num media específico podem levá-lo a recorrer a outros para 
superá-las. Ainda assim, as aplicações multimédia não substituem o papel do professor, o de 
orientar a aprendizagem dos estudantes devendo ser usadas combinadamente (p. 16). 
28 
 
4.1.3. Citação de citação 
Apesar de não ser muito aconselhável, convém usar sempre a primeira fonte. É uma citação 
directa, com a página do último autor. 
Exemplo – citação de citação 
Tem-se defendido que o modelo formativo à luz do Processo de Bolonha prevê uma formação 
integral. Segundo Maranon (2008, cit. em Laita, 2015): 
O primeiro grau de carácter geral, mas com uma orientação profissional, deve fornecer uma 
educação universitária na qual se integram harmoniosamente, as competências genéricas 
básicas, as competências transversais relacionadas com a formação integral das pessoas e as 
competências mais específicas que possibilitam uma orientação profissional que leva à 
integração no mercado de trabalho (p. 54). 
4.1.4. Paráfrase (citação indirecta) 
A paráfrase consiste em utilizar o pensamento de um autor escrito com palavras nossas, só com 
o nome do autor e o ano da edição da obra. Quando a obra tem um ou dois autores, referem-se 
todos os nomes em qualquer paráfrase. A citação de citação pode também ser uma paráfrase. 
Modo 1: autores no início (não são sujeitos) e a página no fim 
Para Nhamposse (2016), considerando que um dos maiores desejos dos educandos é a 
progressão académica, acha-se que a política educativa deveria, para além da alfabetização, 
conceber programas de educação de adultos equivalentes aos do ensino básico e secundário, 
para permitir que os educandos comecem a escolarização através da alfabetização e cheguem 
aos níveis relativamente elevados sem mudar do sistema educativo. 
Modo 2: autores no fim 
Considerando que um dos maiores desejos dos educandos é a progressão académica, acha-se 
que a política educativa deveria, para além da alfabetização, conceber programas de educação 
de adultos equivalentes aos do ensino básico e secundário, para permitir que os educandos 
comecem a escolarização através da alfabetização e cheguem aos níveis relativamente elevados 
sem mudar do sistema educativo (Nhamposse, 2016). 
Modo 3: autores no início como sujeitos 
Exemplo 1 
Nhamposse (2016) considera que, sendo um dos maiores desejos dos educandos a progressão 
académica, a política educativa deveria, para além da alfabetização, conceber programas de 
29 
 
educação de adultos equivalentes aos do ensino básico e secundário, para permitir que os 
educandos comecem a escolarização através da alfabetização e cheguem aos níveis 
relativamente elevados sem mudar do sistema educativo. 
Exemplo 2: 
Rego (2004) refere que a comunicação tem quatro funções básicas no grupo ou organização. 
Modo 4: vários autor, cada um com sua obra, na mesma paráfrase (pensamento dos 
autores por palavras nossas) 
No início da paráfrase ou citação indirecta 
Laita (2015), Valá (2016) e Mucavele (2016) referem a necessidade de se proceder a reformas 
académicas no Ensino Superior, em ordem a um melhoramento da qualidade e de responder às 
necessidades sociais. 
No fim da paráfrase ou citação indirecta 
Há necessidade de se proceder a reformas académicas no Ensino Superior, em ordem a um 
melhoramento da qualidade e de responder às necessidades sociais (Laita, 2015; Valá, 2016; 
Mucavele, 2016). 
4.1.5. Obra de três ou mais autores 
Quando uma obra tem entre três a cinco autores, referem-se todos os nomes na primeira 
paráfrase. Nas seguintes, coloca-se apenas o primeiro nome e et al. 
Primeira paráfrase com três autores 
O coaching está a tornar-se familiar na reflexão pedagógica, sobretudo em relação aos 
professores no que se refere a sua formação contínua (Barbosa, Ibraimo & Laita, 2016). 
 Segunda paráfrase da mesma obra 
A acção do coaching aponta para toda a personalidade da pessoa, sem esquecer a dimensão 
ética (Barbosa et al., 2016). 
4.1.6. Obra com seis ou mais autores 
Quando a obra tem seis ou mais autores, refere-se apenas o apelido do primeiro autor, seguindo-
se et al. 
Primeira paráfrase da mesma obra com mais de seis autores no início 
Carneiro et al. (1990) indicam a necessidade de sermos rigorosos na metodologia. 
30 
 
Segunda paráfrase com mais de seis autores no fim 
Nas referências finais, devem se colocar todas as obras consultadas com os respectivos nomes 
dos autores (Carneiro et al., 1990). 
4.1.7. O uso de et al 
A expressão latina et alii significa e outros. Costuma utilizar-se em abreviado et al., para 
substituir alguns autores nas citações e nas referências bibliográficas, e na 6ª edição das normas 
APA, não se deve colocar esta expressão em itálico. 
4.1.8. Artigo recuperado da internet 
Num artigo recuperado da internet, deve se colocar no texto apenas o nome do autor e o ano 
que aí refere. 
Gomes (2015) privilegia a … 
4.1.9. Citação de uma dissertação de mestrado ou tese de doutoramento 
Estes trabalhos são citados como qualquer livro, embora devam estar bem assinalados nas 
referências bibliográficas 
Bolacha (2015) indica que… 
4.1.10. Legislação 
Os documentos legais são referidos no texto sob a designação do nome oficial, acompanhado 
da indicação do artigo e respectivo número, se assim for necessário. 
O artigo 14 da Lei nº 46/86 estabelece que … 
O artigo 2 do Código de Estrada refere que … 
O Decreto Lei nº 333, de 14 de Julho atribui … 
Como se depreende do Decreto Legislativo Regional nº 16/89/M, de 13 de Janeiro, no artigo 
… 
Segundo o nº 2 do artigo 2º do Código de Estrada, conclui-se que … 
A Lei de Bases do Sistema Desportivo (Lei nº 1/90, de 13 de Janeiro) estabelece no artigo 16º 
que … 
O crime previsto no artigo 35º da Lei de Imprensa (Decreto Lei nº 85-C/75, de 26 de Fevereiro) 
é punível com … (Azevedo, 2008, p. 147). 
31 
 
4.1.11. Erros na obra consultada 
Quando uma citação directa tem erros, deve-se colocar a seguir um parênteses recto e a palavra 
latina sic. [sic]. 
Nunes (2014) refere que “a Suazilândia é o maior país [sic] de África” (p. 15). 
4.1.12. Artigos publicados em revistas populares ou jornais 
Os artigos publicados em revistas populares ou jornais devem conter o ano e o mês de 
publicação. A referência a artigos de jornais deve conter a indicação do ano, mês e dia da 
publicação. Colocam-se as iniciais abreviadas do autor. Nos exemplos a seguir, o apelido é o 
mesmo. 
Exemplo 1: com nome do autor dentro de parênteses 
O Reitor da universidade no seu discurso (M. J. de Morais, 2019, Agosto) declarou que … 
Exemplo 2: com nome do autor dentro do texto 
Como dizia M. J. de Morais (2019, 21 de Agosto), todos os graduados devem … 
4.1.13. Citação de uma comunicação pessoal 
A referência de uma comunicação pessoal, através de conversa, telefone ou e-mail, sem 
fundamento bibliográfico constitui material privado. A referência fica limitada ao texto e não 
aparece nas referências bibliográficas (Azevedo, 2008). O nome do informante é referido no 
texto, onde se faz a citação, acompanhada das iniciais. 
Se receber informação de Manuel José de Morais, deve-se colocar como nos exemplos a seguir: 
Exemplo 1: com nome do autor dentro de parênteses 
…por isso, recorremos à informática (M. J. de Morais, comunicação pessoal, 2019, 8 Junho).Exemplo 2: com nome do autor dentro do texto 
…por isso, recorremos à informática, seguindo a sugestão de M. J. de Morais (comunicação 
pessoal, 2019, 8 Junho). 
4.1.14. Citação da Bíblia e dos documentos da Igreja 
Exemplo 1: Bíblia 
A Bíblia é citada em texto pela sigla do seu livro, cuja lista aparece em todas as Bíblias. No 
caso seguinte, temos o livro de Génesis, capítulo 2 e versículo 4. 
32 
 
“Esta é a origem da criação dos céus e da terra” (Gn 2,4). 
Exemplo 2: Documentos da Igreja 
Os documentos da Igreja devem se citar pela sua sigla, colocando sempre o número que aparece 
ao longo do documento e não o número da página. As duas primeiras palavras do texto dão 
nome do documento. 
O Concílio Vaticano II, através da Gaudium et Spes (GS) tendo investigado mais 
profundamente o mistério da Igreja, não hesita agora em dirigir a sua palavra, não já apenas aos 
filhos da Igreja e a quantos invocam o nome de Cristo, mas a todos os homens (GS, nº 2). 
4.2. Orientações para as Referências Bibliográficas 
Aqui devem estar todos os autores referidos no texto, ordenados alfabeticamente, pelo apelido. 
O tamanho da fonte de uma lista de referências bibliográficas é 12 com espaçamento de 1.5 
entre as linhas e um espaçamento de 6 pt entre uma referência e outra. Há um recuo de 0.75 cm 
em cada referência a partir da segunda linha para diante. 
Exemplo: 
Barbosa, A. G., Alves, J. M., Ibraimo, M. N. & Laita, M. (Coords.). (2016). Desafios da 
educação. Ensino Superior. Porto, Portugal: Década das palavras. 
Mucavele, F. G. (2016). Reformas académicas do ensino superior em Moçambique. Em: A. G. 
Barbosa, J. M. Alves, M. N. Ibraimo & M. Laita (Coords.). Desafios da educação. Ensino 
Superior. Porto, Portugal: Década das palavras, pp. 117-138. 
4.2.1. O livro de um autor 
Apelido, iniciais do nome próprio. (Ano). Título do livro (ed. Entre parênteses). Cidade, país: 
editora. 
Se por acaso for uma cidade americana, deve-se colocar a cidade e a sigla do respectivo Estado. 
Nunca se refere a edição quando for a primeira. 
Exemplos: 
Muhache, D. F. (2015). Influência do Poder Político no Processo Educacional em 
Moçambique, 1975-2002. Série maxixenses. Maxixe, Moçambique: UniSaF Editora 
Sitoe, F. S. (2018). Impacto Ambiental dos Poluentes Atmosféricos na Vila da Macia. 
Alemanha: Novas Edições Académicas. 
33 
 
Gundane, L. (2019). Mini Gramática de Citshwa e Glossário Temático. Maxixe, Moçambique: 
Editora UniSaF. 
4.2.2. O livro de dois a sete autores 
O & (e comercial) deve se colocar antes do último autor. 
Sampieri, R.H., Collado, C.F. & Lúcio, P.B. (2006). Metodologia de Pesquisa (3ª ed.). São 
Paulo, Brasil: McGraw-Hill. 
4.2.3. O livro com oito ou mais autores 
Aqui deve-se colocar o apelido dos primeiros seis autores e antes do apelido do último autor 
colocam-se reticências (…). 
Barbosa, A.G., Guedes, D., Liberato, E. M., Alves, J., Lima, M., Santos, M., … & Galinha, S. 
(2011). Pedagogia e psicologia positiva. Interacções em educação e saúde. Porto, 
Portugal: LivPsic. 
4.2.4. Obra colectiva 
Uma obra colectiva apresenta várias siglas com funções diferentes: Ed. ou Eds. (editor ou 
editores), Coord. ou Coords. (coordenação ou coordenadores) e Org. ou Orgs. (organização ou 
organizadores). Deve-se escrever a sigla como aparece no livro. 
Bono, E. L., Vilanculos, I. S & Sitoe, M. A (Coords). (2019). Amo logo existo (Conferência 
Internacional sobre o Pensamento). Maxixe, Moçambique: UniSaF Editora. 
Francisco, Z.L., Mapatse, M.V, Duarte, S.M, Verdial, A.D & Mauai, A.A (coords). (2018). 
Actas da Conferência sobre Educação. “30 Anos com Samora Reflectindo sobre a 
Educação em Moçambique”. Gaza, Moçambique: Educar UP. 
4.2.5. Capítulo de uma obra colectiva 
Coloca-se em ou in depois do título do capítulo. As letras abreviadas dos autores da obra 
colectiva, neste caso, vêm antes do apelido do autor. A obra colectiva é que vem em itálico. É 
obrigatório colocar o número das páginas do capítulo no fim da referência. 
Ibraimo, M. N. & Machado, J. (2014). O conselho de escola como espaço de participação da 
comunidade. Em J. M. H. Diaz & E. Eyeang (Coords.). Lengua, literatura y ciências de 
la educacion en los sistemas educativos del África subsaariana. Salamanca, Espanha: 
Ediciones Universidad Salamanca, pp. 635-649. 
34 
 
4.2.6. Artigo de uma revista 
Coloca-se o apelido do autor, ano, título do artigo, nome da revista em itálico, número da revista 
em itálico e o número das páginas do artigo, sem pp. e em letra normal. 
Exemplo: 
Macie, E. G. T. (2018). Ensino das operações aritméticas nas classes iniciais: Uma reflexão 
sobre a inobservância de saberes locais dos alunos das comunidades rurais em Gaza – 
Moçambique. Revista UDZIWI, 30, 9-18. 
Ualema, N. J. M. & Maposse, S. (2017). A eficiência da conservação de forragem em silos 
trincheiras para alimentação do gado bovino: caso de pennisetum purpureum. Revista 
KAVENYE, 4, 21-28. 
4.2.7. Artigo de revista popular 
Mabunda, I. (2016). A representação Cartográfica do espaço e sua importância no ensino de 
ciências sociais, caso da 6ª e 7ª classe no Ensino Básico. Revista UDZIWI, 22 
4.2.8. Artigo de jornal 
Soares, M. N. (2014, Dezembro 23). Comunicado aos eleitores. O país, pp.1-3,7. 
4.2.9. Dissertação ou tese 
Queco, F. (2016). O Processo de Comunicação no Sistema de Educação: Interacção entre os seus 
segmentos. Dissertação de Mestrado. Universidade Pedagógica, Faculdade de Ciências de 
Educação e Psicologia, Maputo, Moçambique. 
4.2.10. Comunicação inédita, apresentada num congresso 
Nhabetse, T. M. (2013, Abril). Comparative Performance Analysis of a Solar Box Cooker and 
Improved Charcoad Stoves in Mozambique. Comunicação apresentada no BIT’s 3rd 
Annual World Congress of Bioenergy, Nanjing, China. 
4.2.11. As possibilidades de uso da internet na pesquisa 
Colocam-se as referências como se fosse um livro ou revista, com URL (Uniform Resource 
Locator). 
A regra diz que não mencionamos a data, mas sempre o URL, ou seja, o link do website em que 
a informação foi recuperada. Em caso de se prever que o conteúdo possa ser alterado, então, 
tem de se mencionar também em que data a informação foi recuperada. 
35 
 
Apa_reference_style.pdf. recuperado em www.uk.sagepub.com/repository/binaries/pdf. 
Gomes, F. (2015). A educação nas TICs. Revista de filosofia, 3. Recuperado em 
http://unesdoc.unesco.org/images/0021/002147/214701E.pdf 
4.2.12. Digital object identifier (Doi) 
O Doi é um padrão para identificar os documentos on line. Quando o documento tiver 
assinalado a indicação do Doi, não é necessário colocar o URL. 
Com Doi e sem URL 
Buckley, D., Codina, C., Bhardwaj, P. & Pascalis, O. (2010). Action vídeo game players and 
deaf observers have larger Goldmann visual fields. Vision Research, 50(5), 548-556. 
Recuperado em doi: 10.1016/j.visres. 
Sem doi e com URL 
Buckley, D., Codina, C., Bhardwaj, P. & Pascalis, O. (2010). Action vídeo game players and 
deaf observers have larger Goldmann visual fields. Vision Research, 50(5), 548-556. 
Recuperado em http://www.sciencedirect.com/science/article/B6T0W-4XVC4KW-
1/2/18ef13d8ac72c9d722b905102216d898. 
4.2.13. Livro de uma instituição 
Faculdade de Educação e Comunicação. (2016). Os vinte anos da FEC. Nampula, 
Moçambique: FEC. 
4.2.14. Legislação 
Lei nº 46/86, de 14 de Outubro (Lei de Bases do Sistema Educativo). 
Decreto – Lei nº 333/83, de 14 de Julho. 
Decreto legislativo Regional nº 16/89/M, de 13 de Janeiro. 
4.2.15. Bíblia e documentos da Igreja 
Exemplo 1 
Bíblia (14ª ed.). (2014). Lisboa, Portugal: Difusora Bíblica. 
Documentos do Concílio Ecuménico Vaticano II (2010). Braga, Portugal: Apostolado da 
Oração. 
Gaudium et Spes. (2000). Em Documentos do Concílio Ecuménico Vaticano II. Braga, 
Portugal: Apostolado da Oração, pp.14-56. 
http://www.uk.sagepub.com/repository/binaries/pdf
http://unesdoc.unesco.org/images/0021/002147/214701E.pdfhttp://www.sciencedirect.com/science/article/B6T0W-4XVC4KW-1/2/18ef13d8ac72c9d722b905102216d898
http://www.sciencedirect.com/science/article/B6T0W-4XVC4KW-1/2/18ef13d8ac72c9d722b905102216d898
36 
 
Exemplo 2 
Francisco I (2014). Exortação Apostólica Evangelli Gaudium. Lisboa, Portugal: Secretariado 
da Conferência Episcopal Portuguesa. 
37 
 
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
Associação Brasileira de Normas Técnicas-ABNT. (2012). Informação e documentação: 
Numeração progressiva das secções de um documento – apresentação. São Paulo, Brasil. 
American Psychological Association – APA. (2010). Publication manual of the American 
Psychological Association (6th ed.). Washington. 
Bell, J. (1993). Doing your research project. A guide for first-time researchers in education 
and social science. Open University Press, Buckingham. 
Brito, G. F., Almeida, A., & Choi, V. P. (Orgs.) (2014). Manual de normalização de trabalhos 
acadêmicos: De acordo com as normas da ABNT (4a ed. rev.). Disponível em: 
http://biblioteca.fecap.br/wp-content/uploads/2015/11/Manual-ABNT-20151.pdf 
Carvalho, A. M., et al. (2000). Aprendendo metodologia científica: uma orientação para os 
alunos de graduação. São Paulo, O Nome da Rosa, Brasil 
Cervo, A. L., Bervian, P. A. (1983). Metodologia científica. (3ª ed), São Paulo, Brasil: 
McGraw-Hill 
Eco, U. (1999). Como se faz uma tese. (15ª ed). São Paulo, Brasil: editora Perspectiva S. A 
Lakatos, E. M., Marconi, M. A. (1991). Metodologia Científica. (2.ed. rev. ampli.), São Paulo, 
Brasil: Atlas. 
Nunes, L. A. R. (2000). Manual da monografia. Como se faz uma monografia, uma dissertação, 
uma tese., São Paulo, Brasil: Saraiva. 
Quivy, R., Campenhoudt, L. (1998). Manual de investigação em Ciências Sociais. (2ª ed.) 
Lisboa, Portugal: Gradiva- Publicações Ltd. 
Severino, A. J. (2000). Metodologia do trabalho científico (21.ed. rev.ampli.). São Paulo, 
Brasil: Cortez Editora. 
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA. (1994). Normas para publicações da UNESP. 
Vol.1. Artigos de publicações periódicas. São Paulo, Brasil: Fundação Editora da UNESP. 
__________________________________________.(1994). Normas para publicações da 
UNESP. Vol. 4 Dissertações e teses. São Paulo, Brasil: Fundação Editora da UNESP. 
UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA (2009). Normas para produção e publicação de trabalhos 
científicos na Universidade Pedagógica. Maputo, Moçambique. 
38 
 
 
 
 
 
 
 
APÊNDICES
39 
 
APÊNDICE A: Capa 
 
Alberto Luisão Paparazo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRODUÇÃO DE BIOGAS A PARTIR DE EXCRETOS DE GADO BOVINO 
Licenciatura em Energias Renováveis 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Save 
Chongoene 
2019 
 
 
40 
 
APÊNDICE B: Folha de Rosto 
 
Alberto Luisão Paparazo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRODUÇÃO DE BIOGÁS A PARTIR DE EXCRETOS DE GADO BOVINO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Save 
Chongoene 
2019 
 
 
Monografia/Dissertação/Tese apresentada ao 
Departamento/Faculdade de __________, para 
obtenção do grau académico de 
Licenciado/Mestre/Doutor em ____________. 
A supervisora 
_____________________ 
 
41 
 
APÊNDICE C: Ficha Catalográfica 
 
De Morais, 
De Morais, Manuel José 
 
Caracterização de Cepas de Plasmodium Falciparum e Monitoração Longitudinal da 
Resistência a Drogas em duas Áreas das terras húmidas de Quelimane/ Manuel José De 
Morais – Chongoene, 2017.189p. 
Tese (Doutoramento) ou Dissertação (mestrado) – UniSave. 
 Faculdade Ciências da Terra e Ambiente. Programa de Pós-Graduação em 
Gestão Ambiental. Chongoene, 2010. 
 
DM: 020 
 
Bibliotecário Responsável 
Nome e Registo 
 
42 
 
APÊNDICE D: Termo de Aprovação 
 
AUTOR 
 
 
TÍTULO DO TRABALHO13 
 
 
___________(Monografia, Dissertação, Tese, Relatório académico e outros) aprovada em 
_____ de ______________ de 2019 como requisito parcial para a obtenção do grau de 
_____________(Licenciatura, Mestrado, Doutoramento) __________(curso/programa de 
mestrado/doutoramento) da ___________(Faculdade/Escola/Instituto) da Universidade Save, 
pelos professores: 
 
Prof. _______________________________ 
(Supervisor) 
Prof. _______________________________ 
(Arguente) 
Prof. ______________________________ 
(Presidente) 
 
 
 
Chongoene, data (mês e ano) 
 
13 Monografia, Dissertação, Tese, trabalho de culminação de curso e outros 
43 
 
APÊNDICE E: Termo de Consentimento Informado 
TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO 
 
Pelo presente documento eu, ___________________________________________________, 
declaro que: 
1º Fui informado pelo pesquisador sobre os objectivos e procedimentos específicos do 
estudo e particularmente da minha colaboração; 
2º Fui também esclarecido de que os usos das informações por mim oferecidas estão 
submetidos às normas éticas destinadas à pesquisa envolvendo seres humanos, pelo que 
na minha colaboração e em tudo quanto se obtenha desta, observar-se-á com rigor os 
princípios que salvaguardam a minha integridade física e moral; 
3º Fui informado ainda, que a minha colaboração deve ser pela minha livre e espontânea 
vontade e que, em casos de necessidade, reserva-se-me o direito de: 
a) Abdicar-me de dar satisfação a determinadas questões; 
b) Solicitar a interrupção da sessão, sem prejuízo para meu acompanhamento ou sofrer 
quaisquer sanções ou constrangimentos; 
c) Revogar, por escrito, este consentimento antes que o(s) procedimento(s), objeto 
deste documento, se realize(m); 
d) Sendo que, nisto o pesquisador advertiu-me sobre a extrema importância da 
informação que de mim se espera para o esclarecimento do fenómeno em estudo. 
4º Recebi as explicações necessárias quanto aos benefícios deste estudo, incluindo o seu 
impacto para a sociedade e na minha vida pessoal/familiar/profissional; 
5º Fui informado que ao longo do estudo pode haver necessidade de gravar a nossa 
interação em vídeo, áudio, em fotografias ou outras vias. A gravação poderá incluir, o 
meu discurso, as minhas imagens, imagens do meio em que ocorre a interação, bem 
como de indivíduos cuja responsabilidade cabe a mim; 
6º Recebi as informações de que a minha colaboração neste estudo não prevê uma 
recompensa de natureza salarial; 
7º Foi me garantida a recepção dos resultados do estudo sob forma de relatório; 
8º Tive a oportunidade de esclarecer todas as minhas dúvidas relativas ao(s) 
procedimento(s), após ter lido e compreendido todas as informações deste documento, 
antes de sua assinatura; 
9º Mais declaro que autorizo o tratamento dos dados e aceito o acesso aos mesmos por 
todos que se encontram directamente envolvidos ao presente estudo, bem como a 
UniSave, particularmente aos Departamentos aos quais estes têm a sua melhor 
aplicação. 
Nestes termos, consinto ao(s) pesquisador(es) a executar tarefas que me foram propostas e 
permito que utilize o seu próprio julgamento técnico para que sejam alcançados os melhores 
resultados a partir da minha colaboração ao bem da minha pessoa e da sociedade. 
Por ser verdade, dato e assino a presente declaração. 
 
____________, ___ de _______ de 20___ ____________, ___ de _______ de 20___ 
O informante O pesquisador 
______________________________ ______________________________ 
44 
 
Anexo A: Estrutura de trabalho - ordenação (teses, dissertações e monografias) 
 
 
45 
 
Anexo B: Grelha de Orientações e Critérios de Avaliação de Artigos Científicos 
Descrição 
A avaliação de um artigo científico é uma etapa muito importante durante o processo de 
publicação de artigos. Como em qualquer avaliação, existe um teor subjectivo, mas se o 
instrumento for objectivo, pode minimizar falhas ou injustiças. Ou seja, às vezes, uma simples 
reformulação em um ou mais tópicos seria mais adequada que uma rejeição imediata do referido 
manuscrito. 
Trata-se, portanto, de um processo pedagógico, no qual o avaliador ou revisor pode orientar a 
escrita mais adequadadaquele relatório de pesquisa e, não simplesmente, fornecer um simples 
“sim” ou “não” para a decisão de publicar o manuscrito na revista. 
A avaliação de trabalhos académicos por pares tem a sua motivação amparada pela necessidade 
de assegurar o desenvolvimento e o aperfeiçoamento constantes da apresentação dos relatórios 
de pesquisa. No caso dos artigos científicos, trata-se de ‘‘um meio formal de registo da autoria 
e das descobertas científicas, cujo processo de avaliação envolve diferentes pessoas e etapas. 
Avaliar um trabalho científico faz parte de um processo pedagógico e o avaliador deve ter o 
máximo de respeito pelos autores do trabalho. Provavelmente, o manuscrito é fruto de um 
trabalho árduo de um grupo de pessoas e existe uma expectativa grande dos autores para que 
seu trabalho seja aprovado. 
Uma adequada avaliação, mesmo que não lhes dê aprovação, pode ser uma forma de estimular 
os autores a não desistirem de publicar. 
Se o Senhor avaliador foi escolhido para ser avaliador, significa que recebeu um voto de 
confiança que lhe foi dado pelo editor da nossa revista. Não é justo nem ético delegar essa 
função, sem comunicar ao editor. 
Recomenda-se ao Avaliador: 
1) Fazer comentários construtivos e questões com o intuito de esclarecer o que não foi, na 
opinião do avaliador, bem explicado pelos autores; 
2) Fazer inserções e exclusões para tentar melhorar a fluidez do texto, sem, no entanto, 
modificar a forma ou tentar parecer um co-autor do trabalho. Essas alterações são 
requeridas caso haja a necessidade, podendo o avaliador sugerir uma revisão linguística 
no texto; 
46 
 
3) Indicar textos que possam melhorar o artigo; 
4) Finalmente, com base em argumentos sólidos e bem apresentados, recomendar o 
parecer: aprovado, rejeitado, exigência de modificações etc. 
 
A avaliação corresponde a: 
Recomendação ao Editor Pontuação 
Aprovado 18 a 20 
Aprovado (correcções obrigatórias) 15 a 18 
Submeter a nova Avaliação 15 a 18 
Rejeitado Abaixo de 10 
 
Planilha de Avaliação de Artigos Científicos 
Título do Artigo: 
Critérios Nota 
0 a 4,5 
Pontos 
1. Formatação do Artigo 
1.1 
Título 
Conciso e claro (Focaliza claramente o que é o 
artigo lendo-se o título)? 
0 0,5 0,5 
 
1.2 
Estrutura 
O texto apresenta: Resumo, Abstract, Introdução, 
Revisão Teórica, Apresentação do Estudo de 
Caso, Análise do Caso, Considerações 
finais/Conclusões, e Referências. Possui intervalo 
de 10 a 20 páginas. Espaçamento entre linhas de 
1.5, Fonte: Times New Roman, tamanho: 12, 
Margens superior e esquerda: 3cm e 2 cm para a 
direita e inferior. Tabelas, Quadros e Figuras 
(estão devidamente identificadas e fontes)? 
0 0,5 1,0 
 
 
1.3 
Resumo 
 
Apresenta de 100 a 300 palavras. Espaçamento 
simples. Apresenta o que se trata no artigo, o que 
pretende fazer e o que obtém como resultados 
(método, problema, objectivo e resultados). 
Possui palavras-chave que variam de 3 à 5? 
0 0,5 1,0 
 
47 
 
1.4 
Clareza 
O texto apresenta-se de forma clara, sem 
incoerências? 
0 0,5 1,0 
 
1.5 
Correção 
Gramatical 
O texto não apresenta erros ortográficos ou 
gramaticais segundo a norma culta da língua em 
que foi escrito. 
 
0 0,5 1,0 
 
Critérios 
 
Nota 
0 a 15,5 
Pontos 
2. Conteúdo do Artigo 
2.1 
Introdução 
Situa o seu problema (pergunta a ser respondida 
pelo estudo realizado), Como pretende respondê-
la. Contextualiza os estudos e achados anteriores 
principais da área ou tema identificando a lacuna 
existente? Apresenta justificativa, importância, 
objectivos e contribuição do artigo para o campo 
de estudo em que se insere? 
0 1,5 2,5 
 
2.2 
Revisão Teórica 
 
Redunda no problema teórico, na pergunta de 
pesquisa que justifica seu artigo. As fontes são 
confiáveis? Segue uma linha de raciocínio lógico-
argumentativa definida. Faz um breve 
mapeamento do estado da arte do assunto? Faz 
citações? 
0 2,0 3,0 
 
2.3 
Metodologia 
 
Mostra a descrição clara e rigorosa de como o 
estudo foi realizado, seus procedimentos de 
colecta/recolha de dados ou de análise teórica e 
suas justificativas quanto ao seu uso no trabalho? 
(Abordagem, tipo de pesquisa, hipóteses, 
variáveis, amostra, seleção dos sujeitos, 
instrumentos de colecta de dados, tratamento dos 
dados e limitações do método). 
0 2,0 3,0 
 
 
2.4 
O Estudo e seus 
Resultados 
Apresenta os seus resultados de pesquisa? Estão, 
adequadamente, descritos e de acordo com o que 
foi colectado e informado na metodologia? Além 
disso, se o uso de gráficos e tabelas facilita e se há 
redundância de informações sobre os achados do 
estudo, tentando deixar a sua principal 
contribuição no campo? 
0 2,5 3,5 
 
2.5 
Discute os resultados do estudo segundo a revisão 
teórica? Se a discussão está coerente e actual? 
dialoga com os objectivos propostos e os 
0 1,0 1,5 
 
48 
 
Discussão dos 
Resultados 
resultados obtidos? Apresenta evidências do que 
foi encontrado? 
2.6 
Considerações 
Finais/Conclusão 
Resume o que fez? Responde a questão da 
pesquisa? Sugere estudos futuros? 
0 0,5 1,0 
 
 
2.7 
Referências 
 
Apenas as citadas no texto? Obedece a norma 
APA? Estão listadas em ordem alfabética? 
Observa-se referências clássicas e referências 
actuais? 
0 0,5 1,0 
 
Total da Pontuação 
 
Resultado da Avaliação: 
 
Artigo Aprovado – sem correcções (___); Artigo Aprovado - com correcções obrigatórias (___); 
Submeter Artigo a nova Avaliação (___); Artigo Rejeitado (___). 
49 
 
Anexo C: Dados curriculares do(s) autor(es): 
 
É um texto de uma página e deverá conter: 
• Nome do autor; 
• Naturalidade; 
• Nacionalidade; 
• Formação; 
• Título académico; 
• Carreira universitária. 
50 
 
Anexo D: Modelos de estruturas dos trabalhos - Tese, Dissertação e Monografia 
Estrutura Elementos 
Pré-textuais 
 
Capa (obrigatório) 
Folha de rosto (obrigatório) 
Folha de Aprovação (obrigatório) 
Índice (obrigatório) 
Lista de figuras 
Lista de tabelas 
Lista de gráficos 
Lista de abreviaturas, acrónimos e siglas 
Lista de símbolos 
Listas (Outras) 
Declaração (obrigatório) 
Dedicatória(s) (opcional) 
Agradecimento(s) (obrigatório) 
Resumo na língua vernácula (obrigatório) 
Resumo em língua estrangeira (obrigatório) 
Palavras-chave 
 Textuais 
Introdução 
Contextualização 
Objectivos (geral e específicos) 
Justificativa 
Problematização 
Hipóteses/Perguntas de pesquisas 
Referencial teórico 
Revisão da literatura 
Discussão de conceitos 
Metodologia 
Desenvolvimento (análise e interpretação de dados) 
Conclusão 
Pós-textuais 
Referências Bibliográficas (obrigatório) 
Glossários (opcional) 
Apêndice (s) (opcional) 
Anexo (s) (opcional) 
 
	Normas para Produção e Publicação de Trabalhos Cientificos na UniSave
	Normas
	Normas para Produção e Publicação de Trabalhos Cientificos na UniSave

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