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Histologia UCVIII

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3° fase Medicina UNIFEBE 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
Sistema Olfatório 
 Olfato ocorre na área superior das fossas nasais; 
é importante estar sempre com muco, para que os 
neurônios fiquem imersos nele; é renovado para permitir 
a mudança dos odores; 
 Epitélio olfatório: epitélio pseudoestratificado 
colunar/ciliado 
 
 Arquitetura: vibrissas e glândulas que impedem que 
partículas grossas entrem nas vias respiratórias; cílios 
que aumentam a superfície de contato 
o Glândulas de Bowman: muco que limpa os 
cílios das células olfatórias, facilitando o 
acesso de novas substâncias 
 
 Principais células: 
o Células de sustentação: apresentam 
microvilosidades que se projetam no muco; 
prismáticas, largas no ápice e estreitas na 
base. Pigmento acastanhado 
o Células basais: células tronco do epitélio; 
pequenas, arredondadas 
o Células olfatórias: neurônios bipolares com 
dendritos (quimiorreceptores excitáveis por 
substâncias odoríferas); os axônios formam 
feixes que vão ao SNC 
 
 
 
3° fase Medicina UNIFEBE 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
Fisiologia do olfato 
 A área olfatória é revestida por neuroepitélio 
olfatório colunar pseudoestratificado, o qual contém os 
quimiorreceptores da olfação. 
 Os odores aerodispersos são detectados pelos 
neurônios (células olfatórias) → ligam-se aos receptores 
→ a proteína G é ativada → subunidades alfa, beta e 
gama dissociam-se → canais de Na+ e Ca+ se abrem 
→ a entrada dos íons causa a despolarização do 
neurônio → potencial de ação → nervo olfatório → 
bulbo olfatório → pode ir para diversos locais do SNC, 
de maneira direta ou indireta. 
 Direta – córtex piriforme, tubérculo olfatório, 
amígdala e córtex entorrinal 
 Indireta – córtex orbitofrontal, tálamo, hipotálamo ou 
hipocampo 
Patologia Oral 
Inflamatórias 
 Inflamações: agentes infecciosos, físicos, 
químicos, alterações do sistema imune, inflamações 
isoladas ou associadas a patologias sistêmicas 
 Infecções virais: herpes simples acomete lábios, 
nariz, mucosa bucal, gengiva e palato duro; lesões 
desaparecem de 7-10 dias; infecção autolimitada; 
vesículas (aftas, bolhas de febre); não formam cicatriz; 
reatividade alta 
 Herpes simplex: HSV-1 e 2; geralmente contato 
orogenital; primária: gengivoestomatite; secundária: 
lábio e pele adjacente; fica latente no nervo 
trigêmeo; sol, frio, resfriado, stress, etc 
 Herpes-zoster: herpesvirus varicelae; ramo trigêmeo 
é onde ele fica “escondido”; após varicela 
 
 
 
Herpes zoster é tipicamente unilateral; geralmente 
herpes simples tem lesões de genitálias também; 
Histologicamente são iguais 
 Infecções bacterianas: geralmente formam 
lesões ulceradas; a principal é a sífilis, que tem 3 períodos; 
tuberculose é incomum na cavidade oral. 
 Sífilis primária: úlcera endurecida; parecem lesões de 
outras doenças; não cicatrizam rapidamente; 
 
Pele cheia de leucócitos 
3° fase Medicina UNIFEBE 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
 Sífilis secundária: úlcera com exsudato mucoide 
 
Histologicamente parecida com a primária; estroma 
com células inflamatórias (linfócitos e plasmócitos) 
 Sífilis terciária: lesões gomosas no palato e 
língua/SNC e cardiovascular 
 
Formam granulomas (células gigantes multinucleadas) + 
linfócitos e plasmócitos 
 
Treponema pallidum 
 Tuberculose: ulceração, edemaciadas, avermelhadas. 
Formação de granulomas 
 
Outras 
 Aftas: trauma, queimaduras, alimentos gelados; 
formação de lesões ulceradas, pequenas, com 
cicatrização rápida. Com fibrina 
 
Histologicamente: epitélio perdido com o trauma 
 Língua geográfica: glossite migratória; áreas 
avermelhadas e descamadas; áreas irregulares e 
brancacentas; lesão do epitélio; células inflamatórias. 
Causa desconhecida 
 
 Candidíase oral: pelo fungo Candida albicans. Baixa da 
imunidade; placas brancas aderidas à mucosa; lesões 
elevadas de material branco – sai com o esfregaço. 
 
Lesões melanocíticas 
 Mácula melanocíticas oral. Lesão pigmentada em 
lábios e gengiva. Pode estar associadas a síndromes 
como Peutz-Jeghers ou Doença de Addison, após 
inflamações ou idiopáticas. Nevos melanocíticos e 
melanomas. 
 Alterações reacionais: fibromas por trauma 
(traumáticos) por dente ou prótese (mucosa bucal, lábio 
e língua). Hiperplasia papilar. Granuloma piogênico 
3° fase Medicina UNIFEBE 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
 
 
Nevos com pigmento melanina - acastanhado 
 
Cistos de mucosa oral 
 Mucocele: a lesão inflamatória mais comum das 
glândulas salivares menores e resulta do bloqueio ou 
ruptura de um ducto da glândula salivar, com 
consequente extravasamento de saliva para o 
estroma do tecido conjuntivo circundante; trauma ou 
cálculo 
 
 
No assoalho da boca = rânula 
 
Espaço semelhante a um cisto revestido por tecido de 
granulação ou tecido conjuntivo fibroso preenchido 
com mucina e células inflamatórias, particularmente 
macrófagos 
SEMPRE associada a uma glândula salivar! 
Plasias e carcinoma ‘in situ’ 
 Leucoplasia: placa branca não removida por fricção 
e pode representar inflamação, neoplasia benigna ou 
malignas; É um termo clínico, não histopatológico. 
90% mostram epitélio espesso com ceratinização, 
não sendo malignas; pode estar relacionada com 
carcinoma “in situ” 
 
Lesão precoce de displasia; início de uma lesão maligna 
 
 
3° fase Medicina UNIFEBE 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
 Eritroplasia: lesão avermelhada com sangramento 
fácil; epitélio delgado; displasia acentuada e carcinoma 
“in situ” em 40% ou neoplasia invasora (50%) 
 
Quase sempre indica malignidade 
 Papiloma escamoso: neoplasia benigna mais comum 
na cavidade oral; é mais comum em palato, úvula, 
língua, gengiva e lábios; associação com HPV; lesões 
únicas e verrucosas; mais claras; 
 
Histologicamente: papilas verrucosas elevadas, revestidas 
por epitélio escamoso 
 
Alteração do vírus na célula 
 Displasia e carcinoma in situ: alterações iguais às 
presentes em outras mucosas, como colo uterino; 
displasia de baixo grau pode ser reversível; alto grau 
geralmente evolui para carcinoma invasor; atipias 
nucleares, cromatina densa, mitoses, associação com 
HPV 
 
Se não tratar a displasia, evolui para carcinoma in situ 
 
Tabagismo, má higiene oral, etc 
Tumores 
 Carcinoma de células escamosas: grande maioria dos 
cânceres de cavidade bucal; esses carcinomas estão 
associados ao consumo de tabaco e álcool; 
exposição ao sol; assim como às lesões de HPV; 
maioria em homens; os associados ao HPV 
expressam p16; mutações no gene TP53; 
 
 Tumores de glândulas salivares menores: benignos 
(adenoma pleomórfico) e malignos (carcinoma 
adenoide cístico, carcinoma mucoepidermoide, 
adenocarcinoma polimórfico de baixo grau). Quando 
malignas, o prognóstico é muito ruim. 
o Não hiperplásico/hipertrofia – não existe em 
glândula salivar 
 
 Tumores odontogênicos – ameloblastoma: surgem 
do epitélio odontogênicos; maioria na mandíbula; 
invasivo e indolente; multicístico (infiltrativo), unicístico 
(encapsulado) e periférico; maioria é benigna 
3° fase Medicina UNIFEBE 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
 
 
Cistos odontogênicos 
 De desenvolvimento (dentígero): mais comum; 
 Inflamatórios (Periapical) 
Importante saber identificar para encaminhar para um 
dentista 
 Lesão pseudotumoral: displasia fibrosa; ossos 
craniofaciais principalmente maxilares; 
Histologicamente trabéculas de osso imaturo, arranjo 
curvilíneo; em meio a estroma fibroso vascularizado, 
por vezes frouxo ou colagenizado 
 
 
Glândulas salivares maiores 
 Inflamações: sialoadenites/sialadenites; podem 
acontecer por trauma, obstrução dos ductos 
excretores, caxumba, vê células inflamatórias junto 
às glândulas salivares 
 
 
Neoplasias benignas 
 Adenoma pleomórfico: raramente maligno; células 
epiteliais e mioepiteliais, estroma fibromixoide em 
quantidades variáveis; parótida; nódulo único 
encapsulado ou não. 
o Histologicamente misturade 3 
componentes: epitelial ductal, mioepitelial 
(ductos, pequenos ninhos, cordões ou áreas 
sólidas - camada única de células epiteliais 
sobre células mioepiteliais) e estroma 
(mixoide, mixocondroide ou condroide) 
 
 Tumor de Warthin: neoplasia benigna que se origina, 
geralmente, na parótida; células epiteliais oncocíticas; 
cistadenoma linfomatoso papilífero; desenvolve-se a 
partir de ductos salivares heterotópicos do tecido 
3° fase Medicina UNIFEBE 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
linfoide intra ou periparotídeo; multifocal, bilateral ou 
em linfonodos periparotídeo; relação com tabagismo, 
sexo masculino e 50-70 anos. 
 
 
Células linfoides e cistos revestidos por epitélio; forma 
projeções papilíferas; tem duas camadas de células 
(interna – colunares; externas – cúbicas); citoplasma 
eosinofílico 
Neoplasias malignas 
 Carcinoma mucoepidermoide: porções variadas de 
células mucosas, escamosas e intermediárias. 
Originam-se da parótida, em maioria. Relaciona-se 
com exposição à radiação ionizante, 30-60 anos. 
 
Células mucosas, epidermoides e intermediárias. A 
lâmina acima é de um carcinoma mucoepidermoide de 
baixo grau 
 
 Carcinoma adenoide cístico: células epiteliais e 
mioepiteliais; evolução lenta; aspectos cribiforme 
(espaços pseudocísticos), tubular e sólido (vários 
tamanhos e formas, sem espaços císticos os 
túbulos); sólido, brancacento, não encapsulado. 
Aspecto basaloide 
 
As células neoplásicas formam agrupamentos sólidos 
com espaços pseudocísticos em seu interior (arranjo 
cribriforme) 
 Adenocarcinoma polimórfico de baixo grau: mais em 
glândulas salivares menores, principalmente palato; 
bem delimitado, não encapsulado. Padrão variado 
(sólidas, cribiformes, papilares, tubulares, trabeculares 
císticas), crescimento lento 
 
3° fase Medicina UNIFEBE 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
 Adenocarcinoma de células acinares: baixo grau de 
malignidade; metástases são raras; células 
semelhantes a ácinos serosos com células claras – 
epitelial de ductos intercalados e células sem 
características particulares 
 
 
Audição e Equilíbrio 
O ouvido – componentes e funções 
 Externo: pavilhão auditivo (tecido cartilaginoso) + 
meato auditivo externo; tem pelos e glândulas 
o Captar e canalizar os sons para a orelha 
média, até na membrana timpânica 
 
 Pavilhão auricular: pele e cartilagem elástica; 
glândulas sebáceas (e poucas sudoríparas); 
 
 
 Meato acústico externo: pele + glândulas 
sebáceas e glândulas ceruminosas – produção de 
cerume para proteção, como barreira e como 
bactericida; feito de cartilagem e osso temporal 
 
 
 Tímpano: membrana ovalada com duas partes: 
externa (pele delgada) e interna (epitélio simples cúbico). 
No meio: fibras colágenas, fibroblastos e fibras elásticas 
 
 
 Médio: espaço aéreo no osso temporal; 3 ossículos 
– martelo, bigorna e estribo – suspensos por 
ligamentos; o estribo apoia-se na janela oval da orelha 
interna; canal da tuba auditiva, conectando-a até a 
faringe; comunicação posterior: cavidade processo 
mastoide 
o Permite que ar entre na orelha média, 
igualando as pressões dos dois lados do 
tímpano 
o Transformação das ondas sonoras em 
vibrações mecânicas 
3° fase Medicina UNIFEBE 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
o Revestido por epitélio simples pavimentoso; 
mais próximo à tuba – epitélio colunar ciliado 
e, depois, pseudoestratificado 
 
 Interno: é o labirinto; é preenchida por líquido; tem a 
cóclea (audição) e o vestíbulo + canais semicirculares 
(equilíbrio) 
o Audição e equilíbrio 
o Vibrações estimulam receptores, os quais 
fazem a transdução para impulsos nervosos 
para o SNC 
o Cavidades óssea e membranosa; preenchido 
com perilinfa nas áreas livres 
 Labirinto: 
 Ósseo: escavações/cavidades no osso temporal 
o Cavidade central: vestíbulo (entre canais 
semicirculares e a cóclea) 
 Membranoso: sacos membranosos preenchidos por 
líquido que reveste tais escavações (por dentro); 
ambos têm o mesmo formato. Entre os dois: 
perilinfa; dentro do labirinto membranoso: endolinfa 
o Epitélio de revestimento: simples 
pavimentoso, apoiado sobre tecido 
conjuntivo 
o Origem ectodérmica 
 
 
Equilíbrio 
 Labirinto posterior: canais semicirculares + 
vestíbulo; 5 aberturas para os canais semicirculares e 1 
para o canal coclear; 
 Sáculo: bolsa membranácea contendo endolinfa; é 
anteroinferior 
 Utrículo: bolsa membranácea contendo endolinfa; é 
póstero-superior; têm ampolas onde desembocam 
os canais semicirculares 
o São estruturas sensoriais do labirinto 
membranoso; 
o Ambos se comunicam pelos ductos utricular 
e sacular (ducto endolinfático) e estão 
dentro do vestíbulo 
o Ducto endolinfático: epitélio simples 
pavimentoso e mais próximo do saco: 
epitélio cilíndrico alto 
o Epitélio simples pavimentoso + tecido 
conjuntivo 
 
 Máculas: estão contidas no sáculo e o utrículo; são 
células nervosas da sua base que projetam cílios 
sobre uma massa gelatinosa onde estão os otólitos 
3° fase Medicina UNIFEBE 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
o Células de Sustentação: cilíndricas, núcleos 
basais, microvilos na superfície 
o Células Receptoras/sensoriais: estereocílios 
+ cílio típico com corpúsculo basal 
 As máculas são divididas em tipo I e tipo II, as 
quais estão envoltas por nervos aferentes e eferentes, 
os quais realizam sinapses, mas nas do tipo II são em 
menos. 
 Pilosas tipo I – formato de cálice 
 Pilosas tipo II – cilíndricas 
 
 Há uma superfície gelatinosa, de glicoproteínas, 
nessa mácula; ali ficam embebidos prolongamentos 
celulares o quais contém cristas de carbonato de cálcio, 
os otólitos ou estatocônios. 
 
 Canais/ductos semicirculares: manutenção do 
equilíbrio do corpo; contém líquido e estão dispostos em 
3 planos (1 horizontal e 2 verticais). No término de cada 
canal tem a crista ampular, a qual contém cílios que se 
projetam de células ciliares (neuroepitélio semelhante a 
mácula, mas sem otólitos) 
 Ampolas com células receptoras 
 Epitélio pavimentoso simples + tecido conjuntivo 
delgado 
 
Saco e Ducto Endolinfático: 
 Epitélio simples pavimentoso – mais próximo do saco 
é cilíndrico alto 
 Dois tipos celulares: um deles contém 
microvilosidades, vesículas de pinocitose e vacúolos 
 Provável reabsorção da endolinfa 
 
Atividade funcional: 
Ductos semicirculares → informação sobre 
deslocamentos circulares (aceleração ou desaceleração 
angular) → fluxo de endolinfa → movimento lateral dos 
capuzes nas cristas ampulares (provocando movimento 
dos prolongamentos das células pilosas) 
3° fase Medicina UNIFEBE 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
 
Máculas do sáculo e utrículo → aceleração linear 
(movimentação otólitos, tensão na camada gelatinosa e 
deformação nas células sensoriais) 
 
Audição 
 Cóclea: transforma a vibração das ondas sonoras 
em potencial de ação, por meio da transdução, e envia 
ao SNC 
 Modíolo: “eixo” da cóclea; é um cone de tecido 
ósseo esponjoso, com gânglio espiral no interior. 
 
 
 Principais componentes: 
o Rampa timpânica/inferior: comunica-se com 
a cavidade timpânica 
o Rampa coclear/média: onde estão as células 
nervosas sensoriais do órgão de Corti + 
membrana tectórica 
o Rampa vestibular/superior: abre-se no 
vestíbulo 
 Função: separar os líquidos perilinfa e endolinfa; tem 
2 membranas: entre vestibular e coclear (membrana 
vestibular/de Reissner) permite a passagem das 
ondas sonoras; a membrana basilar, entre a coclear 
e a timpânica, bloqueia as ondas sonoras. 
o Membrana vestibular: epitélio simples 
pavimentoso, delgada camada de tecido 
conjuntivo 
 
Estria vascular: 
 Epitélio estratificado com 2 tipos de células, sendo 
que 1 tipo são células ricas em mitocôndrias, 
membrana basal pregueada 
 Vascularizado 
 Provável local da secreção da endolinfa 
Diferença endolinfa X perilinfa: 
 Perilinfa: alto sódio, baixo potássio; semelhante ao 
líquido cefalorraquidiano 
 Endolinfa: baixosódio, alto potássio 
Órgão de Corti: 
 Repousa sobre a membrana basilar 
 Sensível às vibrações das ondas sonoras 
 Limbo espiral – constituído de tecido conjuntivo 
frouxo revestido por epitélio de onde parte a 
membrana tectória 
 Membrana tectória: rica em glicoproteínas; tem 
contato com as células sensoriais; acredita-se que o 
órgão de Corti desloca essa membrana, provocando 
deformação dos estereocílios. 
 A parede lateral do túnel tem células sensoriais 
internas/ciliadas e, após o túnel, temos: células de 
sustentação e células sensoriais/ciliadas tipo II 
3° fase Medicina UNIFEBE 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
Globo Ocular 
 Os olhos são órgãos fotossensíveis complexos 
os quais permitem a análise quanto à forma dos objetos, 
cor e intensidade da luz refletida. Cada olho fica dentro 
da órbita, uma caixa protetora. 
 
Órbita 
Túnicas: 
 Esclera ou esclerótica + córnea: mais externa; 
transparente 
o Limbo – região de transição 
 Túnica Vascular: camada média; vasos sanguíneos, 
nutrição 
o Coroide: pigmento; muitos vasos sanguíneos 
o Corpo ciliar 
o Íris 
 Retina: camada interna que se comunica com o 
cérebro pelo nervo óptico (SNC); traduz as 
informações sensoriais 
o Camada de células fotossensitivas: cones e 
bastonetes 
o Camada de neurônios bipolares 
o Camada de células ganglionares 
Compartimentos do olho: 
 Câmara anterior: entre a córnea e a íris 
 Câmara posterior: entre a íris e o cristalino 
o Nas câmaras: líquido com proteínas – humor 
aquoso 
 Espaço vítreo: situado atrás do cristalino; circundado 
pela retina; é cheio de uma substância gelatinosa, o 
corpo vítreo 
Aparelho Lacrimal 
 O aparelho lacrimal e a pálpebra fazem parte do 
aparelho ocular, localizando-se fora do globo ocular 
Camada externa ou túnica fibrosa 
 Esclera: opaca e esbranquiçada nos 5/6 posteriores; 
formada por tecido conjuntivo rico em fibras 
colágenas; por fora, TC denso (Cápsula de Tenon) 
 Cápsula de Tenon: envolve a esclera; tecido 
conjuntivo denso; se prende no Espaço de Tenon 
o Por conta dessa disposição que o globo 
ocular pode movimentar-se em todas as 
direções 
 Lâmina supracoroidea: entre a esclera e a coroide; 
tecido conjuntivo frouxo, rica em melanina e 
fibroblastos; 
o Melanina: absorve os raios de luz em 
excesso 
 No seu 1/6 anterior, a camada externa é transparente 
(córnea) 
 
Camada externa - Córnea 
 A túnica fibrosa no seu sexto anterior apresenta-
se transparente, sendo então a córnea. 
5 camadas: 
 Epitélio corneano anterior: estratificado pavimentoso 
não ceratinizado; numerosas terminações nervosas; 
alta capacidade de regeneração – 7 dias; células com 
microvilos que ficam num fluido protetor. 
 Membrana de Bowman: fibras colágenas delgadas; 
grande resistência para a córnea 
 Estroma/fibrosa: múltiplas camadas de fibras 
colágenas; direções diferentes; é avascular; 
comumente apresenta leucócitos 
 Membrana de Descemet: fibras colágenas em rede; 
 Epitélio posterior/endotélio: pavimentoso simples; 
entra em contato com o humor aquoso pra nutrição 
3° fase Medicina UNIFEBE 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
Nutrição da córnea é por difusão: avascularizada 
 
Limbo 
 Zona de transição da córnea para a esclera; o 
colágeno da córnea, transparente, transforma-se em 
fibroso e opaco; é altamente vascularizada 
 Canal de Schlemm: canal irregular revestido por 
endotélio que circunda a transição esclerocorneal; o 
humor aquoso é drenado para o sistema venoso por 
meio de tais canais. 
 Processo ciliar: produz humor aquoso e contém 
células com melanina 
Camada média ou túnica vascular 
3 regiões: 
 Coroide: ricamente vascularizada (fibras colágenas e 
elásticas e células contendo melanina). Porção mais 
interna rica em capilares sanguíneos - coriocapilar - 
nutrição da retina. Separando esta da retina há fina 
membrana hialina – Membrana de Brunch. 
 Corpo ciliar: dilatação da coroide na altura do cristalino 
– anel espesso contínuo revestindo superfície 
interna da esclera - triângulo entre corpo vítreo, 
esclera e cristalino e câmera posterior do olho 
(processos ciliares). Fibras elásticas, células 
pigmentares e capilares fenestrados, onde há 
músculo ciliar (3 feixes) - acomodação visual. 
o Processos ciliares são extensões de uma das 
faces do corpo ciliar: eixo com dupla camada 
de células epiteliais. A externa sem 
pigmento: epitélio ciliar. Interna: células com 
melanina. Produz humor aquoso 
 Íris: prolongamento da coroide que cobre parte do 
cristalino 
o Orifício central – pupila 
o Parte anterior irregular com fendas e 
elevações, epitélio pavimentoso simples, 
continuação endotélio da córnea 
o Tecido conjuntivo com poucos vasos, 
muitos fibroblastos e células pigmentares e, 
em seguida, camada com muitos vasos 
sanguíneos 
o Parte posterior lisa, mesma camada que 
reveste corpo ciliar e seus processos, com 
mais melanina neste segmento (impede 
entrada de raios luminosos – exceto os que 
vão formar a imagem na retina) 
o Os melanócitos da íris influenciam a cor da 
mesma (olhos). 
o Feixe muscular em anel: esfíncter da pupila. 
Parassimpático 
o Feixe muscular em Y antes de chegar a 
pupila: músculo dilatador da pupila. Simpático 
 
 
3° fase Medicina UNIFEBE 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
 
Cristalino 
 Tem forma de lente biconvexa e tem grande 
elasticidade, diminuindo com a idade. 
 Fibras do cristalino: células altamente diferenciadas, 
derivadas do cristalino embrionário; perdem os 
núcleos para tornarem-se transparentes 
 Cápsula do Cristalino: acelular; hialino; feito de 
colágeno tipo IV e glicoproteínas 
 Epitélio subcapsular: epitélio cuboide simples; 
somente na porção anterior do cristalino. 
Responsável pelo aumento do cristalino durante o 
crescimento ocular 
 É mantido na posição correta pela zônula ciliar – 
fibras orientadas radialmente; faz o processo de 
acomodação com o corpo ciliar. 
 
 
Corpo vítreo 
 Ocupa a cavidade do olho atrás do cristalino 
 Gel claro, transparente, com raras fibras de colágeno 
 99% água, poucas células 
 Glicosaminoglicanos altamente hidrófilos 
 
Retina 
 Evaginação do diencéfalo – cálice óptico 
 Camada mais externa: camada de epitélio cúbico 
simples contendo células com pigmento: epitélio 
pigmentar da retina, o qual se adere fortemente à 
coroide e fracamente à camada interna 
(fotossensível) 
 Fotorreceptores e todo restante da retina se 
originam na parede interna do cálice óptico 
 Epitélio pigmentar: células cúbicas com núcleo basal. 
Prendem-se fortemente à membrana de Bruch, 
contém invaginações da membrana plasmática e 
muitas mitocôndrias (transporte iônico) 
 Sintetizam melanina – absorver luz que estimulou os 
fotorreceptores 
 
 Camada de células fotossensitivas – cones e 
bastonetes 
o Entre as 2: onde ocorrem sinapses 
o 2 polos, 1 dendrito fotossensível e o outro 
faz sinapse com células bipolares. 
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Prolongamentos fotossensíveis tem forma 
de cone ou bastonete. Atravessam 
membrana limitante externa 
o 120 milhões de bastonetes, extremamente 
sensíveis à luz, são principais receptores 
para baixo nível de luz. Visão menos precisa 
o 6 milhões de cones: percepção da luz em 
intensidade normal e acuidade visual 
 Camada de neurônios bipolares 
o Entre as 2: camada sináptica ou plexiforme 
interna 
o Difusas: sinapse com 2 ou mais 
fotorreceptores, até 6 
o Monossinápticas: 1 célula cone e 1 célula 
ganglionar 
 Camada de células ganglionares 
o Contato com células bipolares e envia seus 
axônios que não se ramificam para uma 
região da retina onde formam nervo óptico 
– ponto cego da retina ou papila do nervo 
óptico 
 
Outros tipos celulares: 
 Células horizontais: contato entre vários 
fotorreceptores 
 Células amácrinas: contato com células ganglionares 
 Células de sustentação: astrócitos e micróglia e 
células de Müller (semelhante à neuroglia). Sustentar,nutrir e isolar os neurônios da retina 
Estruturas acessórias 
 Conjuntiva: membrana mucosa que reveste a parte 
anterior da esclerótica e superfície interna das 
pálpebras; é estratificado prismático e sua lâmina 
própria é de TC frouxo 
 Pálpebras: dobras flexíveis de tecidos que protegem 
o globo ocular; 
o Pele, derme, músculo orbicular do olho, TC, 
tarso, glândulas sebáceas, conjuntiva 
 Glândulas lacrimais: glândulas serosas do tipo 
tubuloalveolar composto; produzem uma secreção 
salina – fluido pobre em proteínas e que contém a 
lisozima, que digere a cápsula de certas bactérias. 
 
 
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Medula Espinhal e SNP 
Medula espinhal 
Sistema nervoso: 
 Detectar, transmitir, analisar e utilizar as informações 
geradas pelos estímulos sensoriais representados 
por calor, luz, energia mecânica e modificações 
químicas do ambiente externo e interno 
 Organizar e coordenar, direta ou indiretamente, o 
funcionamento de quase todas as funções do 
organismo (motoras, viscerais, endócrinas e 
psíquicas). 
 Estabiliza as condições intrínsecas do organismo, 
como pressão sanguínea, tensão de 02 e de CO2, 
teor de glicose, de hormônios e pH do sangue, e 
participa dos padrões de comportamento, como os 
relacionados com a alimentação, reprodução, defesa 
e interação com outros seres vivos 
 
Neurônios multipolares e volumosos: são bem visíveis na 
histologia 
 
Células constituintes: 
 Axônios mielinizados 
 Células ependimárias – cúbico simples reveste o 
canal medular; é preenchido por líquor 
 
Divisões: 
 Substância branca – axônios; prolongamentos de 
neurônios e células da glia; muita mielina; 
externamente 
 Substância cinzenta – formada por corpos de 
neurônios dos neurônios e células da glia + 
prolongamentos de neurônios (sinapses); 
internamente 
 Cornos anteriores: neurônios motores e dá origem 
a raiz ventral dos nervos raquidianos (eferente) 
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 Cornos posteriores: recebem as fibras dos neurônios 
nos gânglios das raízes dorsais dos nervos espinais 
(aferente) 
 Os neurônios da medula são multipolares e 
volumosos, principalmente os motores 
 
 
 É envolvida por meninge 
 “Bolinhas” brancas, vazias – Células de Schwann e 
mielina que não são coradas histologicamente 
Sistema nervoso periférico 
 Uma fibra nervosa é um conjunto formado por 
um axônio e sua bainha envoltória. Conjuntos de fibras 
nervosas formam os feixes ou tratos de fibras nervosas 
do SNC e os nervos do SNP 
Fibras Neurais envolvidas por Células de Schwann 
 Mielinizadas: a membrana plasmática da Célula de 
Schwann se enrola em várias voltas em volta do 
axônio; a bainha é constante ao longo do axônio; em 
axônios mais calibrosos. Há espaços sem 
revestimento chamados de nódulos de Ranvier 
o Intervalo entre 2 nódulos: internódulo 
 Não mielinizadas: envolve os axônios de pequeno 
diâmetro; uma única dobra da célula envoltória; pode 
haver uma fibra nervosa amielínica envolvendo 
vários axônios pequenos, cada um com seu próprio 
mesaxônio 
 Mielina: é um complexo lipoproteico branco 
parcialmente removido pelas técnicas histológicas 
 
4. essas várias voltas são o citoplasma mielínico das 
células de Schwann 
 
Mielínicas: 1 axônio/fibra 
Amielínicas: vários axônios/fibras 
 SNP: Nervos, feixes de fibras nervosas envolvidas 
por tecido conjuntivo, e os gânglios, acúmulos de corpos 
celulares de neurônios. 
 Nervos: feixes de fibras nervosas formados por 
axônios, cada um envolvido por uma sequência de 
células de Schwann revestidas por uma lâmina basal. 
Coloração esbranquiçada 
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Revestimento dos Nervos periféricos 
 Endoneuro: envoltório conjuntivo de cada fibra 
constituído principalmente por fibras reticulares pelas 
células de Schwann 
 Perineuro: bainha de várias camadas de células 
achatadas que reveste os feixes de fibras nervosas 
 Epineuro: camada fibrosa mais externa de TC denso 
que forma o tecido de sustentação dos nervos 
 
 Tipos de Nervos: nervos estabelecem a 
comunicação dos centros nervosos com os órgãos da 
sensibilidade e com os efetores (músculos, glândulas). A 
maioria é mista (nervos sensoriais e motores), formada 
por fibras mielínicas e amielínicas. 
 Geralmente, os nervos contêm fibras aferentes 
e eferentes. As aferentes levam para os centros 
superiores as informações obtidas no interior do corpo e 
no meio ambiente; as eferentes levam impulsos dos 
centros nervosos para os órgãos efetores (músculos, 
glândulas) comandados por esses centros. Os nervos que 
contêm apenas fibras de sensibilidade (aferentes) são 
chamados de sensoriais, e os que são formados apenas 
por fibras que levam a mensagem dos centros para os 
efetores são os nervos motores. 
 
 
Nervo mielinizado: 1 núcleo (célula de Schwann) + 1 
axônio 
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Nervo com fibras amielínicas 
Cada um dos núcleos: células de Schwann; cada uma 
das “bolinhas” brancas: axônio 
Células constituintes 
 Axônio: componente do neurônio; prolongamento 
único; especializado para conduzir o impulso nervoso 
do neurônio para outras células (nervosas, 
musculares, glandulares) 
 Células de Schwann: produz mielina no SN periférico 
(isolante elétrico para neurônios). 
o No SNC os axônios são envolvidos por 
oligodendrócitos 
Gânglios: acúmulos de neurônios fora do SNC; podem 
ser sensoriais/aferentes ou do SNA/eferentes. A maioria 
é de órgãos esféricos, envolvidos por cápsulas 
conjuntivas e associados a nervos. Alguns no interior de 
determinados órgãos, principalmente na parede do 
sistema digestório, constituindo os gânglios intramurais 
 Gânglios sensoriais: recebem fibras aferentes, que 
levam impulsos da periferia para o SNC. Podem ser 
cranianos ou espinais 
o Gânglios cranianos: associados a nervos 
cranianos 
o Gânglios espinhais: localizam-se nas raízes 
dorsais dos nervos espinhais 
o Ambos são pseudo-unipolares (apresentam 
prolongamento único, mas logo se divide em 
dois, dirigindo um ramo para a periferia e 
outro pro SNC) 
 Neurônio bipolar (acústico): o gânglio no nervo 
acústico é o único gânglio craniano cujas células são 
bipolares (têm um dendrito e um axônio) 
 Um estroma de tecido conjuntivo envolve os 
neurônios e forma cápsulas que envolvem o gânglio 
como um todo. 
 
Pericário: corpo celular do neurônio 
 
 
 
 
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SNC e Sistema Límbico 
Sistema Nervosos Central 
Funções do SNC: 
 Receber e transmitir informações oriundas de outros 
neurônios, receber estímulos sensoriais como luz, 
calor, energia mecânica, modificações do ambiente 
 Analisar e coordenar o funcionamento de quase 
todas as funções do organismo (motoras, viscerais, 
endócrinas e psíquicas) → estabiliza condições do 
organismo como PA, tensão de O2 e Co2, glicemia, 
hormônios, pH 
 Participa de padrões de comportamento, 
alimentação, reprodução, defesa e interação com 
outros seres vivos, sono 
Células do SNC: 
 Neurônios: receber, processar e transmitir 
informações. Possui corpo celular, axônios e 
dendritos. 
o Dendritos: prolongamentos; faz o aumento 
da superfície celular; são ramificados e 
numerosos. Faz a recepção dos estímulos 
 
 
o Corpo celular: centro trófico da célula; maior 
concentração de organelas; recebe 
estímulos dos dendritos e os integra; é rico 
em retículo endoplasmático granuloso 
(substância de Nissl) 
 
 
o Axônio: prolongamento único com diâmetro 
constante; mais longos que os dendritos 
(como das células motoras da medula 
espinhal até o pé); tem um cone de 
implantação ao corpo celular. Condução de 
impulsos 
 
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Movimento ativo de moléculas ao longo dos axônios 
(moléculas produzidas no pericário migram em Fluxo 
anterógrado); velocidadesvariadas 
Existe um fluxo Retrógrado - leva moléculas para serem 
reutilizadas no corpo celular 
 
Potencial de ação ao longo do axônio 
Sinapses: locais de grande proximidade entre neurônios 
– transmissão unidirecional; podem ser químicas 
(neurotransmissores) e elétricas (passagem de íons) 
Tipos de neurônios: bipolares (1 dendrito, 1 axônio), 
multipolares (vários dendritos) e pseudo-unipolares (2 
ramos: 1 pro SNP e 1 pro SNC). A grande maioria deles é 
multipolar; 
 Bipolares: gânglios coclear, vestibular, retina e 
mucosa olfatória 
 Pseudo-unipolares: gânglios espinais (sensoriais) e 
gânglios cranianos 
 
Células da Glia: Oligodendrócitos, astrócitos, micróglia, 
células ependimárias; não se diferenciam bem; têm 
núcleos menores que os neurônios; aproximadamente 10 
células da glia para cada neurônio 
 Micróglia: células pequenas e alongadas. Participam do 
sistema fagocitário do SNC (função inflamatória e 
reparativa). Núcleos são mais escuros 
 
 Oligodendrócitos: emitem prolongamentos que se 
enrolam em torno dos axônios, formando as bainhas 
de mielina no SNC (isolam os axônios emitidos por 
neurônios) 
 
 Astrócitos: células estreladas com múltiplos 
prolongamentos. Tipo fibrosos ou protoplasmáticos. 
Função de controle da composição iônica 
extracelular (suporte estrutural os neurônios) 
o Tipo fibroso: mais longos, mais na substância 
branca 
o Tipo protoplasmáticos: mais curtos, mais na 
substância cinzenta 
o Pés vasculares: alguns contém prolongamentos 
que se dirigem para capilares (transferência de 
moléculas e íons do sangue para neurônios) 
 
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 Células Ependimárias: Revestem os ventrículos 
cerebrais e o canal medular. Podem ter cílios (facilita 
a movimentação do líquor); são células cúbicas ou 
colunares 
 
 
 
 Substância Cinzenta: Substância formada por corpos 
celulares dos neurônios, dendritos, porções iniciais 
não mielinizadas dos neurônios e glia 
 Substância Branca: Substância formada por axônios 
mielinizados dos neurônios e células da glia 
 
 
 Gânglios: ilhas de substância cinzenta (núcleos do 
SNC) 
Histologia do Cerebelo – camadas 
 Molecular: é a mais externa; contém dendritos das 
células de Purkinje, com poucas células 
 Intermédia: células de Purkinje 
 Granulosa: menores neurônios do nosso organismo, 
mais interna 
 
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Meninges 
 
 Dura-máter: é a mais externa. TC denso aderido ao 
periósteo da calota craniana; é revestido por epitélio 
simples pavimentoso; tem um espaço virtual, onde 
os hematomas se localizam 
 Aracnoide-máter: é a intermédia; está entre a dura 
e a pia; tem um espaço subaracnóideo com líquor. 
TC com epitélio simples pavimentoso; têm 
vilosidades que perfuram a dura e transfere o líquor 
para o sangue 
 
 Pia-máter: é a mais interna; muito vascularizada e 
adere-se ao tecido encefálico. É revestida por células 
achatadas 
 
 Plexo coroide: pregas da pia-máter com muitos 
capilares fenestrados; está dentro dos ventrículos; 
secretam líquor; revestido por epitélio simples cúbico 
ou colunar baixo 
 
Sistema Límbico 
 Conjunto diverso de regiões corticais e subcorticais 
essenciais para o comportamento humano normal 
 Componentes: hipocampo, amígdala, hipotálamo, 
núcleos septais e circuito de Papez 
 Memória, personalidade, pensamentos, emoções 
 Córtex de associação límbica: giro cingulado, para-
hipocampal, orbitofrontal e medial frontal e os giros 
do polo temporal 
o Estímulos dolorosos físicos e emocionais, 
giros frontal medial e orbitofrontal – 
recompensa e tomada de decisão 
 Histologia: igual à do SNC (células) 
 Formação hipocampal: giro denteado, hipocampo 
o Consolidação de memórias explícitas/ 
memória consciente, emoções e estresse 
o Neurônios eferentes em formato piramidal, 
mais no hipocampo e no subículo 
o No giro denteado: células granulares 
 
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CA – Corpo Ammons ou hipocampo; DG – giro 
dentado; S – subículo 
 
 
Neurônios piramidais 
 Amígdala: lobo temporal rostral; regular emoções; 
expressões faciais, fala emocional, medo, tomada de 
decisão 
 
o Núcleos (3) 
 
o Estriado anterior: nucleus accumbens, 
tubérculo olfatório, caudado anteriomedial e 
putamen 
 Sistema dopaminérgico → inervação 
dopaminérgica → importante para 
função de “Recompensa”; estímulos 
naturais de sobrevivência (alimentação 
e reprodução) 
 Importante ativação quando uso de 
drogas de abuso (THC, álcool, 
metanfetamina, cocaína) 
 Tálamo: processamento de informações entre 
córtex, medula e tronco; dados sensoriais (exceto 
olfato) passam por ele 
o Núcleo anterior: relação com sistema 
límbico, corpos mamilares, giro cingulado e 
hipotálamo 
o Núcleo dorsomedial: conexões com córtex 
pré-frontal e hipotálamo (sentimentos, 
controle emocional) 
 Hipotálamo: conecta o SNC ao sistema endócrino; 
participa da homeostase, temperatura, apetite, 
emoções, comportamento sexual 
 
 
3° fase Medicina UNIFEBE 
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 Corpos Mamilares: é uma formação do hipotálamo; 
contém os núcleos mamilares e faz parte de 
conexões do sistema límbico. Consolidação da 
memória 
 Epitálamo: habenula (sistema límbico) e pineal 
(endócrino); 
 Pineal ou epífise: extremidade posterior do 3° 
ventrículo; 95% pinealócitos e astrócitos; São 
neurônios modificados produtores de melatonina; 
controle dos ciclos circadianos e períodos do ano; 
responde aos estímulos luminosos 
 
 Mesencéfalo: substância cinzenta periaquedutal e 
formação reticular; reações estereotipadas de 
defesa ou respostas corporais ao estresse

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