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1 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MBA EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO Resenha Crítica de Caso Filipe Fonseca Aguiar Trabalho da disciplina Psicologia na Segurança, Comunicação e Treinamento Tutor: Prof. GEORGIA GOMES VICENTE Vila Velha 2021 2 RANA PLAZA: SEGURANÇA DO TRABALHO EM BANGLADESH (A) REFERÊNCIA: DELONG, Thomas J.; VIJAYARAGHAVAN, Vinee ta. Cirque Du Soleil. Case 405- P01, Havard Businees Scho ol, 06 de Abril de 2006. Disponibilizado em 16 de dezembro de 2020: http://pos.estacio.webaula.com.br/Trabalhos/Suplementos/1699/96176/47395.pdf RESENHA A companhia do Cirque Du Soleil, uma das mais conceituadas e importados do mundo, criada em 1984 por um conjunto de artistas de rua, que teve como seu primeiro “grande” show um palco em uma cidade perto de Quebec no Canadá. A companhia começou com Guy Laliberté (ex-musico e hoje é CEO e presidente) juntamente com Daniel Gautier, trazendo um circo diversificado e diferente, pois não possuía animais, mas sim uma grande gama de culturas e etnias, mesmo sendo povos e culturas diferentes, a ideia era uma só “a arte”. Com o conceito único que descrito por eles tinha o intuito de “apresentar uma combinação única da criação e da dramaturgia, da arquitetura e da arte em geral” de apresentar uma combinação Umas das ideias estratégicas que Laliberte teve foi de dividir a administração da companhia, assim podendo acompanhar a variação de cultura, mercado e a virtuosidade dos funcionários, fazendo uma na Europa, uma na Asia e outra na América do Norte, mas não dando certo por muito tempo, retornando assim uma única administração em Montreal. Laliberte tinha muitas qualidades como carismático e criativo, assim como era cauteloso e resiliente, ele tinha o conceito de que nunca iria depender de prestar 3 contas a ninguém (possíveis investidores / acionistas), mas com sua administração alguns funcionários relatavam que os espetáculos apresentados não eram tão originais se comparados com outros, fazendo com que esses espetáculos não tivessem uma lucratividade boa. Com o passar do tempo, Laliberte presenciou varias situações boas, ruins, dificuldades e entre outras, mas isso o capacitou, demonstrando o seu poder de administra e gerir seus funcionários e a companhia, sabendo assim ponderar e pontuar os funcionários e como roda a engrenagem para sustentar a alta rotação de funcionários e os espetáculos. Murielle Cantin, era a diretora de elenco da companhia, ela relatava que para cada produção nova era uma aventura para poder montar o elenco, as vezes chegando a viajar quase 20 países para conhecer os artistas e aplicar testes. Muitos dos artistas eram antigos ginastas e/ou acrobatas, assim em uma vida circense, ofereciam a oportunidade de ter a companhia de suas famílias, mas também se tornar parte de uma nova, não tendo espaço para nenhum tipo de preconceito nem cor, religião ou nacionalidade. Alison Crawford, a mais de cinco anos na companhia como assistente de coreografia, se afastou por um período do show para participar de serviços sociais da companhia, ajudando crianças em situações de risco, ao voltar lhe ofereceram o cargo de diretora de arte e a produção de um novo espetáculo. Crawford fazia de tudo juntamente com a companhia para tornar toda e qualquer situação na vida circense agradável e favorável, mas mesmo com todas as empolgações e situações de entusiasmo tinham situações que fugiam do controle, machucados, doenças e contusões. Assim, se distribuía funções além das apresentações, mantenho o artista envolvido com a companhia como um todo e não somente com o espetáculo. Essa dedicação como um todo tornava os artistas entrosados e aprofundados na companhia, ficando sempre melhores nos desempenhos e produções, assim tornando o seu público fiel e sempre com expectativas, garantindo assim um nível de crescimento. 4 Assim podendo analisar, avaliar e concluir que hoje se tem umas das maiores, se não for a maior, companhia circense sem animais do mundo, o Cirque du Soleil, onde seu sucesso se teve não somente pela dedicação de parte dos seus administradores, mas sim também de toda a sua equipe, onde juntos superavam todo e qualquer problema e/ou dificuldade. A dedicação deles em desde o estudo de porque aconteceu uma contusão, fazendo alterações, melhorias e/ou cortes aumentando as rotinas para compensar, assim como interação do funcionário com outras atividades fora do espetáculo fazendo com que se sentisse parte de uma família. Podendo assim ver e analisar que o sucesso do circo não foi por um acaso, Laliberte e sua equipe administrativa levou sempre em consideração todo o aspecto psicológico, toda a relação entre os funcionários, a sua função dentro da equipe onde não era somente no espetáculo, cuidando sempre deles, sempre evitando acidentes, pensando sempre na qualidade de vida que levavam no trabalho, juntos sempre como uma grande equipe e família.