09-ORIENTAÇÕES AOS PAIS E RESPONSÁVEISLivro Digital

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27/10/2020 Livro Digital - ORIENTAÇÕES AOS PAIS E RESPONSÁVEIS
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ORIENTAÇÕES AOS PAIS E
RESPONSÁVEIS
1 INTRODUÇÃO
Não precisamos voltar muito no tempo para perceber que os grupos de
WhatsApp, Zoom, Hangouts, Teams, e outras plataformas seriam tão presentes e
necessários no nosso cotidiano, seja para estudar, trabalhar ou auxiliar crianças e
adolescentes nas suas aulas.
Quando imaginaríamos que iriamos solicitar aos nossos alunos para fecharem as
câmeras, não colocar o professor no mudo, fechar o microfone, não falarem ao
mesmo tempo, entre outras situações? Assim, pais ou responsáveis, professores,
alunos vinculados à Educação Básica tiveram que se adaptar à essa nova
realidade. Como será a educação daqui para frente? Que escola temos hoje? Que
escola teremos amanhã? O que signi�ca ensinar? Como é que nós professores
iremos atuar daqui para frente?
2 APRENDIZAGEM EM TEMPOS DE PANDEMIA: MODELOS DE AULA
Peço licença ao meu colega de escrita e a todos os leitores, para contar um pouco
da minha história em tempos de pandemia. Sou mãe, tenho dois �lhos, uma
menina de seis anos e um menino de 11 anos. E posso dizer que tenho vivenciado
esse momento de isolamento social, com as atribuições do trabalho (home o�ce)
e com as obrigações dos meus �lhos com as demandas da escola, ou seja, não
estou conseguindo conciliar tudo e o tempo é o grande vilão. Entre os meus dois
�lhos, vou destacar a minha menina que está na fase da alfabetização, matriculada
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no 1º ano do Ensino Fundamental, tem sentido signi�cativamente as demandas da
escola. No início do isolamento social, tivemos férias antecipadas e depois
começamos a receber aulas por vídeos no WhatsApp. Minha �lha não
demonstrava paciência em assistir os vídeos e muito menos em fazer as atividades
do livro. Tentei estimular de outras formas, por meio de brincadeiras, entre elas
“vamos brincar de escolinha?”, porém, ela percebeu minhas segundas intenções e
logo desistiu. Depois a escola optou por aulas virtuais, usando a plataforma
Teams. Em um primeiro momento, muitas alegrias, a�nal, ela estava vendo os seus
amigos, a professora e agora podendo interagir com eles, mas tivemos um novo
desa�o, manter ela focada no encontro virtual. O fone de ouvido que incomoda,
todos falam ao mesmo tempo, a internet que perde a conexão, a professora que
não te escuta. Vamos interagir pelo chat e a mamãe que não consegue
acompanhar os encontros virtuais efetivamente por conta das atribuições do
trabalho. A partir da minha experiência, posso a�rmar que estamos vivenciando
algo atípico e manter esse �uxo com uma rotina contínua de incentivos e
interações é difícil, mas não impossível.            
Temos certeza de que muitas famílias estão sentindo na pele todas essas
situações, com menos ou mais intensidade. O que podemos dizer é tanto os pais
ou responsáveis, gestores e professores precisaram se organizar para o uso
dessas novas ferramentas, para essa nova realidade, chamada COVID-19 ou
Coronavírus. Então novos desa�os surgiram e diferentes situações tiveram que ser
planejadas para o atendimento dos alunos , pais ou responsáveis nesta
organização, alinhando suas rotinas para orientar e acompanhar seus �lhos, 
problemas como conexão, falta de instrumentos de trabalho, e principalmente
dedicação ou tempo por ambas as partes tem di�cultado muitas famílias e
professores. Professores  que também possuem os mesmos dilemas, preparar
aulas para seus alunos de forma virtual e muitas vezes, orientar e acompanhar as
aulas de seus próprios �lhos, conforme já mencionado.
Estamos vivenciando momentos de aulas online, gravação de vídeos, aulas
individuais, atividades domiciliares, aula remota, comunicação tecnológica,
educação à distância ou educação domiciliar (homeschooling), entre outros nomes
que fazem parte desse processo de oferecer atendimento educacional por
ferramentas tecnológicas aos alunos para que permaneçam tendo contato com os
assuntos ou atividades escolares, mesmo em tempos de pandemia ou isolamento
social. E é claro �ca aquela pergunta: Será que o meu �lho está aprendendo?  Meu
aluno está aprendendo?
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Você sabia que o homeschooling possui muitos adeptos, mas ainda causa
preocupação, pois existe a possibilidade de uma valorização desta prática, e
a continuidade de um isolamento social por parte dos estudantes, e a
negação da escola como um espaço público. De acordo com o texto
“Homeschooling ou educação no lar”, de Carlos Roberto Jamil Cury (2019, p.
2), este movimento intitulado homeschooling “[...] é um movimento por meio
do qual pais de família, alegando insatisfação com a educação escolar
ofertada nos estabelecimentos públicos ou privados, pleiteiam transmissão
dos conhecimentos a ser dada em casa”.
Entendemos que o ensino remoto nunca foi tão necessário, percebemos o quanto
é importante investirmos em tecnologias de comunicação na educação básica.
Com a chegada do Coronavírus ao Brasil, as aulas foram canceladas, quase tudo
fechou e somente os serviços essenciais poderiam funcionar, muitas escolas
anteciparam as férias aos seus alunos, para que pudessem organizar junto aos
seus professores esta oferta e cumprir o calendário letivo. Assim, muitas escolas
municipais, privadas e estaduais, incluindo o Ensino Superior, fecharam suas
portas para as aulas presenciais.
Entendemos que o distanciamento social signi�ca preservar a saúde e proteger à
vida. Assim, no dia 30 de janeiro de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS),
por causa da pandemia do novo Coronavírus, declarou a situação como de
emergência, pois, situações epidemiológicas (surtos e epidemias), precisam ter
contenção de risco e controle que sejam agravos à saúde pública.
Segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura
(UNESCO, 2020a), o fechamento das escolas atingiu mais de 1,5 bilhões de
estudantes, tendo um impacto de mais de 60% da população de estudantes do
mundo. Apesar de ser temporário, sabemos o quanto isso implica em
desvantagens para muitos alunos, seja de origem social ou econômica. De acordo
com a UNESCO (2020a), temos outra situação de impacto, meninos e meninas
marginalizadas, famílias vulneráveis que encontravam na escola a possibilidade de
ter condições mínimas de assistência para as suas vidas. 
Essa realidade desastrosa, afetou diretamente o ensino, provocando as seguintes
consequências adversas, como:
Aprendizado interrompido: a escolaridade fornece aprendizado essencial e, quando
as escolas fecham, crianças e jovens �cam sem oportunidades de crescimento e
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desenvolvimento. As desvantagens são desproporcionais para os alunos menos
privilegiados que tendem a ter menos oportunidades educacionais fora da escola.
Má nutrição: muitas crianças e jovens dependem de refeições gratuitas ou com
desconto fornecidas nas escolas para alimentação e nutrição saudável. Quando as
escolas fecham, a nutrição �ca comprometida.
Confusão e estresse para os professores: quando as escolas fecham, especialmente
inesperadamente e por períodos desconhecidos, os professores geralmente não têm
certeza de suas obrigações e de como manter conexões com os alunos para apoiar o
aprendizado. As transições para plataformas de aprendizagem à distância tendem a
ser confusas e frustrantes, mesmo nas melhores circunstâncias. Em muitos
contextos, o fechamento da escola leva a licençasou separações para os
professores.
Pais despreparados para educação a distância e em casa: quando as escolas fecham,
os pais geralmente são solicitados a facilitar o aprendizado das crianças em casa e
podem ter di�culdades para realizar essa tarefa. Isto é especialmente verdade para
pais com educação e recursos limitados.
Desa�os na criação, manutenção e melhoria do ensino a distância: a demanda por
ensino a distância dispara quando as escolas fecham e geralmente sobrecarregam
os portais existentes para educação remota. Mover o aprendizado das salas de aula
para as casas em grande escala e com pressa apresenta enormes desa�os, tanto
humanos quanto técnicos.
Lacunas na assistência à infância: na ausência de opções alternativas, os pais que
trabalham frequentemente deixam as crianças sozinhas quando as escolas fecham e
isso pode levar a comportamentos de risco, incluindo maior in�uência da pressão
dos colegas e abuso de substâncias.
Altos custos econômicos: os pais que trabalham são mais propensos a faltar ao
trabalho quando as escolas fecham, a �m de cuidar de seus �lhos. Isso resulta em
perda de salário e tende a impactar negativamente a produtividade.
Tensão não intencional nos sistemas de saúde: os pro�ssionais de saúde com
crianças não podem frequentar o trabalho facilmente devido às obrigações de
assistência à infância resultantes do fechamento da escola. Isso signi�ca que muitos
pro�ssionais médicos não estão nas instalações onde são mais necessários durante
uma crise de saúde.
Maior pressão sobre escolas e sistemas escolares que permanecem abertos: o
fechamento de escolas localizadas sobrecarrega as escolas, à medida que governos
e pais redirecionam as crianças para escolas que permanecem abertas.
Aumento nas taxas de evasão escolar: é um desa�o garantir que crianças e jovens
retornem e permaneçam na escola quando as escolas reabrem após o fechamento.
Isso se aplica especialmente a fechamentos prolongados e quando choques
econômicos pressionam as crianças a trabalhar e gerar renda para as famílias com
di�culdades �nanceiras.
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Maior exposição à violência e à exploração: quando as escolas fecham, os
casamentos prematuros aumentam, mais crianças são recrutadas em milícias, a
exploração sexual de meninas e mulheres jovens aumenta, a gravidez na
adolescência se torna mais comum e o trabalho infantil cresce.
Isolamento social: as escolas são polos de atividade social e interação humana.
Quando as escolas fecham, muitas crianças e jovens perdem o contato social,
essencial para a aprendizagem e o desenvolvimento.
Desa�os para medir e validar o aprendizado: Avaliações agendadas, principalmente
exames de alto risco que determinam a admissão ou avanço para novos níveis e
instituições de ensino, são desarmadas quando as escolas fecham. As estratégias
para adiar, pular ou examinar os administradores à distância levantam sérias
preocupações sobre a justiça, especialmente quando o acesso ao aprendizado se
torna variável. As interrupções nas avaliações resultam em estresse para os alunos e
suas famílias e podem desencadear o desengajamento. (UNESCO, 2020b, s.p.).
Portanto, toda ação de acesso, permanência e garantia, está promulgada pela
Constituição Federal de 1988, em seu Artigo 205, diz que a educação é um direito
fundamental compartilhado entre Estado, Família e Sociedade ao determinar que
a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e
incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento
da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua quali�cação para o
trabalho (BRASIL, 1988).
Outro documento importante dessas garantias a nível nacional é a Lei de Diretrizes
e Bases da Educação Nacional (LDB), de 1996, em seu Artigo 1º, diz que a educação
abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na
convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos
movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações
culturais. (BRASIL, 1996).
Ao examinar este contexto atual, entendemos que uma das grandes preocupações
é cumprir com o calendário escolar, a LDB �xa a obrigatoriedade de, no mínimo,
800 horas e 200 dias, em cada ano letivo, mas garante aos sistemas de ensino
autonomia para organizar essa oferta. E no inciso 2º do Artigo 22, capítulo da
Educação Básica, diz que o calendário escolar deverá adequar-se às peculiaridades
locais, inclusive climáticas e econômicas, a critério do respectivo sistema de ensino,
sem com isso, reduzir o número de horas letivas previsto nesta Lei (BRASIL, 1996).
Partindo deste princípio e tentando construir uma interação efetiva para que seus
programas de ensino pudessem se concretizar de fato, foi publicado no dia 01 de
abril de 2020, a Medida Provisória n.º 934, que estabelece normas excepcionais
sobre o ano letivo da Educação Básica e do Ensino Superior ,decorrentes das
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medidas para enfrentamento da situação de emergência de saúde pública de que
trata a Lei nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020, destacando o Art. 1º O
estabelecimento de ensino de educação básica �ca dispensado, em caráter
excepcional, da obrigatoriedade de observância ao mínimo de dias de efetivo
trabalho escolar, nos termos do disposto no inciso I do caput e no § 1º do art. 24 e
no inciso II do caput do art. 31 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, desde
que cumprida a carga horária mínima anual estabelecida nos referidos
dispositivos, observadas as normas a serem editadas pelos respectivos sistemas
de ensino.
Desta forma, muitas escolas reorganizaram seus calendários e passaram a
oferecer experiências virtuais, neste caso, aulas não presenciais, podendo ser por
plataformas virtuais, vídeos no WhatsApp, blogs, canal no YouTube, televisão,
rádio, ou na oferta de apostilas impressas, entre outros, ou seja, uma alternativa
prevista em lei, substituindo as aulas presenciais por outras atividades sem
comprometer a qualidade.
Esse movimento da oferta das atividades não presenciais e de
reorganização do calendário, para todas as etapas do ensino, teve a
participação pública e foi votada e aprovada, dando autonomia para as redes
de ensino e para cada etapa, desde a educação básica até o ensino superior.
Leia a proposta de parecer sobre reorganização dos calendários escolares e
realização de atividades pedagógicas não presenciais durante o período de
pandemia da COVID-19.
Disponível em:
http:https://bit.ly/2AFTTNH.
O que é importante reforçar é que essas atividades remotas, autorizadas
excepcionalmente por conta da pandemia, não serão substituídas pela oferta da
modalidade a distância. A�nal, de acordo com a LDB, inciso 4 do art.32, considera
que no ensino fundamental, o ensino a distância só será utilizado como
complementação da aprendizagem ou em situações de emergência, apesar que no
ensino médio existam dispositivos legais para esta oferta em alguns níveis de
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394compilado.htm
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=144511-texto-referencia-reorganizacao-dos-calendarios-escolares-pandemia-da-covid-19&category_slug=marco-2020-pdf&Itemid=30192
https://bit.ly/2AFTTNH
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ensino - Decreto nº 9.057, de 25 de maio de 2017, com relação a educação infantil
não temos este alinhamento.
Escutamos discursos nas redes sociais, áudios de pais preocupados com tanto
conteúdo, sem saber como lidar com toda esta nova situação. Situação da qual
não forampreparados, na verdade ninguém foi. Freire (2003, p.52), diz que o
“ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua
própria produção ou a sua construção”. Portanto, a comunicação entre escola,
família e professores é fundamental para o atendimento de nossos alunos
(crianças e jovens), precisamos dar suporte as famílias, até porque como já
mencionamos muitas delas estão à margem das tecnologias ou à margem da
sociedade que não possuem as ferramentas necessárias para acompanhar estas
mudanças.
A escola com o professor, deve tomar atitudes para que o percurso formativo se
efetive na prática, mais do que conteúdos, precisamos dar apoio para as
necessidades reais que envolvem vida e morte, doença e cura. Partindo do
princípio do que devemos buscar o melhor nessas tecnologias, para garantir o
acesso aos conteúdos previamente de�nidos por seus segmentos institucionais,
temos também, que olhar para as situações emocionais. Além deste cuidado com
as famílias, precisamos olhar para nós e �car atento a sua saúde mental, ao seu
bem-estar, portanto, você também precisa fazer a gestão do seu tempo, para que
não �que emocionalmente abalado com tantas mudanças.
Em reportagem para o Jornal El País, a jornalista Joana Oliveira abordou a jornada
dupla, muitas vezes tripla, de professores em tempos de pandemia, com o título
“Em meio à rotina de aulas remotas, professores relatam ansiedade e sobrecarga
de trabalho” (OLIVEIRA, 2020). A autora relata que de acordo com a pesquisa do
Instituto Península, na China, epicentro da pandemia do novo Coronavírus, o
número de professores com a Síndrome de Burnout, aumentou
consideravelmente e esse processo pode acontecer no Brasil.
Este argumento é reforçado pela pesquisadora Carlotto (2011, p. 403), ao nos
apresentar que o trabalho do professor, seja este em escolas públicas ou privadas,
tem acometido um alto nível de exaustão emocional, “a atividade docente,
entendida em tempos passados como uma pro�ssão vocacional de grande
satisfação pessoal e pro�ssional, tem dado lugar ao pro�ssional de ensino
excessivamente atrelado a questões tecnoburocráticas”. Ou seja, “[...] são mais
técnicos do que pro�ssionais”. (CARLOTTO, 2011, p.403). Portanto, a Síndrome de
Burnout “é o resultado do estresse crônico, típico do cotidiano do trabalho,
principalmente quando existem excessiva pressão, con�itos, poucas recompensas
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emocionais e pouco reconhecimento. (HARRISON, 1999 apud CARLOTTO, 2011, p.
404).
Vamos indicar agora o vídeo do canal Casa do Saber, neste vídeo a
palestrante Claudia Feitosa Santana, apresenta os 5 passos para a felicidade.
Sendo o primeiro “Ser Resiliente”; segundo “Comer e Dormir Bem”; terceiro
“Estar focado”; quarto “Fazer exercício” e cinco “Buscar boas
experiências/pessoas”.
Assista a seguir:
5 PASSOS PARA A FELICIDADE | Claudia Feitosa-Santana5 PASSOS PARA A FELICIDADE | Claudia Feitosa-Santana
Re�etindo sobre a fala da pós-doutora Claudia Feitosa Santana, de que a
preocupação é um bem necessário, e por isso, a nossa orientação enquanto
pro�ssionais da educação para esse momento junto às famílias é
fundamental. A UNESCO disponibilizou um vídeo “Dicas da UNESCO para
aprender durante o período de con�namento”. Vamos assistir antes de
continuar?
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https://www.youtube.com/watch?v=uij56Ajb5f8
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Assista a seguir:
Aprender durante o período de con�namentoAprender durante o período de con�namento
Fica a dica!!
Dessa forma, o professor precisa orientar essas famílias, a�nal somos os
especialistas da educação, sabemos quais são as concepções, os fundamentos que
tais atividades fornecem aos alunos, precisamos sensibilizar essas famílias para
criar rotinas, estudaremos mais sobre essas concepções e rotinas no próximo
item.
Por isso, é relevante fornecer aos membros da família atenção, afeto, empatia,
comunicação e orientar para rotinas �exíveis, para um bom relacionamento para
com as atividades fornecidas pela escola e para com as demandas do dia a dia que
envolvem o con�namento social, pois, somos os responsáveis por esta educação.
Esse relacionamento é um processo continuo de interação, pois os pais ou
responsáveis estão se adaptando a esta nova realidade, a essas mudanças, e o
estresse por parte destas famílias precisam ser veri�cados e atendidos por parte
das escolas, no sentido de orientar, de ter empatia, incluindo as crianças e jovens.
É importante ressaltarmos, que hoje as aulas interativas estão dando visibilidade
aos professores, pois assim como os pais ou responsáveis tiveram que ser
reinventar, aprendendo a gravar aulas a preparar materiais diversos para atender
diferentes realidades e esta interação entre os alunos e professores ultrapassaram
os portões da escola, as quatro paredes, estamos vivendo a sala de aula invertida.
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https://www.youtube.com/watch?v=-23sreIj7Rc
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Você sabe o que é uma sala de aula invertida? Esse é um modelo
inovador, desenvolvido há quase 30 anos, na Universidade do Estado da
Califórnia. No modelo de sala de aula convencional, o aluno tem uma
postura reativa, em que ouve o professor para aprender o que é necessário,
memorizando as informações. Nas salas de aulas invertidas, ele se torna
protagonista. Antes da aula, o aluno recebe os conteúdos daquele assunto,
para que estude previamente. Na aula, os alunos levantam suas dúvidas e
seus aprendizados, além de expor seus comentários. Nesse modelo, o
aprendizado segue mais o tempo de cada aluno. O professor se torna mais
um mediador.
Teoricamente, pode-se pensar que o professor terá mais facilidade, mas,
na prática, esse modelo acaba exigindo mais, já que deve preparar os
conteúdos das aulas com mais antecedência. No entanto, os resultados
costumam valer a pena! Disponível em: https://bit.ly/2Z9yAxt.
Vejamos a notícia publicada pelo Jornal Correio, “Aulas on-line na pandemia: veja
por que a escola não vai ser mais a mesma”. Aqui percebemos, que realmente
ultrapassamos os muros da escola e de que é necessário repensarmos este
espaço, “se antes era só levantar a mão para ter a atenção do professor, agora é
necessário ativar o microfone da conversa no ambiente virtual de aprendizagem.
Nenhuma escola será a mesma de antes” (AZEVEDO; NATIVIDADE, 2020, s.p).
Porém, ainda de acordo com a notícia, a pressão é grande para os professores e
novamente ele sozinho busca o melhor para ultrapassar este momento de forma
efetiva e competente. Vejamos na fala da entrevistada professora Fernanda Senna.
Aulas para três escolas particulares diferentes das 7h até às 16h em turmas de Inglês
e Redação do 9º ao 1º ano do ensino médio. Some aí também três �lhos para
acompanhar e dividir o computador. “Eu já gravei a mesma aula quatro vezes, assisto
e não acho legal. Sempre falta algo. Fico triste, me sinto cansada, levanto a cabeça e
vamos lá de novo. Isso mexe com o emocional de quem está cheio de atribuições
escolares, preocupado com o aluno, se esforçando para que dê certo (AZEVEDO;
NATIVIDADE, 2020, s.p.).
Entendemos que o básico tecnológico virou prioridade, na verdade uma situação
atípica, pois do dia para a noite, tivemos que aprender a gravar aulas e a usar as
tecnologias. “A relação com o digital era o básico. Hoje, posso dizer que estou
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mediana. Já aprendi muita coisa e estou gostandomuito desse aprendizado, mas
confesso que a barreira maior é gravar aulas” (AZEVEDO; NATIVIDADE, 2020, s.p.).
Na modernidade não temos como não falar das tecnologias e agora por conta da
pandemia é indiscutível. Não é mesmo? Porém é importante salientar que a
tecnologia não modi�ca o que aprendemos, mas como coloca Fava (2014, p.70)
“altera o modo como aprendemos. O processo de ensino-aprendizagem tornou-se
coletivo; para tanto, devemos usufruir da enorme inteligência coletiva presente em
qualquer instituição de ensino”. Vejam o quanto é relevante a argumentação do
autor, quando diz que este processo se tornou coletivo e podemos perceber que
muitas vezes, o uso exclusivo das tecnologias não faz a diferença, e o que é
comum se torna o diferencial nessa integração. Isso implica dizer que a construção
do conhecimento requer uma articulação entre uma aprendizagem híbrida e
online.
O ensino híbrido, ou blended learning, tendência da Educação do século
21, promove uma articulação entre o ensino presencial e propostas de
ensino online, integrando a Educação à tecnologia, que já permeia tantos
aspectos da vida do aluno. Disponível em: https://bit.ly/3f5ITYZ. Acesso em:
25 de jun.2020.
Vejamos a notícia publicada no G1, no mês de abril “Professora de MG cria
método inusitado para ensinar alunos durante a quarentena”. Vamos assistir
ao vídeo que apresenta a prática “Sacolinha do Saber”. Demonstrando o
diferencial do que é comum.
Acesse o link: https://bit.ly/38ObrEd.
FIGURA 1 – PROFESSORA ANDRÉIA MACHADO
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FONTE: <https://glo.bo/3eaCiv4>. Acesso em: 26 jun. 2020.
Legenda: Professora de Piranguinho (MG) cria método inusitado de ensinar alunos durante
a quarentena.  Foto: Reprodução/EPTV
Dentro desse contexto, sabe-se que muitas famílias não possuem acesso à
internet, na verdade esse acesso é insu�ciente, falta computador, notebook, às
vezes somente o celular é utilizado como recurso, muitos professores, diretores
abrem suas escolas com horários marcados previamente combinado (gestão da
escola) para que os pais ou responsáveis busquem as atividades para os estudos
de suas crianças e jovens. Ou ainda, diretores se deslocam para deixar as tarefas
impressas para os alunos em suas casas e a interação que ocorre somente pelo
WhatsApp.
Aqui �ca um alerta, pois de acordo com o documento “Acesso à internet móvel:
Franquia de dados e bloqueio do acesso dos consumidores”, publicado em 2019,
diz que o acesso ainda é frágil e desigual em nossa sociedade. Essa pesquisa
coloca que 33% dos domicílios brasileiros ainda não possuem acesso à internet,
enquanto 99% dos domicílios da classe A e 94% da classe B possuem acesso à
internet, assim, podemos veri�car a diferença no acesso. Sendo que, esta
diferença é veri�cada pelo dispositivo de acesso, quase a totalidade dos domicílios
da classe A possuem computadores em casa, no caso 90%, porcentagem que cai
para 3% na classe DE, sendo que o mais comum é o computador portátil (de
mesa). Percebe-se ainda, que 85% da classe DE e 61% da classe C é usuária de
internet apenas pelo celular, enquanto 84% da classe A acessa à internet por
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ambos. Nesta situação, os usuários de internet, principalmente das classes mais
baixas, permanecem sem acesso ou com baixa qualidade no acesso, realizado
prioritariamente por meio de conexões móveis.
Para saber mais, acesse: https://bit.ly/3gCApsD e baixe o documento para
você.
Percebemos o quanto é difícil fazer educação em nosso país, porém, não é
impossível, a�nal “só existe saber na invenção, na reinvenção, na busca inquieta,
impaciente, permanente, que os homens fazem no mundo, com o mundo e com
os outros. [...] (FREIRE, 1987, p. 38). E continua “a educação problematizadora se
faz, assim, um esforço permanente através do qual, os homens vão percebendo
criticamente, como estão sendo no mundo com que e em que se acham” (FREIRE,
1987, p. 46).
Então, além dos conteúdos, precisamos propor atividades lúdicas que demostrem
a importância do desenvolvimento cognitivo, social, cultural e motor desses alunos
aos pais ou responsáveis. Então, qual a nossa intencionalidade pedagógica? Como
já dizia Paulo Freire, curiosidade epistemológica.
Agora antes de passarmos para a próxima etapa, vamos assistir ao vídeo da
professora Suelen Batista de Souza – Doutoranda em Educação e conteudista da
UNIASSELVI, com a temática: Educação em tempos de pandemia.
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https://bit.ly/3gCApsD
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Palestra Desa�os da Área Educacional Durante a PandemiPalestra Desa�os da Área Educacional Durante a Pandemi……
Interessante não é mesmo, a professora nos apresentou muitos desa�os, como
ela bem colocou em tempos de pandemia, cabe a todos nós pensarmos em
soluções e ter comportamentos para ouvir, conversar, discutir ideias, ser solidário
de entender o outro, acolher as famílias e  de acolher os nossos colegas de
pro�ssão.
Primeiramente precisamos ter calma, o lar precisa se tornar um espaço educativo,
as famílias precisam criar memórias e com muita serenidade buscar o melhor para
todos, lidamos com vidas, com realidades diferentes e esse momento precisa ser
experienciado, vivido de forma leve, permitindo o protagonismo dessas famílias
por meio de atividades de sensibilização, aproximação e cuidado.
A palavra-chave nesse engajamento familiar, é corresponsabilidade. A�nal, lembre-
se o papel das famílias é de acompanhar, pois, não é obrigação dos pais ou
responsáveis dar aula ou explicar conteúdos, essa responsabilidade é nossa,
pro�ssionais da educação. Os pais ou responsáveis cabem organizar a rotina dos
seus �lhos, entender a proposta das atividades, eles são os mediadores não
formais, e o professor é o mediador formal, o que possui o conhecimento
cientí�co e técnico, a orientação formativa do processo ensino-aprendizagem.
Portanto, essa relação é um processo de comunicação entre os pares.
Vamos agora para a segunda parte dos nossos estudos, sabemos que o propósito
é dividir e compartilhar, então,  como os pais ou responsáveis podem contribuir
para criar condições de trocas entre os alunos e os professores?
3 APRENDIZAGEM EM TEMPOS DE PANDEMIA: COMO OS PAIS
PODEM CONTRIBUIR?
Capítulo 1
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https://www.youtube.com/watch?v=kUUSxCYrJco
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Como já apresentamos, com a disseminação da COVID-19, o mundo como eu e
você conhecíamos há alguns meses atrás, simplesmente virou de pernas para o ar.
Visualizou-se países em quarentena, adotando medidas rígidas de higiene e de
restrição social. A economia mundial despencou, as cidades �caram vazias, os
eventos foram cancelados, o trabalho tornou-se remoto e a forma de
escolarização de milhões de crianças e jovens se modi�cou.
FIGURA 2 – A INTERAÇÃO COM AS FAMÍLIAS COM AS TECNOLOGIAS
FONTE: <https://bit.ly/3iJ3Xa0.
As aulas passaram a ser à distância, modi�cando totalmente o modo de ensinar e
de aprender principalmente na Educação Básica. No entanto, a Educação à
Distância (EaD) não é uma novidade no contexto educacional, pois apresenta
espaço nas Instituições de Ensino Superior (IES).
O que signi�ca a Educação a Distância (EaD)?
Segundo Mattar (2011, p. 3), a educação à distância “é uma modalidade de
educação, planejada por docentes ou instituições, em que professores e alunos
estão separados espacialmente e diversas tecnologiasde comunicação são
utilizadas”.
Capítulo 1
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Portanto, a Educação à Distância (EaD) se caracteriza como uma modalidade na
qual, os alunos e professores estão separados �sicamente ou temporalmente, por
isso, faz-se necessária a utilização de meios tecnológicos que possibilitem a
comunicação entre professor e aluno. Com a tecnologia, essa comunicação pode
ser feita de várias maneiras. A mais utilizada é por meio do computador, celular e
tablet.
Com a utilização das tecnologias (computador, celular e tablet) no ensino à
distância, a interação entre professor e aluno se modi�ca, emergindo uma nova
forma de mediar esta interação. Vamos te explicar melhor. O que é interação?
De acordo com Mattar (2012), a interação é a troca entre indivíduos e grupos que
se in�uenciam. Assim, a interação entre alunos e professores no contexto do
ensino à distância objetiva que o aluno venha a construir conhecimentos.
No entanto, as interações entre professor e aluno no ensino à distância podem ser
realizadas por diversos recursos técnicos, de forma síncrona ou assíncrona.
 
Você já ouviu falar nessas mediações?
A mediação síncrona é aquela em que o professor e o aluno devem estar
utilizando o meio no mesmo instante, ou seja, utilizando uma ferramenta em
tempo real. Podemos citar como exemplo: chat, videoconferência,
audioconferência etc.
A mediação assíncrona acontece quando o professor envia uma mensagem ao
aluno, que poderá lê-la ou respondê-la em outro momento. Podemos citar como
exemplo: fórum de discussão, e-mail etc. Cabe destacar que, para essas
ferramentas obterem sucesso, os professores precisam estruturar a aula de forma
a atender à necessidade dos alunos perante a ferramenta e os conteúdos
trabalhados.
É nesse contexto de EaD na Educação Básica, que emerge as dúvidas dos pais e
responsáveis em relação ao novo papel que precisam exercer na aprendizagem
das crianças e dos jovens. A�nal, como auxiliar as crianças a estudar as disciplinas
escolares? Como garantir que os �lhos estudem frente a inúmeras distrações que
temos em casa?
Antes de respondermos estas questões, torna-se necessário que conhecemos o
que é a aprendizagem? Como a aprendizagem acontece? Vamos lá?
Capítulo 1
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Aprender é uma habilidade inerente do ser vivo. Observe os cachorros e os gatos!
São alguns dos diversos animais capazes de aprender. No entanto, ao nos
remetermos à aprendizagem do ser humano, podemos destacar que evolui
progressivamente de geração em geração, elaborando formas de interação com o
mundo.
Sobre a aprendizagem, podemos evidenciar que ocupa lugar de destaque no
cotidiano de nossas vidas, pois aprendemos a andar, aprendemos a comer,
aprendemos a falar, aprendemos a ler, a escrever etc.
Assim, a aprendizagem segundo Nunes e Silveira (2009) pode ser de�nida como
um processo no qual, a pessoa “apropria-se de” conhecimentos e habilidades.
Desse modo, compreendemos que o processo que envolve a aprendizagem,
possibilita a elaboração de novos conhecimentos, os quais passam a constituir o
sujeito.
Neste contexto que envolve a aprendizagem, vale destacarmos que para Leontiev
(1978), é um processo extremamente importante, pois, possibilita a apropriação da
experiência produzida pela humanidade por meio dos tempos, permitindo ao
homem a criação de novas aptidões e o desenvolvimento das funções psicológicas
superiores.
As funções psicológicas superiores, referem-se a mecanismos de ação, como:
atenção, concentração, a capacidade de planejamento, a criatividade, a memória
voluntária, a imaginação e a deliberação sobre si e sobre os outros (LEONTIEV,
1978).
Nesse caso, vale destacar que ao nascer, o ser humano possui apenas as funções
psicológicas elementares. No entanto, por meio da interação e mediação com o
meio social e cultural a criança aprende e consequentemente desenvolve as
funções psicológicas superiores. Podemos entender por funções psicológicas
elementares os re�exos, a atenção involuntária e as associações simples que o
bebê realiza (LEONTIEV, 1978).
Sobre as funções psicológicas superiores, Oliveira (2010) destaca que o sujeito só
as desenvolve quando interage socialmente com o meio em que vive. Ou seja, as
habilidades do sujeito se desenvolvem à medida que ocorrem relações sociais
mediadas por instrumentos e signos.
Os Instrumentos são resultados da ação do homem sobre o mundo. Os
instrumentos ampliam as possibilidades de transformação da natureza. Exemplo:
o computador é um instrumento, pois, é uma máquina construída pelo homem
para facilitar a comunicação e a pesquisa. O automóvel é um instrumento
Capítulo 1
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construído para facilitar a locomoção. O machado permite um corte mais a�ado e
preciso, uma vasilha facilita o armazenamento de água etc. (OLIVEIRA, 2010)
Os Signos são construídos culturalmente, sendo ele exclusivamente humano.
Exemplo: a linguagem oral e escrita. A linguagem, por exemplo, é toda composta
de signos (OLIVEIRA, 2010). A partir do anunciado sobre instrumentos e signos,
podemos evidenciar que segundo Vygotsky (2008), os instrumentos são externos e
permitem ao homem agir sobre os objetos. Por sua vez, os signos são internos e
não concretos.
Os sistemas de signos (a linguagem, a escrita, o sistema de números), assim como o
sistema de instrumentos, são criados pelas sociedades ao longo do curso da história
humana e mudam a forma social e o nível de seu desenvolvimento cultural. Vygotsky
acreditava que a internalização dos sistemas de signos produzidos culturalmente
provoca transformações comportamentais e estabelece um elo entre as formas
iniciais e tardias do desenvolvimento individual (COLE; SCRIBNER, 2001, p. 11).
A linguagem por sua vez é composta por signos. Sobre a linguagem, cabe destacar
que se caracteriza como um importante signo mediador, uma vez que possibilita a
organização do pensamento em categorias conceituais.
De acordo com Oliveira (2007), a linguagem é o sistema simbólico mais utilizado
pela humanidade. Luria (1986),  destaca a importância sobre a linguagem e do
pensamento nos processos de elaboração dos conceitos, o que ocorre por meio
das relações que o indivíduo estabelece com o mundo e mediadas pelo adulto.
Os conceitos, segundo Vygotsky (2008), são instrumentos da cultura, elaborados
na relação entre o sujeito e o mundo, ou seja, elaborados em um contexto social e
cultural que a eles atribui signi�cados (REGO, 2000). 
De tal modo, compreende-se que, na elaboração de conceitos, torna-se essencial a
mediação do outro fundamentada na palavra (signo), a qual integra o sujeito às
formas de atividades consolidadas da cultura, envolto em um processo em que o
pensamento e a linguagem se articulam constantemente (TRENTIN, 2018).
No contexto que envolve a mediação, vale destacarmos a Zona de
Desenvolvimento Proximal (ZDP), a qual segundo Vygotsky (2007, p. 97), ressalta
como:
a distância entre o nível de desenvolvimento real, que se costuma determinar
através da solução independente de problemas, e o nível de desenvolvimento
potencial, determinado através da solução de problemas sob a orientação de um
adulto ou em colaboração com companheiros mais capazes.
Capítulo 1
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O anunciado por Vygotsky (2007) pode ser observado na figura a seguir.
FIGURA 3 – ZONA DE DESENVOLVIMENTO PROXIMAL (ZDP)
FONTE: <https://bit.ly/2ZM3qLP>. Acesso em:24 jun. 2020.
Conforme exposto na �gura 2, podemos compreender que a Zona de
Desenvolvimento Proximal é caracterizada pela distância estabelecida entre os
níveis de desenvolvimento “real” e “potencial”. O nível de desenvolvimento real,
indica o desenvolvimento já alcançado pela criança. O desenvolvimento potencial é
o conjunto de atividades que a criança realiza com a ajuda de alguém mais
experiente, que possa lhe dar orientações (TRENTIN, 2011).
A distância entre esses níveis, permite-nos pontuar o nível potencial apresentado
pela criança e, então, reorganizar ações pedagógicas, para que a criança avance do
nível potencial para o real. O aprendizado possibilita o desenvolvimento, tornando
real o que antes era potencial.
Capítulo 1
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https://bit.ly/2ZM3qLP
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Faça uma re�exão sobre a Aprendizagem e com base em suas próprias
experiências como professor ou aluno, disserte sobre o papel do professor
frente a aprendizagem.
Mediante as re�exões realizadas sobre o que é a aprendizagem e como ela
acontece, podemos ressaltar que a aprendizagem ocorre desde o início de nossas
vidas. Ou seja, a aprendizagem ocorre desde que nascemos.
Assim, podemos entender que não aprendemos somente quando entramos em
contato com a escola, pois quando iniciamos na vida escolar, trazemos conosco
uma pré-história que precisa ser considerada.
A criança começa a estudar aritmética, mas já muito antes de ir à escola adquiriu
determinada experiência referente a quantidade, encontrou várias operações de
divisão e adição, complexas e simples; portanto, a criança teve uma pré-escola de
aritmética (VYGOTSKY, 2008 p. 109).
Diante do anunciado por Vygotsky (2008), podemos compreender que a criança já
chega na escola com conhecimentos e experiências. A escola promove o
desenvolvimento da criança, ao orientar e estimular os processos internos por
meio das interações sociais, na qual estarão implicados os conceitos cientí�cos, ou
seja, os conceitos que aprendemos na escola.
Agora que compreendemos o que é aprendizagem e como ela ocorre, emergem
algumas re�exões nesse contexto de pandemia: Cozinhar juntos, arrumar a casa
em parceria, cantar músicas, ver �lmes, ler histórias, conversar com amigos e
familiares utilizando a tecnologia, descansar, conviver, sentar ao lado dos �lhos
para compartilhar o computador ou o celular e o tempo. Essas não são
aprendizagens importantes? Sim! Aprendizagens intensas.
FIGURA 4 – PAINEL DE ATIVIDADES
Capítulo 1
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Os pais e responsáveis precisam conhecer junto com os�lhos a plataforma, o
canal de comunicação, o ambiente virtual, em que serão disponibilizados os
conteúdos escolares, o processo alinhado pela escola.
Se as atividades forem fornecidas por meio físico (apostila, livro etc.) procure
conhecê-las junto com seu �lho.
Manter a rotina com os �lhos: horário de dormir e acordar, tomar o café da
manhã, almoçar, realizar as atividades da escola como faziam antes da
pandemia, se for o caso utilizem o uniforme no tempo de dedicação aos
estudos.
Preparar o material escolar da criança: caderno, lápis, borracha, deixando
tudo organizado para assistir à aula.
O espaço onde a criança irá assistir a aula deve ser tranquilo e claro.
É necessário que a criança assista à aula completa e resolva as atividades
propostas.
FONTE: <https://bit.ly/3eeECRz>. Acesso em: 24 jun. 2020.
Aprendizagens que os pais e os �lhos terão na lembrança sobre esse tempo de
pandemia. Aprendizagens que nos propiciam repensarmos à nossa relação com o
tempo, conosco, com o outro, com o meio e com a escola. Mediante essas
re�exões, destacamos algumas sugestões para que o momento de estudos em
casa possa ser de interação afetiva entre pais, �lhos e a escola.
As sugestões apresentadas têm o objetivo de apontar caminhos para que a rotina
de estudos em casa seja mais tranquila. Seguem algumas sugestões:
Capítulo 1
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Oriente a criança a registrar os conteúdos no caderno, folha ou material que
tiver disponível.
A atenção e a concentração são importantes. Cuidado com os ruídos de
televisão e conversas não distraiam a criança ou jovem.
Caso a criança ou jovem tenha dúvida sobre conteúdo ou atividade, estimule
a contatar os seus colegas de sala primeiro. Essa é uma forma de instigar e
manter o envolvimento social com a turma. E, caso esta dúvida não seja
resolvida nesse primeiro momento, incentive-o a perguntar ao professor
Monte com a criança, um cronograma com os horários das aulas; entregas de
trabalhos e avaliações.
Estabelecer horário para pausa das atividades e lanche, assim como na
escola.
Valorizar a realização de atividades domésticas junto com as crianças:
cozinhar, colocar a mesa, tirar o pó dos móveis. Essas atividades também
fazem parte da aprendizagem.
Proporcionar as crianças momentos para o lazer: assistir a �lmes, ler livros,
ouvir música e brincar. São atividades importantes e fazem parte da
aprendizagem e desenvolvimento.
Diante das sugestões apresentadas, vale destacarmos que muitos pais ou
responsáveis como já pontuado no início do nosso texto, precisam trabalhar
e possivelmente seus �lhos �carão em casa, pois as escolas não estão com
aulas presenciais. Mesmo com a ausência durante o período de trabalho,
torna-se essencial o estabelecimento de rotina e o acompanhamento desta
pelos pais assim que retornarem para casa.
Outro aspecto a ser destacado que precisamos levar em consideração, é
que as tarefas escolares estão sendo ministradas pelos pais e responsáveis,
os quais muitas vezes não possuem formação e preparo docente.
Para auxiliar nesse processo, buscamos elucidar algumas sugestões que
podem ser replicadas por professores. Sugestões que podem contribuir com
o trabalho pedagógico e auxiliar no suporte aos familiares nesse período,
lembre-se o diálogo é fundamental.
Capítulo 1
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Educação Infantil (0 a 3 anos)
Leitura de Textos.
Brincadeiras.
Jogos.
Músicas.
Educação Infantil (4 e 5 anos)
Leitura de textos.
Desenhos.
4 DIÁLOGO COM AS FAMÍLIAS
O professor juntamente com a escola, pode combinar com os pais o melhor
caminho para estabelecer o diálogo, o qual pode ocorrer por meio de ferramentas
como: WhatsApp, Microsoft Teams.
Por meio dessas ferramentas, o professor pode orientar os pais e responsáveis
sobre como trabalhar as atividades pedagógicas. Os professores podem ressaltar a
importância da rotina e que deverá ser mantida no contexto familiar durante a
pandemia, pois ela faz parte da aprendizagem.
O professor também poderá organizar horários semanais e quinzenais, para ouvir
os pais e responsáveis sobre as dúvidas referentes às atividades propostas,
sugestões, anseios etc., pelos canais de comunicação já discutidos. Nessa
conversa, o professor compreenderá como está o desenvolvimento da criança ou
jovem no que se refere à aprendizagem.
Vale destacar, que esse momento de conversa, escuta e orientação pode auxiliar
os pais ou responsáveis nesse processo, deixando-os mais seguros. Agora para
auxiliar você pro�ssional da educação, iremos resgatar a proposta de parecer
sobre reorganização dos calendários escolares e realização de atividades
pedagógicas não presenciais durante o período de pandemia da COVID-19 (BRASIL,
2020, p. 7-8), já pontuado no início do nosso curso. Nessa proposta é apresentado
um planejamento de estudos, um �uxo de trabalhos a serem realizadospelos
professores.
Capítulo 1
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Brincadeiras.
Jogos.
Músicas.
Filmes.
Programas infantis pela TV.
Atividades para os pais desenvolverem com as crianças.
Ensino Fundamental (Anos Iniciais)
Aulas gravadas para televisão.
Lista de atividades e exercícios, sequências didáticas, trilhas de
aprendizagem.
Guias de orientação aos pais e estudantes.
Distribuição de vídeos educativos (de curta duração).
Estudos dirigidos.
Ensino Fundamental (Anos Finais) e Ensino Médio
Elaboração de sequências didáticas.
Estudos dirigidos, pesquisas, projetos, entrevistas, experiências, simulações e
outros.
Realização de testes on-line ou por meio de material impresso.
Utilização de mídias sociais de longo alcance (WhatsApp, Facebook, Instagram
).
Agora chegou a nossa vez de sugerir algumas atividades para esse tempo de
pandemia, para você professor, pais ou responsáveis realizarem.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES: VAMOS LÁ?
O professor pode sugerir atividades que advenham de temas que lembre a criança
sobre o contexto escolar. Exemplo: desenho sobre o que mais gosta na escola. 
Oriente os pais e responsáveis a conversar com as crianças sobre o tema. E poderá
sugerir aos pais, outras atividades relacionadas aos conteúdos escolares. Segue
exemplos de atividades:
Capítulo 1
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TEATRO DE FANTOCHE
FIGURA 5 – FANTOCHES
FONTE: <https://bit.ly/2ZOjUD5>. Acesso em: 29 jun. 2020.
Após a leitura de livros já trabalhados na escola, crie um teatro de fantoches. Use
brinquedos, meias, palitos, papel, tecidos e talheres. Os pais podem disponibilizar
materiais incentivando a construção de personagens e a criação de histórias. O
objetivo é estimular a imaginação.
MASSINHA CASEIRA
FIGURA 6 – MASSINHA
FONTE: <https://bit.ly/38JJ2yT>. Acesso em: 29 jun. 2020.
FIGURA 7 – RECEITA DE MASSINHA DE MODELAR CASEIRA
Capítulo 1
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https://bit.ly/38JJ2yT
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FONTE: <https://bit.ly/2BSIgnh >. Acesso em: 29 jun. 2020.
CAMINHO COM FITA
FIGURA 8 – FITAS
FONTE: https://bit.ly/2BG3Mf2 . Acesso em: 29 jun. 2020.
Capítulo 1
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https://bit.ly/2BSIgnh
https://bit.ly/2BG3Mf2
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1. Cole a �ta crepe no chão, fazendo dois ou mais caminhos diferentes. Se você
não tem um quintal, não tenha medo de colá-las no piso da sala ou do
quarto. Depois de removida a �ta crepe, a superfície aplicada �cará intacta.
De preferência, use �tas coloridas, que ajudam a diferenciar melhor os
traçados que serão realizados com os pés. Por exemplo, use �ta amarela
para fazer um caminho em ziguezague. Cole �ta azul sobre o chão, fazendo
ondulações. Por �m, use a �ta verde para fazer uma reta. Se for difícil
encontrar �ta crepe colorida, você pode pedir às crianças que pintem cada
caminho de uma cor diferente usando canetinhas. Assim, está pronto seu
circuito de �tas adesivas! Agora é colocar as crianças para se mexerem!
2. Siga o movimento. Peça para a criança andar sobre as �tas colocando um pé
na frente do outro. Faça ela seguir pelo caminho em ziguezague, depois em
linha reta e assim por diante. Essa brincadeira estimula a criança a trabalhar
o equilíbrio e a concentração. É importante pisar em apenas uma das linhas
de cada vez. Para estimular as crianças menores a andarem na linha, é
interessante criar uma narração como, por exemplo: “Filho, esta linha é uma
ponte que passa por cima de um rio. Se você sair da linha, “tchibum”, cai no
rio. Vamos atravessar a ponte?”
3. Aumente a di�culdade. Que tal di�cultar um pouco a atividade? Peça para os
pequenos andarem sobre as �tas de costas, de lado, carregando um objeto
ou saltando com um pé só.
FONTE: <https://bit.ly/2O6bkKu>Acesso em: 29 jun.2020.
CAÇA AO TESOURO SENSORIAL
FIGURA 9 –TESOURO SENSORIAL
Capítulo 1
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FONTE: <https://bit.ly/38EG1QA>. Acesso em: 29 jun. 2020.
Outra brincadeira simples que pode estimular ainda mais a curiosidade e
aproximação da criança com a natureza é a caça ao tesouro sensorial. Para tanto,
selecione cinco ou mais elementos com texturas diferentes: liso, aveludado,
áspero ou macio. Para isso, você pode usar folhas, �ores e outras plantas. 
FONTE: <https://bit.ly/3fa0ejD>. Acesso em: 29 jun. 2020.
MINI-HORTA
FIGURA 10 – FEIJÃO NO ALGODÃO
Capítulo 1
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FONTE: <https://bit.ly/2CgnL3E>. Acesso em: 29 jun. 2020.
Quem nunca plantou um feijão no algodão? Uma das formas de incentivar a
alimentação saudável e prender a atenção dos pequenos para os cuidados com a
natureza, é construir uma mini-horta dentro de casa. Ela pode ser feita na varanda,
no quintal ou na cozinha, adaptando um espaço para pequenos vasos. Com a mini-
horta, é possível ensiná-los a cuidar de cada espécie, seja plantando frutas,
legumes, verduras, ervas, além de estimular a alimentação saudável com produtos
naturais plantados e colhidos pela família. 
FONTE: <https://bit.ly/3fa0ejD>. Acesso em: 22 jun. 2020.
TEIA DE ARANHA
FIGURA 11 - TEIA DE ARANHA
FONTE: <https://bit.ly/2CgM01P>. Acesso em: 29 jun. 2020.
Utilizando uma �ta adesiva, desenhe e construa uma teia de aranha em uma das
paredes ou na porta de casa. Depois, reúna objetos leves que possam ser
Capítulo 1
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https://bit.ly/3fa0ejD
https://bit.ly/2CgM01P
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arremessados e que se �xem com facilidade na �ta, como bolinhas de algodão,
sementes, bolinhas de papel reciclado etc.
FONTE: <https://bit.ly/3fa0ejD>. Acesso em: 29 jun. 2020.
BRINQUEDO DE SUCATA
FIGURA 12 – RECICLAR
FONTE: <https://bit.ly/2Z9StEP>. Acesso em: 29 jun. 2020.
Quando falamos sobre conhecer e proteger a natureza, uma das formas de
incentivar o cuidado é ensinar sobre a importância da reciclagem e da reutilização.
Aproveitando embalagens vazias, caixas e objetos quebrados, é possível estimular
a criatividade das crianças montando brinquedos ou novos objetos associados a
elementos naturais, como animais, pedras e plantas.
FONTE: <https://bit.ly/3fa0ejD>. Acesso em: 29 jun. 2020.
Outro site com atividades interessantes é Big mãe. A matéria é
Brinquedos Montessori: 25 ideias para todas as idades por Thais Manini.
Disponível em: https://bit.ly/3eeECRz.  Acesso em:27 de jun.2020.
            Que tal fazermos um passeio virtual com as crianças e jovens?
Atualmente estas sugestões possibilitam a visita a diversos museus.  Vamos
para as dicas!
MUSEU VIRTUAL - CASA DE PORTINARI- Uma evolução tecnológica da
mídia digital que permite a visualização completa de ambientes, em
qualquer direção, a partir de um ponto �xo de observação. Divirta-se com
Capítulo 1
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https://bit.ly/3fa0ejD
https://bit.ly/2Z9StEP
https://bit.ly/3fa0ejD
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27/10/2020 Livro Digital - ORIENTAÇÕES AOS PAIS E RESPONSÁVEIS
https://livrodigital.uniasselvi.com.br/pos/orientacoes_aos_pais_e_responsaveis/conteudo.html?capitulo=1 31/37
essa fascinante experiência,visitando online a Casa de Portinari. Disponível
em: https://bit.ly/2VWJ2GL 
MUSEU DA INFÂNCIA – O Museu da Infância é um espaço que, desde
2005, preserva, promove e divulga as coisas feitas para crianças (como os
brinquedos, por exemplo); a produção das crianças (seus desenhos, pinturas
etc.); e também o que é produzido sobre a infância (como �lmes, livros
teóricos, dentre outros). O que queremos é que crianças e adultos possam
descobrir coisas novas; e que professores e pesquisadores tenham acesso a
material cientí�co de apoio. Disponível em https://bit.ly/2ZebaY1
MUSEU DO ÍNDIO – O Museu do Índio, da Fundação Nacional do Índio -
Funai, tem como objetivo contribuir para uma maior conscientização sobre a
contemporaneidade e a importância das culturas indígenas. Disponível em:
https://bit.ly/2O3dSJr
MUSEU DO AMANHÃ - O Museu do Amanhã é um museu de ciências
aplicadas que explora as oportunidades e os desa�os que a humanidade
terá de enfrentar nas próximas décadas a partir das perspectivas da
sustentabilidade e da convivência. Disponível em:  https://bit.ly/2ZM8vUp
MUSEU DO FUTEBOL – O Museu do Futebol nos ajuda a compreender um
pouco porquê um esporte inglês, branco e de elite aos poucos foi
conquistando o brasileiro, ganhando traços populares, mestiços, tendo
destaque importante de nossa cultura. Uma verdadeira paixão nacional.
Disponível em:  http://www.sp360.com.br/site/conteudo/index.php?
in_secao=37&in_conteudo=83
MUSEU ERA VIRTUAL – Várias opções de museu para a realização de
visitas virtuais a Museus, Exposições Temporárias e Patrimônios Culturais.
Disponível em: https://bit.ly/3gFeL7e
Acesse o link e escolha o museu de seu interesse!
Questão 1 – A suspensão das aulas presenciais e a realização das aulas
por meios digitais, impactou na relação entre famílias, estudantes e
professores. Quanto menor for a criança, mais dependente de um adulto ela
�cará para ter acesso às plataformas e realização das atividades. Isso exige
Capítulo 1
 
https://bit.ly/2VWJ2GL
https://bit.ly/2ZebaY1
https://bit.ly/2O3dSJr
https://bit.ly/2ZM8vUp
https://bit.ly/3gBcwSi
https://bit.ly/3gFeL7e
27/10/2020 Livro Digital - ORIENTAÇÕES AOS PAIS E RESPONSÁVEIS
https://livrodigital.uniasselvi.com.br/pos/orientacoes_aos_pais_e_responsaveis/conteudo.html?capitulo=1 32/37
1. Os pais assumem papel de professores dos �lhos, por isso, o
professor passa a ser visto como um “professor dos professores”,
munindo a família do conhecimento cientí�co e pedagógico de cada
atividade. 
2. A relação dos professores com as famílias se dará quando da
retomada das aulas presencias, pois nesse momento todo contato �ca
restrito ao uso das plataformas síncronas e assíncronas
disponibilizadas pelas redes de ensino.
3. A relação do professor com a família, deve ocorrer somente pelos
meios disponíveis pelas redes de ensino e deve se ater apenas no
detalhamento das atividades a serem realizadas.
4. O professor precisa orientar as famílias sobre os objetivos de cada
proposta apresentada e a �nalidade delas para o desenvolvimento das
crianças.
dos professores uma outra relação com as famílias. Assinale a alternativa
CORRETA:
Questão 2 – A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência
e a Cultura (UNESCO) apontam algumas consequências para o fechamento
prolongado das escolas. Associem os itens, utilizando o código a seguir:
I- Má nutrição
II- Pais despreparados para educação a distância e em casa
III- Lacunas na assistência à infância
IV- Confusão e estresse para os professores
(    ) di�culdades encontradas por falta de recursos, geralmente quando os
pais são solicitados a facilitar o aprendizado das crianças em casa.
(    ) Nutrição comprometida por conta do fechamento das escola e muitas
crianças e jovens dependem desta refeição.
(    ) Os pais deixam seus �lhos sozinhos, por não ter alternativa, levando a
comportamentos de risco.
(    )  Professores não têm certeza de suas obrigações e de como manter
conexões com os alunos para apoiar o aprendizado.
Capítulo 1
 
27/10/2020 Livro Digital - ORIENTAÇÕES AOS PAIS E RESPONSÁVEIS
https://livrodigital.uniasselvi.com.br/pos/orientacoes_aos_pais_e_responsaveis/conteudo.html?capitulo=1 33/37
           
Assinale a alternativa que representa a sequência CORRETA:
(    ) I – II – III – IV.
(    ) II – I – III – IV.
(    ) III – II – IV – I.
(    ) IV – II – I – III.
           
Questão 3 – A Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP) é a distância
entre o nível de desenvolvimento real, que se costuma determinar através
da solução independente de problemas, e o nível de desenvolvimento
potencial, determinado através da solução de problemas sob a orientação de
um adulto ou em colaboração com companheiros mais capazes (VYGOTSKY,
2007, p.97). Mediante o anunciado, podemos compreender que a Zona de
Desenvolvimento Proximal é caracterizada pela distância estabelecida entre
os níveis de desenvolvimento "real" e "potencial".  Classi�que V para as
sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) O nível de desenvolvimento real indica o desenvolvimento já alcançado
pela criança. 
(    ) O nível de desenvolvimento potencial é o conjunto de atividades que a
criança realiza com a ajuda de alguém mais experiente, que possa lhe dar
orientações. 
(    ) A distância entre esses níveis permite ao professor pontuar o nível
potencial apresentado pela criança e, então, reorganizar suas ações
pedagógicas, para que o aluno avance do nível potencial para o real.
Assinale a alternativa que apresente a sequência CORRETA:
(    ) V – V – V.
(    ) V – F – V.
(    ) F – F – V.
(    ) V – V – F.
Capítulo 1
27/10/2020 Livro Digital - ORIENTAÇÕES AOS PAIS E RESPONSÁVEIS
https://livrodigital.uniasselvi.com.br/pos/orientacoes_aos_pais_e_responsaveis/conteudo.html?capitulo=1 34/37
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Agora que você já compreendeu a importância das relações entre escola,
professor e famílias neste tempo de pandemia. Conheceu algumas histórias,
apreendeu os conceitos de Vygotsky sobre a aprendizagem e descobriu quais as
contribuições os pais ou responsáveis podem dar nesse momento de pandemia,
bem como, o seu papel nesse processo, encerramos nosso curso, deixando um
recado com muito carinho desenvolvido para o dia do pedagogo, mas �ca a
mensagem para todos os educadores,  pais ou responsáveis por essas crianças e
jovens que serão o futuro do nosso país.
Recado dos pro�ssionais do Curso de Pedagogia, para os pro�ssionais da
educação, pais e acadêmicos.
Link:  https://bit.ly/2CdSfTW.
Acesse também, o portal da UNIASSELVI de Responsabilidade Social e veja
outras atividades sugeridas pela equipe do curso, no ícone “Brincadeiras de
Criança”.
FIGURA 13 – RESPONSABILIDADE SOCIAL
FONTE: <https://bit.ly/3iGZzIy>. Acesso em: 29 jun. 2020.
Capítulo 1
https://bit.ly/2CdSfTW
https://bit.ly/3iGZzIy
27/10/2020 Livro Digital - ORIENTAÇÕES AOS PAIS E RESPONSÁVEIS
https://livrodigital.uniasselvi.com.br/pos/orientacoes_aos_pais_e_responsaveis/conteudo.html?capitulo=1 35/37
DICA DE FILMES
O �lme Como estrelas da Terra, de Aamir Khan, aborda de forma singular
a relação entre professores e famílias e o impacto que ela pode causar no
desenvolvimento das crianças.
Sinopse: O jovem Ishaan, tem muita di�culdade para se concentrar nos
estudos, e mal consegue escrever o alfabeto. Depois de diversas
reclamações da escola, o pai, que acredita que Ishaan não faz as tarefas por
falta de compromisso, decide levá-lo a um internato, o que leva o menino a
entrar em depressão. Mas, um professor substituto de artes, Nikumbh, logo
percebe o problema de Ishaan, e entra em ação com seu plano para devolver
a ele a vontade de aprender e, sobretudo, viver.
https://bit.ly/2CcKhui
O �lme O menino que descobriu o vento, de Chiwetel Ejiofor, aborda de
forma emocionante, o papel do aluno no seu desejo de aprender e de
espalhar este conhecimento aos pais que não tinham estudo.
Capítulo 1
http://www.adorocinema.com/personalidades/personalidade-72293/
https://bit.ly/2CcKhui
27/10/2020 Livro Digital - ORIENTAÇÕESAOS PAIS E RESPONSÁVEIS
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Apresentação 
Conteúdo escrito por:
Sinopse: William Kamkwamba (Maxwell Simba) é um garoto de 13 anos
que sai da escola que ama quando sua família não pode mais pagar pelos
custos. Voltando em segredo para a biblioteca da escola, ele encontra um
caminho, usando partes da bicicleta pertencente ao seu pai Trywell (Chiwetel
Ejiofor), para construir um moinho que, em seguida, salva sua aldeia da
fome. A viagem emocional de um pai e seu �lho excepcional em seu coração,
captura a determinação incrível de um menino cuja mente inquisitiva
superou todos os obstáculos em seu caminho.
https://bit.ly/3e7nVaN
Todos os direitos reservados © 2020 Ana Clarisse Alencar Barbosa
Jessiel Odilon Junglos
Capítulo 1
https://livrodigital.uniasselvi.com.br/pos/orientacoes_aos_pais_e_responsaveis/index.html
https://bit.ly/3e7nVaN
27/10/2020 Livro Digital - ORIENTAÇÕES AOS PAIS E RESPONSÁVEIS
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