Prévia do material em texto
Aline David – ATM 2025/B 1 • Hipercalorica também tem adrenalina e glucagon e estimulas hipófise, mas ao mesmo tempo no fígado pega excesso de gordura para tecido adiposo. • Glicerol não é aproveitado no tecido adiposo pela ausência da glicerol quinase. Liberação na circulação para ser captado pelo fígado (principalmente). Conversão em intermediários da glicólise ou gliconeogênese. • Com a quebra dos triglicerídeos são liberados ácidos graxos + glicerol, pela rota da lipólise, em função da Adrenalina, do Cortisol, do GH e do Glucagon (vão ativar a lipase); para o fígado e músculos. • Esse ácido graxo vai ter um transportador para dentro da célula pois ele não é solúvel, sendo a albumina o responsável do transporte desses ácidos graxos para os tecidos. Com a entrada do ácido graxo na célula ele entra em um processo de ativação, utilizando a CoA e gastando 2 ATPs para isso. • Uma vez que o ácido graxo é ativado, ele pode entrar na mitocôndria; mas não entrando na parte interna da mitocôndria. Para isso, ele precisa da ação da carnitina (que é posta no local da CoA), que vai transportar o ácido graxo para dentro da mitocôndria. Após essa entrada, esse ácido graxo com carnitina sofre outra variação, voltando a ser estruturado com a CoA que permanece no interior da mitocôndria (tem reservas lá). • Ác graxo → +Coa → entra no espaço intermembrana → -Coa +Carnitina → entra na membrana interna → -Carnitina +CoA. • Contudo, somente haverá transporte se esse ácido graxo será utilizado como fonte de energia. Caso contrário, ele volta para o tecido adiposo novamente. • As enzimas da oxidação de ácidos graxos estão localizadas dentro da mitocôndria. • Os ácidos graxos livres podem passar para dentro da célula pôr difusão simples pela membrana plasmática, porém não podem entrar livremente para o interior das mitocôndrias. • A entrada dos ácidos graxos no interior das mitocôndrias requer primeiro a transformação dos ácidos graxos em acil-CoA, depois em acilcarnitina que é translocada para dentro da matriz mitocondrial pelo transportador acilcarnitina/carnitina que se encontra na membrana mitocondrial interna. Uma vez dentro da mitocôndria, é convertido novamente em acil- CoA graxo, assim ficando disponível para a β oxidação. • Na β oxidação o ácido graxo sofre remoção gradativa de dois átomos de carbonos na forma de acetil-CoA, começando pela extremidade da carboxila do ácido graxo, para a formação de 1 molécula de acetil-CoA, 1 de NADH e 1 de FADH2 a cada quebra. • A quebra do ácido graxo em moléculas de acetil- CoA se deve quatro reações consecutivas que constituem a β oxidação. • A quebra de ácidos graxos com insaturações, requer duas reações adicionais e ácidos graxos que apresentam número ímpar de carbonos necessita de 3 reações adicionais, para a quebra completa da cadeia. • Os produtos da β oxidação seguem o Ciclo do Ácido Cítrico e a fosforilação oxidativa para a formação de ATP. Oxidação e Corpos Cetônicos Aline David – ATM 2025/B 2 • OXIDAÇÃO OU CICLO DE LYNEN: Na beta-oxidação, os ácidos graxos originam acetil-CoA. • O processo envolve 4 etapas: Desidrogenação, hidratação, oxidação e tiólise. • Alta relação entre NADH e NAD inibe B- hidroxiacetil-CoA. Alta concentração de Acetil-CoA inibe Acetiltransferase. • Mais carnitina, mais transporte com metabolismo elevado. Carne vermelha tem mais carnitina. Ela não faz lipólise e sim lipase. Se liga ao ácido graxo e transporta mara matriz mitocondrial. • Melhores exercícios para priorizar a ácidos graxos como fonte energética são os exercícios aeróbicos, após aproximadamente 20 – 30 minutos de exercício. Dessa forma, é mais interessante fazer musculação antes da caminhada para gastar o glicogênio antes. • O cérebro oxida aproximadamente 120g de glicose por dia. No jejum, o ácido graxo que é oxidado no fígado gera ATP e diminui o ciclo de Krebs; assim, há um aumento em acetil-CoA, iniciando a cetogênese. CORPOS CETÔNICOS • Quando falamos de corpos cetônicos, estamos nos referindo aos ácidos graxos beta-hidroxibutirato (βhidroxibutirato ou βOHB), ao acetoacetato (AcAc) e a acetona. • Os corpos cetônicos são moléculas de energia produzidas pelo fígado a partir da quebra de gordura. A produção destas moléculas de quatro carbonos aumenta quando os níveis de insulina estão baixos e o hormônio glucagon está alto o suficiente (através do jejum ou da restrição de carboidratos, na Dieta Cetogênica). • Este ambiente resulta na aceleração da lipólise (liberação dos ácidos graxos do tecido adiposo – queima de gordura) e no transporte destes ácidos graxos pela corrente sanguínea até o fígado. • Lá, os corpos cetônicos são produzidos, em um processo chamado cetogênese. • A liberação dos corpos cetônicos na circulação resulta em um estado metabólico chamado cetose. • A produção de corpos cetonicos não é um processo patológico, mas sim fisiológico, a não ser em caso da produção muito grande de corpos cetonicos, cetose no plasma sanguíneo que é um efeito patológico, por exemplo, no diabético a falta de insulina que causara cetonuria que é a liberação de corpos cetonicos pela urina principalmente e também pelas vias aéreas e pelo suor. • A partir da cetogênese é formado acetona, acetoacetato e beta-hidroxibutirato → são os corpos cetônicos. Isso acontece pois o cérebro vai utilizar os corpos cetonicos como fonte de energia; os corpos cetonicos vão dar origem ao Acetil-CoA que entra no cérebro. Dessa forma, a ideia principal é garantir uma fonte energética para os tecidos que não conseguem utilizar ácidos graxos. • “Os corpos cetônicos são um meio de transporte de acetil-CoA no sangue.” • Em uma dieta cetogênica (sem carboidratos), o fígado vai transformar os ácidos graxos da mesma forma, em corpos cetônicos. Isso acontece pois, sem a ingestão de carboidratos há uma baixa concentração de insulina, que inibe a cetogênese quando alta. Aline David – ATM 2025/B 3 • Em uma pessoa com diabetes tipo I, não acontece a produção de insulina, há uma alta concentração de corpos cetônicos do EQU pois essa via não está sendo inibida (pode indicar que o paciente não está aplicando corretamente a insulina). • O AEJ (aeróbico em jejum) acaba oxidando mais 112KJ de gorduras, correspondendo a 27Kcal (1/4 de fatia de pão de forma), ou seja, 3g de gordura do que o aeróbico, ao amanhecer, após um café da manhã. Dessa forma, para uma pessoa que não tenha uma alimentação extremamente balanceada e contabilizada, após o exercício em jejum, vai acabar comendo mais após o exercício; perdendo assim o “lucro” de 27Kcal. Contudo, para pessoas com triglicerídeos elevados, há um fato benéfico em AEJ para redução dos índices de triglicerídeos séricos. • A formação de corpos cetônicos no fígado faz com que se poupe a retirada de proteínas teciduais (gliconeogênese) e poupe glicose. • O excesso de corpos cetônicos, principalmente em pacientes diabéticos, pode acarretar numa acidose metabólica. Resultando assim em um aumento no cansaço e na fadiga. • Acetona não é utilizada pelo organismo e é expelida pelos pulmões. Uma indicação que uma pessoa está produzindo corpos cetônicos é a presença de acetona em sua respiração → dá para sentir. • Corpos cetônicos na urina de paciente com diabetes tipo I, indica que ele não está tomando insulina direito. • A acetona é o único composto cetônico não utilizado como reserva energética. • Em grandes quantidades, os corpos cetônicos ocasionam a acidose metabólica, deixando a pessoa cansada. • A córtex adrenal e o músculo cardíaco utilizam corpos cetônicos (acetoacetato) preferencialmente como combustíveis celulares. • No jejum prolongado e no diabetes, o cérebro se adapta à utilização de corpos cetônicos como combustível celular. • O hormônio que inibe a cetogênese é a insulina, poisa glicose está elevada. Inibe a gliconeogênese e reduz a lipólise também. • Aumento da glicemia e diminuição do cortisol para a proteólise. • O sistema nervoso não utiliza ácidos graxos como reserva energética, por isso o fígado transforma os ácidos graxos em corpos cetônicos, para que não dependa tanto da glicose. • A gliconeogênese diminui a partir de 1,5 – 2 dias de jejum por conta da cetogênese (incremento da formação de corpos cetônicos), reduz a glicose para o cérebro e as proteínas teciduais. • Fígado não realiza esta conversão em energia, pois tem que produzir acetil coa. Aline David – ATM 2025/B 4 • Cérebro, coração e tecido muscular utilizam corpos cetônicos. • Hemácias não utilizam ácidos graxos e nem corpos cetônicos, sendo ainda dependentes da glicose. • Para ter níveis elevados tem que ter períodos mais longos de jejum de dieta cetogênica. • CASTANHEIRO DA ÁFRICA: - A ingestão dessas castanhas quando verdes pode ocasionar a morte, pois tem uma toxina chamada hipoglicina que promove a hipoglicemia (inibe a enzima Acil-CoADesidrogenase – primeira enzima da beta oxidação), logo não tem beta oxidação para formar energia no músculo, mas a criança está estimulando o músculo a captar a glicose mesmo na ausência da insulina. Até o momento em que entravam em hipoglicemia, até que desmaiavam e se não fossem levadas para o hospital podem morrer por falta de glicose.