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MÉTODOS CONTRACEPTIVOS HORMONAIS Combinados → Progestogênio sintético+ Estrógeno sintético; → Progestogênio – Bloqueia o pico de LH – efeito anovulatório → Maior ocorrência de sangramento; → Estrogênio – Prolifera o endométrio para ele não descamar – garante o sangramento programado; OBS! O único ATB que interage com a enzima que metaboliza o AOC é a Rifampicina. Esteróides sintéticos → Etinil-estradiol – maioria das pílulas Década de 60 – altas doses → Maior risco de trombose → Não existe mais no mercado; Pílulas com doses >50mcg de EE estão associadas a risco de 2,1 maior de TEV quando comparado às pílulas com <50mcg; Hoje </= 35 mcg → Pílulas de baixa dose → Risco de fenômenos tromboembólicos é o mesmo, independente da dose quando a concentração de EE é de 35 para baixo!!! 15 mcg – microdose/ultra baixa dose; Quanto menor a dose, menor os sintomas de retenção hídrica. → Valerato de estradiol - mais similar com o natural; Mesmo risco de TEV que o EE. → 17-beta-estradiol – mais similar com o natural. Progestogênios → Agem em receptor de androgênio, glicocorticóide, por isso aprseentam muitos efeitos; → Quando combinado, o progestagênio modula o efeito do EE; → Nos combinados, o que é EE+ Levonorgestrel apresenta risco 1,5-2,0x menor de TEV → Mais segura entre as combinadas; → Primeira geração: Noretisterona e Medroxiprogesterona → Atuam nos receptores de androgênio, alterando o perfil lipídico (Diminui HDL, aumenta o LDL e Triglicerídeos) e aumentando a probabilidade de eventos tromboembólicos. → Segunda geração: Levonorgestrel → Mais seletiva ao receptor de progesterona → Perfil lipídico continua ruim, impacto baixo, mas existente + Efeito androgênico importante (acne, oleosidade da pele) + Poucos efeitos tromboembólicos. → Terceira geração: Gestodeno e Desogestrel → Ainda mais seletivas pelo receptor de progesterona → Perfil lipídico positivo (aumenta HDL e diminui LDL e triglicerídeos) + efeito androgênico mais fraco + risco de fenômenos tromboembólicos. → Quarta geração: Drospirenona, Dienogeste e Nomegestrol → Ainda mais seletivas pelo receptor de progesterona + Perfil lipídico positivo + efeito anti-androgênico + aumento do risco de fenômenos tromboembólicos. → Ciproterona: é um derivado de estrogênio. É a com maior efeito anti-androgênio, por isso maior risco tromboembólico. Geralmente, provoca trombose em pessoas que já tem predisposição à quadros trombóticos ou hábitos de risco (>35 anos + tabagismo) OBS! Quanto mais anti-androgênico, maior o risco tromboembólico! OBS! Os métodos de progestogênio isolados não aumentam o risco de trombose. OBS! Os injetáveis trimestrais são os únicos que aumentam o peso. Risco Tromboembólico Levonogestrel Gestodeno/Desogestrel Drospirenona Ciproterona Estrogênio Gestação Risco Tromboembólico + ++ +++ ++++ ++++++++++++++++ ++++++++++++++++++++++++ → OBS! Não há protocolo que justifique rastreio de trombofilia; → O risco é sempre maior no primeiro ano em que ela está tomando o AOC em questão; → Se houve trombose, não usar combinado, mas pode usar progestágeno e LARC. Trocas indiscriminadas → Aumentam risco tromboembólico; → Aumenta chance de engravidar; → Pode causar sangramento irregular → Anemia. Risco de Câncer de Mama → Associação positiva nos estudos; → 13 casos por ano em um universo de 100.000 mulheres – numericamente pequeno; Efeitos Benéficos → Diminui ocorrência de CA de ovário e de endométrio – diminui a ocorrência de ovulação e descamação endometrial; → Diminui dismenorréia primária; → Reduz acne e hirsutismo; → Diminui sintomas de TPM; → Beneficia mulheres com cistos funcionais; → Mittelschmerz- dor na ovulação diminui; → Melhora os quadros de endometriose; → Diminui risco de mortalidade materna – 40% do previsto; → Previne anemia indiretamente. Libido → 15-20% referem piora – estrógeno vai no fígado e aumenta a SGBG que reduz a testosterona livre; → Efeito sobre a ovulação; → Progestagênio anti-androgênico; → Algumas referem melhora por efeito psicogênico da perda do medo de engravidar; → LARCS ou métodos cirúrgicos são os que não apresentam efeitos na libido – mais seguros e não interferem na SGBG e na testosterona livre. TPM-like → TPM durante a pausa da pílula; → Recomenda-se a não interrupção da pílula. Contracepção de emergência → Tempo: 120 horas – 5 dias em que a prescrição pode ocorrer; → Tomada nas primeiras 24 horas, há 95% de eficácia. A eficácia maior é nos primeiros 3 dias, mas pode-se tomar até em 5 dias, com menor eficácia, contudo, ainda com vantagem; → Levonorgestrel 1,5 mg → Torna o ambiente uterino desfavorável à fecundação. Dose única; 0,75mg a cada 12 horas. DIU/SIU-LVNG → Diferença entre nulípara e multípara Maior dor na nulípara. → São os melhores métodos para adolescentes; → LARCS não mudam a probabilidade de gestar com o tempo de uso; → O uso de DIU (Cobre/LEV) reduz em 36% o risco de CA de colo Hipótese – fio do diu ajuda na eliminação de células contaminadas por HPV.
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