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Economia Geral I atividade 8

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1. Quais os três tipos de demanda por moeda, segundo Keynes?
R: Motivo de transação: onde as pessoas preferem manter parte de sua renda no formato de moeda para pagar as contas do dia a dia e adquirir os bens e serviços para atender as suas necessidades. 
Motivo de precaução: onde as pessoas também decidem manter parte de sua renda na forma de moeda para se precaverem contra imprevistos, como doenças, acidentes, desemprego, dentre outros. 
Motivo Especulação: onde para Keynes, o público também pode reter moeda para especular. Porém a moeda tem a grande vantagem de ter liquidez imediata, ou seja, é aceita universalmente para troca por mercadorias. Entretanto, a moeda tem a desvantagem de não render juros. Diferente dos títulos, pois eles rendem juntos, mas não tem a mesma liquidez. Dessa forma, o indivíduo irá optar entre títulos ou moedas, em função da taxa de juros. Se os juros estiverem muito elevados, existe uma tendência de boa parte de o público investir em títulos. Porém, à medida que a taxa de juros cai, a quantidade de pessoas que prefere manter a moeda, aumenta.
2. Explique o conceito de armadilha de liquidez?
R: A armadilha de liquidez é uma situação na qual a taxa de juros se encontra em 0% ou muito próxima a isto. Quando isso ocorre, as ações de política monetária de injetar mais recursos em uma economia não obtém o resultado esperado. Por isso se chama tal situação de uma “armadilha”.
3. Explique o motivo especulação na teoria do Keynes.
R: Criada por Keynes, essa demanda envolve a possibilidade de as pessoas especularem com títulos, aplicações e etc. Um indivíduo, a fim de ganhar com possíveis oscilações nos mercados, vai manter certa quantia em espécie moeda manual. A Demanda por Especulação vai ser inversamente proporcional às taxas de juros, espera-se que quanto maiores forem as taxas, menos moeda será retida (devido ao alto retorno dessa moeda ao ser aplicada). Quando cresce a expectativa de aumento de lucro com a especulação financeira, reserva-se parte do dinheiro líquido para esses lances especulativos. A incerteza quanto ás variações futuras na taxa de juros é o fator determinante que explica a demanda especulativa por moeda e, justifica a conservação de recursos líquidos.
4. Explique a diferença entre a teoria quantitativa da moeda no modelo clássico e a teoria da preferência pela liquidez na abordagem proposta por Keynes.
R: A teoria quantitativa da moeda analisa o equilíbrio da economia do lado monetário. Ela defende que o nível dos preços é determinado pela quantidade. De acordo com a teoria quantitativa da moeda, este nível geral de preços é proporcional à quantidade de moeda existente na economia. Havendo um aumento da oferta de moeda, existirá um aumento do nível de preços, causando inflação. de moeda em circulação e pela sua velocidade de circulação. Já a teoria da preferência pela liquidez considera que os rendimentos de curto prazo devem ser menores que os rendimentos de longo prazo. Assim, o investidor deve ser compensado, de alguma forma, se optar por ativos realizáveis apenas de longo prazo (mais de 1 ano). Assim, a equalização da taxa de juros do mercado financeiro não será considerada. Quando aplicamos a preferencia pela liquidez determinados qual a quantidade moeda retida e qual o valor da taxa de juros que recompensa a detenção desta moeda. Portando, a moeda guardada receberá uma recompensa, pois a pessoas renunciaram a “liquidez da moeda”. Segundo Keynes, a moeda circulante em uma economia não pode ser vista apenas um meio de troca entre os agentes econômicos, mas também como uma reserva de valor. Ou seja, além de ser utilizada para trocar e vende produtos, a moeda também teria a capacidade de conduzir e representar riqueza ao longo do tempo. Logo, além do meio de troca em si, a moeda também seria um ativo.
5. Keynes utiliza o exemplo do concurso de beleza para explicar como os investidores decidem investir no mercado financeiro. Explique a decisão de investir do investidor profissional baseado nessa teoria proposta por Keynes.
R: A Ideia do concurso de beleza é que só ganha quem tiver a maior média entre as escolhas dos jurados, o objetivo não é acertar, segundo a sua opinião que tem é a mais bonita, pois de fato só ganhará o concurso quem dentre os jurados tiver a maior média de votos. Em outras palavras, trazendo para o mercado financeiro, não importa somente a nossa opinião sem analisar o todo, o que importará será o que eu acho no futuro não distante pode me gerar mais ganho ou o que a média (de investidores) acha nesse futuro não distante, a ideia é achar a melhor convenção futura para investimentos. Um bom investidor não sairá “atirando” para todos os lados, por achar que somente ele fazendo x investimento por achar que pode da certo, valerá apena. Mas sim, irá procurar reunir dados, troca de informações e ver o que a média de investimentos está dando certo em determinado mercado para ele fazer seus investimentos, seja eles a curto ou longo prazo, esses dados e informações que irão gerar mais firmezas e expectativas sobre seus negócios.

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