Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
AVALIAÇÃO POR DOBRAS CUTÂNEAS • * Baseia - se no fato de aproximadamente metade da quantidade de gordura total estar concentrada no tecido subcutâneo; • * Modelos mais atuais fracionam o corpo em 2 componentes: Massa Corporal magra (MCM) e Massa de Gordura (MG). R A M O N O V A N D O – C R E F 2 3 9 5 - G / M S É amplamente utilizado para estimar a gordura corporal em situações de campo e clínica, devido a fácil utilização, elevada precisão e ao custo relativamente baixo. Lohman (1992) indica as dobras cutâneas como um dos métodos mais indicados. R A M O N O V A N D O – C R E F 2 3 9 5 - G / M S Utiliza-se um compasso para Dobras Cutâneas, mede-se a resultante de duas camadas, cada uma incluindo a pele e a gordura subcutânea. GUEDES, 1994. R A M O N O V A N D O – C R E F 2 3 9 5 - G / M S PROCEDIMENTO EQUIPAMENTOS a) Harpender b) Cescorf c) Lange d) Sanny Principais modelos de Compassos de Dobras Cutâneas: COSTA, 2001:38 R A M O N O V A N D O – C R E F 2 3 9 5 - G / M S APLICAÇÃO DAS DC Valor Absoluto: Possibilita estudar o comportamento de cada dobra individualmente. Permitindo ainda, em quais locais o indivíduo apresenta maior acúmulo de gordura. COSTA, 2001: 46 R A M O N O V A N D O – C R E F 2 3 9 5 - G / M S Como fazer a leitura do Adipometro? R A M O N O V A N D O – C R E F 2 3 9 5 - G / M S DOBRA CUTÂNEA TRICIPTAL É medida na face posterior do braço, paralelamente ao eixo longitudinal, no ponto que compreende a metade da distância entre a borda súpero-lateral do acrômio e o olécrano. Dobra Cutânea Subescapular A medida é executada obliquamente em relação ao eixo longitudinal, seguindo a orientação dos arcos costais, sendo localizada a dois centímetros abaixo do ângulo inferior da escápula. COSTA, 2001:40 R A M O N O V A N D O – C R E F 2 3 9 5 - G / M S Dobra Cutânea Biciptal É medida no sentido do eixo longitudinal do braço, na sua face anterior, no ponto de maior circunferência aparente do ventre muscular do bíceps. Dobra Cutânea Axilar Média É localizada no ponto de intersecção entre a linha axilar média e uma linha imaginária transversal na altura do apêndice xifóide do esterno. A medida é realizada obliquamente ao eixo longitudinal, com o braço do avaliado deslocado para trás, a fim de facilitar a obtenção da medida. COSTA, 2001 R A M O N O V A N D O – C R E F 2 3 9 5 - G / M S Dobra Cutânea Torácica/peitoral É uma medida oblíqua em relação ao eixo longitudinal. HOMENS - na metade da distância entre a linha axilar anterior e o mamilo. MULHERES - a um terço da linha axilar anterior. COSTA, 2001 R A M O N O V A N D O – C R E F 2 3 9 5 - G / M S Dobra Cutânea Supra-ilíaca É obtida obliquamente em relação ao eixo longitudinal, na metade da distância entre o último arco costal e a crista ilíaca, sobre a linha axilar medial. É necessário que o avaliado afaste o braço para trás para permitir a execução da medida. Dobra Cutânea Abdominal É media aproximadamente a dois centímetros à direita da cicatriz umbilical, paralelamente ao eixo longitudinal. R A M O N O V A N D O – C R E F 2 3 9 5 - G / M S Dobra Cutânea da Coxa Guedes (1985) – Coxa Proximal – É medida paralelamente ao eixo longitudinal, sobre o músculo reto femural a um terço da distância do ligamento inguinal e a borda superior da patela. Pollock & Wilmore (1993) – Coxa Medial – Ponto médio entre a distância do ligamento inguinal e a borda superior da patela. Para facilitar o pinçamento desta dobra o avaliado deverá deslocar o membro inferior direito à frente, com uma semi-flexão do joelho, e manter o peso do corpo no membro inferior esquerdo. R A M O N O V A N D O – C R E F 2 3 9 5 - G / M S Pollock, 1993. Guedes, 1985. Dobra Cutânea Panturrilha Medial Para a execução desta medida, o avaliado deve estar sentado, com a articulação do joelho em flexão de 90 graus, o tornozelo em posição anatômica e o pé sem apoio. A dobra é pinçada no ponto de maior perímetro da perna, com o polegar da mão esquerda apoiado na borda medial da tíbia. COSTA, 2001. R A M O N O V A N D O – C R E F 2 3 9 5 - G / M S COLETA DE DOBRAS CUTÂNEAS PROCEDIMENTOS 1 – Identificar os pontos 2 – Destacar a DC 3 – Pinçar a DC 4 – Realizar a leitura 5 – Retirar o compasso 6 – Soltar a DC NORMAS BÁSICAS Efetuar as medidas no lado direito; A dobra deve ser pinçada com a ponta do polegar e indicador; O compasso deve estar perpendicular à DC; Após pinçamento esperar +/- 3 seg. para fazer a leitura; Ajustar p/ zero o compasso antes de medir. R A M O N O V A N D O – C R E F 2 3 9 5 - G / M S EQUAÇÕES DE REGRESSÃO Equações de Regressão Específicas Foram desenvolvidas em grupos homogêneos de indivíduos, quanto ao sexo, à idade ou aos níveis de gordura corporal. Equações generalizadas Foram desenvolvidas em indivíduos que apresentam diferentes quantidades de gordura corporal ou faixa etária ampla . GUEDES, 1988. R A M O N O V A N D O – C R E F 2 3 9 5 - G / M S SUGESTÃO DE PROTOCOLOS EM FUNÇÃO DA IDADE R A M O N O V A N D O – C R E F 2 3 9 5 - G / M S IDADE 6 a 7 anos 18 a 30 anos 30 a 61 anos PROTOCOLO LOHMAN GUEDES POLLOCK POPULAÇÃO BRASILEIRA Guedes (1985) – E (Brasileiros de 18 a 30 anos) Homens Dens = 1,1714 – 0,0671 Log10 (TR + SI + AB) Mulheres Dens = 1,1665 – 0,0706 Log10 (CXsup + SI + SB) Siri % de Gord = [(4,95/dens) – 4,5] x 100 E q u a ç ã o e s p e c ífic a COSTA, 2001 R A M O N O V A N D O – C R E F 2 3 9 5 - G / M S Jackson & Pollock (1978) 18 e 61 anos homens Dens = 1,1886 – 0,03049 Log10 (AB + PT + CX) – 0,00027 (id.) mulheres Dens = 1,21389 – 0,04057 Log10 (TR + SI + CX) – 0,00016 id Siri % de Gord = [(4,95/dens) – 4,5] x 100 R A M O N O V A N D O – C R E F 2 3 9 5 - G / M S R A M O N O V A N D O – C R E F 2 3 9 5 - G / M S LOHMAN (1986) Meninos e meninas de 6 a 17 anos % de gord. = 1,35(Σ TR + SB) – 0,012 (ΣTR + SB)² - C sendo C uma constante por idade, sexo e raça: Idade 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 Masculino Branca 3,1 3,4 3,7 4,1 4,4 4,7 5,0 5,4 5,7 6,1 6,4 6,7 Negra 3,7 4,0 4,3 4,7 5,0 5,3 5,6 6,0 6,3 6,7 7,0 7,3 Feminino Branca 1,2 1,4 1,7 2,0 2,4 2,7 3,0 3,4 3,6 3,8 4,0 4,4 Negra 1,4 1,7 2,0 2,3 2,6 3,0 3,3 3,6 3,9 4,1 4,4 4,7 R A M O N O V A N D O – C R E F 2 3 9 5 - G / M S R A M O N O V A N D O – C R E F 2 3 9 5 - G / M S R A M O N O V A N D O – C R E F 2 3 9 5 - G / M S R A M O N O V A N D O – C R E F 2 3 9 5 - G / M S TABELA PARA HOMENS ADULTOS Pollock e Wilmore, 1993 % de gordura esperado para homens Nível / idade 18 a 25 26 a 35 36 a 45 46 a 55 56 a 65 Excelente 4 a 6 8 a 11 10 a 14 12 a 16 13 a 18 Bom 8 a10 12 a 15 16 a 18 18 a 20 20 a 21 Acima da média 12 a 13 16 a 18 19 a 21 21 a 23 22 a 23 Média 14 a 16 18 a 20 21 a 2324 a 25 24 a 25 Abaixo da Média 17 a 20 22 a 24 24 a 25 26 a 27 26 a 27 Ruim 20 a 24 24 a 27 27 a 29 28 a 30 28 a 30 Muito ruim 26 a 36 28 a 36 30 a 39 32 a 38 32 a 38 R A M O N O V A N D O – C R E F 2 3 9 5 - G / M S Tabela para mulheres adultas Pollock e Wilmore, 1993 % de gordura esperado para mulheres Nível / idade 18 a 25 26 a 35 36 a 45 46 a 55 56 a 65 Excelente 13 a 16 14 a 16 16 a 19 17 a 21 18 a 22 Bom 17 a 19 18 a 20 20 a 23 23 a 25 24 a 26 Acima da média 20 a 22 21 a 23 24 a 26 26 a 28 27 a 29 Média 23 a 25 24 a 25 27 a 29 29 a 31 30 a 32 Abaixo da média 26 a 28 27 a 29 30 a 32 32 a 34 33 a 35 Ruim 29 a 31 31 a 33 33 a 36 35 a 38 36 a 38 Muito ruim 33 a 43 36 a 49 38 a 48 39 a 50 39 a 49 R A M O N O V A N D O – C R E F 2 3 9 5 - G / M S DIFERENÇAS ENTRE SEXO EM % DE GORDURA CLASSIFICAÇÃO HOMENS MULHERES MUITO BAIXO < DE 5% < DE 8% ABAIXO DA MÉDIA 6 A 14% 9 A 22% MÉDIA 15% 23% ACIMA DA MÉDIA 16 A 24% 24 A 31% MUITO ALTO > DE 25% > DE 32% R A M O N O V A N D O – C R E F 2 3 9 5 - G / M S PETROSKI (1999) TABELAS DE NORMALIDADE PARA O % DE GORDURA Adaptado por Fernandes Filho 1999 Crianças e adolescentes de 7 a 17 anos Masculino Feminino Excessivamente baixa Até 6% Até 12% Baixa 6 a 10% 12 a 15% Adequada 10 a 20% 15 a 25% Moderadamente alta 20 a 25% 25 a 30% Alta 25 a 31% 30 a 36% Excessivamente alta Maior de 31% Maior de 36% R A M O N O V A N D O – C R E F 2 3 9 5 - G / M S NÃO É ADEQUADO AVALIAR POR DOBRAS CUTÂNEAS EM OBESOS E agora? R A M O N O V A N D O – C R E F 2 3 9 5 - G / M S OBESIDADE EM ALTO GRAU: Bioimpedância, ou somente IMC. Equação para predição da gordura corporal considerando IMC, idade e gênero Deurenberg, Weststrate, Seidell (1991) 15 – 83 Anos IMC: Índice de massa corporal Idade: Anos completos Sexo: ‘1’ para homens ‘0’ para mulheres 7 – 14 Anos: r2 = 0,38 ERRO Estimativa = 4,4% 15 – 83 Anos: r2 = 0,79 ERRO Estimativa = 4,1% R A M O N O V A N D O – C R E F 2 3 9 5 - G / M S Equação para predição da gordura corporal considerando IMC, idade e gênero Deurenberg, Weststrate, Seidell (1991) % Gord = 1,2 (IMC) + 0,23 (idade) - 10,8 (sexo) - 5,4 = 1,2 (27 kg/m2) + 0,23 (32 Anos) – 10,8 (1) – 5,4 = 32,4 + 7,4 – 10,8 – 5,4 = 23,6 % Homem 32 Anos Estatura: 180 cm - Peso Corporal: 87,5 kg IMC = 87,5 kg/1,80 m2 IMC = 87,5 kg/3,24 m2 IMC = 27 kg/m2 R A M O N O V A N D O – C R E F 2 3 9 5 - G / M S EQUAÇÕES ESPECÍFICAS PARA OBESOS EQUAÇÃO PARA PESSOAS OBESAS, ATRAVÉS DE PERÍMETROS WELTMAN e col. (1987) Homens Obesos 24 a 68 anos: %G = [0,31457 x (AB)] - [0,10969 x (P) ] + 10,8336 Mulheres Obesas 20 a 60 anos (1988): % G = [0,11077 x (AB)] - [0,17666 x (A) ] + (0,187 x P) + 51,03301 onde: AB = perímetro abdominal, p= peso e A=altura COSTA, 2001 R A M O N O V A N D O – C R E F 2 3 9 5 - G / M S CÁLCULOS UTILIZADOS NA COMPOSIÇÃO CORPORAL CÁLCULO DO PESO DE GORDURA (GORDURA ABSOLUTA) Peso de gordura = peso corporal x (% de gord / 100) CÁLCULO DA MASSA MAGRA Massa Magra = Peso total – peso de gordura PESO CORPORAL IDEAL PI = Massa magra + gordura corporal adequada R A M O N O V A N D O – C R E F 2 3 9 5 - G / M S CONSIDERANDO 15% E 25%, O IDEAL DE GORDURA PARA HOMENS E MULHERES, RESPECTIVAMENTE... Peso Ideal homens = Massa magra 0,85 Peso Ideal mulheres = Massa magra 0,75 R A M O N O V A N D O – C R E F 2 3 9 5 - G / M S
Compartilhar