Buscar

1ª aula FARMACOGNOSIA

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA 
 CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS 
 
 
 
 
 FARMACOGNOSIA 
 
 
 
 
 
Profª. Drª. Maria de Fátima Vanderlei de Souza 
mfvanderlei@ltf.ufpb.br 
1 
INTERDISCIPLINARIDADE 
 
2 
3 
Nas crenças sumérias e assírio-babilónicas: doença mal 
causado por espíritos malignos, demónios que aproveitavam 
a falta de proteção dos deuses. 
práticas de diagnóstico e terapêuticas específicas. 
O objetivo do diagnóstico saber que pecado o doente 
cometera, que demónio se apoderara do seu corpo e quais os 
propósitos dos deuses 
 
 por técnicas de adivinhação 
(piromancia, hepatoscopia, oniromância, presságios a partir de 
nascimentos anormais de homens e animais e astrologia) 
formas pelas quais os deuses manifestavam as suas vontades. 
4 
pessoa prática, 
dotada de vontade 
forte. 
pessoa extrovertida, 
animada e de fácil 
convivência 
Emotivo, crítico, 
perfeccionista, 
1 – Introdução: 
 
- Período Pré-cristão 
 
Doenças - Castigo dos 
deuses: 
 
 
Primeiros curandeiros - (Xamãs) preces e rituais, que 
incluíam o que se poderiam considerar “poções 
mágicas”. 
5 
6 
• Relação Homem x Natureza 
Planta 
Alimentação 
Habitação 
Vestuário 
Lazer 
Remédio 
80% população 
 
 Genética/Localização Geográfica 
 Botânica Química 
Etnofarmacologia Farmacologia 
 
* otimiza significativamente a farmacodinâmica e farmacocinética de moléculas bioativas 
Ensaios biológicos 
Antroplogia Modelagem molecular* 
Farmacognosia 
7 
Pesquisadores descobriram que neandertais tinham dieta 
variada e comiam vegetais, além da carne. 
Imagem: família de neandertais (Nikola Solic/Reuters) 
Farmacognosia 
8 
 FARMACOGNOSIA 
 
 
 Escolha das ervas: cor, odor, forma ou raridade, 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
10 
Equisetum giganteum L. 
Equisetaceae. 
Juglas sp: usada para problemas 
do cérebro. 
Echium sp: usados nos 
 casos de picada de cobras 
Caule da rosa canina: usado contra 
mordidas de cães. 
Hipantos de rosa: usada nos 
cálculos renais 
Farmacognosia 
11 
 A aplicação de qualquer erva ou mistura de 
ervas a um distúrbio específico deve ter sido o 
resultado de muita experimentação, na base da 
tentativa e erro, ao longo de muitas gerações. 
Farmacognosia 
12 
FARMACOGNOSIA 
Farmacognosia 
9 
13 
Dança yuruparí e consumo da ayahuasca pelos índios das tribos Tucanas 
Do consumo ritual da ayahuasca nasceram diferentes 
cultos/religiões: o Santo Daime (1930), a Barquinha 
(1940), e a União do Vegetal (1959). 
Pinto, C. A et al - Quim. Nova, Vol. 32, No. 9, 2501-2507, 2009 
14 
Histórico 
Relação Homem x Natureza 
 
• Plantas com propriedades conservantes: 
 
Ex: Guaraná; propriedades anti-oxidante e 
antimicrobiana. 
 
 FARMACOGNOSIA 
15 
Dança yuruparí e consumo da ayahuasca pelos índios das tribos Tucanas 
Do consumo ritual da ayahuasca nasceram diferentes 
cultos/religiões: o Santo Daime (1930), a Barquinha 
(1940), e a União do Vegetal (1959). 
Pinto, C. A et al - Quim. Nova, Vol. 32, No. 9, 2501-2507, 2009 
16 
2 - Histórico 
 FARMACOGNOSIA 
17 
Desenvolvimento da aspirina pela Bayer 
Farmacognosia 
18 
Sua importância para a medicina é aquilitada como 
equivalente à de HIPÓCRATES. 
Farmacognosia 
19 
DIOSCÓRIDES PRODUZIU O PRIMEIRO 
GRANDE TRATADO SOBRE PLANTAS E 
MEDICINA 
DE MATERIA MEDICA 
www.healthsystem.virginia.edu/ 
APENAS A BÍBLIA 
FOI MAIS LIDA 
DURANTE A 
IDADE MÉDIA DO 
QUE O 
DIOSCORIDES 
Farmacognosia 
20 
1ª descrição da obtenção do ópio Séc. I 
Dioscorides 
Farmacognosia 
21 
Papoula: conhecida há séculos pelas 
suas atividades soponífera e analgésica. 
Sumérios: 4000 a.C 
 
Mitologia Grega: a cápsula simbolizava Morfeu 
Garoto afegão retirando resina de papoula; país registrou colheita recorde de ópio em 2007. 
ONU: 208 milhões usam drogas. 
- Guerra do ópio, travada entre a Inglaterra e a China. 
Farmacognosia 
22 
Séc. V-XV 
Farmacognosia 
23 
 Farmacognosia 
Cont. Histórico 
 Matéria Médica: eram todas as informações referentes a 
medicamentos e seus usos. 
 Pedanius Dioscorides: grecoromano, farmacologista e 
botânico, considerado o fundador da Farmacognosia por 
intermédio da sua obra “De materia medica”, Precursora das 
Farmacopeias. 
 
 tratado com cerca de 600 plantas Século 1º ao Séc. 
XVI. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
25 
 Farmacognosia 
1815 – 
 
Seydler criou o termo FARMACOGNOSIA em seu 
trabalho ANALECTA FARMACOGNOSTICA como 
sendo: ciência que estudava as drogas, de origem 
natural, usadas no tratamento de enfermidades. 
 
 Divisão da Matéria Médica: 
 
• Farmacologia; e 
 
• Farmacognosia 
26 
 Farmacognosia 
Cont. Histórico 
 
 Farmacologia: estuda ação e dinâmica do 
medicamento. 
 
 Farmacognosia: é a ciência que busca os 
constituintes químicos e/ou princípios ativos, 
aplicados em farmacologia, oriundos dos animais 
e plantas, com menos ênfase na sua ação. 
 
Objetivo: 
• Dominar a linguagem e a terminologia específicas 
desta área científica; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
• Final do Século XIX: nascimento da Química 
Farmacêutica com a síntese de um grande 
número de substâncias orgânicas, tendo alguns 
atividade terapêutica. 
 
Nova divisão da Matéria Médica 
 
6.1 – Farmacologia 
 
6.2 – Farmacognosia 
 
6.3 – Química Farmacêutica 
 
Farmacognosia 
28 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 - DECLÍNIO DA FARMACOGNOSIA 2ª guerra 
mundial 
 
 
 
 FARMACOGNOSIA 
29 
 4 – Renascimento da Farmacognosia 
 
4.1 - 1º Fato: 
 Descoberta dos medicamentos de origem vegetal pelos 
leigos; 
 Insatisfação com eficácia e custo da medicina moderna; e 
 Revolução Verde 
 
4.2 – 2º Fato: 
 Reconhecimento pelas indústrias Farmacêuticas do valor de 
certas plantas de uso popular; 
 Uso destas plantas como fonte de novos medicamentos ou 
uso de seus constituintes como protótipos de novos 
fármacos. 
 
 
 FARMACOGNOSIA 
30 
Farmacognosia 
31 
Relação de indicação de plantas medicinais por 
especialidade: 
email: andreluis.guimaraes@gmail.com 
32 
4 – Renascimento da Farmacognosia 
4.1 - 1º Fato: 
 
 Descoberta dos medicamentos de origem vegetal 
pelos leigos; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Farmacognosia 
33 
 
Insatisfação com eficácia e custo da medicina 
moderna; e 
 
 
 
Farmacognosia 
34 
 Farmacognosia 
 
Revolução Verde 
 
35 
36 
37 
38 
39 
40 
41 
4.2 – 2º Fato: 
 
 Reconhecimento pela indústria Farmacêutica do 
valor de certas plantas de uso popular; 
 
 
 
 
 
 
 Uso destas plantas como fonte de novos 
medicamentos ou uso de seus constituintes como 
protótipos de novos fármacos. 
 
 FARMACOGNOSIA 
42 
43 
Cont. do Renascimento da Farmacognosia 
8.3 - 3º Fato: em fase de desenvolvimento 
 
 Farmacobiotecnologia: 
Ex: Produção de insulina humana através da 
alteração genética de uma cepa não patogênica 
de E. coli. 
 
 FARMACOGNOSIA 
44 
Biotecnologia é o conjunto de conhecimentos que 
permite a utilização de agentes biológicos 
(organismos, células, organelas, moléculas) para 
obter bens ou assegurar serviços. 
Farmacognosia 
4546 
47 
Farmacognosia 
48 
Farmacognosia 
49 
Farmacognosia 
50 
51 
Farmacognosia 
52 
5 - FARMACOGNOSIA 
5.1 - Conceito atual: ciência que estuda a matéria prima 
natural de origem animal ou vegetal. 
 
5.2 – Origem da Palavra: 
Pharmakon Fármaco 
Gnosis Conhecimento 
 
 Farmacognosia atual 
 
Farmacobotânica e Etnobotânica e Quimiossistemática 
Farmacozoologia Etnofarmacologia 
 
 
 
 
 Farmacognosia 
53 
Farmacognosia 
42 54 
 Farmacognosia 
Objetivos: 
 
• Respeitar o conhecimento popular sobre o uso de plantas 
medicinais; 
 
• Conhecer os grandes grupos de substâncias de origem 
natural dotados de atividade farmacológica ou com 
interesse tecnológico Farmacêutico; 
 
• adquirir conhecimentos que habilitem ao reconhecimento 
dos fármacos e conhecer todos os processos intermédios de 
processamento, desde a origem até à utilização 
farmacêutica final; 
 
• Compreender as ferramentas básicas da biotecnologia 
aplicadas à produção de medicamentos e suas implicações 
bioéticas; 
 
 
 
 
 
 
55 
 Farmacognosia 
Objetivos: 
 
• adquirir conhecimentos sobre às técnicas aplicáveis ao 
controle de qualidade dos fármacos, em obediência às 
normas oficiais e para executar as metodologias analíticas 
e métodos instrumentais de análise aplicáveis a esse fim; 
 
• estudar as propriedades físicas, químicas, bioquímicas e biológicas das 
drogas de origem natural; 
 
• Procurar novas drogas de origem natural; 
 
• Realizar pesquisa científica nas áreas de fitoquímica, química microbiana, 
biosíntese, biotransformações, quimiotaxonomia e em outras áreas 
biológicas e químicas. 
 
 
 
 
 
 
56 
Farmacognosia 
• Importância da Farmacognosia 
 
A Farmacognosia busca através do estudo de vários aspectos, envolvendo 
plantas medicinais, promover o uso racional de suas espécies. 
Peumus boldus/Boldo do Chile 
Monimiaceae. 
Melissa officinalis/erva-cidreira 
Lamiaceae 
57 
11 – Ramos da Farmacognosia 
11.1 - Farmacoergasia – cultivo e coleta da droga 
natural. 
 
11.2 - Farmacoquímica – define a percentagem dos 
constituintes químicos, investiga e determina a composição 
química das drogas ou bases medicamentosas. Fitoquímica; 
 
11.3 – Farmacofísica – métodos espectroscópicos, 
métodos cromatográficos e índices físicos. 
 
11.4 – Farmacobotânica – conhecimento botânico do 
fármaco. 
 FARMACOGNOSIA 
58 
11.5 – Farmacoetmologia: ramo da 
Farmacognosia que se preocupa com a origem do 
nome da droga de origem natural. 
 
Atropa Belladonna, 
 
Linnaeus, em 1700, denominou esta planta de 
Atropa Belladonna, 
 
Atropa – Atropos divindade responsável pela 
morte das pessoas; 
 
“belladonna” (mulher bela). extratos de Atropa 
nos olhos, efeito midriático. 
 
59 
 
11.5 – Farmacozoologia: fármaco de origem 
animal. 
 
 
 
11.6 - Farmacoetnologia (Etnobotânica) – se 
preocupa com o estudo do conhecimento e das 
conceituações desenvolvidas por qualquer 
sociedade a respeito do mundo vegetal; este 
estudo engloba tanto a maneira como um grupo 
social classifica as plantas, como os usos que dá 
a elas. 
 
 
Farmacognosia 
60 
 Farmacognosia 
 
 Farmacoetnologia ou etnofarmacologia: consiste 
numa transferência que trata de práticas médicas, 
especialmente remédios, usados em sistemas tradicionais 
da medicina. 
 
 Etnobotânica/ 
Sociedades avançadas Etnofarmacologia como 
 Farmacopéias ferramenta de transferência 
 
 
 
 Sociedades Primitivas 
 (Pajés, curandeiros e raizeiros) 
61 
 
 Farmacognosia 
 
62 
63 
10 – Ciências que Auxiliam a Farmacognosia 
10.1 – Química: 
 através do reconhecimento da dosagem dos 
constituintes químicos, utilizando para tanto 
 dados analíticos; 
 
 
 Estabilização dos fármacos destruindo ou 
inativando as enzimas. 
 
O polimorfismo é definido como a habilidade de 
uma molécula (fármaco) de existir sob mais de 
 uma forma cristalina, a qual determina 
Propriedades tais como: compressibilidade, 
 higróscopicidade, estabilidade e solubilidade. 
 
 FARMACOGNOSIA 
64 
65 
Formas polimorfas do ritonavir 
a) Forma I – original b) Forma II – surgiu 1998 
 
O polimorfismo pode influenciar na biodisponibilidade, estabilidade química e 
física do fármaco e ter implicações no desenvolvimento e estabilidade da forma 
farmacêutica. 
 
Ritonavir é um anti-retroviral imunodeficiência adquirida (HIV). 
 
Nome comercial - Norvir fabricado pelo Abbott. 
 
 
 Farmacognosia 
10.2 – Física: 
 Define e avalia o grau de pureza através do ponto de fusão, 
índice de refração, densidade, métodos cromatográficos, 
etc. 
 
 
 
 
66 
10.3 – Biologia: 
 testes biológicos 
 
 
 
 
 
9 – Campos de atuação da Farmacognosia 
 
9.1 – Recursos Vegetais –melhoramento genético 
9.2 – Recursos Animais – hormônios; enzimas; etc. 
9.3 – Microrganismos – antibióticos; soros; vacinas; etc. 
 
 
 Farmacognosia 
67 
68 
9.1 – Melhoramento genético: obter um 
produto de melhor qualidade. 
69 
70 
71 
DROGAS 
1 – Conceito Farmacognostico: 
 Droga é todo produto de origem vegetal ou 
animal, que coletada ou separada da natureza e 
submetida a processo de preparo e conservação, 
tem composição e propriedades tais, dentro da sua 
complexidade, que constitui a forma bruta de 
medicamento. 
 
2 – Origem das drogas 
2.1 - Mineral Química Farmacêutica 
2.2 – Vegetal Farmacognosia 
2.3 - Animal 
Farmacognosia 
72 
2.4 - Droga Derivada: são produtos derivados de 
animal ou vegetal, obtidos diretamente, isto é, 
sem o uso de processos extrativos delicados. 
 
Exemplos: 
 
 látex da papoula usado na produção do pão de 
ópio; e 
 
 mel de abelha. – origem animal 
 
 Látex da seringueira 
 
 
 
 
 
Farmacognosia 
73 
3 – Classificação das Drogas quanto ao Habitat 
 
3.1 – Droga Silvestre ou nativa 
 
3.2- Droga Exótica 
 
3.3 - Droga Aclimatada ou cultivadas – 
 
 
 Erythroxylon coca - cocaína – nativa do Peru e 
Bolívia 
 
 
Aclimatada - Java e Sri-Lanka 
74 
Drogas Nativa ou SILVESTRE 
Farmacognosia 
75 
 Algodão e o fumo atividades agrícolas 
da economia colonial produzido 
principalmente na Bahia e em Alagoas 
 
Cana de açúcar Cachaça 
76 
3.3 - Droga Aclimatada ou cultivadas 
Confrei - Symphytum officinale L. 
(BORAGINACEAE) – Europa e Ásia 
Amora - China 
Farmacognosia 
77 
78 
4 – Condições para que a Matéria seja 
considerada Droga em Farmacognosia 
 
Ser de origem animal ou vegetal; 
 
Ter sido submetida aos processos de 
coleta e extração; e 
 
Encerrar propriedades farmacodinâmicas 
ou ser considerada como necessidade 
farmacêutica. 
 79 
5 - Outros conceitos que merecem 
destaque 
 
5.1 – Constituinte químico: 
 
5.2 – Princípio Ativo 
 
5.3 - Marcador Químico 
 
Ex: ácido mecônico identifica o pão de ópio na 
presença de cloreto férrico (coloração vinho) 
80 
Cont. Conceitos 
• 5.4 – Fármaco ou Medicamento - substâncias que 
independentemente de sua origem, composição, 
forma e apresentação, são empregados em 
determinada dose para prevenção e tratamento de 
doenças ou para modificar sistemas fisiológicos. 
 
5.5 – Fitoterápico: produtos ou fármacos obtidos das 
plantas para fins terapêuticos. 
Ex: Acheflan Cordia verbenaceae 
 
5.6 –Fitofármaco: "é a substância ativa, isolada de 
matérias-primas vegetais ou mesmo, mistura de 
substâncias ativas de origem vegetal". 
81 
Cont. Conceitos 
5.7 – Remédio: um termo amplo, referindo-se a 
qualquer processo ou meios usados com a 
finalidade de cura ou prevenção. 
 
 
 
 
 
 
 
5.8 - Veneno: toda substância que administrada 
em excesso ocasiona envenenamento ou morte. 
Farmacognosia 
82 
 Farmacognosia 
5.8 - Veneno: toda substância que administrada 
em excesso ocasiona envenenamento ou morte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
83 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
• Veiga Junior et al.; Plantas medicinais: cura segura? Quím. 
Nova vol.28 no.3 São Paulo May/June 2005 
• Carolina Nogueira Maia. Plantas Medicinais: Atualidades e 
Pespectivas. Universidade Estadual de Montes Claros, MG. 
• (Matos & Matos. J. F.; Introdução a Fitoquímica. 1ª edição, Editora 
da UFC, 1989. 
• ROBBERS, J.E.; SPEEDIE, M.K.; TYLER, V.E. Farmacognosia e 
farmacobiotecnologia. Sao Paulo: Premier, 1997. 
• TREASE, G.E.; EVANS, W.C. Pharmacognosy. 14a. Ed., London: 
Saunders Comp., 1996. 
• UGAZ, O. L. Investigación fitoquimica – Métodos en el estudio de 
productos naturales. Pontificia Universidad Catolica del Peru, 
1994. 
• http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/10446 
• Wellington Barros da Silva. The place of pharmacognosy in the 
pharmaceutical education: epistemological issues and their 
implications for teaching. Rev. Bras. Farmacognosia 
Vol.20 no.2 Curitiba Apr./May 2010 
 84 
http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/10446
http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/10446
http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/10446
http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/10446
http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/10446
http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/10446
http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/10446
http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/10446
http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/10446
http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/10446
85

Continue navegando