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Aula DM-DSL

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Distúrbios Endócrinos
Profª Drª Wálleri Reis
Diabetes
Roberta, 45 anos, DM2
• Dificuldades para controlar a glicemia → sempre alta (>250 
mg/dl), e quando baixa mais do que isso passa mal
• Metformina 850 mg (café-almoço-jantar)
• Glibenclamida 5 mg (café-almoço) → começou a tomar e 
passou mal, por isso parou
HbA1c: 8,5%
Prevalência
175 milhões não sabem!
O que é?
• Hiperglicemia, resultante de insuficiência relativa ou absoluta da 
secreção de insulina e/ou vários graus de resistência periférica à ação 
da insulina
Célula β
Célula α
Célula Delta
Célula PP
Polipeptídeo 
Pancreático
Somatostatina
Glucagon
Insulina
O que acontece no organismo?
E se a insulina falta ou se ela não funciona?
• Redução na captação da glicose pelo músculo, fígado e tecido 
adiposo;
• Aumento da produção hepática de glicose;
• Hiperglicemia, no jejum e no pós-prandial;
• Aumento na produção de ácidos graxos livres a partir da lipólise;
• Depleção de proteínas e aumento de aminoácidos plasmáticos.
Se o DM está descompensado os 
valores de triglicerídeos do 
paciente permanecem elevados
E se a insulina falta ou se ela não 
funciona?
Ácidos graxos + def. insulina
Lipoproteínas
Conversão hepática de ácidos 
graxos em fosfolipídios e colesterol
Classificação
DM1 DM2
Gestacional Outros
>99% DOS 
CASOS
Pâncreas Normal
DM1
DM2
Insulina
Glicose
Diabetes tipo 1
O pâncreas perde a capacidade de produzir insulina (rápida 
ou lentamente – LADA)
• Destruição das células β pancreáticas
• Deficiência absoluta de insulina
• O paciente precisará invariavelmente de insulina
Diabetes tipo 2
Graus variáveis de resistência e deficiência insulínica
• Inicialmente ocorre aumento da quantidade de insulina
• Em longo prazo pode ocorrer disfunção das células β 
pancreáticas
• O paciente PODE precisar de insulina
Diabetes gestacional
Intolerância a carboidratos de 
gravidade variável, que se inicia 
durante a gestação atual e não 
preenche os critérios 
diagnósticos de diabetes 
mellitus franco.
OMS, 2013
Fatores de risco para DG
• Idade materna avançada
• Sobrepeso, obesidade ou ganho excessivo de peso na 
gravidez atual
• Deposição central excessiva de gordura corporal
• História familiar de diabetes em parentes de primeiro grau
• Crescimento fetal excessivo, polidrâmnio, hipertensão ou 
pré-eclâmpsia na gravidez atual
• Antecedentes obstétricos de abortamentos de repetição, 
malformações, morte fetal ou neonatal, macrossomia ou 
DMG
• Síndrome de ovários policísticos
• Baixa estatura (menos de 1,5 m)
Diabetes gestacional
Diagnóstico
• Glicemia de jejum na primeira consulta pré-natal
< 92 mg/dL > 126 mg/dL
Diabetes gestacional Diabetes tipo 
1 ou 2
Reavaliação no 
segundo semestre
Teste de oral de tolerância à glicose (TOTG)
Jejum 92 a 125 mg/dL
1 hora 180 mg/dL
2 horas 153 a 199 mg/dL
Diabetes gestacional
Tratamento
• Insulinas
• Antidiabéticos orais → pouco utilizados
• Tratamento suspenso após parto
• Mantido o acompanhamento da glicemia da mãe após o parto
DM1 (5-10%)
• Destruição autoimune das células beta (tipo 1A)
▪ Rápida (crianças / jovens)
▪ Lenta (LADA)
• Idiopática (tipo 1 B)
▪ Início abrupto
▪ Cetoacidose diabética 
DM2 (90-95%)
• Hiperglicemia, resistência à insulina, e deficiência parcial na 
secreção de insulina
• Prevalência aumenta com obesidade
Como acontece?
Resistência a 
insulina tecidos 
periféricos + 
hiperinsulinemia
compensatória
Ilhotas de 
Langerhans
perdem 
gradualmente sua 
habilidade de 
responder às 
flutuações na 
glicemia (PP)
Liberação basal 
de insulina é 
afetada
Falência
DM 2 (90-95%)
DM 2 – Fatores de risco
Clínicos
o Estilo de vida
o Gordura visceral 
o Obesidade
o Etnia
o História familiar
o Condições clínicas
o Medicamentos 
Metabólicos
o Hemoglobina glicada de 5 a 
6,5% 
o Glicemia de jejum alterada
o Tolerância a glicose 
diminuída
Outros
o Amamentação
o Hormônios sexuais
F
a
to
re
s
 d
e
 R
is
c
o
 D
M
2
100 X com 
IMC >35kg/m2
Síndrome 
metabólica
Coexistência de um conjunto de fatores de 
risco cardiovasculares, usualmente 
relacionados à deposição central de gordura 
e à resistência à insulina. Estes fatores 
incluem a obesidade abdominal, a 
hiperglicemia, a dislipidemia e a 
hipertensão.
Síndrome metabólica
A síndrome metabólica ocorre quando pelo menos 3 critérios são observados simultaneamente
DM 2 – Rastreamento e Prevenção
• Consulta /campanha na Unidades de saúde
• Questionário: Escores (FINDRISC) / ADA
• > 45 anos, sobrepeso/obesidade*, HAS ou história familiar de DM2.
• Medicamentos (corticoides, diuréticos tiazídicos e antipsicóticos)
• Periodontite, infecções fúngicas superficiais e hepatite C .
*IMC > 25 kg\m²; asiáticos IMC > 23 kg\m²
• Benefícios da redução do peso (se sobrepeso ou obesidade) e da 
prática de atividades físicas regulares (150 minutos/semana) na 
prevenção do diabetes
• Dieta alimentar (objetivo é reduzir 0,5-1kg/mês)
• Necessidade de controle de comorbidades que aumentam o risco 
cardiovascular (hipertensão, dislipidemia, tabagismo, doença renal)
• Medicamentos
• Metformina
• Obesos IMC >35 kg\m², DMG prévia, HbA1c >6% ou pacientes que não 
controlam somente com MEV. 
DM 2 – Rastreamento e Prevenção
RASTREAMENTO
• Etapa 1
RASTREAMENTO
• Etapa 2
Resumindo
Diagnóstico DM
• Glicemia casual ≥200 mg/dl + sintomas (sede, poliúria, perda de peso, 
visão embaçada)
Glicemia jejum 
≥126
TOTG ≥200 HbA1c ≥6,5%
Um resultado anormal deve 
ser confirmado
OU OU
Pré-DM
Glicemia jejum
100 - 125
TOTG
140 - 199
HbA1c 
5,7 – 6,4%
OU OU
Complicações Agudas
• Infecções
• Condições críticas
• Medicamentos 
(Corticosteroides, α e β
bloqueadores, pentamidina, 
agentes simpatomiméticos, 
diuréticos)
• Privação de tratamento
Hipoglicemia
Complicações Agudas
Glicemia (mg/dl)
90
36
18
54
Normoglicemia
Sintomas de 
hipoglicemia
Neuroglicopenia
Neuroglicopenia severa
Classificação Contrarregulação ou consequência 
fisiológica
↓ insulina endógena
Hipoglicemia
GH: hormônio do crescimento
Liberação glucagon e adrenalina
Liberação GH
Liberação cortisol
Início sintomas autonômicos
Prejuízo da cognição
Coma, convulsão
Complicações Agudas
Hipoglicemia na farmácia: o que fazer?
• Sintomas do paciente e esta deve preferencialmente confirmados por teste 
de glicemia capilar;
• Administração de tabletes de glicose via oral ou carboidratos de absorção 
rápida tais como balas, suco de frutas com açúcar, refrigerantes, mel, 
açúcar puro, entre outros;
• Para pacientes inconscientes, caso os familiares disponham de kit para 
injeção de glucagon (intramuscular ou subcutânea), administrar. Apesar das 
evidências conflitantes, a maioria dos especialistas recomendam a 
aplicação de açúcar diretamente sobre a mucosa oral do paciente, 
massageando a fim de promover a absorção local.
Complicações crônicas
Nefropatia
• Principal causa de doença renal crônica
• Rastreamento a partir do diagnóstico
• Microalbuminúria e é marcador precoce para o desenvolvimento de 
doença renal crônica
Nefropatia
• Prevenção → controle da glicemia e PA
• IECA e BRA (redução albuminúria)
• Hipolipemiantes
• AAS
• Cessação tabagismo
Retinopatia
• A retinopatia diabética é uma complicação crônica do DM que, após 
20 anos de duração da doença, ocorre em 99% dos pacientes com 
diabetes tipo 1 e em 60% dos pacientes com diabetes tipo 2
• Níveis de glicemia e PA elevados, junto com longo tempo de duração 
do DM, são os principais fatores de risco
▪ Exame oftalmológico completo
▪ Tratamento medicamentoso controverso
▪ Fotocoagulação – Cx a laser
Neuropatia
• A polineuropatia diabética é a complicação mais frequente e tem sua 
prevalência aumentada de acordo com o tempo de diagnóstico (50%)
Neuropatia
• Controle metabólico
• Tratamento da dor → ADP tricíclicos (amitriptilina: 25-150mg/d), 
pregabalina (150-600mg/d), gabapentina (900-1800mg/d)
Manifestação clínica: dormência ou queimação,formigamento, 
pontadas, choques, agulhadas, desconforto ou dor ao toque e 
diminuição ou perda de sensibilidade tátil.
Autonômica: hipotensão postural, arritmias, retenção urinária, 
gastroparesia, pele seca, redução do reflexo fotomotor e miose
Disfunção erétil
• 6-75% de acordo com a idade
• Tratamento
Mecanismo que sinaliza o estímulo erétil pode ser afetado por alterações 
vasculares, neurológicos, hormonais e psicológicas
▪ Controle da glicemia
▪ Mudança de estilo de vida, aconselhamento psicossocial, abandono do 
tabagismo e terapia de reposição hormonal
▪ Inibidores de fosfodiesterase
Pé diabético
• Transtornos tróficos que ocorrem na pele e estrutura osteoarticular do pé de 
indivíduos diabéticos podendo levar a ulceração, infecção e gangrena
• Até 25% dos pacientes desenvolvem ulceração no pé em alguma fase da 
evolução da doença
▪ Neuropatia periférica
▪ Vasculopatia periférica
▪ Alteração biomecânica do pé
Pé diabético
Doença vascular periférica Neuropatia periféricaNeuropatia autonômica
Ateros-
clerose
Embolia distal
Aporte 
reduzido de 
oxigênio, 
nutrientes, 
antibióticos
Gangrena 
extensa
Síndrome do 
dedo azul
Retardo na 
cicatrização
Infecção
Gangrena
Amputação
Déficit 
reação 
de alerta
Déficit 
sudorese
Auto-
simpatectomia
Pele seca
Redução fluxo
Sanguíneo
Aumento 
reabsorção 
óssea
Colapso articular
Pé de Charcot
Novos pontos 
de pressão
Sensitiva Motora
Perda da 
sensibilidade 
protetora
Predisposição 
a trauma
Atrofia de 
inter-ossos
Deformidades 
dos dedos
Ulceração
Pé diabético
• Exame pés 1x/ano ou a cada visita a profissional de saúde
O que investigar?
▪ Dor
▪ Câimbras
▪ Parestesia
▪ Eritema
▪ calosidades ou algum problema ou alteração nos pés ou nas 
unhas
▪ dificuldade de marcha ou no equilíbrio
Pé diabético
• Tratamento
▪ Retirar carga: evitar estresse mecânico sobre a área afetada
▪ Debridamento
▪ Curativo: solução salina 3-4 x/dia
▪ Tratamento da infecção: não indicar neomicina+bacitracina (ineficaz e pode 
prejudicar o tratamento)
▪ Reconstrução vascular
▪ Amputação
Pé diabético
• Orientações
▪ Cigarro: restrição absoluta
▪ Sapatos
▪ Couro macio, salto baixo, frente folgada e profundidade suficiente 
para acomodar a deformidade dos dedos. Tênis para caminhada, 
com essas mesmas características, também são adequados. 
▪ Examinar os sapatos antes de calçá-los a fim de identificar 
presença de objetos estranhos. 
▪ Não usar sandálias abertas, com tiras entre os dedos, nem 
sandálias ou sapatos de plástico. Nunca andar descalço.
Pé diabético
• Orientações
▪ Higiene dos pés
▪ Usar espelho para ver região plantar
▪ Lavar os pés diariamente enxugando bem entre os dedos
▪ Procurar por calos, bolhas, frieiras, ferimentos
▪ Aplicar hidratante neutro (ex. Ureia 10% creme), exceto 
entre os dedos.
▪ Temperaturas extremas
▪ Evitar bolsa de água quente, evitar deixar os pés de molho 
em água quente ou exposição ao frio excessivo.
Pé diabético
• Orientações
▪ Unhas e calos
▪ Cortar as unhas retas
▪ Não cortar calos ou usar calicidas
▪ Não tirar cutícula
▪ Unhas encravadas e calosidades devem ser avaliadas por equipe de saúde
▪ Evitar tratar pés/unhas em salão de beleza
▪ Não usar lixa metálica
▪ Cuidado com animais e insetos: evitar ferimentos e picadas
Doenças Macrovasculares
Fatores Patogênicos
• Disfunção endotelial
• Microangiopatia diabética
• Dislipidemia
• Resistência a insulina
• Estresse oxidativo
• Glicação não-enzimática
• Alteração da hemostasia
Doenças Macrovasculares
• O risco cardiovascular de um paciente diabético aumenta na medida em que 
se soma a presença de fatores de risco
• IAM
▪ Apenas diabetes - 2,5X
▪ Diabetes + hipertensão – 8X
▪ Diabetes + hipertensão + dislipidemia – 19X
Doenças Macrovasculares
Doenças Macrovasculares
AAS E 
ESTATINA
Doenças Macrovasculares
• Prevenção secundária
▪ Hipoglicemiantes
▪ Estatina
▪ AAS
▪ Betabloqueador
▪ IECA ou BRA
Tratamento DM
Gestão da doença por 
equipe multiprofissional
Farmacoterapia anti-
hiperglicemiante
Educação do paciente 
para autocuidado e 
monitoramento
Mudança de estilo de 
vida
Não-farmacológico
• Redução de peso
• Atividade física
• Dieta
▪ Reduzir consumo de gordura (exceto poli-insaturados – ômega 3 e 6)
▪ Reduzir consumo de carboidratos
▪ 30 a 45 gramas de carboidratos nas refeições e 15 a 20 gramas de carboidratos para 
lanches, com o objetivo de não menos de 130 gramas de carboidratos/dia.
Preferir alimentos com menor índice glicêmico 
(impacto relativo de alimentos contendo carboidratos 
na glicose sanguínea)
Não-farmacológico
• Dieta
Não-farmacológico
• Exercício físico - Idoso
Antidiabéticos orais
• Hipoglicemiantes
1. Medicamentos que aumentam a 
secreção
de insulina
• Anti-hiperglicemiantes
2. Medicamentos que não aumentam a
secreção de insulina
3. Medicamentos que aumentam a
secreção de insulina de forma 
dependente
• Inibidores SGLT2
4. Medicamentos que promovem 
glicosúria
• Dependente de glicose
• Supressão de glucagon
Medicamentos que aumentam a 
secreção de insulina
Hipoglicemiantes
• Sulfoniluréias
Célula 
Hiperglicemia
ATP
ADP
Canais K+ATP 
fechados
Ca++
Ca++
Sulfoniluréias 
e Glinidas
Liberação de 
insulina
Redução de 50-60 mg/dl e de 
1,5-2% na HbA1c
Hipoglicemiantes
• Sulfoniluréias
Atenção para a indicação de 
bula!!
Hipoglicemiantes
• Sulfoniluréias
Reações Adversas
1. Hipoglicemia
2. Ganho de peso 
Hipoglicemiantes
• Sulfoniuréias
Orientações aos pacientes
▪ Monitorar sinais/sintomas de hiperglicemia ou hipoglicemia e relatar 
dificuldades no controle glicêmico, especialmente durante períodos de estresse 
causado por infecção, febre, trauma ou cirurgia
▪ Hipoglicemia, que pode prejudicar a concentração e os tempos de reação, o 
paciente deve ter cuidado ao fazer atividades que exigem prontidão ou 
coordenação mental, tais como dirigir ou operar máquinas pesadas
Hipoglicemiantes
• Sulfoniuréias
Orientações aos pacientes
▪ Não ingerir bebidas alcoólicas enquanto estiver tomando este medicamento, 
pois isso pode aumentar o risco e a gravidade da hipoglicemia
▪ Tomar o medicamento após a refeição e não permanecer em jejum por 
períodos prolongados, a fim de evitar hipoglicemia
▪ Se o paciente pular uma refeição, não deve tomar a dose do medicamento
neste horário.
Hipoglicemiantes
• Glinidas
▪ Início de ação rápido (30 min) e curta duração (até 4h) – Útil para reduzir a 
glicemia pós-prandial
▪ Redução na glicemia pós-prandial entorno de 50 mg/dl, e da HbA1c em 1,0-
1,5%
▪ Menos episódios de hipoglicemia
▪ 3 tomadas por dia
Hipoglicemiantes
• Glinidas
Reações Adversas
1. Hipoglicemia (16-31%)
**Cautela com pacientes com doença renal
Por quê não pegou?
Medicamentos que não
aumentam a secreção de 
insulina
Anti-hiperglicemiantes
• Inibidores da alfa-glucosidase (Acarbose)
▪ Retardam a absorção de carboidratos no intestino delgado, com 
resultados principalmente na glicemia pós-prandial
▪ Redução de 15-130 mg/dl na glicemia PP e 0,5-1,0% de HbA1c
▪ Modesta redução nos níveis de triglicerídeos
▪ Devido à baixa eficácia, são raramente utilizados isoladamente e não 
são recomendados como terapia inicial em pacientes com 
hiperglicemia moderada a grave (HbA1c ≥9%)
▪ Dose: 25mg 1-2x ao dia → 100mg 3x ao dia (máximo)
Anti-hiperglicemiantes
• Inibidores da alfa-glucosidase (Acarbose)
Reações Adversas
1. Desconforto abdominal (11%-21%)
2. Diarreia (28%-33%) 
3. Flatulência (41%-77%)
Anti-hiperglicemiantes
• Inibidores da alfa-glucosidase (Acarbose)
Orientações aos pacientes
▪ O paciente deve ingerir o medicamento com a primeira porção de 
comida em cada refeição principal
▪ Se a dose for esquecida e a refeição já foi completa, o paciente deve 
ignorar a dose
Anti-hiperglicemiantes
• Glitazonas
▪ Alteração na função dos adipócitos (metabolismo de ácidos graxos)
▪ Redução de 20-40% (reduz lipotoxicidade)
▪ Melhora a açãoda insulina nos músculos (efeito sensibilizador)
▪ Reduz glicemia de jejum em 35-40 mg/dl e HbA1c em 1,0-1,5%
▪ Reduz triglicerídeos
▪ Pioglitazona: 15mg 1x ao dia → 45 mg/d (dose máxima)
▪ Rosiglitazona: 4-8 mg/d
Anti-hiperglicemiantes
• Glitazonas
Reações Adversas
1. Ganho de peso (2 kg)
2. Edema em membros inferiores (redução na 
excreção renal de sódio e aumento da 
retenção de água)
**Precauções em doença hepática e ICC
Anti-hiperglicemiantes
• Glitazonas
Orientações aos pacientes
▪ Aconselhar mulheres na pré-menopausa e pacientes anovulatórias a utilizar 
método contraceptivo, pois o medicamento pode estimular a ovulação
▪ Instruir o paciente para relatar imediatamente sinais/sintomas suspeitos de 
insuficiência cardíaca congestiva(por exemplo, falta de ar, edema, rápido ganho 
de peso), disfunção hepática, ou qualquer tipo de alteração visual
Anti-hiperglicemiantes
• Glitazonas
Orientações aos pacientes
▪ Indicar ao paciente que o controle glicêmico pode não ocorrer durante cerca de 
2 semanas e o efeito completo não pode ser realizado até 2-3 meses de terapia
▪ Aconselhar o paciente para monitorar sinais/sintomas de hipoglicemia e relatar 
dificuldades com o controle glicêmico
Anti-hiperglicemiantes
• Biguanidas
▪ Diminui a produção hepática de glicose
▪ Aumenta a utilização de glicose mediada por insulina em tecidos periféricos (tais 
como músculos e fígado)
▪ Reduz eventos cardiovasculares
▪ 50-80 mg/L e HbA1c de 1,5-2%
▪ Primeira escolha para o tratamento oral da diabetes do tipo 2
▪ Redução de mortalidade cardiovascular e por todas as causas
Metformina: 850mg 1x ao dia → 3 x ao dia/ 500mg XR 1x ao dia 
→ 2g 1x ao dia (ou fracionado em 2 doses)
Anti-hiperglicemiantes
• Biguanidas
Reações Adversas
1. Gastrointestinais (20-30%)
2. Acidose Lática
**Precauções em doença renal : Não 
recomendado quando ClCr 30-45ml/min e 
contra-indicado quando ClCr <30ml/min
O que fazer se o paciente tem 
intolerância GI?
Agentes que aumentam a 
secreção de insulina dependente 
de glicose e que diminuem a 
secreção de glucagon
Incretinas
• Sistema de incretinas
GIP: Polipeptídeo
inibitório gástrico
GLP-1: Peptídeo 
semelhante ao 
glucagon 1
Análogos do GLP-1
Reações Adversas
1. Náuseas e vômitos
2. Pancreatite e IR (raros)
**não deve ser utilizada em pacientes com clearance de creatinina inferior a 30 
mL/min
Análogos do GLP- 1
• Exenatina-4
▪ dose-dependente e glicose-dependente
▪ 1% HbA1C
▪ SC
▪ Redução de peso
5-10mcg a cada 12 horas
Análogos do GLP-1
• Exenatida
Orientações aos pacientes
▪ Instruir o paciente a procurar atendimento médico imediato em casos de sintomas 
de pancreatite: dor abdominal intensa, quase sempre de início abrupto, na região 
superior do abdômen, que pode se irradiar para as costas
▪ Aconselhar o paciente a relatar reações no local da injeção (por exemplo: nódulos, 
abscesso, celulite, ou necrose)
▪ Caso uma dose tenha sido omitida, instruir que o paciente pule a dose. Não 
administrar a dose após uma refeição
Análogos do GLP-1
• Dulaglutida
• Aplicação SC
• Não é primeira linha de tratamento
• Administração: a dose inicial recomendada é de 0,75 mg uma vez por semana. A 
dose pode ser aumentada para 1,5 mg uma vez por semana.
• Doses perdidas: se uma dose for perdida, administrá-la o quanto antes se 
restarem no mínimo 3 dias (72 horas) até a próxima dose planejada. Se restarem 
menos de 3 dias para a próxima dose, a dose perdida deve ser pulada e a dose 
seguinte administrada no dia marcado. 
• Mudando o esquema posológico semanal: o dia da administração semanal pode 
ser mudado, se necessário, desde que a última dose tenha sido administrada há 3 
dias ou mais.
Análogos do GLP-1
• Liraglutida
▪ 1% HbA1C
▪ Não é tratamento de 1° Linha
▪ SC
▪ 0.6mg 1x ao dia → 1,2mg 1x ao dia → 1,8mg 1x ao dia
Inibidores da DPP-IV (Gliptinas)
▪ Dipeptidil peptidase-4 (DPP-4) → desativa peptídeos bioativos
▪ Sitagliptina, saxagliptina, linagliptina, vildagliptina e alogliptina
▪ Redução de HbA1C 0,6-0,8%
Inibidores da DPP-IV (Gliptinas)
Reações Adversas
1. Dor de cabeça
2. Infecção do trato respiratório superior
3. Pancreatite aguda (raro)
Agentes que promovem 
glicosúria
Inibidores do co-transportador glicose-sódio 
do tipo 2 (SGLT2)
▪ Promovem a excreção renal de glicose
▪ Reduzem modestamente a elevação dos níveis de glicose (0,5-1,0%)
▪ Efeito limitado pela quantidade de filtração de glicose renal
▪ Dapaglifozina (5-10mg 1x/d)
▪ Empaglifozina (10-25mg 1x/d)
▪ Canaglifozina (100-300mg 1x/d)
Glifozinas
Glifozinas
• Inibidores do co-transportador glicose-sódio do tipo 2 (SGLT2)
Reações Adversas
1. Candidíase
2. ITU
3. Câncer de bexiga (raro)
Casos clínicos 
Mulher, 40 anos, sobrepeso, diabetes tipo 2 há 3 anos, em uso de 
Gliclazida 80mg no café há 1 ano. Glicemia em jejum 120mg/dL, 
HbA1c=8,5%, glicemia pós-prandial 200mg/dL. Dieta ajustada.
a. O que podemos fazer por ela? 
Casos clínicos 
Homem, 50 anos, obeso, diabetes tipo 2 há 2 anos, em uso de 
Metformina 850mg 2x dia. Glicemia em jejum 170mg/dL, HbA1c=8,0%. 
Queixa-se de muita náusea, dor de estômago, sempre que toma a 
metformina, por isso deixa de tomar algumas vezes na semana. Não vai 
ao médico há 1 ano. 
a. Quais perguntas adicionais você gostaria de fazer a este paciente?
b. Quais são orientações importantes a este paciente?
Casos clínicos
Homem, 65 anos, em uso de Glibenclamida 5mg no café e almoço; 
Metformina 850mg no café, almoço e janta. Relata apresentar períodos 
de tremores e suor em alguns momentos da semana, quando não leva 
lanche para o trabalho. 
Tem insuficiência cardíaca diagnosticada há 4 anos, porém está 
controlado, tem adesão correta a toda a sua farmacoterapia. 
HMP: DAC (2 infartos há mais de 10 anos), ICC (há 4 anos), DM 2 (há 6 
anos) 
Exames: HbA1c = 6,0% 
Casos clínicos
Mulher, 45 anos, 75 Kg, 1,65m de altura. Diabética tipo 2 diagnosticada 
há 7 anos, desde então controla a condição clínica. Faz uso de:
• Metformina 850 mg 3x ao dia (desde diagnóstico)
• Canaglifozina 300 mg 1x ao dia (há 8 meses)
• Gliclazida 60 mg ao dia (há 5 anos)
• HbA1c = 7,1%; Glicemia de jejum = 107 mg/dL (há 2 semanas)
• Relata em consulta que está com a imunidade ruim, pois tem 
apresentado muitos episódios de resfriado nos últimos meses, além 
de ter aumentado as vezes que teve infecção urinária, já apresentou 3 
esse ano. 
Como escolher o tratamento?
TRATAMENTO
• A escolha do medicamento deve levar em consideração:
• Estado geral, peso e idade do paciente;
• Comorbidades presentes (complicações do diabetes ou outras);
• Valores das glicemias de jejum e pós-prandial, bem como da HbA1c;
• Eficácia do medicamento;
• Risco de hipoglicemia;
• Possíveis interações com outros medicamentos, reações adversas e 
contraindicações;
• Custo do medicamento;
• Preferência do paciente.
Quadro clínico
• Obesidade, hipertrigliceridemia, baixo HDL, HAS – RI
• Anti-hiperglicemiantes - melhoram resistência a insulina e controle glicêmico sem 
ganho de peso
• Paciente obeso controle inadequado em monoterapia ou TC
• Exenatida, Liraglutida, Lixisenatida ou dulaglutida
• Sinais de insulinopenia (Hiperglicemia e perda de peso)
• Secretagogos (Sulfonilureia e Glinidas)
• Glicemia de jejum normal Hb1Ac acima da meta
• Anti-hipergicemiantes (MTF e Glitazonas)
• Gliptinas, acarbose ou glinidas
• Inibidores SGLT-2
• Insulina basal antes do jantar ou na HD
Monitoramento
Metas 
GLICEMIA DE 
JEJUM
GLICEMIA 
PRÉ-
PRANDIAL
GLICEMIA PÓS 
PRANDIAL
HbA1C
ADA/EASD <100 mg/dl <130mg/dl <180mg/dl
<7% 
<6,5% em populações específicas*
<8% em populações específicas**
SBD
<100mg/dl
<130mg/dl**
<100mg/dl
<130mg/dl**
< 160mg/dl
< 180mg/dl**
Em torno de 7% em adultos, entre 7,5-
8,5% em idosos dependendo do estado 
de saúde**
ADA: American Diabetes Association; EASD: European Association for the Study of Diabetes; SBD: Sociedade 
Brasileira de Diabetes.*Sem risco de hipoglicemia ou outros efeitos colaterais da medicação, com duração curta de DM, expectativa de 
vida longa e poucas comorbidades.
**Com história de hipoglicemia grave, expectativa de vida limitada, complicação micro ou macrovascular
avançada, muitas comorbidades associadas ou duração prolongada de DM.
OBSERVAÇÃO: Jejum definido como 8 horas sem ingestão calórica; pré-prandial definido como imediatamente 
antes de uma refeição; pós-prandial definido como 1-2 após o horário do início de uma refeição 
Como monitorar a GC?
Tipo 1 ou 2 usuários de 
insulina, 2 testes /dia 
horários diferentes
Tipo 2, 2 testes /semana 
horários diferentes
Pacientes NÃO INSULINIZADOS 
Pacientes INSULINIZADOS 
Aplicativos
• Glic (recomendado pela SBD)
• Glicemias 
• Episódios de hipoglicemia
• Gráficos e médias de glicemias
• Refeições
• Cálculo de unidades de insulina
• Contagem de carboidratos
Insulinas
Caso clínico
Luis, professor, procura o farmacêutico e pede para falar com o farmacêutico 
“João, to precisando de ajuda com a insulina, de uns tempos para cá parece 
que isso não funciona mais”
• Identificação (ID): 50 anos, caucasiano, 1.82m, 85kg (IMC 25,86 – Sobrepeso)
• História Médica Pregressa (HMP): Diabetes tipo 2 (DM2), diagnosticada há 5 anos e 
dislipidemia, diagnosticada há 2 anos. 
• Condições e hábitos de vida: nega tabagismo ou etilismo, e refere restringir açúcares 
e gorduras.
• Medicamentos em uso: 
o Insulina NPH – 30U manha e 10U após jantar
o Insulina regular – 7U após almoço e 3U após jantar
o AAS 100mg após o almoço
o Sinvastatina 40mg antes de dormir.
HbA1C = 8,2%
Caso clínico
Monitoramento Glicêmico (mg/dl)
Seg Ter Qua Qui Sex Sab Dom
Jejum 109 143 124 99 133 103 128
Após café 180 168 185 134
Antes almoço 178 214 190 205
Após almoço 265 250 199 248
Antes jantar 125 101 138 129 112 141 109
Após jantar 241 293 281 232
Hora de dormir 214 273 242 208
Madrugada
Insulinas - Origem
Tipo/duração da ação Origem  Nome comercial®
Lispro / Ultra Rápida Análoga Humalog
Aspart / Ultra Rápida Análoga NovoRapid
Regular / Rápida Humana Novolin R, Humulin R, Insuman 
R, Biohulin R
Suína Purificada / Mista* Neosulin R, Iolin R
Suína monocompetente Actrapid MC
NPH / Intermediária Humana Novolin N, Humulin NPH, 
Insuman N, Biohulin N
Suína Purificada / Mista* Neosulin N, Iolin N
Zíncica / Intermediária Humana Novolin L§
Ultralenta / Longa Humana Novolin U§
Detemir Análoga Levemir
Glargina Análoga Lantus
Degludeca Análoga TresibaTM
Insulinas - Ação
Insulinas humanas Perfil de ação*
Preparação/ação Aparência Início da ação Pico Duração
Ultra-rápida
Lispro Límpida 15-30 min 0,5-3 h 3-5 h
Aspart Límpida 15-30 min 0,5-3 h 3-5 h
Glulisina Límpida 15-30 min 0,5-3 h 3-4 h
Inalada - 10-20 min 0,5-3 h ~6 h
Rápida (R)
Regular (cristalina) Límpida 30-60 min 2-4 h 6-8 h
Intermediária
NPH§ (Isofana) Turva 1-2 h 6-12 h 18-24 h
Lenta (Zíncica) Turva 1-3 h 6-12 h 18-26 h
Insulinas - Ação
Longa Aparência Início de
ação
Pico de ação Duração
Ultralenta Turva 4-6 h 10-16 h 24-48 h
Protamina zinco (PZI) Turva 3-8 h 14-24 h 24-40 h
Detemir Límpida 3-4 h Mínimo > 24 h
Glargina (Lantus®) Límpida 4-6 h Mínimo¤ > 24 h
Degludeca (Tresiba®) Límpida Após 2h Sem pico > 40 h
Insulinas animais Perfil de ação*
Preparação/ação Aparência Início da ação Pico
Duração
Rápida (R) 0,5-2 h 3-4 h 6-10 h
NPH (N) 4-6 h 8-14 h 20-24 h
Lenta (L) 4-6 h 8-14 h 20-24 h
Ultralenta (U) 8-14 h Mínimo 24-36 h
INSULINAS
Início de terapia insulina
• Primeira linha
• Pacientes com HbA1C >10,0%
• Glicemia jejum >250 mg/dl
• Glicemia casual >300 mg/dl
• Cetonúria
• Perda de peso
• Estresse metabólico agudo (Pacientes críticos)
• Segunda linha
• Pacientes com HbA1C >8,5%
• Não alcançam metas com associação de ADO
Como iniciar a insulinoterapia?
NPH 10U/dia ou 0,1 - 0,2 UI/Kg/dia à noite
Aumentar a dose, 10 a 15% 
OU
2-4 UI a cada 1 ou 2 semanas, até atingir níveis em jejum na faixa 
alvo (<100mg/dl). 
A1c < 7% após 2-3 
meses?
Hipoglicemia ou glicemia 
<70 mg/dl reduzir a insulina 
da hora de dormir em ≥4U ou 
10-20% se a dose for > 60U.
Sim NãoChecar HbA1c a 
cada 3 meses
Geralmente, com metformina ± outros agentes não insulínicos
Verificar GJ – Se fora da meta (<100mg/dL)
Como ajustar a insulina?
Não
Se a glicemia em jejum está na faixa alvo (<100 mg/dl), monitorar glicemia pré-prandial (almoço e jantar) e 
na hora de dormir. Se resultados estiverem acima das metas, adicionar uma segunda injeção diária. Pode-
se iniciar com 4UI, 0,1UI/Kg ou 10% da dose basal por refeição, e ajustar 1 - 2UI ou 10 a 15% a cada 3 dias 
até alcançar a meta.
Glicemia pré-almoço
fora da faixa: adicionar
insulina de ação rápida no 
café da manhã*
Glicemia pré-jantar fora
da faixa: de ação rápida no 
almoço*
Glicemia na hora de dormir 
fora da faixa: adicionar 
insulina de ação rápida 
antes do jantar*
INSULINAS – ESQUEMAS INDICADOS
Dose noturno diminuir a produção hepática 
de glicose, com efeito principal na glicemia 
de jejum
Hiperglicemia pós prandial, esquema basa-
plus após a principal refeição.
INSULINAS – ESQUEMAS INDICADOS
Hiperglicemia pós prandial em mais de uma 
refeição, esquema basa-plus deve ser 
ampliado.
Paciente não responde aos esquemas 
anteriores, insulinização plena.
INSULINAS – ESQUEMAS INDICADOS
Opção 1: Cobertura mais uniforme de 
insulina basal 24h.
Opção 2: Ultra-longa basal e cobertura 
prandial análogos de curta.
Ajuste de insulina
INÍCIO DE TRATAMENTO
Uma injeção diária de insulina de ação intermediária à noite, para reduzir 
a hiperglicemia matinal OU antes do desjejum, para minimizar a hiperglicemia 
pós-prandial do almoço e pré-prandial do jantar.
0,2 X 90 → 18 UI NPH noite ou após desjejum 
(T ½ vida 20-24h)
90Kg
Esquemas comuns
PACIENTE MONITORADO
18 UI → 20 UI → 25 UI/dia 
(antes de dormir)
90 Kg
Não melhorei!
GJ = 187 mg/dL
Aumento da dose gradativo a cada 2 a 3 
dias!!
10 - 15% ou 2-4 unidades, por 1 ou 2 semanas 
para atingir a meta de glicemia de jejum
Esquemas comuns
PACIENTE MONITORADO
25 UI / dia
22UI NPH (noite) e 3UI regular 
(antes da principal refeição)
90 Kg
Não melhorei!
A1C > 7%
28 UI / dia
25UI NPH (noite) e 3UI regular 
(antes da principal refeição)
Se A1C < 8%
Se A1C > 8%
4 UI, 0,1UI / Kg ou 10% da dose 
basal
Esquemas comuns
PACIENTE MONITORADO
28 UI / dia
22UI NPH (noite) e 6UI regular 
(antes da principal refeição) 
90 Kg
Não melhorei!
GPP = 210 
mg/dL
Aumento de 1 ou 2 
unidades, 1-2 vezes
por semana até atingir a 
meta glicêmica.
Se hipoglicemia
Descobrir e tratar a causa; na 
ausência de causa
conhecida para a hipo, diminuir a 
dose correspondente em 2-4 U ou 
10-20%.
Esquemas comuns
PACIENTE MONITORADO
31 UI / dia
25UI NPH (noite) e 6UI regular 
(antes da principal refeição) 
90 Kg
10 - 15% ou 2-4 unidades, 
por 1 ou 2 semanas para 
atingir a meta de glicemia 
de jejum
Se hipoglicemia
Descobrir e tratar a causa; na 
ausência de causa
conhecida para a hipo, diminuir a 
dose correspondente em 2-4 U ou 
10-20%.
Não melhorei!
A1C = 9,5%
10 - 15% ou 2-4 unidades, por 1 ou 
2 semanas para atingir a meta de 
glicemia de jejum
Esquemas comuns
PACIENTE MONITORADO
31 UI / dia
23UI NPH (noite) e 6UI regular 
(antes do almoço) e 2UI regular 
(antes do jantar)
90 Kg
Não melhorei!
A1C = 8,2%
33 UI / dia
25UI NPH (noite) e 6UI regular 
(antes do almoço) e 2UI regular 
(antes do jantar)
Se A1C < 8%
Se A1C > 8%
4 UI, 0,1UI / Kg ou 10% da dose 
basal
Esquemas comuns
CONTINUANDO O TRATAMENTO
Divisão de doses entre 2/3 da dose (manhã) e 1/3 da dose (noite)
NÃO É RECOMENDADO → RECOMENDADO É AJUSTAR 
CONFORME O DIÁRIO GLICÊMICO
90 kg
0,5 X 90 → 45 UI/dia 
2/3 manhã 1/3 noite
2/3 NPH 1/3 Reg 1/2 NPH 1/2 Reg
30 UI
20 UI 10 UI 8 UI 7 UI
INSULINAS
• Vias de aplicação e velocidade de absorção
• SC>IM>IV
• Insulina H*• Análogos IH 
INSULINAS
• Rodízio pontos de aplicação
• Prega cutânea
• Ângulo de aplicação
ID: absorção lenta e risco de perda da 
dose: hiperglicemia
IM: absorção acelerada: hipoglicemia
INSULINAS
INSULINAS
Insulinas
Caso
• Luis, professor, procura o farmacêutico e pede para falar com o farmacêutico “João, 
to precisando de ajuda com a insulina, de uns tempos para cá parece que isso não 
funciona mais”
• Identificação (ID): 50 anos, caucasiano, 1.82m, 85kg (IMC 25,86 – Sobrepeso)
• História Médica Pregressa (HMP): Diabetes tipo 2 (DM2), diagnosticada há 5 anos e 
dislipidemia, diagnosticada há 2 anos. 
• Condições e hábitos de vida: nega tabagismo ou etilismo, e refere restringir açúcares e 
gorduras.
• Medicamentos em uso: 
o Insulina NPH – 30U manha e 10U após jantar
o Insulina regular – 7U após almoço e 3U após jantar
o AAS 100mg após o almoço
o Sinvastatina 40mg antes de dormir. Insulina/dia – ???
HbA1C = 8,2%
Caso
Monitoramento Glicêmico (mg/dl)
Seg Ter Qua Qui Sex Sab Dom
Jejum 109 143 124 99 133 103 128
Após café 180 168 185 134
Antes almoço 178 214 190 205
Após almoço 265 250 199 248
Antes jantar 125 101 138 129 112 141 109
Após jantar 241 293 281 232
Hora de dormir 214 273 242 208
Madrugada
CASO CLÍNICO
Monitoramento Glicêmico (mg/dl)
Seg Ter Qua Qui Sex Sab Dom
Jejum 109 143 124 99 133 103 128
Após café 180 168 185 134
Antes almoço 178 214 190 205
Após almoço 265 250 199 248
Antes jantar 125 101 138 129 112 141 109
Após jantar 241 293 281 232
Hora de dormir 214 273 242 208
Madrugada ? ? ? ? ? ? ?
O que fazer?80%NPH/20%R
50% basal-50% regular
50 UI/dia 0,5 UI/Kg
NPH
NPH
Rastreamento na farmácia
• Etapa 1
Rastreamento na farmácia
• Etapa 2
Serviço farmacêutico
SERVIÇOS FARMACÊUTICOS CLÍNICOS
• Contextualizando:
Não Adesão aos ADO →Até 64%
Não adesão a insulina DM2 →Até 40%
25 estudos
PROBLEMAS COMUNS
• Paciente não entende a necessidade do medicamento... Ou sua condição
clínica.
• O paciente desenvolve um evento adverso e entende que o medicamento está
fazendo mais mal do que bem.
• O paciente tira férias dos seus medicamentos, principalmente nos finais de
semana.
• O paciente tem uma “experiência prévia”... Que define suas escolhas!
Abordagem centrada no paciente →melhor estratégia para ADESÃO!!!
Concordar para aderir...
Roberta, 45 anos, DM2
• Dificuldades para controlar a glicemia → sempre alta (>250 mg/dl), e 
quando baixa mais do que isso passa mal
• Metformina 850 mg (café-almoço-jantar)
• Glibenclamida 5 mg (café-almoço) → começou a tomar e 
passou mal, por isso parou
HbA1c: 8,5%
Dislipidemias
Fontes
2013
O que são Dislipidemias?
• As dislipidemias são distúrbios no metabolismo de
lipoproteínas que resultam em uma ou mais das
seguintes anormalidades:
o Colesterol total (CT) elevado
o Níveis séricos aumentados de lipoproteína de baixa
densidade (LDL-C)
o Níveis reduzidos de lipoproteína de alta densidade
(HDL-C)
o Níveis aumentados de triglicerídeos (TG)
Entendendo a condição
Entendendo a condição
LIPOPROTEÍNA FUNÇÃO 
Quilomícrons 
São partículas muito grandes que transportam lipídios da dieta. 
Eles são associados com uma variedade de apolipoproteínas, 
incluindo AI, A-II, A-IV, B-48, CI, C-II, C-III e E. 
 
Lipoproteína de muito baixa 
densidade (VLDL) 
Produzidas no fígado, transportam triglicerídeos endógenos e em 
menor grau colesterol. As principais apolipoproteínas associadas 
ao VLDL são CI, C-II, C-III e E. 
 
Lipoproteínas de densidade 
intermédia (IDL) 
Transportam ésteres de colesterol e triglicerídeos. IDL estão 
associadas a apolipoproteínas B-100, C-III e E. 
Lipoproteínas de baixa 
densidade (LDL) 
Transporta ésteres de colesterol e estão associadas com 
apolipoproteínas B-100 e C-III. 
Lipoproteína de alta 
densidade (HDL) 
Transportam ésteres de colesterol para o fígado e estão 
associadas a apolipoproteínas AI, A-II, CI, C-II, C-III, D e E. 
 
Quilo-
mícrons 
VLDL 
IDL 
LDL 
HDL 
Metabolismo lipídico
Entendendo a condição
Como ocorre a aterosclerose? 
Entendendo a condição
DSLP: principal fator de risco modificável para o desenvolvimento 
do aterosclerose
Entendendo a condição
Quais as consequências da 
aterosclerose? 
Entendendo a condição
Vasos afetados pela aterosclerose 
Com as dislipidemias são 
diagnosticadas?
• As dislipidemias são diagnosticadas por avaliação
laboratorial de alterações nos valores de lipídeos
plasmáticos.
• São considerados anormais:
o Colesterol total > 190 mg/dl
o LDL > 130 mg/dl
o Triglicerídeos > 150 mg/dl
o HDL < 40 mg/dl
Entendendo a condição
12 horas de jejum.
Evitar ingestão de álcool 
e atividade vigorosa em 
72-24 horas antes, 
respectivamente
Com as dislipidemias são 
diagnosticadas?
• São considerados anormais:
o Colesterol total > 190 mg/dl
o LDL > 130 mg/dl
o Triglicerídeos > 175 mg/dl
o HDL < 40 mg/dl
Entendendo a condição
Sem jejum (jejum de 12h não reflete 
o estado metabólico normal) →
consenso da European
Atherosclerosis
Society e da European Federation
of Clinical Chemistry
and Laboratory Medicine 
Valores de TG > 440mg/dl, o médico deve solicitar 
a repetição do exame com jejum de 12h
Perfil lipídico: o que significa e como 
interpretar?
Entendendo a condição
• Avaliação do risco CV
• Não utilizar os valores de CT isoladamenteCT
• Calculado pela fórmula de Friedewald: LDL-C = CT –
(HDL-C + TG/5); onde TG/5 representa o colesterol 
ligado à VLDL ou VLDL-C
• O uso da fórmula de Friedewald não é indicado com 
valores de TG > 400 mg/. Nesta condição, o colesterol 
não-HDL pode ser determinado em substituição
LDL-C
Perfil lipídico: o que significa e como 
interpretar?
Entendendo a condição
• Utilizado para estimar o número total de partículas 
aterogênicas no plasma (VLDL + IDL + LDL) Calculado 
subtraindo-se o HDL-C do CT (não-HDL-C = CT - HDL-C)
Colesterol 
não-HDL
• Tem propriedades antiaterogênicas, promove efluxo do 
colesterol dos macrófagos, antioxidação, proteção 
contra a trombose, manutenção da função endotelial e 
manutenção de uma baixa viscosidade do sangue. 
• Relação inversa entre HDL-C e o risco CV
HDL
• Preditor de risco de doença coronariana. No entanto, ele 
parece ter poder preditivo relativamente pequeno. 
• Níveis elevados de TG se associam frequentemente a 
baixos níveis de HDL-C e a altos níveis de partículas de 
LDL pequenas e densas
TG
Como as dislipidemias podem ser 
classificadas?
• As dislipidemias podem ser primárias ou secundárias
• As dislipidemias primárias podem ser classificadas
genotipicamente ou fenotipicamente:
• Na classificação genotípica, as dislipidemias se dividem em
monogênicas, e poligênicas, causadas por associações de
múltiplas mutações que isoladamente não seriam de grande
repercussão
• A classificação fenotípica ou bioquímica considera os valores
de Colesterol total (CT), colesterol LDL (LDL-C), triglicerídeos
(TG) e colesterol HDL (HDL-C)
Entendendo a condição
Entendendo a condição
Hipercolesterolemia
isolada
Elevação isolada do LDL-C (≥ 160 mg/dl);
Hipertrigliceridemia
isolada
Elevação isolada dos TGs (≥ 150 mg/dl ou ≥ 175mg/dl sem
jejum) que reflete o aumento do número e/ou do volume de
partículas ricas em TG, como VLDL, IDL e quilomícrons.
Classificação fenotípica das 
dislipidemias
Entendendo a condição
Classificação fenotípica das 
dislipidemias
Hiperlipidemia
mista
Valores aumentados de LDL-C (≥ 160 mg/dl) e TG (≥ 150
mg/dl ou 175mg/dl sem jejum).
Nesta situação, o colesterol não-HDL também poderá ser
usado como indicador e meta terapêutica. Se TGs ≥ 400
mg/dl, o cálculo do LDL-C pela fórmula de Friedewald é
inadequado, devendo-se considerar a hiperlipidemia mista
quando não-HDL ≥ 190 mg/dl
HDL-C baixo
Redução do HDL-C (homens < 40 mg/dl e mulheres < 50
mg/dl) isolada ou em associação a aumento de LDL-C ou de
TG.
Entendendo a condição
Dislipidemias Secundárias
MEDICAMENTOS EFEITOS ADVERSOS SOBRE O PERFIL LIPÍDICOBetabloqueadores não 
cardiosseletivos
↑ TG ↓ HDL-C 
Bloqueadores seletivos Beta1 ↑ TG (nenhum efeito ou ↓ em alguns estudos)
Nebivolol ↓ HDL-C (nenhum efeito em alguns estudos)
Hidroclorotiazida (≥ 25 mg/dia) ↑ TG ↑ TC 
Clortalidona ↑ LDL-C 
Indapamida ↑ LDL-C (nenhum efeito em alguns estudos)
Pioglitazona ↑ LDL-C 
Rosiglitazona ↑ LDL-C ↑ TG 
Orlistate ↓ HDL-C 
Sequestrantes de ácidos biliares 
(resinas)
↑ TG 
Fibratos ↑ LDL-C (em pacientes com hipertrigliceridemia)
Ácidos Graxos Omega-3 ↑ LDL-C (em pacientes com hipertrigliceridemia grave)
Antipsicóticos atípicos (clozapina, 
olanzapina)
↑ TG
Inibidores da protease 
(antirretrovirais)
↑ LDL-C
Estrógenos orais (contraceptivos) ↑ CT
Como estimar o risco cardiovascular do 
paciente com dislipidemia?
Entendendo a condição
V Diretriz Brasileira de DSLP:
- Escore de risco Global
- Escore de Risco pelo Tempo de Vida
ETAPA 1 - CRITÉRIOS DE IDENTIFICAÇÃO DE PACIENTES COM MUITO ALTO RISCO 
DE EVENTOS CORONARIANOS
• Presença de doença aterosclerótica arterial coronária, cerebrovascular ou
obstrutiva periférica, com ou sem manifestações clínicas
• Obstrução ≥ 50% em qualquer território arterial.
O paciente que se enquadrar em uma dessas categorias não requer outras etapas 
para estratificação de risco, sendo considerado automaticamente de MUITO ALTO 
RISCO (risco > 20% de apresentar novos eventos cardiovasculares em 10 anos)
Como estimar o risco cardiovascular do 
paciente com dislipidemia?
ETAPA 2 - CRITÉRIOS DE IDENTIFICAÇÃO DE PACIENTES COM ALTO RISCO DE 
EVENTOS CORONARIANOS
• Doença aterosclerose subclínica (DASC)
• Aneurisma de aorta abdominal
• Doença renal crônica
• LDL ≥ 190mg/dl (Hipercolesterolemia Familiar)
• Diabetes mellitus tipo I ou II E com LDL entre 70 e 189mg/dL E presença de
Estratificadores de Risco (ER) OU DASC
• LDL-c entre 70 e 189 mg/dL, do sexo masculino com risco calculado pelo Escore de
risco global (ERG) > 20% e nas mulheres > 10%.
O paciente que se enquadrar em uma dessas categorias não requer outras etapas 
para estratificação de risco, sendo considerado automaticamente de ALTO RISCO 
(risco 10-20% de apresentar novos eventos cardiovasculares em 10 anos)
Como estimar o risco cardiovascular do 
paciente com dislipidemia?
Estratificadores de risco no DM
• Idade ≥ 48 anos no homem e ≥ 54 anos na mulher
• Tempo de diagnóstico do diabetes > 10 anos
• História familiar de parente de primeiro grau com DCV prematura (< 
55 anos para homem e < 65 anos para mulher)
• Tabagismo 
• Hipertensão arterial sistêmica
• Síndrome metabólica
• Albuminúria > 30 mg/g de creatinina e/ou retinopatia; TFG < 60 
mL/min
ETAPA 3 - CRITÉRIOS DE IDENTIFICAÇÃO DE PACIENTES COM RISCO 
INTERMEDIÁRIO DE EVENTOS CORONARIANOS
• Indivíduos com ERG entre 5 e 20% no sexo masculino e entre 5 e 10% no sexo
feminino
• Diabéticos sem DASC ou ER
O paciente que se enquadrar em uma dessas categorias não requer outras etapas 
para estratificação de risco, sendo considerado de RISCO INTERMEDIÁRIO (risco 5-
10% de apresentar novos eventos cardiovasculares em 10 anos)
Como estimar o risco cardiovascular do 
paciente com dislipidemia?
ETAPA 4 - CRITÉRIOS DE IDENTIFICAÇÃO DE PACIENTES COM RISCO BAIXO DE 
EVENTOS CORONARIANOS
• Indivíduos com ERG <5% no sexo feminino e masculina
BAIXO RISCO (risco <5% de apresentar novos eventos cardiovasculares em 10 anos)
Como estimar o risco cardiovascular do 
paciente com dislipidemia?
ETAPA 2 - ATRIBUIÇÃO DE PONTOS DE ACORDO COM O RISCO CARDIOVASCULAR GLOBAL PARA 
MULHERES
Pontos
Idade 
(anos)
HDL-C CT
PAS (não 
tratada)
PAS 
(tratada)
Fumo Diabetes
-3 <120
-2 60+
-1 50-59 <120
0 30-34 45-49 <160 120-129 Não Não
1 35-44 160-199 130-139
2 35-39 <35 140-149 120-139
3 200-239 130-139 Sim
4 40-44 240-279 150-159 Sim
5 45-49 280+ 160+ 140-149
6 150-159
7 50-54 160+
8 55-59
9 60-64
10 65-69
11 70-74
12 75+
RISCO CARDIOVASCULAR GLOBAL EM 10 ANOS: PARA MULHERES
Pontos Risco (%) Pontos Risco (%)
< -1 <1 10 6,3
-1 1 11 7,3
0 1,2 12 8,6
1 1,5 13 10,0
2 1,7 14 11,7
3 2,0 15 13,7
4 2,4 16 15,9
5 2,8 17 18,5
6 3,3 18 21,6
7 3,9 19 24,8
8 4,5 20 28,5
9 5,3 21+ >30
Interpretação do Risco (%) 
em 10 anos
(Mulheres):
RISCO BAIXO: < 5%
RISCO INTERMEDIÁRIO: 5 a 10%
RISCO ALTO: >10 %
ETAPA 2 - ATRIBUIÇÃO DE PONTOS DE ACORDO COM O RISCO CARDIOVASCULAR GLOBAL PARA 
HOMENS
Pontos
Idade 
(anos)
HDL-C CT
PAS (não 
tratada)
PAS 
(tratada)
Fumo Diabetes
-2 60+ <120
-1 50-59
0 30-34 45-49 <160 120-129 <120 Não Não
1 35-44 160-199 130-139
2 35-39 <35 200-239 140-159 120-139
3 240-279 160+ 130-139 Sim
4 280+ 140-159 Sim
5 40-44 160+
6 45-49
7
8 50-54
9
10 55-59
11 60-64
12 65-69
13
14 70-74
15+ 75+
RISCO CARDIOVASCULAR GLOBAL EM 10 ANOS: PARA HOMENS
Pontos Risco (%) Pontos Risco (%)
-3 ou menos <1 8 6,7
-2 1,1 9 7,9
-1 1,4 10 9,4
0 1,6 11 11,2
1 1,9 12 13,2
2 2,3 13 15,6
3 2,8 14 18,4
4 3,3 15 21,6
5 3,9 16 25,3
6 4,7 17 29,4
7 5,6 18+ >30
Interpretação do Risco (%) 
em 10 anos
(Homens):
RISCO BAIXO: < 5%
RISCO INTERMEDIÁRIO: 5 a 20%
RISCO ALTO: >20 %
ETAPA 3 - FATORES AGRAVANTES DE RISCO
▪ História familiar de doença arterial coronariana prematura (parente de primeiro grau 
masculino <55 anos ou feminino <65 anos)
▪ Critérios positivos para síndrome metabólica 
▪ Microalbuminúria (30-300 µg/min) ou macroalbuminúria (> 300 µg/min)
▪ Hipertrofia ventricular esquerda
▪ Proteína C reativa de alta sensibilidade >2 mg/l
▪ Espessura íntima-média de carótidas >1,0
▪ Escore de cálcio coronário >100 ou >percentil 75 para idade ou sexo
▪ Índice tornozelo-braquial (ITB) <0,9
Pacientes classificadas como RISCO INTERMEDIÁRIO na etapa anterior, devem ser 
reclassificados para a condição de ALTO RISCO na presença de pelo menos um dos 
fatores agravantes
CRITÉRIOS PARA SÍNDROME METABÓLICA (PRESENÇA DE 3 OU + CRITÉRIOS)
Critérios Definições
Obesidade abdominal
Homens
Brancos de origem europeia ou negros ≥ 94 cm
Sul-asiáticos, ameríndios ou chineses ≥ 90 cm
Japoneses ≥ 85 cm
Mulheres
Brancas de origem europeia, negras, sul-asiáticas, 
ameríndias ou chinesas
≥ 80 cm
Japonesas ≥ 90 cm
HDL-colesterol
Homens < 40 mg/dl
Mulheres < 50 mg/dl
Pressão arterial
Sistólica ≥130 mmHg ou tratamento para 
hipertensão arterial
Diastólica ≥85 mmHg ou 
tratamento para hipertensão arterial
Triglicérides ≥ 150 mg/dl
Glicemia Jejum ≥ 100 mg/dl
ASCVD RISK PLUS Estimator
Como estimar o risco cardiovascular do 
paciente com dislipidemia?
Quais são as metas terapêuticas –
METAS ANTIGAS
Entendendo a condição
Nível de risco 
cardiovascular
Meta primária: LDL-C (mg/dl) Meta secundária (mg/dl)
ALTO LDL-C < 70 Colesterol não-HDL < 100
INTERMEDIÁRIO LDL-C < 100 Colesterol não-HDL< 130
BAIXO Meta individualizada Meta individualizada
Não são propostas metas terapêuticas específicas para o HDL-C, embora se 
reconheça seu valor como fator de risco CV. 
Busca-se CT < 190 mg/dL, HDL-C > 40 mg/dL e TG < 150 mg/dl
Quais são as metas terapêuticas –
METAS NOVAS
Como tratar as dislipidemias?
Entendendo a condição
Como tratar as dislipidemias?
TRATAMENTO 
NÃO FARMACOLÓGICO
Entendendo a condição
Como tratar as dislipidemias?
• Medidas não-farmacológicas
• Dieta
oRedução da ingestão de ácidos graxos saturados e 
trans
o Ingestão de fitosteróis (2-3 g/dia) → soja, óleo de 
milho, cereais integrais
Entendendo a condição
• Medidas não-farmacológicas
• Redução do peso
oMeta: IMC entre 18,5 e 24,9 Kg/m2, e circunferência
abdominal <102 cm p/ homens, e <90 cm p/ mulheres
oA participação do paciente em programas específicos
para perda de peso deve ser estimulada
Entendendo a condição
Como tratar as dislipidemias?
(IB
)
• Medidas não-farmacológicas
• Exercício físico
o Exercícios aeróbios
o Para manter uma boa saúde cardiovascular e qualidade de
vida, todo adulto deve realizar, pelo menos três vezes por
semana, 30 min de atividade física moderada de forma
contínua ou acumuladao Iniciar com atividades leves a moderadas, mantendo entre
70% e 80% da FC máxima ou de pico
o FC MÁXIMA = 220 - IDADE
Entendendo a condição
Como tratar as dislipidemias?
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
Entendendo a condição
Como tratar as dislipidemias?
Entendendo a condição
1
a
L
IN
H
A
2
a
L
IN
H
A
Estatinas
Ezetimiba
Niacina
Fibratos
Resinas ou Sequestradores dos ácidos biliares
Ácidos graxos ômega-3
TERAPIAS DA DISLIPIDEMIA
Como tratar as dislipidemias?
IA
Rang e Dale, 7ª ed
o Aumento compensatório na
expressão de LDL -R nas
membranas do hepatócito e
estimulação do catabolismo e
da captação do LDL do sangue
o EFEITOS PLEIOTRÓPICOS:
Estabilização da placa
aterosclerótica, redução da
inflamação, da disfunção
endotelial e da
trombogenicidade
Entendendo a condição
Como tratar as dislipidemias?
Estatinas
Entendendo a condição
Como tratar as dislipidemias?
• Estatinas (IA)
o Primeira escolha medicamentosa para prevenção primária e
secundária de eventos cardiovasculares em pacientes com
dislipidemia
o Qualquer paciente com doença vascular aterosclerótica deve ser
tratado com estatinas, independente dos valores lipídicos basais
Entendendo a condição
Como tratar as dislipidemias?
Entendendo a condição
Como tratar as dislipidemias?
INTENSIDADE DA TERAPIA COM ESTATINAS
Terapia de alta 
intensidade
Terapia de moderada 
intensidade
Terapia de baixa 
intensidade
Dose diária reduz o LDL 
em aproximadamente ≥ 
50%
Dose diária reduz o LDL 
em aproximadamente 30 a 
< 50%
Dose diária reduz o LDL 
em aproximadamente < 
30%
Rosuvastatina 20-40 mg
Atorvastatina 40-80 mg
Sinvastatina 40mg + 
ezetimiba 20mg
Atorvastatina 10 (20) mg 
Rosuvastatina (5) 10 mg 
Sinvastatina 20–40 mg 
Pravastatina 40 (80) mg 
Lovastatina 40 mg
Fluvastatina XL 80 mg 
Fluvastatina 40 mg bid 
Pitavastatina 2–4 mg
Sinvastatina 10 mg 
Pravastatina 10–20 mg 
Lovastatina 20 mg
Fluvastatina 20–40 mg 
Pitavastatina 1 mg
REAÇÕES ADVERSAS ÀS ESTATINAS
Mialgia (dor
muscular), com ou
sem elevação da
Creatinoquinase
(CK)
Cerca de 10% dos pacientes
Pode surgir semanas ou anos após o início do tratamento
Alterações de CK são observadas em cerca de 3% 
Rabdomiólise é extremamente rara
A mialgia por estatinas é usualmente proximal e simétrica, podendo 
evoluir com prejuízo funcional ao grupamento muscular afetado, 
devido à dor. Câimbras, principalmente à noite, podem estar 
associadas.
Estatinas mais lipossolúveis, como a Sinvastatina, Atorvastatina e 
Lovastatina são capazes de penetrar a membrana celular com mais 
facilidade, aumentando a miotoxicidade (Pravastatina, Fluvastatina e 
Rosuvastatina são mais hidrofílicas, causando menos miotoxicidade) 
Distúrbios
gastrintestinais
Podem ocorrer com todas as estatinas e incluem sintomas de má 
digestão, distensão abdominal, flatulência e diarreia, os quais são 
reduzidos com a ingestão das estatinas com alimentos (7% dos 
pacientes).
REAÇÕES ADVERSAS ÀS ESTATINAS
Hepatotoxicidade Elevação significativa das enzimas hepáticas (acima de 3 vezes o valor 
de referência) ocorre em cerca de 1% dos pacientes, mas é 
normalmente reversível, mesmo sem interrupção da terapia. 
Em relação à toxicidade hepática, a suspensão temporária é 
aconselhada com elevações superiores a três vezes o valor de 
referência das transaminases (AST e ALT), e a suspensão definitiva em 
casos com infecção hepática ativa ou disfunção hepática grave . 
CPK e transaminases hepáticas (em especial a alanina 
aminotransferase [ALT – antigamente chamada TGP) devem ser 
dosadas antes de se iniciar o tratamento e após 6-12 semanas. 
Novos monitoramentos podem ser realizados após a modificação da 
dose da estatina, ou após associação com outros fármacos com poder 
de interação
Insônia Estatinas mais lipossolúveis (ex. Sinvastatina, Atorvastatina) podem 
penetrar mais a barreira hematoencefálica e, assim, produzir 
distúrbios do sono com mais frequência (<1%)
E se o paciente desenvolver dores musculares durante o tratamento com 
estatinas?
1) Os sintomas musculares geralmente começam dentro de algumas semanas ou 
meses após o início das estatinas;
2) Outras causas devem ser excluídas, como dores associadas a exercícios ou a 
condições infecciosas (sintomas gripais);
3) Monitoramento dos valores de CK pode ser aconselhado, contudo, mialgias podem 
existir mesmo na ausência da alteração do parâmetro;
4) Lembre-se: se evidenciada a necessidade da terapia com estatinas, aumentos de 
até 5 vezes nos valores de CK podem ser tolerados;
5) Caso o paciente não tolere a dor, ou apresente valores de CK aumentados de 5-10 
vezes o valor de referência, suspensão do medicamento deve ser aconselhada ao 
prescritor; 
6) Os sintomas tendem a desaparecer após dias ou semanas da interrupção;
A reintrodução do tratamento, com uma estatina de menor potência ou em menor dose 
pode ser aconselhada.
Entendendo a condição
Como tratar as dislipidemias?
Orientações ao paciente – Estatinas
• Para estatinas com tempo ½ vida curto (Fluvastatina, Pravastatina, Sinvastatina e 
Lovastatina), aconselhe que a tomada do medicamento deve ser feita à noite, para 
que o efeito ocorra mais pela noite, que é quando o metabolismo hepático está mais 
ativo. Este horário específico de tomada não é necessário para estatinas com meia-
vida longa (atorvastatina, rosuvastatina);
• De modo geral, as estatinas são melhor toleradas se tomadas com estômago cheio. 
Por isso, oriente uso do medicamento após a refeição (p.ex. após o jantar).
• Aconselhe o paciente a monitorar e relatar imediatamente sinais / sintomas ligados a 
miopatia (dor muscular inexplicável, sensibilidade ou fraqueza, especialmente quando 
acompanhada de febre ou mal-estar) ou dano hepático (fadiga inexplicada, anorexia, 
desconforto abdominal superior direito, urina escura ou icterícia);
• Orientar que o consumo excessivo de álcool pode aumentar o risco de lesão hepática 
e, portanto deve ser evitado.
Como tratar as dislipidemias?
Medicamentos de 
segunda linha
LDL (% 
mudança)
HDL (% 
mudança)
TG (% 
mudança)
Seq. Ác. biliares ↓ 15-30 0 0
Ezetimibe ↓ 17 (10-25%) ↑ 1 ↓ 7-8
Fibratos ↓ 6-20 ↑ 5-20 ↓ 15-60
Niacina ↓ 10-25 ↑ 15-35 ↓ 25-30
Ômega 3 ↑ 4-49 ↑ 5-9 ↓ 23-45
Entendendo a condição
Estatinas ↓ 20-60 ↑ 5-10 ↓ 10-33
• Fibratos
o Prevenção de doenças microvasculares (retinopatia e nefropatia) em DM
2 com o uso de fibratos (monoterapia ou associação à estatina):
- Eventos cardiovasculares: a monoterapia tem resultados inconsistentes e
a associação às estatinas não tem benefício demonstrado nas demais
populações.
- Nos pacientes com hipertrigliceridemia, particularmente naqueles com
HDL-C baixo, é possível que haja benefício macrovascular, mas ainda
requer confirmação
Entendendo a condição
Como tratar as dislipidemias?
• Fibratos
o Indicadas quando o TG está > 500 mg/d
o Caso as taxas de TG estejam abaixo de 500 mg/dL, deve-se iniciar o
tratamento com uma estatina.
o Não se recomenda o uso de fibrato para reduzir o risco cardiovascular.
o Em pacientes com TG acima de 204 mg/dL e HDL < 34 mg/dL, o uso de
fibrato, isoladamente ou em associação a estatinas pode ser
recomendado.
Entendendo a condição
Como tratar as dislipidemias?
• Fibratos:
- Atenção para pacientes com doença renal crônica e doença
hepática → monitorar em pacientes de risco!
- Contra-indicados em disfunção renal e hepática graves.
- Bezafibrato: ajuste de dose ClCr<60ml/min
- Ciprofibrato: Insuficiência Renal moderada → 100mg em dias
alternados
Como tratar as dislipidemias?
Orientações ao paciente – Fibratos
Aconselhar paciente a monitorar e relatar imediatamente sintomas de miopatia (3%) ou 
hepatite (náuseas, fraqueza, dor abdominal, urina escura ou fezes claras → 13%)
A associação de fibratos e estatinas está associada a aumento no risco de 
miopatia, principalmente com a sinvastatina
Fármacos inibidores do citocromo P450 também podem estar associadosao aumento no 
risco de reações adversas dose-dependentes aos fibratos, principalmente devido a maior 
exposição sérica ao medicamento
O uso particular de genfibrozila em associação a estatinas é desaconselhado, devido 
ao aumento importante no risco de rabdomiólise 
Outros eventos adversos incluem dor abdominal (4,6-9,8%) e alterações de testes da 
função hepática (3,4-7,5%)
RESUMO DAS RECOMENDAÇÕES FARMACOLÓGICAS
Recomendação Classe
Nível de 
evidência
Estatinas como primeira opção medicamentosa nas 
prevenções primária e secundária
I A
Uso de fibratos em monoterapia ou em associação a 
estatina para prevenção de doenças microvasculares em 
diabéticos tipo 2
I A
Associação de ezetimiba ou resinas às estatinas quando a 
meta de LDL-C não é alcançada
IIa C
Associação de niacina às estatinas III A
Uso de ácidos graxos ômega 3 para prevenção 
cardiovascular
III A
GRAU DE RECOMENDAÇÃO: I. Existe consenso e evidência em favor da indicação. IIa. Existe divergência, 
mas a maioria aprova. IIb. Existe divergência e divisão de opiniões. III. Não se recomenda. 
NÍVEL DE EVIDÊNCIA: A. Múltiplos ensaios clínicos controlados, aleatorizados. B. Um único estudo clínico 
controlado e aleatorizado, estudos clínicos não aleatorizados ou estudos observacionais bem desenhados. 
C. Série ou relato de casos.
Novos fármacos
Inibidores da proteína PCKS-9
• Aumenta a densidade de receptor de LDL na superfície do hepatócito 
favorecendo a depuração das partículas de LDL → redução de até 
60% no LDL
• Alirocumabe: 75-150mg a cada 2 semanas – SC → estudo ODYSSEY
• Evolocumabe: 140mg a cada 2 semanas ou 420mg 1x/mês – SC → estudo 
FOURIER
CLASSE DOSE ADMINISTRAÇÃO
Estatinas (Inibidores da HMG-CoA-redutase)
Pravastatina 10-80 mg/dia Administração em qualquer horário do dia
Sinvastatina 5-40 mg/dia Administração noturna (ou antes de dormir 
para trabalhadores noturnos)
Atorvastatina 10-80 mg/dia Administração em qualquer horário do dia
Rosuvastatina 5-40 mg/dia Administração em qualquer horário do dia
Entendendo a condição
Inibidores da absorção de colesterol
Ezetimiba 10 mg/dia Administração em qualquer horário do dia
Fibratos
Genfibrozila 900mg 1x/d -1200 mg/dia 
(dividido em 2 tomadas) 30-60 min antes das refeições
Fenofibrato Micronizada 160-200 mg/dia
Administrada preferencialmente 
com as refeições. Cuidar com 
insuficiência renal e hepática.
Bezafibrato 200mg 2 a 3x/d.
Ciprofibrato 100mg/d
CLASSE DOSE ADMINISTRAÇÃO
Entendendo a condição
Ácido nicotínico ou niacina
Ácido nicotínico
/Niacina /Vitamina
B3 Liberação imediata
1-12 g/dia
Liberação controlada 
500-2000 mg/dia
Administrar com as refeições. A dose deve 
ser titulada paulatinamente. Depois de seis 
semanas, recomenda-se verificação de 
lipídios, glicose, função hepática, e ácido 
úrico. Aumentar a dose conforme 
necessidade.
Sequestrantes de ácidos biliares
Colestiramina 4-24 g/dia (dividida 
em 2-3 tomadas 
diárias)
Administrar 30 min antes das refeições; 
Entendendo a condição
CLASSE DOSE ADMINISTRAÇÃO
Prevenção Secundária
Entendendo a condição
Pacientes com doença arterial coronariana (DAC) estabelecida têm
um alto risco de eventos cardiovasculares recorrentes, incluindo
infarto agudo do miocárdio (IAM), acidente vascular encefálico e
morte por DCV
Mudanças no estilo de vida, com inicio de atividade física (após
avaliação médica e com orientação adequada), modificação
dietética, perda peso (em pacientes com IMC >30 Kg/m2) e cessação
do tabagismo apresentam benefícios comprovados e podem
melhorar os resultados, tão rapidamente quanto seis meses
Prevenção Secundária
Entendendo a condição
Terapias medicamentosas de benefício comprovado na redução do
risco CV e morbimortalidade:
• Ácido acetilsalicílico, como antiagregante plaquetário;
• Estatinas, mesmo que os valores de lipídeos estejam dentro da
meta, o tratamento é mantido devido aos benefícios
antiinflamatórios e de estabilização das placas de ateroma;
• Em pacientes com IAM ou insuficiência cardíaca:
betabloqueadores, inibidores da enzima conversora de
angiotensina (ECA), ou bloqueadores dos receptores da
angiotensina (BRA)
Prevenção Secundária
Entendendo a condição
Terapias medicamentosas de benefício comprovado na redução do
risco CV e morbimortalidade:
• Ácido acetilsalicílico, como antiagregante plaquetário;
• Estatinas, mesmo que os valores de lipídeos estejam dentro da
meta, o tratamento é mantido devido aos benefícios
antiinflamatórios e de estabilização das placas de ateroma;
• Em pacientes com IAM ou insuficiência cardíaca:
betabloqueadores, inibidores da enzima conversora de
angiotensina (ECA), ou bloqueadores dos receptores da
angiotensina (BRA)
Prevenção Secundária
Entendendo a condição
Terapias medicamentosas 
1) Dupla antiagregação plaquetária após SCA, principalmente após
a colocação de stent:
- Clopidogrel 75mg por um ano
2) Beta-bloqueadores: 1-3 anos após SCA. Alguns guidelines
recomendam indefinidamente (AHA 2014 IAM SSST→ IIa C)
- Se ICC: metoprolol, carvedilol ou bisoprolol indefinidamente.
3) iECA ou BRA: indefinidamente (IA )→* ICC, DM, HAS, DRC
Caso clínico
• Luiza, 67 anos, hipertensa, dislipidêmica e diabética
• Relata cansaço e dores no peito quando caminha
• HS: casada, aposentada, 2 filhos
• HMP: IAM em outubro de 2015
• HF: Mãe teve um AVC aos 50 anos.
• Hábitos de vida:
• Tabagista, fuma 20 cigarros dia a 10 anos
• Nega uso de bebidas alcoólicas.
• Não toma café da manhã; almoça miojo; à tarde come pão com
mortadela; à noite come arroz com linguiça
Caso clínico
PRESCRIÇÃO EXAME FÍSICO
- Carvedilol 12,5mg 1-0-1
- Enalapril 20mg 1-0-1
- Sinvastatina 20mg 1-0-0
- Metformina 850mg 2x/d
- Omeprazol 20mg 1-0-0
- AAS 100mg/d
Medida da pressão arterial em ambulatório:
1. 165/95 mmHg FC: 69 bpm
2. 162/106 mmHg FC: 65 bpm
3. 160/93 mmHg FC: 65 bpm
Peso: 75 kg Altura: 1,65m
Glicemia capilar = 195mg/d (paciente havia
almoçado há uma hora)
EXAMES 20/03/17
CT = 200 mg/dl
HDL = 45 mg/dl
TG = 190 mg/dl
LDL = 117 mg/dl
HbA1C = 8,5%
1) Quais perguntas o farmacêutico deve realizar à paciente?
Luiza, 67 anos
Cuidado Farmacêutico ao paciente 
hipertenso
Farmacoterapia Atual 
ENALAPRIL 20mg
Posologia 
Prescrita:
1cp 2xdia
Origem 
Prescrição
UBS
Tempo de 
Uso:
5 anos
ROTINA DE MEDICAÇÃO
CAFÉ ALMOÇO LANCHE JANTAR HD
A D A D A D A D -
Na última 
semana:
Quantos dias 
você tomou?
Quantas vezes 
por dia você 
tomou?
Quantos 
comprimidos 
tomou em cada 
vez?
Para que você 
usa este 
medicamento
?
1 1
7
Às vezes 2, às 
vezes 1
1 PRESSÃO
CARVEDILOL 12,5mg
Posologia 
Prescrita:
1cp 2xdia
Origem 
Prescrição
CARDIO
Tempo de 
Uso:
5 meses
ROTINA DE MEDICAÇÃO
CAFÉ ALMOÇO LANCHE JANTAR HD
A D A D A D A D -
Na última 
semana:
Quantos dias 
você tomou?
Quantas vezes 
por dia você 
tomou?
Quantos 
comprimidos 
tomou em cada 
vez?
Para que você 
usa este 
medicamento
?
1 1
6
Às vezes 2, às 
vezes 1
1 NÃO SEI
1) Quais perguntas o farmacêutico deve realizar à paciente?
Luiza, 67 anos
Cuidado Farmacêutico ao paciente 
hipertenso
Farmacoterapia Atual 
SINVASTATINA 20mg
Posologia 
Prescrita:
1cp 1xdia
Origem 
Prescrição
UBS
Tempo de 
Uso:
5 anos
ROTINA DE MEDICAÇÃO
CAFÉ ALMOÇO LANCHE JANTAR HD
A D A D A D A D -
Na última 
semana:
Quantos dias 
você tomou?
Quantas vezes 
por dia você 
tomou?
Quantos 
comprimidos 
tomou em cada 
vez?
Para que você 
usa este 
medicamento
?
1
7 1 1 COLESTEROL
METFORMINA 850mg
Posologia 
Prescrita:
1cp 2xdia
Origem 
Prescrição
CARDIO
Tempo de 
Uso:
5 meses
ROTINA DE MEDICAÇÃO
CAFÉ ALMOÇO LANCHE JANTAR HD
A D A D A D A D -
Na última 
semana:
Quantos dias 
você tomou?
Quantas vezes 
por dia você 
tomou?
Quantos 
comprimidos 
tomou em cada 
vez?
Para que você 
usa este 
medicamento
?
1 1
6
Às vezes 2, às 
vezes 1
1 DIABETES
AAS 100mg
Posologia 
Prescrita:
1cp ao dia
Origem 
Prescrição
CARDIO
Tempo de Uso:
4 meses CAFÉ ALMOÇOLANCHE JANTAR HD
A D A D A D A D -
Na última 
semana:
Quantos 
dias você 
tomou?
Quantas 
vezes por dia 
você tomou?
Quantos 
comprimidos 
tomou em cada 
vez?
Quantas 
vezes 
esqueceu de 
tomar?
Para que você usa 
este 
medicamento?
1
4 1 1 3 AFINAR SANGUE 
Luiza, 67 anos
OMEPRAZOL 20mg
Posologia 
Prescrita:
1cp ao dia
Origem 
Prescrição
CARDIO
Tempo de Uso:
4 meses CAFÉ ALMOÇO LANCHE JANTAR HD
A D A D A D A D -
Na última 
semana:
Quantos 
dias você 
tomou?
Quantas 
vezes por dia 
você tomou?
Quantos 
comprimidos 
tomou em cada 
vez?
Quantas 
vezes 
esqueceu de 
tomar?
Para que você usa 
este 
medicamento?
1
5 1 1 2 ESTÔMAGO
Distúrbios Endócrinos
Profª Drª Wálleri Reis
wallerictr@gmail.com
@wallerireis
@cuidadofarmaceuticoufpb
mailto:wallerictr@gmail.com

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