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CONCEITOS E MÉTODOS DE HIGIENIZAÇÃO HOSPITALAR E DE INFECÇÕES HOSPITALARES E COMUNITÁRIAS

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CONCEITOS DE MÉTODOS DE 
HIGIENIZAÇÃO HOSPITALAR E DE 
INFECÇÕES HOSPITALARES E 
COMUNITÁRIAS 
CINST – Curso de Instrumentação Cirúrgica
Prof. João Costa
2020
CONCEITOS DE MÉTODOS DE HIGIENIZAÇÃO HOSPITALAR
Pré-limpeza: 
 Remoção da sujidade visível presente nos produtos.
CONCEITOS DE MÉTODOS DE HIGIENIZAÇÃO HOSPITALAR
Limpeza
 Remoção das sujidades inorgânicas e orgânicas;
 Detergentes, água e outros produtos de limpeza;
 Há uma redução da carga microbiana;
 Torna o produto seguro para o manuseio e prepara para desinfecção ou esterilização.
CONCEITOS DE MÉTODOS DE HIGIENIZAÇÃO HOSPITALAR
Desinfecção
 Processo físico ou químico que elimina a maioria dos microrganismos patogênicos de
objetos inanimados e superfícies, com exceção de esporos bacterianos.
 Pode ser de baixo, médio ou alto nível.
DE ALTO NÍVEL: destrói a maioria dos microrganismos de artigos semicríticos(**), inclusive
micobactérias e fungos, exceto um número elevado de esporos bacterianos.
DE NÍVEL INTERMEDIÁRIO: destrói microrganismos patogênicos na forma vegetativa,
micobactérias, a maioria dos vírus e dos fungos, de objetos inanimados e superfícies, sem
atividade contra esporos bacterianos.
DE BAIXO NÍVEL: elimina bactérias vegetativas, alguns vírus e fungos, de objetos inanimados
e superfícies, sem atividade contra micobactérias ou esporos bacterianos.
(**) produtos que entram em contato com pele não íntegra ou mucosas íntegras
colonizadas.
Esterilização 
→ Processo de destruição de todas as formas de vida (bactérias, fungos, vírus, inclusive os
microorganismos esporulados) de um objeto;
→ É um processo físico (calor seco – estufa; calor úmido – autoclave; radiação – raios alfa e
gama) ou físico-químico (desinfetantes).
→ Conceito absoluto!! O material é estéril ou contaminado, sem meio termo.
CONCEITOS DE MÉTODOS DE HIGIENIZAÇÃO HOSPITALAR
Assepsia no contexto do CC
 Conjunto de medidas utilizadas para IMPEDIR O CONTATO de germes com a ferida 
operatória;
 Esse conceito engloba: preparo adequado do ambiente cirúrgico, da equipe cirúrgica, do 
instrumental e do campo cirúrgico. 
 Técnicas assépticas → PREVENÇÃO
CONCEITOS DE MÉTODOS DE HIGIENIZAÇÃO HOSPITALAR
Antissepsia
 Conjunto de métodos empregados para IMPEDIR A PROLIFERAÇÃO de microrganismos 
patogênicos por um determinado período de tempo;
 Pode ou não destruí-los → INATIVAÇÃO X DESTRUIÇÃO 
 Para isso, utiliza-se antissépticos, por exemplo, álcool 70%, clorexidina, PVPI.... 
Técnicas antissépticas → inibição (impede a proliferação) → escovação cirúrgica das mãos
(DEGERMAÇÃO CIRÚRGICA); preparo da área a ser operada (pintura do paciente), etc.
Antissépticos
→ Substância química que apresenta atividade antimicrobiana, designada para uso em pele ou
mucosa. Ex: Álcoois, Clorexidina, compostos de iodo, etc.
CONCEITOS DE MÉTODOS DE HIGIENIZAÇÃO HOSPITALAR
Higienização das mãos
 Remoção de sujidade e/ou redução de microrganismos presentes nas mãos;
 Realizada por meio de: lavagem com água e sabão (lavagem simples) e/ou por aplicação
direta de produto antisséptico com ou sem necessidade de enxágue posterior com água.
Fricção higiênica das mãos
 Processo utilizado em locais onde não exista infraestrutura disponível para lavagem das mãos. 
 É ineficiente quando as mãos estão sujas. 
 Utiliza-se o álcool a 70 e realiza fricção por 20 segundos (no mínimo). 
Importância da Higienização das mãos: pág. 87
CONCEITOS DE MÉTODOS DE HIGIENIZAÇÃO HOSPITALAR
Quando realizar higienização das mãos?
 Quando chegar ao setor de trabalho. 
 Antes e após prestar qualquer cuidado aos pacientes e ao retirar as luvas. 
 Durante cuidados ao paciente, ao mudar de área do corpo. 
 Antes de realizar a degermação cirúrgica, independente da degermação
cirúrgica reduzir a microbiota residente e remover a microbiota transitória. 
 Após o contato com objetos inanimados (incluindo equipamento médico) que 
se encontram próximos do paciente. 
 Antes e após alimentar-se e sempre que realizar algum método de 
higiene pessoal, utilizando sabão comum ou com antisséptico. 
CONCEITOS DE MÉTODOS DE HIGIENIZAÇÃO HOSPITALAR
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS E FRICÇÃO HIGIÊNICA DAS MÃOS 
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS E FRICÇÃO HIGIÊNICA DAS MÃOS 
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS E FRICÇÃO HIGIÊNICA DAS MÃOS 
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS E FRICÇÃO HIGIÊNICA DAS MÃOS 
MICROBIOTA RESIDENTE OU COLONIZADORA
 É composta por microrganismos que se multiplicam na pele, ficando estáveis e viáveis 
por longo período de tempo. 
 Não são facilmente removíveis por escovações, mas são inativadas por antissépticos.
 É composta mais comumente por microrganismos Gram – Positivos. 
MICROBIOTA TRANSITÓRIA OU CONTAMINANTE
 São microrganismos caracterizados pela inabilidade de se multiplicarem na pele, de 
serem viáveis por curto período de tempo, de serem facilmente removíveis pela 
simples limpeza com água e sabão ou de serem destruídos pela aplicação de 
antissépticos. 
CONCEITOS RELACIONADOS ÀS INFECÇÕES HOSPITALARES 
CONTAMINAÇÃO
 Presença transitória de microrganismos em superfície sem invasão tecidual ou relação 
de parasitismo;
 Pode ocorrer em objetos inanimados ou em hospedeiros;
 Ex: Microbiota transitória das mãos. 
COLONIZAÇÃO
 Crescimento e multiplicação de um microrganismo em superfícies epiteliais do 
hospedeiro, sem expressão clínica ou imunológica.
 Ex: Microbiota humana normal. 
CONCEITOS RELACIONADOS ÀS INFECÇÕES HOSPITALARES 
INFECÇÃO
 Danos decorrentes da invasão, multiplicação e ação dos agentes infecciosos no 
hospedeiro, ocorrendo interação imunológica. 
INTOXICAÇÃO 
 Danos decorrentes da ação de produtos tóxicos que também podem ser de origem 
microbiana. 
 Ex: Toxinfecção alimentar.
CONCEITOS RELACIONADOS ÀS INFECÇÕES HOSPITALARES 
PORTADOR
 Indivíduo que alberga um microrganismo específico, sem apresentar quadro clínico 
atribuído ao agente e que serve como fonte potencial de infecção. 
 Ex: Paciente com vírus da Hepatite B
DISSEMINADOR
 É o indivíduo que elimina o microrganismo para o meio ambiente. 
 Sendo um profissional de saúde, deve ser afastado das atividades de risco até que se 
reverta a eliminação do agente.
 Ex: Paciente com TB, COVID-19
CONCEITOS RELACIONADOS ÀS INFECÇÕES HOSPITALARES 
CONCEITOS RELACIONADOS ÀS INFECÇÕES HOSPITALARES 
TIPOS DE 
INFECÇÕES 
1. INFECÇÕES 
PREVENÍVEIS
2. INFECÇÕES 
NÃO 
PREVENÍVEIS
3. INFECÇÕES 
ENDÓGENAS
4. INFECÇÕES 
EXÓGENAS
5. INFECÇÕES 
METASTÁTICAS
INFECÇÃO PREVENÍVEL
 São aquelas em que a alteração de algum evento
relacionado pode implicar na prevenção da infecção.
 Ex: Infecção cruzada, transmitida pelas mãos dos
funcionários sem lavagem adequada.
INFECÇÃO NÃO PREVENÍVEL 
 É aquela que acontece independente de todas as
precauções tomadas.
CONCEITOS RELACIONADOS 
ÀS INFECÇÕES HOSPITALARES 
INFECÇÃO ENDÓGENA 
 É a infecção causada pela microbiota do paciente.
 Ex: Furúnculo - Staphylococcus aureus – pele
INFECÇÃO EXÓGENA 
 É a infecção que resulta da transmissão a partir de
fontes externas ao paciente.
 Ex: Tuberculose - Mycobacterium Tuberculosis.
INFECÇÃO METASTÁTICA 
 É a expansão do agente etiológico para novos sítios de
infecção.
CONCEITOS RELACIONADOS 
ÀS INFECÇÕES HOSPITALARES 
COMISSÃO E CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR (CCIH) 
 Órgão de assessoria da direção da instituição composta por profissionais de nível
superior.
PROGRAMA DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR (PCIH)
 Conjunto de ações desenvolvidas → redução máxima da incidência e da gravidade
das Infecções Hospitalares.
CONCEITOS DE MÉTODOS DE HIGIENIZAÇÃO HOSPITALAR
INFECÇÕES HOSPITALARES X COMUNITÁRIAS
INFECÇÃO HOSPITALAR
 Infecção adquirida após a admissão do paciente e que se manifeste durante a 
internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou 
procedimentos hospitalares;
 Infecção que não estava presente e nem em incubação no momento em que o paciente 
interna no hospital;
E quando se desconhecer o período de incubação do microrganismo e não houver 
evidência clínica e/ou dado laboratorial de infecção no momento da internação?? 
Convenciona-se infecção hospitalar toda manifestação clínica de infecção que se 
apresentar a partir de 72 (setenta e duas) horas após a admissão; 
INFECÇÕES HOSPITALARES X COMUNITÁRIAS
INFECÇÃO COMUNITÁRIA
 Infecção que já estava presente no momento em que o paciente internou no 
hospital. Pode até estar em incubação e aparecerem os sintomas após a 
internação. 
 ** desde que não relacionada com internação anterior no mesmo hospital. 
 São também comunitárias: infecção em recém nascido, cuja aquisição por via 
transplacentária é conhecida ou foi comprovada e que se tornou evidente logo após o 
nascimento (exemplo: herpes simples, toxoplasmose, rubéola, citomegalovirose, sífilis e 
HIV)
 Quando for diagnosticada infecção comunitária, e depois encontrar um microrganismo diferente, 
seguido do agravamento das condições clínicas do paciente → Infecção hospitalar. 
EXEMPLOS
 Infecção urinária (H ou C)
 Infecções do sítio cirúrgico (H)
 Infecções de vias aéreas (H ou C)
 Sepse (++H)
INFECÇÕES HOSPITALARES X COMUNITÁRIAS
INFECÇÕES HOSPITALARES X COMUNITÁRIAS
INFECÇÃO DO SÍTIO CIRÚRGICO
 É um tipo de infecção hospitalar → possível complicação após a realização de um procedimento 
cirúrgico;
 Pode ser:
DO TIPO SUPERFICIAL → que envolve a pele e o tecido subcutâneo, 
DO TIPO PROFUNDA → que envolve tecidos moles após a incisão, como a fáscia e/ou músculos e a 
DO TIPO CAVIDADE/ÓRGÃO → que envolve qualquer órgão ou cavidade que tenha sido manipulado 
durante a cirurgia. 
 Deve ser combatida especificamente pela comissão de controle de infecção 
hospitalar (CCIH)
 PREVENÇÃO DO SÍTIO CIRÚRGICO: pág 89.
PACIENTES MAIS VULNERÁVEIS
 Pessoas nos extremos das faixas etárias: recém-nascidos e
idosos;
 Pessoas com determinados tipos de doenças: diabetes,
leucemias, AIDS, etc;
 Pessoas em uso de drogas imunossupressoras, como
quimioterápicos;
 Pessoas desnutridas;
 Fumantes (maior risco p/ infecções cirúrgicas e respiratórias).
 .
INFECÇÕES HOSPITALARES X COMUNITÁRIAS
1. O processo de desinfecção de alto nível consegue eliminar completamente todos os microrganismos esporulados.
2. Não é preciso a presença de microrganismos para ocorrer uma intoxicação.
3. Antes de passar pelo processo de esterilização, os materiais devem passar pelos processos de limpeza e pré-limpeza,
respectivamente.
4. A assepsia é o conjunto de técnicas que visa impedir a proliferação de microrganismos patogênicos em objetos inanimados e
superfícies.
5. Um indivíduo disseminador é sempre um portador, mas um indivíduo portador nem sempre é um disseminador.
6. As técnicas antissépticas necessitam do uso de antissépticos, como água e sabão.
7. A desinfecção é um processo que elimina a maioria dos microrganismos.
8. A desinfecção pode ser classificada como de alto, intermediário e baixo nível.
9. A esterilização é a destruição de todos os tipos de microrganismos, com exceção dos fungos mais resistentes.
10. Colonização é a presença transitória de microrganismos sem invasão tecidual ou relação de parasitismo.
11. Contaminação é o crescimento e multiplicação de um microrganismo em superfícies epiteliais do hospedeiro, sem expressão
clínica ou imunológica.
12. Só existem dois tipos de infecção: a endógena e a exógena.
13. Disseminador é o indivíduo que elimina o microrganismo para o meio ambiente.
14. As infecções preveníveis podem ser evitadas a partir de medidas higiênicas e de precaução.
15. A antissepsia impede a proliferação de microrganismos, prevenindo pessoas de intoxicações.
 .
REVISANDO
1. F
2. V
3. F
4. F
5. V
6. F
7. V
8. V
9. F
10.F
11.F
12.F
13.V
14.V
15.F
obrigado!
@ jaaofreire
joaovitoreros1996@gmail.com

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