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v202103 - BIOSSEGURANÇA - INFECÇÕES HOSPITALARES e HIGIENIZAÇÃO DE MÃOS - Copia

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30.011108 - MECANISMOS DE AGRESSAO E DEFESA
	1º SEMESTRE
	ODONTOLOGIA
	ALUNO: WESLEY DE ALMEIDA TEIXEIRA
ALUNO: MICAELLA MAGALHAES MARQUES
	DATA DE ENTREGA: 19/03/2021
	
	CONTEÚDO: BIOSSEGURANÇA - INFECÇÕES HOSPITALARES e HIGIENIZAÇÃO DE MÃOS
TRABALHO REALIZADO EM DUPLA.
	DATA DE CRIAÇÃO: 18/03/2021
	
1. Qual portaria refere-se à infecção hospitalar?
Portaria n.º 2.616 de 12 de maio de 1998. Esta portaria continua válida até o presente momento.
2. Defina Infecção Hospitalar.
A infecção é a penetração e desenvolvimento ou multiplicação de um agente infeccioso, o qual pode ser, por exemplo, um vírus, uma bactéria, um protozoário ou um fungo. 
A infeção hospitalar (IH) é toda infecção adquirida após a admissão do paciente em um hospital, podendo se manifestar durante a internação ou após a alta, desde que relacionado à permanência do paciente na instituição ou a procedimentos hospitalares. Incluindo as infecções que se manifestam antes de 72 horas da internação, quando associadas a procedimentos diagnósticos e ou terapêuticos realizados durante este período. 
3. O que são bactérias “MDR”?
A definição de bactérias, são organismos unicelulares que não possuem núcleo definido nem organelas membranosas. Podem ser classificadas de acordo com o seu formato, sendo as formas mais comuns a esférica, a de bastão e a espiralada.
As bactérias MDR (“Multidrug-resistant”) é quando as bactérias são resistentes a um ou mais antimicrobiano de três ou mais categorias testadas. XDR (“Extensively drug-resistant”) é quando os microrganismos são resistentes a um ou mais antimicrobiano em quase todas categorias (exceto uma ou duas).
4. Quais os sítios anatômicos apresentaram maior taxa de infecção?
O sítio anatômico com maior número de infecções foi o trato urinário, com 18 (40,9%) casos. Desses, 10 (55,5%) se associaram a procedimentos invasivos (9 casos de sonda vesical de demora e 1 caso de cateter central). Dois dos pacientes eram soropositivos para HIV, sendo que, um deles também utilizou sonda vesical de demora.
5. Quando é considerado infecção hospitalar tanto para adultos e recém-nascidos?
As infecções hospitalares são mais frequentes e, geralmente, mais graves, em recém-nascidos do que em crianças maiores e em adultos.
6. A que se deve o alto crescimento de bactérias resistentes a antibióticos?
Os Antibióticos são medicamentos utilizados para combater infecções bacterianas, além de doenças originadas por bactérias. 
A resistência bacteriana a um medicamento acontece quando o microrganismo causador da infecção deixa de responder a um tratamento que antes funcionava. O crescimento da resistência aos antibióticos se desenvolve como uma natural consequência da habilidade da população bacteriana de se adaptar. Principalmente, em virtude do surgimento de mutações que conferem às bactérias proteção contra os antibióticos. 
O uso indiscriminado de antibióticos aumenta a pressão seletiva e, também, a oportunidade de a bactéria ser exposta aos mesmos. Essa oportunidade facilita a aquisição de mecanismos de resistência, tornando-se o principal problema de saúde pública no mundo, afetando todos os países, desenvolvidos ou não.
7. Quais meios ou formas de transmissão dessas bactérias no hospital?
A propagação das Infecções Hospitalares pode ocorrer por diversas vias: pelo ar, pelo contato, por vetores ou por fonte comum. Há diversos tipos de materiais os quais possuem grande número de micro-organismos, tais como: fezes, urina, sangue, fluidos corporais, secreções de vias aéreas, mucosas e etc. Além disso, estes materiais e o próprio ambiente podem estar contaminados não só por bactérias, mas também por seus esporos. Vírus, fungos, príons e protozoários também podem estar presentes no ambiente.
A prevenção e controle das IH envolve toda a equipe de saúde, inclusive quanto ao cumprimento das normas de proteção ao paciente, ressaltando a lavagem das mãos pelos profissionais como medida mais importante de evitar a transmissão de microrganismos de um paciente para outro, o uso de luvas para proteção individual e para redução da possibilidade de microrganismos das mãos do profissional contaminarem o campo operatório, bem como a troca de luvas entre um paciente e outro para redução da possibilidade de transmissão de microrganismo de um paciente para outro nas situações de precaução de contato e o uso de aventais, máscaras ou proteção facial para evitar o contato do profissional com material biológico do paciente.
8. Segundo o estudo, quais bactérias foram identificadas como multidroga resistentes, no período de 2011 e 2012, no hospital de Minas Gerais?
O laboratório de microbiologia e o SCIH definiram como microrganismos multidrogaresistentes as enterobactérias (Klebsiella, Serratia, E.coli, Proteus, Morganella, Providencia e En- terobacter) com resistência a dois antimicrobianos dos grupos de aminoglicosídeos e/ou fluoroquinolonas e/ou cefalosporinas de 3ª geração e/ou cefalosporinas de 4ª geração; as enterobactérias produtoras de ESBL (betalactamases de espectro expandido) e as enterobactérias com resistência aos carbapenêmicos (imipenem ou meropenem).
9. Quais as principais espécies de bactérias encontradas? Classifique-as de acordo com sua característica morfológica e tintorial.
Dentre as bactérias multirresistentes encontradas, destacam-se por sua frequência Klebsiella pneumoniae, Escherichia coli, Acinetobacter baumanii, Staphylococcus aureus e Pseudomonas aeruginosa, semelhante a resultados obtidos em outro hospital universitário brasileiro.
10. Descreva a importância da microbiota residente e transitória na área hospitalar.
A microbiota residente consiste em tipos relativamente fixos de microrganismos, encontrados com regularidade em determinada área, podendo sofrer alterações relacionadas com a idade, em algumas regiões do organismo. A microbiota transitória consiste em microrganismos não-patogênicos ou potencialmente patogênicos, tais como bactérias, fungos e vírus, que raramente se multiplicam na pele. 
A microbiota residente e transitória tem um papel fundamental no para a manutenção e saúde do organismo. Durante o nascimento, o bebê vem de um ambiente estéril e entra em contato com uma variedade de microrganismos que irão colonizar suas superfícies e desempenhar diversas funções.
11. Quais medidas poderiam ser implementadas em hospitais para o controle de infecção hospitalar?
· Higienizar as mãos frequentemente e de forma correta, ou seja, lavá-las e esfregá-las com água e sabão ou gel alcoólico.
· Usar luvas para evitar o contato com os fluídos corpóreos.
· Usar jaleco sempre limpo, lembrando de retirá-lo, ao fazer as refeições.
· Limpar, desinfetar e esterilizar todos os artigos e equipamentos que serão utilizados antes da realização de cada procedimento.
· Não realizar caminhadas desnecessárias, no interior do hospital, com a roupa esterilizada.
· Criar uma lista de segurança cirúrgica, para prevenir acidentes com materiais cortantes.
· Não transitar pelo hospital com alimentos.
· Proceder aos processos de descontaminação do ambiente após alta do paciente.
· Eliminar todos os materiais descartáveis, devido ao risco de infecções de seus resíduos
· Na dúvida ou suspeita de infecção hospitalar, colher material para análise (urina, secreção, pele…)
12. Bactérias resistentes a antibióticos também são resistentes a antissépticos?
Não existe uma correlação direta entre resistência bacteriana a antimicrobianos e resistência a antissépticos. Vários estudos in vitro, utilizando diferentes cepas de bactérias Gram-positivas (MRSA, VRE) e Gram-negativas (Acinetobacter spp., Pseudo- monas aeruginosa) multirresistentes, mostraram que, apesar de resistentes aos antibióticos, essas bactérias permanecem sensíveis aos antissépticos utilizados na higienização das mãos. A ação dos diferentes produtos contra bactérias multirresis- tentes é bastante variável.
13. O que significa antisséptico degermante?
Significado de degermante: que retira os germes, faz assepsia. Ou seja, é o sabonete contendoum agente anti-séptico em sua formulação. Destina-se à degermação da pele das mãos (por ex., clorexidina degermante a 4%; PVPI a 10%).
14. Quais as 3 regras essenciais do procedimento da técnica de higienização de mãos e antebraços para prevenir a transmissão de microrganismos patogênicos pelas mãos?
Para prevenir a transmissão de microrganismos pelas mãos, três elementos são essenciais para essa prática: agente tópico com eficácia antimicrobiana; procedimento adequado ao utilizá-lo, com técnica adequada e no tempo preconizado; e adesão regular ao seu uso, nos momentos indicados.

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