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NOÇÕES BÁSICAS DE ANESTESIA

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ANESTESIA: 
noções básicas e tipos
CINST – Curso de Instrumentação Cirúrgica
Prof. João Costa
2020
NOÇÕES DE ANESTESIA
• Definição: Ausência de sensação; Perda total ou parcial da sensibilidade
manifestada como resultado de medicamentos ou outras substâncias.
Idade Média
Ópio
1846
Éter
Atualmente
Cirurgia sem 
anestesia
Mais tempo de cirurgia e novos procedimentos.
• Caráter obrigatório;
• Anamnese, exames pré-anestésicos, diagnósticos e laboratoriais + exame físico;
• Doenças pré-existentes (HAS, Cardiopatias, Diabetes);
• Antecedentes médicos (IAM, AVE etc);
• Responder as dúvidas do paciente sobre o procedimento;
• Anestesiologista da avaliação x Anestesiologista do procedimento→ pode ser ≠;
• Escolha da Anestesia:
• Condições fisiológicas, patologias pré-existentes, tipo e duração do procedimento, posição
do paciente no procedimento, etc.
• CLASSIFICAÇÃO ASA = American Society of Anesthesiologists.
AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA
Avaliação pré-operatória
• Objetivo dessa avaliação? Escolha da técnica anestésica mais apropriada; 
• Quem e onde? Consulta com anestesiologista;
• Como?
✓Colhe a história e o exame físico
✓Realiza exames pré-anestésicos e teste diagnósticos e laboratoriais necessários...
A partir desses dados o anestesista classifica o paciente → (ASA).
• Importante:
O anestesista responsável por esta avaliação não necessariamente é o mesmo presente no
procedimento anestésico-cirúrgico, sendo, portanto, indispensável a revisão do prontuário
do paciente com os seus exames, a identificação do paciente, do procedimento cirúrgico,
da anestesia proposta e da classificação das condições físicas (ASA);
A avaliação pré-operatória é obrigatória para todos os procedimentos cirúrgicos.
• ASA I: sem alterações fisiológicas ou orgânicas
• ASA II: alteração sistêmica moderada relacionada com a patologia cirúrgica ou enfermidade geral
• ASA III: alteração sistêmica intensa relacionada com a patologia cirúrgica ou enfermidade geral
• ASA IV: distúrbio sistêmico grave que coloca em risco a vida do paciente
• ASA V: paciente que está morendo; não é esperado que sobreviva sem a operação
• ASA VI: paciente com morte cerebral declarada; orgãos sendo removidos com propósito de doação
CLASSIFICAÇÃO DA ASA
ESCOLHA DA ANESTESIA
Uma variedade de fatores influencia essa decisão:
✓Os desejos do paciente e sua compreensão acerca dos tipos de
anestesia que podem ser usadas;
✓As condições fisiológicas do paciente;
✓A presença e severidade de doenças coexistentes;
✓As condições mentais e psicológicas do paciente;
✓A recuperação pós-operatória de vários tipos de anestesia;
✓O tipo e duração do procedimento cirúrgico;
✓A posição do paciente durante a cirurgia e
✓As exigências particulares do cirurgião.
• Iniciar sua ação rapidamente;
• Facilmente revertidas;
• Menor número de efeitos colaterais e reações adversas;
• Baixa toxicidade sistêmica;
• Proporcionar bem estar ao paciente;
• Analgesia eficaz;
• Relaxamento muscular adequado;
• Amnésia (quando necessário).
CARACTERÍSTICAS DAS DROGAS ANESTÉSICAS
TIPOS DE ANESTESIA
Anestesia geral
Anestesia 
Regional
Anestesia Local
Anestesia 
Raquidiana
Bloqueio de 
nervos periféricos
Anestesia 
Epidural
NÍVEIS DE CONSCIÊNCIA
• Algumas anestesias alteram o nível de consciência, outras não...
Capacidade, de natureza intelectual e emocional, que o ser humano tem de considerar 
ou reconhecer a realidade exterior (objeto, qualidade, situação) ou interior, como, por 
exemplo, as modificações de seu próprio eu.
SONOLENTO
LETÁRGICO
TORPOROSO COMATOSO
ALERTA -
ACORDADO
• Corresponde ao estado de inconsciência reversível (amnésia, sono, analgesia, depressão dos
reflexos e relaxamento muscular);
• Há perda da função ventilatória necessitando de um suporte ventilatório artificial e a função
cardiovascular pode ser prejudicada;
• ADM: Endovenosa, inalatória ou combinação;
• Estágio I: Início. Sensações de calor, tontura, ruídos e consciente (Só no inalatório);
• Estágio II: Excitação, movimentos descontrolados, gritar, cantar, rir, chorar e conversar;
• Estágio III: Inconsciência, tranquilo e com respiração regular. Realização da cirurgia;
• Estágio IV: Anestesia em excesso. Respirações superficiais, alterações de fluxo sanguíneo →
óbito. Interrupção!!
• INDICAÇÕES: cirurgias neurológicas, torácicas, pediátricas, cardíacas, ginecológicas, urológicas, etc.
Anestesia Geral
ANESTESIA REGIONAL: DEFINIÇÃO E TIPOS
• A anestesia regional é realizada através da administração de um
anestésico local, com o objetivo de anestesiar um segmento do
corpo sem alteração do nível de consciência;
• Podendo ser do tipo raquidiana, epidural ou peridural e do tipo
bloqueio de nervos periféricos.
ANESTESIA REGIONAL: DEFINIÇÃO E TIPOS
• Anestésico injetado no espaço subaracnóideo; A-P
• Marco anatômico: Espaço intervertebral a nível lombar com o paciente sentado ou em 
posição genupeitoral;
• Dose única ou contínua (cateter subaracnóideo);
• Complicações: Hipotensão, cefaleia pós-espinhal;
• Aplicação: Cirurgias de abd. inf.,
cirurgias pélvicas e de MMII.
ANESTESIA RAQUIDIANA
ANESTESIA RAQUIDIANA
• Anestésico injetado no espaço epidural; CV-D
• Marco anatômico: Espaço intervertebral com o paciente sentado ou em posição 
genupeitoral;
• LOCAL DE AÇÃO: raízes nervosas que deixam a medula espinal;
• Infusão única ou infusões contínuas (cateter - espaço epidural); 
• Situações indesejadas: punção acidental da dura-máter, injeção de anestésico no 
espaço subaracnóideo;
• Indicações: cirurgias de abd inferior>> hérnias, ginecológicas
ANESTESIA EPIDURAL
ANESTESIA EPIDURAL
• Injeção de um anestésico local por via percutânea, próximo do nervo alvo;
• Bloqueia os impulsos nervosos da região, provocando anestesia da área;
• Início e duração dependem da droga utilizada;
• Complicações: injeção acidental no nervo ou de vaso sanguíneo; 
• Exs: bloqueio de plexo braquial → anestesia o MMS 
bloqueio de plexo cervical → anestesia o pescoço
bloqueio dos nervos ciático e femoral → anestesiam a parte distal do MMI. 
BLOQUEIO DE NERVOS PERIFÉRICOS
ANESTESIA LOCAL
■ Infiltrativa ou contato;
■ Injetável: planejado e executado pelo próprio cirurgião, dispensando o anestesiologista;
■ Tópica: proporciona o alívio da dor a curto prazo. Exs:lidocaína – mucosa ou pele
ANESTESIA LOCAL
• Com frequência é combinada com um bloqueio regional local ou com
anestésicos endovenosos e com drogas sedativas, sendo necessária a
presença de um anestesista.
• O seu uso depende da área a ser manipulada, do grau de ansiedade
do paciente e da duração da cirurgia.
• A anestesia local também pode ser realizada através do contato e não
somente através da infiltração, como por exemplo via tópica (direto
na pele – pomadas anestésicas locais).
• Bastante empregada em cirurgias odontológicas e procedimentos
cirúrgicos simples.
CARRO DE ANESTESIA
obrigado!
@ jaaofreire
joaovitoreros1996@gmail.com

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