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ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE ANESTÉSICO-CIRÚRGICA CINST – CURSO DE INSTRUMENTAÇÃO CIRÚRGICA - PROF. JOÃO COSTA - 2020 EQUIPE ANESTÉSICO- CIRÚRGICA: IMPORTÂNCIA Presta atenção sistematizada e global ao paciente no centro cirúrgico; Possui tamanho variável e estreita relação com o tipo de intervenção a ser realizada; Cirurgias ambulatoriais: apenas o cirurgião; Cirurgias complexas e demoradas: 2 equipes. Cada integrante da equipe deve ter o pleno conhecimento de suas funções para manter a eficiência durante o ato. COMPOSIÇÃO DE UMA EQUIPE ANESTÉSICO-CIRÚRGICA CLÁSSICA: ANESTESISTA AUXILIARES INSTRUMENTADOR CIRURGIÃO ENFERMEIRO TEC. ENFERMAGEM AUXILIARES DINÂMICA: ENTREVISTA DE EMPREGO COMPOSIÇÃO DE UMA EQUIPE ANESTÉSICO-CIRÚRGICA CLÁSSICA: PACIENTE TÉC. ENFERMAGEM ENFERMEIRO INST. CIRÚRGICO MÉDICOS AUXILIARES (1ª e 2ª) MÉDICO CIRURGIÃO MÉDICO ANESTESISTA MÉDICO ANESTESISTA MÉDICO ANESTESISTA oTer conhecimento do estado clínico e psicológico do paciente. oEscolher o tipo de anestesia a ser empregada. oAutorizar o início da cirurgia, informando ao cirurgião o momento em que o ato operatório pode ser iniciado. oSuspender ou interromper a cirurgia. oDiscutir com o cirurgião o tipo de anestesia e o melhor anestésico a ser aplicado. o Instalar os instrumentos para monitorização das funções vitais do paciente. oNa sala cirúrgica, deverá garantir a via apropriada para a infusão endovenosa. oNão afastar-se do paciente enquanto estiver sobre ação do anestésico. oDeverá ter perfeito conhecimento das possíveis intercorrências durante o procedimento cirúrgico e quais os efeitos que as drogas anestésicas possam gerar sobre as funções vitais do paciente, agindo prontamente nessas situações. oDurante toda a cirurgia deverá também atentar para proporcionar ao cirurgião condições ideais para a realização da intervenção, tais como relaxamento muscular satisfatório em intervenções abdominais, ventilação compatível com intervenções torácicas. oManter o cirurgião informado sobre o estado do paciente, no decorrer da cirurgia. oControlar a perda sanguínea e de outros fluidos corporais para poder realizar uma criteriosa reposição. oRealizar visita pré e pós- anestésica. oEncaminhar o paciente à sala de recuperação pós- anestésica. MÉDICO CIRURGIÃO MÉDICO CIRURGIÃO oSer responsável por tudo que acontece na sala de cirurgia. oPossuir conhecimento anatômico da região a ser abordada. oPossuir conhecimento da técnica a ser empregada no ato operatório. oEscolher a técnica cirúrgica. oDeve ter pleno conhecimento da situação do paciente. oAntes de iniciar a cirurgia, deve verificar se o material necessário está disponível. oExigir as melhores condições possíveis para realização da cirurgia, como por exemplo, a iluminação apropriada. oDirigir-se à sua equipe com ordens claras e precisas no pedido de instrumentos, tanto de forma verbal como por sinais manuais. oExigir disciplina na sala de cirurgia. oEvitar o desperdício de materiais cirúrgicos. oRealizar a cirurgia obedecendo a ordem dos tempos operatórios, informando qualquer mudança. oEvitar que os instrumentos se acumulem no campo operatório fazendo com que sejam devolvidos sempre ao instrumentador cirúrgico. MÉDICOS AUXILIARES Auxiliam no procedimento cirúrgico exercendo atividades delegadas pelo cirurgião. Os auxiliares têm pleno conhecimento dos tempos operatórios e a eles competem auxiliar diretamente o cirurgião e substituí-lo, caso haja necessidade. O segundo auxiliar é um elemento eventual, necessário apenas nas grandes intervenções. Sua atuação é complementar a do primeiro auxiliar. MÉDICOS AUXILIARES FUNÇÕES DO 1ª AUXILIAR o Conhecer a técnica cirúrgica a ser utilizada. o Ser responsável pelo preparo do paciente no pré-operatório. o Realizar a antissepsia do local a ser operado e colocar os campos cirúrgicos. o Posicionar o paciente sobre a mesa cirúrgica. o Promover a exposição das estruturas ao cirurgião. o Substituir o cirurgião quando necessário. o Auxiliar na hemostasia (detenção do sangramento), durante a cirurgia. o Realizar os curativos. o Descrever a cirurgia no prontuário do paciente. o Realizar a prescrição no pós-operatório. FUNÇÕES DO 2ª AUXILIAR o Manter os afastadores em posição. o Cortar os fios cirúrgicos. o Substituir o primeiro auxiliar ou instrumentador cirúrgico, se necessário. o Não deve adotar qualquer iniciativa no campo operatório, a não ser que seja devidamente orientado pelo cirurgião. INSTRUMENTADOR CIRÚRGICO INSTRUMENTADOR CIRÚRGICO o Verificar se todos os materiais necessários para a realização da cirurgia estão disponíveis, caso contrário, requisitar ao técnico de enfermagem. o Conferir se o instrumental cirúrgico recebido está estéril. o Arrumar a mesa de instrumental. o Solicitar ao técnico de enfermagem o material adicional, quando necessário, durante a cirurgia. o Dominar a arte de instrumentar. o Realizar o controle de instrumentos, gazes, agulhas, fios de sutura e compressas utilizados durante a cirurgia. o Atender primeiro, o cirurgião. o Entregar o instrumento da forma correta, com presteza ao sinal ou pedido verbal do cirurgião. o Solicitar a devolução dos instrumentos pelo cirurgião ou pelos seus auxiliares, evitando que se acumulem sobre o campo operatório. o Terminada a intervenção, deverá ajudar o primeiro auxiliar na realização dos curativos. o Conferir se a quantidade do material utilizado na cirurgia confere com a quantidade final. o Organizar o instrumental cirúrgico utilizado na cirurgia, dentro das suas respectivas caixas. ENFERMEIRA(O) ENFERMEIRA(O) oOrganizar o mapa de cirurgia. oOrganizar a distribuição dos profissionais do centro cirúrgico (escala). oControlar a contaminação no centro cirúrgico. oVerificar o fardamento dos profissionais. oControlar o fluxo de pessoas na sala de operação. oRecepcionar o paciente no centro cirúrgico. oSupervisionar os técnicos de enfermagem. oSolicitar reservas de vagas em UTI e hemocomponentes para o paciente, quando necessário. oPrestar cuidados de alta complexidade ao paciente, quando necessário. TÉC. DE ENFERMAGEM TEC. DE ENFERMAGEM oTestar todos os equipamentos da sala de operação, antes do início da cirurgia. oOrganizar a sala de cirurgia. o Fornecer o instrumental e outros materiais que serão utilizados no procedimento anestésico e cirúrgico para a equipe. oAuxiliar na paramentação da equipe. oAjudar no posicionamento do paciente sobre a mesa cirúrgica, juntamente com primeiro auxiliar. oRealizar as anotações no prontuário do paciente. oControlar todo material gasto durante a cirurgia. oAuxilia o instrumentador cirúrgico na contagem do instrumental e das compressas, registrando a quantidade utilizada. o Identificar e encaminhar os fragmentos anatômicos para a área de biópsia e congelamento do centro cirúrgico. oEncaminhar o paciente com o médico anestesiologista para a sala de recuperação pós-anestésica. REVISÃO 1. O instrumentador controla os instrumentos, gazes, agulhas, fios de sutura e compressas utilizados durante a cirurgia. 2. O instrumentador deve conferir se a quantidade do material utilizado na cirurgia confere com a quantidade final. 3. O instrumentador não pode solicitar a devolução dos instrumentos usados, devendo deixar que acumulem sobre o campo operatório. 4. A técnica de enfermagem deve conferir se o instrumental cirúrgico recebido está estéril. 5. A técnica de enfermagem deve fornecer o instrumental e outros materiais que serão utilizados no procedimento anestésico e cirúrgico para a equipe. 6. A enfermeira da equipe anestésico-cirúrgica realiza algumas funções administrativas como: organizar o mapa de cirurgia e a escala dos profissionais do CC. 1V 2V 3F 4F 5V 6V REVISÃO 1. O tamanho da equipe anestésico-cirúrgica é variável e tem estreita relação com o tipode intervenção a ser realizada. 2. Cirurgias ambulatoriais geralmente são complexas e demoradas, demandando da equipe anestésico-cirúrgica completa, com dois médicos auxiliares. 3. A equipe anestésico-cirúrgica clássica é composta por: médico cirurgião, médico anestesista, cirurgião dentista, técnico de enfermagem, circulante e nutricionista. 4. A enfermeira escolhe o tipo de anestesia a ser empregada. 5. O médico anestesista escolhe a técnica cirúrgica. 6. O médico anestesista deve manter o cirurgião informado sobre o estado do paciente no decorrer da cirurgia. 1V 2F 3F 4F 5F 6V REVISÃO 1. O médico cirurgião deve evitar que os instrumentos se acumulem no campo operatório fazendo com que sejam devolvidos sempre ao anestesista. 2. O médico cirurgião é responsável por tudo que acontece na sala de cirurgia. 3. O segundo auxiliar é um elemento eventual, necessário apenas nas grandes intervenções. Sua atuação é complementar a do primeiro auxiliar. 4. O médico 2º auxiliar não deve adotar qualquer iniciativa no campo operatório, a não ser que seja devidamente orientado pelo cirurgião. 5. O médico 1º auxiliar é quem substitui a enfermeira quando necessário. 6. O Instrumentador verifica se todos os materiais necessários para a realização da cirurgia estão disponíveis, caso contrário, deve requisitar ao anestesista (profissional que pode circular pelo CC). 1F 2V 3V 4V 5V 6F obrigado! @ jaaofreire joaovitoreros1996@gmail.com
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