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Disciplina: CITOPATOLOGIA Professor(a):Esp. Marcus Alisson Araujo da Cunha LÍQUIDOS CORPORAIS Urinálise • Há 5.000 anos no Egito: Observava-se a urina para avaliar sintomas de incontinência urinária, cistite, prostatite e uretrite; • Hipócrates: Uroscopia - avaliação das características físicas da urina: cor (amarelo, branco, hemorrágico) , aspecto (límpido, turvo); • Grécia: Relação da presença de sangue na urina com cefaléia, convulsão e desmaio; • Século XIII (Inglaterra): Sabor adocicado da urina e diagnóstico de Diabetes; • Século XVII: Análise microscópica; • Inicio da medicina laboratorial. LÍQUIDOS CORPORAIS – Urinálise • Embora não tivessem os procedimentos analíticos sofisticados atualmente disponíveis, eram capazes de obter informações diagnósticas a partir dessas observações fundamentais, como cor, turbidez, odor, volume, viscosidade e mesmo doçura (observando que alguns espécimes atraiam formigas). • A urina é normalmente 95% de água e 5% de solutos, apesar de que consideráveis variações nas concentrações possam ocorrer. • A produção diária de urina gira em torno de 1200 – 1500 ml, contudo um intervalo de 600 – 2000 ml é considerada normal. LÍQUIDOS CORPORAIS – Urinálise • A urina é uma substância biológica potencialmente perigosa. As amostras devem ser coletadas em frascos limpos, secos e à prova de vazamentos. Devem ter boca larga para facilitar a coleta e fundo chato e amplo para prevenir o tombamento. A capacidade recomendada do recipiente é de 50 ml; • O método de conservação mais rotineiramente utilizado é a refrigeração de 2 a 8ºC, o que diminui o crescimento e o metabolismo microbiano; • Fazer higiene íntima rigorosa, usando sabonete e água; enxaguar bem com água abundante e secar bem com uma toalha limpa; • Coletar a primeira urina da manhã ou 2 horas após a última micção; • Desprezar o primeiro jato da urina no vaso sanitário, coletar no copo descartável (kit coleta) o jato médio, aproximadamente 40 mL desprezando o restante da micção no vaso sanitário. LÍQUIDOS CORPORAIS – Urinálise • Urina tipo I: avalia as características físicas, químicas e os sedimentos urinários; • Primeiro jato: investigação do trato urinário baixo (urina mais concentrada); • Jato médio: colhe-se o jato médio da urina porque a primeira parte da uretra é colonizada pela biota normal, que pode interferir nos resultados (urina menos concentrada); • Jato final: útil na investigação de sangramentos LÍQUIDOS CORPORAIS – Urinálise LÍQUIDOS CORPORAIS – Urinálise LÍQUIDOS CORPORAIS – Urinálise • Exame Físico • Aspecto: refere-se à transparência/turvação da amostra; • Cor: a cor da urina pode variar de quase incolor a preta. Decorre de funções metabólicas normais, substâncias ingeridas ou condições patológicas; • Odor: a urina recentemente expelida tem odor ligeiramente aromático; • Densidade: denota a capacidade do rim na reabsorção seletiva de substâncias químicas essenciais e água. LÍQUIDOS CORPORAIS – Urinálise • Exame Microscópico • Detectar e identificar os materiais insolúveis presentes na urina. O exame do sedimento deve incluir tanto a identificação quanto a quantificação dos elementos presentes; • Células • Filamentos de Muco • Leucócitos • Hemácias • Cilindros • Cristais • Outros elementos LÍQUIDOS CORPORAIS – Urinálise • Exame Microscópico • Hemácias: 0 a 5 hemácias por campo; • Leucócitos: até 5 por campo; • Células Epiteliais: Ausentes, raras (até 4 por campo), algumas (5 a 10 por campo), numerosas ( acima de 10 por campo); • Cilindros: • Contar 10 campos em aumento de 100x, • Identificando cada tipo no aumento de 400x, • Cristais: Ausentes, raros: (até 4 por campo), alguns: (5 a 10 por campo), numerosos: (acima de 10 por campo), Cruzes: + a ++++. LÍQUIDOS CORPORAIS – Urinálise • Eritrócitos: a presença de GVs na urina está associada a danos à membrana glomerular ou lesão vascular dentro do trato geniturinário; LÍQUIDOS CORPORAIS – Urinálise • Lecócitos LÍQUIDOS CORPORAIS – Urinálise • Células Epiteliais: não é incomum encontrar células epiteliais na urina, pois são derivadas do revestimento do aparelho geniturinário; LÍQUIDOS CORPORAIS – Urinálise • Cilindros: os únicos elementos encontrados no sedimento urinário que são exclusivos do rim. Formados dentro da luz dos túbulos contornados. • Hialinos: Urina normal ou proteinúria glomerular • Epiteliais, Granulosos ou Céreos: degeneração tubular • Hemáticos e leucocitários: hemorragia e inflamação tubular • Céreos: raros; mais comuns na IRC LÍQUIDOS CORPORAIS – Urinálise • Cilindros LÍQUIDOS CORPORAIS – Urinálise • Cristais: formados pela precipitação de solutos na urina, incluindo sais inorgânicos e medicamentos. LÍQUIDOS CORPORAIS – Urinálise • Filamentos de Muco: material proteico produzido por glândulas e células epiteliais do trato geniturinário inferior. LÍQUIDOS CORPORAIS – Urinálise LÍQUIDOS CORPORAIS – Urinálise • Outros elementos • Trichomonas vaginalis • Espermatozoide Bactéria LÍQUIDOS CORPORAIS – Urinálise • Candida albicans • Pthirus pubis LÍQUIDOS CORPORAIS – Urinálise LÍQUIDOS CORPORAIS – Urinálise ALTERAÇÃO PATOLOGIA GLICOSÚRIA DIABETES HEMATÚRIA GLOMERULONEFRITES, UROLITÍASIS, TRAUMATISMO PROTEINÚRIA PIELONEFRITES CETONÚRIA DIABETES LEUCOCITÚRIA PIELONEFRITES CILINDRÚRIA SIGNIFICATIVA ENFERMIDADES RENAIS AGUDAS E CRÔNICAS BOA NOITE
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