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Farmacoterapia II Prof. Dr. Wilson Malfará Pamela Barbieri – T23 – FMBM 1 Pâncreas – função exócrina – enzimas digestivas. Função endócrina – hormônios peptídeos, somatostatina, glucagon (células alfa) e insulina (células beta). Diabetes melito: síndrome clínica heterogênea, que acarreta em anormalidades endócrino-metabólicas que alteram a homeostase metabólica no homem. Anormalidades endócrinas: baixa insulínica relativa ou absoluta (baixa secreção pelo pâncreas e/ou alteração periférica insulina-receptor e eventos pós-receptor). Tipo 1: destruição das células beta, usualmente levando à deficiência completa de insulina. Auto-imune/idiopático. Tipo 2: graus variados de diminuição de secreção e resistência à insulina. Outros tipos específicos: defeitos genéticos da função da célula, defeitos genéticos da ação da insulina, doenças do pâncreas exócrino, endocrinopatias, indução por drogas/produtos químicos, infecções, formas incomuns de diabetes imuno-mediado. Diabetes melito gestacional. Critérios para diagnóstico de diabetes: • Sintomas de diabete e glicose plasmática casual > 200mg/dl (colhido a qualquer hora, independe da última refeição). Sintomas: polidipsia, poliúria, perda de peso inexplicável (sonolência, desânimo, cansaço fácil, dores difusas, alterações visuais, parestesias, etc). • Glicose plasmática de jejum >126mg/dl • Glicose plasmática 2 horas após-sobrecarga de 75 g de glicose → 200mg/dL DM Melito tipo 1 – auto- imunidade: • Anticorpos anti-ilhotas (ICA) 5 anos de doença → positividade de 80% • Anticorpos anti-insulina 5 anos de doença → positividade de 100% 5 a 15 anos → positividade de 62% > 15 anos → positividade de 15% • Anticorpos anti-GAD (glutamic acid descarboxilase) DM Melito tipo 2: Ocorre por resistência à insulina ou secreção diminuída. É mais comum que o tipo I ( 90%) e mais comum em adultos. Casos em adolescentes têm aumentado (obesidade, inatividade física, envelhecimento). • 2 defeitos básicos → hiperglicemia : na secreção de insulina e a resistência à sua ação. Farmacoterapia II Prof. Dr. Wilson Malfará Pamela Barbieri – T23 – FMBM 2 • Incretinas (hormônios intestinais liberados após a alimentação): glucagon-like peptide-1 (GLP-1) → estimulo da secreção de insulina pelas céls. Beta do pâncreas e supressão da secreção do glucagon pelas céls. Alfa. (esvaziamento gástrico e saciedade). *(Incretino-miméticos: estimulam secreção de insulina). Diagnóstico: Causas da resistência à insulina: ↓ da atividade quinase do receptor de insulina; ↓ da translocação dos GLUTs; Fatores genéticos e adquiridos; Resistência à insulina em órgãos-alvo Diabetes melito gestacional: Qualquer grau de intolerância à glicose que é detectado ou se inicia no período gestacional, geralmente no terceiro trimestre da gravidez. É caracterizada pela hiperglicemia e ocorre devido aos Farmacoterapia II Prof. Dr. Wilson Malfará Pamela Barbieri – T23 – FMBM 3 hormônios que são secretados pela placenta, tais como progesterona, cortisol, prolactina e hormônio adrenocorticotrófico (ACTH). Embora indispensáveis para o desenvolvimento do feto, geram resistência à ação da insulina no organismo materno. Rastreamento: feito e recomendado para todas as gestantes, independentemente da presença ou não de fatores de risco. Fatores de risco: idade superior a 25 anos, história de diabete na primeira geração, obesas, DMG numa gestação anterior, filhos com mais de 4kg. • Glicemia de jejum na primeira consulta pré-natal da gestante. • Se negativo, deverá repetir o teste na 20° semana de gestação, principalmente se houver presença de fatores de risco. • Se positivo, deverão realizar o teste de diagnóstico. • O ponto de corte da glicemia de jejum no teste de rastreamento, independente do período gestacional, é de 85mg/dL. • Valores abaixo de 85mg/dL são considerados negativos e iguais ou acima de 85mg/dL são considerados positivos. Teste de diagnóstico imediato: • Utilizado quando a glicemia de jejum for igual ou acima de 126mg/dL. • Pode ser utilizado uma nova glicemia de jejum ou o teste de tolerância à glicose com 75 gramas de glicose (GTT) em 2 horas (GTT- 2hs). • É confirmatório caso a nova glicemia de jejum apresente valores acima de 126 mg/dL. → PRÉ → ver GUIDELINES! • No GTT, o diagnóstico é confirmatório de acordo com as recomendações do método utilizado em questão. ➢ TRATAMENTOS: Objetivos gerais: controlar sintomas agudos, prevenir complicações tardias e promover qualidade de vida (Fuchs, 2006). Pode ser medicamentoso (insulina e/ou antidiabéticos) e/ou não medicamentoso (MEV). Redução da A1C (adultos e não-grávidas): ou 7% → complicações microvasculares e neuropáticas. Grávidas (+ rígido) → meta 6%. Meta de glicemia de jejum → 100 mg/%. Avaliação do controle glicêmico – hemoglobina glicada A1C. A HbA1C é a única fração que deve ser usada como um índice de glicemia média como uma medida do risco de complicações. • Quando a A1C é utilizada para avaliação do controle glicêmico em pessoas com diabetes: A1C entre 4% a 6% = faixa de resultados normais; A1C entre 6% a 7% = diabetes moderadamente controlado; A1C maior que 7% = diabetes mal controlado. • Quando a A1C é utilizada para diagnóstico do diabetes: A1C abaixo de 5,7% = ausência de diabetes; A1C entre 5,7% e 6,4% = presença de pré- diabetes; A1C maior ou igual a 6,5% = diabetes mal controlado. Farmacoterapia II Prof. Dr. Wilson Malfará Pamela Barbieri – T23 – FMBM 4 Secreção da insulina: • Glicose (dieta, glicogenólise, neoglicogênese) → principal regulador da secreção da insulina pelas céls. β • Aas, peptídeos do TGI, AG livres, cetonas, etc → secreção. • Níveis de glicose > 70 mg/dl → estimulam a síntese de insulina ( processamento das proteínas). • Inicio: Transporte da Glicose para o interior das céls. β pelo transportador de glicose GLUT2 → → ATP → de um canal do K+ sensível ao ATP. • Canal de K sensível ao ATP → 2 proteínas separadas: uma de fixação para certos hipoglicemiantes orais (ex: sulfoniluréias) e outra de retificação interna do canal (Kir6.2) (poros). Regulação glicose do sangue: insulina, glucagon, catecolaminas, GH, glicocorticoides → homeostase da glicose. Transportadores da glicose: GLUT-1: Todos os tecidos Captação basal de glicose GLUT-2: Fígado e células pancreáticas tipo beta Captação de glicose na hiperglicemia GLUT-3: Todos os tecidos Captação basal de glicose GLUT-4: Músculo esquelético e tecido adiposo Captação de glicose dependente de insulina GLUT-5: Intestino delgado e espermatozó ides Transportad or de frutose Glicose → Interação com receptor de glicose da célula Beta (GLUT 2) → Captação e metabolização da glicose no citoplasma (Via glicolítica da célula Beta) → Sinalização nuclear e transcrição do DNA (produção do RNAm) → Tradução no Retículo Endoplasmático Rugoso com a produção de Pré-pró-insulina. K+ aprisionado dentro da célula com utilização de sulfoniureia (despolarização da célula, entrada de cálcio). Com a entrada do cálcio, a insulina é liberada. Farmacoterapia II Prof. Dr. Wilson Malfará Pamela Barbieri – T23 – FMBM 5 Na absorção intestinal de nutrientes, ocorre a secreção de hormônios (colecistocinina, glucagon like peptide1 (GLP- 1), e glicose insulinotropic peptide (GIP)), que estão nas céls. beta pancreáticas. Sinalização insulínica: Receptor proteico: • Quatro subunidades: duas alfa (completamente externas a membrana celular); e duas beta (penetram através da membrana). • Mecanismo: insulina acopla-se às subunidades α gerando a autofosforilação das β →ativa a tirosina quinase → fosforilação de diversas enzimas intracelulares.Ex.: substratos do receptor de insulina (IRS). Características das insulinas: As diversas preparações diferem entre si : A - origem, B - concentração, C - grau de purificação e D - tempo de ação. A- Origem Antigamente: origem animal → extrato de pâncreas de porco(porcina); de boi (bovina) ou mista. Hoje: insulina sintética → possui a mesma sequência de Aas da humana endógena, modificada por tecnologia de DNA recombinante (humana, mas não tem origem humana). Análogos de insulina humana: Preparações de insulina → alguma alteração na cadeia de Aas (substituição ou troca de posição) → ação prolongada ou basal, ultra-rápida e bifásica. B- Concentração • Unidade de medida da insulina → Unidades Internacionais (UI). • No Brasil: preparações de insulina na concentração de 100 UI/ml (U-100) → Em cada 1 ml de solução há 100 UI de insulina (Brody et al., 1997; SBD, 2009). • Deve-se usar seringa apropriadas para aplicação: U-100, U-50, U-30. • Dose: variável de paciente para paciente; no mesmo paciente: variação de um período para outro (controle constante da glicemia). Farmacoterapia II Prof. Dr. Wilson Malfará Pamela Barbieri – T23 – FMBM 6 • Dose Total Diária (DTD) inicial para um paciente insulinopênico pode ser: 0,4 U/Kg de peso corporal variação: fase do diabetes, estilo de vida, padrão alimentar do paciente). Hb1c fundamental no seguimento. C- Grau de purificação •Reflete a quantidade de proteínas pancreáticas não insulínicas (pró-insulina) na preparação. •Brasil: insulinas altamente purificadas → 1 ppm (partes/milhão) de pró-insulina. Ex: DTD: multiplica 0,4 x o peso do paciente. 2/3 DTD antes do desjejum e 1/3 antes de deitar para 2x por dia. Nem sempre esse valor é exato e correto. D -Tempo de Ação: Análogos de ação ultra-rápida : Lispro, Aspartate e Glulisina •Propriedades farmacocinéticas e farmacodinâmicas semelhantes. •Após injeção SC são absorvidas rapidamente (> que a regular). •Opções: imediatamente antes ou logo após as refeições; e também em picos hiperglicêmicos. Farmacoterapia II Prof. Dr. Wilson Malfará Pamela Barbieri – T23 – FMBM 7 Insulina de ação intermediária – NPH: • Suspensão com [protamina] (P); pH neutro (N) e foi desenvolvida pelo cientista dinamarquês Hagerdor (H) (Brody et al., 1997). • Classificação: de ação intermediária para injeção SC. • Farmacocinética e farmacodinâmica: pouco previsíveis. Tem pico de ação prolongado. • Esquema terapêutico convencional → não consegue simular um padrão de insulina basal → risco de hipoglicemia no pico de ação e hiperglicemia após 10 a 14 hs (Tschiedel & Punãles, 2010). Insulina de ação rápida – Regular: • 1ª a ser produzida no mercado. • Normalmente → objetivo de pico de glicemia pós-prandial, por via SC. • Início de ação: 30 a 60 min. → deve ser aplicada 30 min. antes das refeições. • Pode ser usada também por via IM e IV. Quando usada por IV [CetoAcidose Diabético (CAD), Estado Hiperosmolar Hiperglicêmico (EHH)] → início de ação em 5 min. e término de ação em torno de 15 min. após a finalização da infusão. Pode ser usada em sistema de infusão contínua de insulina. • Devido ao perfil farmacológico (início de ação e duração maior que a insulina endógena) → risco de hiperglicemia pós-prandial e hipoglicemia entre as refeições e noturna (Cheng & Zinman, 2009). Insulina e análogos bifásicos (pré-mistura): • Insulina Lispro cristalizada com Protamina → formulação de ação prolongada [Neutral Protamine Lispro (NPL)]. • A NPL + Lispro não-cristalizada → Humalog® Mix 75/25 e a Humalog® Mix 50/50. • Associação de Asparte solúvel + Asparte ligada à Protamina → Insulina NovoMix ® 30 • Preparação bifásica de insulina: pré-mistura de 70% de insulina humana NPH + 30% de insulina humana regular → Humulin® 70/30. • Análogos bifásicos: pelas características químicas → limitam a flexibilidade de ajuste individual de doses, principalmente em pacientes com DM 1. Em adolescentes, trabalhos mostram pior controle metabólico (Tchiedel & Punãles, 2010). Farmacoterapia II Prof. Dr. Wilson Malfará Pamela Barbieri – T23 – FMBM 8 Extensão e duração de ação de vários tipos de insulina. • Insulinoterapia farmacocinética: →A administração é parenteral – subcutâneo. Pode ser IV ou IM. Meia vida plasmática: 10 minutos (depende do tipo de insulina). →É inativada no fígado e rins. →Provoca aumento da captação de glicose por GLUT-4 (músculo e adipócitos); aumento da síntese e reduz a degradação de glicogênio e inibe a glicogênese. Efeitos adversos: →Os 2 principais: hipoglicemia (<40mgdL) e ganho de peso. →Efeito de Somogyi: (paradoxo) → hipoglicemia aguda com liberação 2ªária de fatores hiperglicemiantes (cortisol, glucagon, catecolaminas) acarreta hiperglicemia (agravada pelo excesso de calorias usadas para correção da hipoglicemia). →Lipodistrofia: áreas de hipertrofia ou atrofia do tecido celular, nos locais de aplicação de insulina (deve-se alternar). →Alergia à insulina. →Resistência à insulina: necessidade insulina superior a 100 U ou 2 U/Kg/dia/período de tempo. Tratamento: causa podendo ir a imunossupressão temporária. Interações com insulina: →Aumentam Ação Hipoglicemiante da Insulina: Etanol, Cloranfenicol, Propranolol, Salicilatos, Tetraciclina, Metildopa. →Diminuem Ação Hipoglicemiante da Insulina: Antidepressivos, Contraceptivos Orais, Anfetaminas, cafeína, estrógenos, hormônios tireóideos, corticóides, fenitoína, diuréticos. HIPOGLICEMIANTES ORAIS: Etapas do tratamento do DM2: Dieta e exercícios → monoterapia oral → combinação oral → oral + insulina → insulina. Tipos: 1) Sulfoniuréias – secretagogos de insulina: utilizado naqueles pacientes que produzem insulina, mas insuficiente. Divisão: →1ª geração: tolbutamida, Clorpropamida, tolazamida, aceto-hezamida. Farmacoterapia II Prof. Dr. Wilson Malfará Pamela Barbieri – T23 – FMBM 9 →2ª geração: glibenclamida, glipizida, glicazida. →3ª geração: glimepirida →Modo de ação da classe Sulfoniuréias: ligação à porção externa dos canais de K+ das células beta, causando bloqueio e despolarização da membrana. Isso libera insulina e consequentemente diminuição da glicemia. →São uteis nos estágios iniciais do DM II. →De ação intermediária são mais utilizadas (glibenclamida – Daonil – muito utilizado). - Glimeperida (Amaril): menor ganho de peso e menos indução de hipoglicemia. -Tolbutamida (curta de duração): não são mais usados. -Clorpropamida (longa duração) Diabinese: causam hipoglicemias graves – cuidado com idosos, portadores de insuf. Renal, hepática, ou cardiopatas, pois são mais suscetíveis a hipoglicemia. Pouco empregada na clínica. Farmacocinética: →Boa absorção após administração oral →Todas se ligam fortemente a albumina plasmática →São excretadas na urina →Ação aumentada em pacientes idosos ou com doença renal →Atravessam a placenta → estimulam liberação de insulina pelas células β fetais → hipoglicemia grave ao nascimento →Metabolismo: Hepático e excreção renal (exceto a clorpropamida) →Diabetes gestacional: contra indicado o uso de Sulfoniluréias, tratamento apenas por dieta suplementada (se necessário, insulina). →Reações adversas: estímulo do apetite, ganho de peso, hipoglicemia, reações alérgicas, náuseas, vômitos, agranulocitose e anemia aplástica. *Clorpropamida: pode determinar lesões graves, como Síndrome de Stevens-Johnson – dermatite esfoliativa. Interações farmacológicas: →Drogas que o efeito hipoglicemiante das sulfoniluréias: AINES; Agentes Uricosúricos; Álcool; Agentes anti- fúngicos e anti-bacterianos (devido competição por proteína plasmática ou biotransformação). →Drogas que a ação das sulfoniluréias: Diuréticos; Corticosteróides →Contraindicações: DM I, gravides, cirurgia; estresse intenso, traumas, infecções graves; reações alérgicas, doença hepática ou renal.2) Biguanidas e Glitazonas – sensibilizadores de insulina: ●Biguanidas – metformina: única biguamida droga disponível do Brasil. →Não necessitam de células Beta funcionantes. →Aumenta a captação de glicose no músculo esquelético, reduz a glicogenólise e neoglicogênese, que causa a diminuição da produção hepática de glicose. →Diminui o apetite e peso corporal e a absorção intestinal de glicose. →Melhora do perfil lipídico (vantagem importante). →Útil nos pacientes que não respondem ao tratamento apenas com dieta. →Pode ser combinada com sulfoniuréias. →Não causa hipoglicemia e não eleva o peso corpóreo. →Efeitos indesejáveis da Metformina:: distúrbio gastrointestinal transitório (comum); acidose lática (rato). →Não se deve utilizar em pacientes com doença renal, pulmonar ou cardiopatas graves (predispostos a acidose lática devido a eliminação reduzida do farmáco e aumento do metabolismo anaeróbico). →Uso prolongado: interfere na absorção da Vit B12. 3) Tiazolidinedionas (Glitazonas): →Ação: agonistas de receptores ativados por proliferadores de Peroxissoma gama (PPARgama): quando esse receptor é estimulado, há um aumento de genes responsivos à insulina, que regulam o metabolismo dos Farmacoterapia II Prof. Dr. Wilson Malfará Pamela Barbieri – T23 – FMBM 10 carboidratos e lipídios. →São fármacos que reduzem a resistência à insulina. →Tem ação predominantemente periférica (músculos e adipócitos (menor no fígado). →No brasil, a única droga comercializada é a Pioglitazona. →Deve-se monitorar funções hepáticas do paciente: hepatopatia ativa ou aumento e transaminases: não utilizar! →Tem início lento sobre a glicemia (semanas) – orientar o paciente. →É contraindicada em casos de ICC (classe III e IV), insuficiência hepática, gestantes e lactantes. 4) Moduladores da absorção de nutrientes no TGI: Inibidores da alfa-glicosidase intestinal: →-glicosidase intestinal: enzima envolvida na absorção de amido, dextrina e dissacarídeos. →Inibição → absorção → glicemia pós-prandial. →No Brasil → Acarbose: oligossacarídeo de origem microbiana (fermentação do Actinoplanes utahensis) →Deve ser ingerida antes das refeições →Dose inicial: 50 mg pode chegar até no máximo 600mg →Efeitos Adversos: problemas gastrintestinais Nome comercial: Glucobay. 5) Incretinomiméticos – secreção e inativação do GLP-1: →Incretinas (hormônios intestinais liberados após a alimentação): glucagon-like peptide-1 (GLP-1) → estimulo da secreção de insulina pelas céls. Beta do pâncreas e supressão da secreção do glucagon pelas céls. Alfa. (esvaziamento gástrico e saciedade). • Incretinomiméticos: são substâncias que se ligam aos receptores de GLP-1 → ativação → estímulo da secreção de insulina. Contra-indicação: hipersensibilidade, DM I, Gestantes. • Gliptinas: Inibidores da Dipeptidil-peptidase-IV (DPP-IV) DPP-IV: degradação rápida das incretinas (degrada GLP-1): inibidores da DPP-IV → degradação das incretinas → > ação e da glicemia. Farmacoterapia II Prof. Dr. Wilson Malfará Pamela Barbieri – T23 – FMBM 11
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