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Agatha - Farmácia Hipoglicemiantes orais e insulinoterapia A hipoglicemia é um efeito indesejado grave que leva a sintomas perigosos. A nomenclatura mais correta seria “normoglicemiante oral ou euglicemiante”. A promoção da hipoglicemia indica uma dose errada ou uma prescrição equivocada. DIABETES MELLITUS Definição: grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia, devido defeito na secreção de insulina, na sua ação ou ambos. A hiperglicemia crônica está associada a longo prazo com dano, disfunção e falência de diversos órgãos, especialmente os olhos, rins, nervos, coração e vasos sanguíneos. Muitas vezes, o paciente chega ao médico com uma patologia oftalmológica e depois de um tempo descobre a diabetes. Além disso, a neuropatia periférica diabética é muito comum, causando “formigamento e agulhamento” de extremidades. Sintomas - Hiperglicemia: aumento da liberação de glicose pelo fígado e diminuição da captação pelo m esquelético. A glicemia no paciente diabético é alta, porque essa glicose não foi internalizada. Com a glicose no meio extracelular, o corpo indica falta de glicose intracelular, por isso, o fígado começa a fazer gliconeogênese. - Glicosúria: o nível de glicemia é tão elevado que ultrapassa a capacidade da bomba transportadora de glicose de reabsorver glicose da urina. A glicosúria indica que a glicemia está acima de 180 (normal entre 70-99). O índice entre 100-126 indica pré-diabetes. Há fármacos que aumentam a excreção de glicose. - Poliúria: a glicose eliminada pela urina apresenta efeito osmótico. - Polidipsia - Cetose e desgaste proteico: degradação de gordura em acetil-CoA, com intuito de produzir energia. Como consequência, há perda de peso e perda de massa magra; cansaço, fraqueza e inaptidão podem ser sintomas. Obs.: Complicações vasculares e neurológicas. Tipos de D.M.: - DM dependente de insulina (tipo 1) – juvenil: genético ou autoimune. Presença de autoanticorpos contra estruturas das células beta das ilhotas de Langerhans, que são mortas pelo processo inflamatório. Tais anticorpos podem ser detectados em fase pré-clínica, antes do aparecimento dos sintomas. Nesse ponto, é possível imunomodular e retardar o aparecimento da DM, mas o paciente fica susceptível a outras doenças, então é importante analisar o custo-benefício. - DM não dependente de insulina (tipo 2) – adulto: multifatorial. Também está incluso fator genético, sendo o principal referente à obesidade. Isso ocorre, porque a obesidade leva a um quadro de resistência à insulina, em que ela não é mais suficiente para baixar a glicemia. Obs.: O diagnóstico de síndrome metabólica é dado quando há 3 ou mais sintomas: diabetes, dislipidemias, obesidade e problemas cardiovasculares. - DM gestacional: genético. O distúrbio provocado pela gestação é apenas um gatilho. Os níveis de glicose da mãe se elevam, atravessando a barreira placentária em grande quantidade. O feto, que passa a receber altos níveis de glicose, começa a produzir altos níveis de insulina (pâncreas). Os sinais e sintomas do RN são característicos: ganho de peso e crescimento demasiado, visto que a insulina também está relacionada aos fatores de crescimento, os IGFs (Insulin Growth Factor). Após o parto, o RN entra em um quadro de hipoglicemia severa até normalizar sua produção de insulina, pois o pâncreas já estava condicionado a produzir grandes quantidades desse hormônio. A mulher pode voltar a ter níveis normais de glicemia, mas há grandes chances de que um dia ela venha a ser diabética. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DM tipo 1 DM tipo 2 Predomínio em < 20 anos Predomínio em > 40 anos Deficiência absoluta de insulina (destruição autoimune). Deficiência relativa com resistência à insulina Indivíduo magro Indivíduo geralmente obeso, sedentário e hipertenso. Polidipsia, poliúria. Polifagia e emagrecimento Início insidioso, as vezes assintomático ou por complicações crônicas. Descompensação tipo cetoacidose Descompensação tipo coma hiperosmolar. Herança associada ao sistema HLA Herança poligênica. - Sistema HLA (antígeno de histocompatibilidade linfocitária – alguns subtipos de HLA parecem ser mais predisponentes ao aparecimento de DM1. - O desenvolvimento de DM1 acontece, principalmente, após algum tipo de infecção viral. - Cetoacidose: uso maciço da gordura (substrato lipídico) pelo paciente. - Deficiência relativa: o pâncreas produz mais insulina para compensar a resistência, o que pode levar à falência do órgão. - Prática de exercícios: aumenta o número de receptores e transportadores de glicose, aumentando sua captação pela musculatura esquelética. - Coma hiperosmolar: DM tem altos níveis de glicose no meio extracelular. Esses altos níveis de glicose começam a produzir osmótico no SNC, começa a roubar água do interior do neurônio, alterando as propriedades da membrana, muda completamento a capacidade do neurônio de produzir potencial de ação e de conduzir o impulso nervoso. DIABETES E MORBIDADE - Primeira causa de cegueira adquirida - Primeira causa de ingresso a programas de diálise no primeiro mundo e entre as três causas mais frequentes na América Latina. - Importante determinante de amputações de membros inferiores. - Entre os principais fatores de risco cardiovascular. . Vasculopatia periférica diabética: níveis de glicose elevados e persistidos, nos capilares periféricos, começa a se ligar com proteínas de membrana (glicosação de membranas) liberação de inúmeros fatores inflamatórios, muda a característica da membrana desses capilares. O capilar, frente a essas lesões, perde a capacidade de nutrir os órgãos. Fármacos não são bem distribuídos, anticorpos e células de defesa não conseguem migrar e esse órgão fica mal nutrido. O diabético tem uma vasculopatia diabética, uma ferida no membro, que não responde ao tratamento farmacológico nem tópico nem sistêmico, a infecção avança por uma grande extensão e há necrose do órgão e, posterior, amputação. Além de amputações sucessivas serem arriscadas, se a infecção chegar na cavidade abdominal pode ser fatal. Todos os vasos são afetados, mas os capilares periféricos são os primeiros. Por isso, é importante o uso de calçado adequado para a prática de exercícios físicos e a prática de exercícios em lugares que não haja risco de acidentes e ferimentos. TRATAMENTO DA DIABETES Insulinoterapia: - Tipo 1 (para sempre). - Gestacional: o hipoglicemiante oral não é indicado - Tipo 2: Com mudança alimentar e dos hábitos de vida, o paciente precisará viver muito para se tornar insulinodependente. Ex.: paciente diabético tipo 2, com uma doença infecciosa, que descontrolou a glicemia do paciente. Ele pode ter uma hiperglicemia relacionada a essa doença infecciosa, também aumentam os níveis de cortisol. Em vez de esperar 2 a 3 meses para isso, o paciente pode usar insulina por 1 ou 2 semanas, até normalizar o nível glicêmico dele. Se fizer regime, praticar exercícios e tomar os medicamentos, ele vai viver bastante para um dia se tornar insulinodependente. Hipoglicemiantes orais: aumentam a sensibilidade dos receptores de insulina. - DM tipo 2. - Também podem ser associados com a insulina na DM1, como a metformina. TIPOS CELULARES DE ILHOTAS DE LANGERHANS Principais tipos celulares descritos nas ilhotas B 75% - Insulina, amilina, peptídeo C e proinsulina A 20% - Glucagon, proglucagon D 3-5% - Somatostatina PP < 2% Polipeptídeo pancreático e talvez outros peptídeos Obs.: lembre-se de que o pâncreas é uma glândula mista. INSULINA - 51 aa - Duas cadeias A e B: ligadas fortemente entre si por duas pontes de dissulfeto. - Precursor proinsulina . A síntese da insulina é dirigida por DNA ou RNA, por isso sua produção não é imediata, demora cerca de 1h. Então, faz-se necessário um precursor, a proinsulina. - Quantidades equimolares . Reserva pancreática de insulina . Pâncreas humano: 8mg de insulina – 200 unidades .. Um paciente dependente de insulina usa cerca de 25-40u por dia. Concluímos, assim, que nossa reserva de insulina dura em torno de 5 dias... A estimação da quantidade de reserva pode ser feita através de testes laboratoriais que estimulam a secreção. .. O paciente diabético começa a apresentar diminuição da reserva, até o momento em que ele entra no quadro de insulinodependência. Secreção: - Velocidade de secreção - Secretadores: glicose, manose, leucina e arginina e atividade vagal. Aumento da glicemia aumenta o ATP intracelular na célula beta, que fecha os canais de potássio, tornando-a positiva no meio interno, facilitando a despolarização da célula B. Então, há abertura dos canais de cálcio e a consequente secreção da insulina armazenada. Isso (a internalização do íon cálcio) acontece através de segundos mensageiro, como o AMPc, trifosfato de inositol e diacilglicerol. A compreensão desse processo é importante, pois há fármacos que atuam bloqueando canais de potássio, ou seja, mimetizando o mecanismo fisiológico de secreção da insulina. São fármacos chamados de “secretagogos”, já que estimulam a secreção. Fisiologicamente, o maior secretagogo de insulina é a glicose. Atua como sinalizador químico para secreção. Degradação: - Fígado e rim - Glutation insulina transidogenase (insulinase) . Por proteólise, há quebra da insulina presente no tecido renal e hepático - Fígado 60% e rim 35-40% . Como a insulina é degradada por uma enzima hepática, é conferido efeito de primeira passagem. Por isso, não é possível a administração desse hormônio por via oral. Obs.: administração da insulina subcutânea, endovenosa e inalatória. Esta, não muito utilizada por ser mais cara. - Inversão no diabético: o rim passa a degradar mais insulina do que o fígado. Efeitos da insulina sobre seus alvos celulares - Armazenamento de glicose e gordura - Crescimento celular e funções metabólicas Ação da insulina sobre os transportadores de glicose Os “Gluts” são transportadores de glicose, ativados assim que a glicose precisa permear a célula. Eles transportam a molécula desde a membrana até, por exemplo, a mitocôndria. Note que não é a insulina que leva a glicose, porque o papel desse hormônio é apenas sinalizar ao receptor. - GLUT-1: presente em todos tecidos, cérebro e eritrócitos - GLUT-2: células B, fígado, rim e intestino - GLUT-3: cérebro, rim e placenta - GLUT-4: super expresso em músculo e tecido adiposo . Principal GLUT, já que esses tecidos são os maiores consumidores de glicose. Além disso, é o único transportador dependente da insulina. - GLUT-5: intestino e rim Efeitos sobre o fígado Reversão das ações catabólicas produzidas pela deficiência de insulina: - Inibe a glicogenólise, pois eu não preciso mais aumentar o nível de glicemia, já que a glicose está entrando na célula. - Inibe a conversão de aa e AG em cetoácidos (gliconeogênese) - Inibe a conversão de aa em glicose Ação anabólica: - Glicogênese: aumento da glicogênese. . Note que a quebra é inibida, pois estou estimulando a síntese. - Aumento dos triglicérides e VLD . Pode causar hipertrigliceridemia por aumento da síntese de gordura pelo fígado, que interfere na ligação da insulina ao receptor e sua consequente ação. Por isso, não há tratamento para diabetes sem associar com a dietoterapia. Efeito sobre o músculo - Aumento da síntese proteica . Aumento do transporte de aa e da síntese ribossomal . Insulina pode ser usada como anabolizante. - Indução da glicogeno sintetase e inibição da glicogênese fosforilase. Efeito sobre o tecido adiposo - Aumento do armazenamento de TG - Inibição da lipase intracelular - Transporte de glicose para o interior da célula - Redução da lipólise Principais tipos e duração de ação das preparações de insulina 1. Insulina de ação ultracurta - Insulina lispro: . Monomérica produzida por tecnologia de DNA recombinante . Alcança níveis séricos máximos em 1h . Sua ação raramente ultrapassa 3-4h . 5-30min pré-prandial DMID (diabetes mellitus insulino dependente) .. Assim administrada para evitar a hiperglicemia pós prandial . É cara e não é distribuída na rede pública. . Atua mais como adjuvante no tratamento 2. Insulina de ação curta - Insulina zinco cristalina solúvel (regular) . Efeito aparece dentro de 30min . Duração de 5-7h . ÚNICA passível de administração EV . Tratamento da cetoacidose diabética . Tratamento agudo: infecções e cirurgias 3. Insulina de ação intermediária e de longa duração - Insulina lenta . 30% semilenta e 70% ultralenta . Absorção rápida com efeito prolongado . Agente terapêutico útil - Insulina ultralenta . Administrada com insulina regular DMID . Fracionamento em duas ou mais doses . NÃO devem ser misturadas com a insulina regular por via EV. - Insulina NPH (protamina neutra Hagedorn) ou isófana . Pode ser misturada com a regular ou com a lispro . Ação intermediária .. Absorção após hidrólise da protamina .. Misturada com insulina regular – lispro Espécies de insulina - Bovina e suína: não é mais usada, pois havia grande formação de anticorpos. - Humana: mais usada. O gráfico abaixo é importante: - Ilustração do efeito glicêmico relativo na produção do efeito hipoglicêmico. Obs.: Para o diabético, a hipoglicemia é mais nociva a curto prazo do que a hiperglicemia. - Glargina: melhor insulina do mercado, pois apresenta longa duração (ultralenta) e menor risco de produzir hipoglicemia. Todavia, é cara. SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO DA INSULINA A. Injeção subcutânea B. Injetores portáteis: agulha bem fina C. Dispositivo de infusão subcutânea: caro; indicado para diabéticos que precisam de muito controle. D. Insulina inalada HIPOGLICEMIANTES ORAIS (HO) - Normalmente utilizados por diabéticos tipo 2 1. SULFONILUREIAS - Primeiros HO Mecanismo de ação: - Estimulam liberação de insulina - Diminuem eliminação hepática do hormônio - Uso clínico: . Redução dos níveis de insulina . Níveis de glicose continuam baixos, já que a metabolização hepática também diminuiu. CLORPROPAMIDA - Primeira geração (antiga) - Duração muito longa e eliminação pela urina crises hipoglicemicas graves, prolongadas. O paciente deve ser internado sempre. - Cuidado nos idosos, pela insuficiência renal - Rubor intenso com álcool (efeito dissulfiram – diminuição da eliminação do acetaldeído). . Intensa ressaca: o álcool é transformado em acetaldeído para poder ser excretado, mas essa substância é mais tóxica que o próprio álcool. GLIBENCLAMIDA, GLIPIZIDA e GLIMEPIRIDA - Segunda geração - Equivalentes na ação hipoglicemiante - Diferenças de farmacocinética . Glipizida é metabolizada no fígado ótimo na insuficiência renal e pacientes maiores de 65 anos. . Glimepirida pode ser ingerido em tomada única diária. Mecanismo de ação - Glicose e aa aumentam o ATP intracelular, que fecha os canais de potássio, aumentando o AMPc. Há entrada de cálcio por mecanismos de fosforilação, o que resulta na secreção da insulina. - Em suma, o mecanismo de ação se dá pelo fechamento dos canais de potássio e a facilitação da despolarização da membrana, com abertura dos canais de cálcio mimetizam o mecanismo fisiológico da secreção de insulina. Absorção, metabolismo e excreção - Absorção pelo TGI - Ligação à proteína plasmática (90%) - Meia-vida (plasmática) rápida (3-5h), mas o efeito é prolongado, principalmente na Clorpropamida. - Metabolismo hepático - Excreção urinária Usos terapêuticos - DM tipo 2 associadas com dieta - DM tipo 2 combinada com insulina Efeitos colaterais - Relacionados com a duração do medicamento: pior com a Clorpropamida (paciente “pulou” refeições) - Evitar glibenclamida em idosos e em pacientes com problemas renais - Estimulam o apetite – ganho de peso – cuidado em obesos. - Rush cutâneo: reações alérgicas. - Glicemia glicada: média de 3-4 meses Outros fármacos que aumentam a secreção de insulina REPAGLINIDA (Prandin) - Derivado do ácido benzoico Obs.: Mecanismo de ação igual ao das sulfonilureias. O que muda um pouco é a farmacocinética. Absorção e metabolismo - Absorção rápida pelo TGI - Meia-vida de 1h - Metabolismo hepático (maior parte) e renal Efeitos colaterais- Hipoglicemia NATEGLINIDA (Starlix) - Derivado da D-fenilalanina - Maior secreção rápida, mas menos sustentada . Mesmo efeito da lispro - Administração 1-10min das refeições . Inibe a hipoglicemia pós-prandial - Menos hipoglicemia Absorção e metabolismo - Rápida pelo TGI - Meia-vida de 1h - Metabolismo hepático (maior parte) e renal Uso terapêutico - Redução da glicemia pós-prandial no diabetes tipo 2 A REPAGLINIDA e a NATEGLINIDA atuam como as sulfonilureias no canal KATP. A nateglinida compete com a glibenclamida no mesmo ponto. - Redução do espessamento médio intimal carotídeo: diminui a formação de placas de ateroma. . Exame realizado: ultrassom de carótida. BIGUANIDAS - Droga boa, segura, barata e com poucos efeitos indesejados. - Mais utilizada Mecanismo de ação - Diminui produção hepática de glicose por inibição da gliconeogênese. - Aumenta ação da insulina no músculo e tecido adiposo - Anti-hiperglicemiante que não interfere na ação da insulina, mas potencializa o efeito desse hormônio a nível celular Absorção e excreção: - Intestino delgado, excretada na urina (inalterada) - Não liga às proteínas plasmáticas - Meia-vida curta, adm. 2-3x ao dia às refeições (máx. 2,5g/dia) Uso terapêutico: - Sozinha ou associado com sulfonilureias e/ou insulina, já que aumentaria a secreção junto do aumento da sensibilidade à insulina. - Reduz complicações vasculares e infarto (menos dislipidemia) - Pacientes obesos com resistência à insulina Efeitos colaterais Frequentes: gastrintestinais - Diarreia, flatulência, epigastralgia e náuseas - Normalmente transitórios. Deve-se ter paciência e esperar 1-2 semanas Raridade, mas muito grave: acidose lática - Evitar em circunstâncias que a favoreçam . Insuficiências renal, hepática, cardíaca e respiratória . Gravidez - Prevenção do DM2, pois melhora o perfil lipídico e ajuda a reduzir o peso. Por isso, algumas pessoas usam metformina como método de emagrecimento. TIAZOLIDINEDIONAS (Glitazonas) Troglitazona – Rosiglitazona – Pioglitazona Mecanismo de ação - Efeitos análogos à metformina sem hipoglicemias - Agonistas seletivos para receptor ativado por proliferador de peroxissoma (PPARgama) . Agem no receptor nuclear, o receptor gama PPAR . Diminuem resistência periférica insulina (requer insulina para agir - transportador) . Diminuem produção de glicose pelo fígado (gliconeogênese) . Aumentam transportadores de glicose no músculo e tecido adiposo . Ativam genes que regulam metabolismo de ácidos graxos Metabolismo: fígado Efeitos adversos - Houve sérios problemas hepáticos com as primeiras utilizadas (Troglitazona, já retirada) observar a função hepática. - Ganho de peso e retenção hídrica cuidados na ICC - Proibidas em grávidas. - Aditivas com outros hipoglicemiantes orais em alguns países, proibido o uso com insulina.
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