Simulado de Cultura e Literatura Africana Indígena

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Simulado de Cultura e Literatura Africana Indígena - C 
A identidade negra não surge da tomada de consciência de uma diferença de pigmentação ou de uma 
diferença biológica entre populações negras e brancas e(ou) negras e amarelas. Ela resulta de um longo 
processo histórico que começa com o descobrimento, no século XV, do continente africano e de seus 
habitantes pelos navegadores portugueses, descobrimento esse que abriu o caminho às relações 
mercantilistas com a África, ao tráfico negreiro, à escravidão e, enfim, à colonização do continente 
africano e de seus povos. 
(K. Munanga. Algumas considerações sobre a diversidade e a identidade negra no Brasil. In: Diversidade 
na educação: reflexões e experiências. Brasília: SEMTEC/MEC, 2003, p. 37). 
 
Com relação ao assunto tratado no texto acima, é correto afirmar que 
 
 
a colonização da África pelos europeus foi simultânea ao descobrimento desse continente. 
 
a existência de lucrativo comércio na África levou os portugueses a desenvolverem esse continente. 
 
 o surgimento do tráfico negreiro foi posterior ao início da escravidão dos negros no Brasil. 
 
a exploração da África decorreu do movimento de expansão européia do início da Idade Moderna. 
 
A descolonização do continente africano, a partir de 1950, libertou nações do imperialismo. Entretanto, 
não solucionou os problemas estruturais de diversos países do continente. Sobre o processo de 
descolonização da África, é correto afirmar-se que: 
 
 
 A Guerra Colonial, que lutava pela independência dos cinco países lusófonos durou treze anos, de 1961 a 
1974 e pôs fim a ocupação portuguesa no território africano. 
 
 Ao longo dos cinco séculos de domínio português nas Colônias da África, jamais houve tentativas de 
resistência dos povos locais. 
 
 Os movimentos africanos pela independência tiveram como principais líderes descendentes de 
portugueses, que haviam nascido na África. 
 
 A Guerra Colonial durou 15 anos em todos os países da África, durante essa época, cerca de 800 mil 
jovens portugueses foram mobilizados na África. 
Durante os dois séculos da exploração colonial das Ilhas de Cabo Verde a situação nas ilhas não se 
modificou, havia uma tímida manifestação cultural. Em 1936 foi criada por intelectuais cabo-verdianos 
uma literatura de ruptura. Esta literatura de ruptura foi: 
 
 
 O Movimento Negritude. 
 
 O Caderno da Poesia Negra de Expressão Portuguesa. 
 
 A revista Claridade. 
 
 O Comércio de Guiné. 
 O Arquipélago de São Tomé e Príncipe, mesmo em terreno adverso, uma prática jornalística e uma 
literatura nativista começaram a ganhar força na primeira metade do século XX. O mais importante nome 
da literatura neste momento foi: 
 
 
Tomaz Medeiros, que escreveu O Caderno da Poesia Negra de Expressão Portuguesa. 
 
Francisco José Tenreiro, que escreveu O Caderno da Poesia Negra de Expressão Portuguesa. 
 
Alda do Espírito Santo, que escreveu O Caderno da Poesia Negra de Expressão Portuguesa. 
 
Maria Manuela Margarido, que escreveu O Caderno da Poesia Negra de Expressão Portuguesa. 
A partir de 1950, novos caminhos políticos se desenharam em Angola, paralelamente às movimentações 
literárias de valorização de uma escrita angolana, inicia-se em Angola um movimento político pela 
independência, inspirado na iniciativa dos intelectuais cabo-verdianos e guineenses. Foi criado por 
intelectuais e poetas angolanos um movimento que seria decisivo, mais tarde, para a deflagração da luta 
armada na colônia. Este movimento foi: 
 
 
O Partido Africano pela Independência da Guiné e de Cabo Verde (PAIGC). 
 
 União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA). 
 
 O Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA). 
 
 Polícia Internacional de Defesa do Estado (PIDE). 
Leia o poema de Noêmia de Souza: 
 
SACRÁRIO 
 
Ausência do corpo. 
Amor absoluto. 
 
Hosanas de Sol. 
 
a) Eram utilizados estilemas oralizantes, importantes na tradição cultural dos países africanos. 
 
b) Nesta literatura podemos perceber claramente aspectos lingüísticos marcantes da língua portuguesa, 
mostrando ainda uma literatura com características de Portugal. 
 
c) Noêmia de Souza falava da mulher negra para além da denúncia, fugindo dos estereótipos da 
cultura/literatura colonial X cultura/literatura local. 
 
d) Além dos temas que tratavam da condição do negro e da negritude, a literatura incorporava os 
aspectos da tradição cultural africana, como a oratura. 
São nomes importantes da Literatura Brasileira do Século XIX, EXCETO: 
 
 
O poeta baiano Castro Alves. 
 
O romancista carioca Lima Barreto. 
 
 O romancista Joaquim Machado de Assis. 
 
O romancista, contista e jornalista brasileiro Monteiro Lobato. 
 
A respeito da imagem sobre os índios nos séculos XVIII, XIX e XX considere as assertivas abaixo e 
assinale a incorreta: 
 
 
 O romantismo influenciou na construção do estereótipo do índio como o “bom selvagem”. 
 
 Nos últimos anos vem sendo desenvolvida uma linha de pesquisa da antropologia histórica que 
privilegia a abordagem dos indígenas como agentes aculturados e apolíticos. 
 
 A expressão literária que consagrou a imagem do índio como expressão de liberdade e independência e 
como símbolo de nacionalidade no Brasil, se chamou “indianismo”. 
 
 Na segunda metade do século XIX, em pleno auge do evolucionismo prosperou a ideia de que os índios 
teriam ficado na estaca zero da evolução, assim sendo testemunhas vivas das do passado das sociedades 
ocidentais. 
Podemos dizer que os povos indígenas contemporâneos: 
 
 
 são pequenas e frágeis microssociedades que vivem isoladas no interior da Floresta Amazônica. 
 
estão concentrados unicamente na região da Amazônia, devido à degradação florestal do país. 
 
as comunidades indígenas de hoje são exatamente iguais às encontradas pelos portugueses em 1500. 
 
estão vivendo um processo de fortalecimento cultural e de conquista de direitos significativos. 
Os direitos reconhecidos aos índios pela Constituição Federal são: 
 
 
Usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes. 
 
Direito ao voto direto e secreto. 
 
Direito a posse permanente sobre essas terras. 
 
Direito a sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições. 
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