Aula 4 Subjetividade como objeto da Psicologia

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Curso de Odontologia 
Desenvolvimento de Habilidades e Atitudes Profissionais II
Saúde e Ambiente
Profª. Auxiliadora Araújo (Suli)
Psicóloga (UFC/UMINHO - Portugal)
Especialista em Terapia Cognitiva Comportamental (UNICHRISTUS)
Mestrado em Saúde da Família (UFC)
Curso Unificado
Psicologia Aplicada a Sáude
Subjetividade como objeto da 
Psicologia
Profª. Me. Auxiliadora Araújo (Suli)
Subjetividade
ü Conceito nasce no campo da filosofia do conhecimento;
ü Final do século XIX migra para a psicanálise, de onde passa para os domínios
da psicologia.
Subjetividade
h"p://luzimarvieira.blogspot.com/2012/10/a-subje;vidade-humana.html
O “homem” é objeto da ciência psicológica, assim como das demais ciências
humanas, porque esta entidade em princípio, é objeto comum a todas as
áreas dedicadas ao seu estudo.
Subjetividade
O que singulariza o olhar das psicologias
entre as ciências humanas, já que o objeto
se assimila
Subjetividade
Tratar do nascimento de um sujeito nos domínios da psicologia implica falar a
respeito de instâncias psicológicas que compõem este sujeito:
• o psiquismo,
• a cognição,
• a “mente”,
• a consciência,
• a identidade,
• o self;
• mas também, as percepções, as interpretações, as emoções, o desejo, o
inconsciente – o “reino da subjetividade”
A subjetividade contempla as particularidades
que são inerentes ao indivíduo, inclui portanto
aspectos sensoriais, afetivos, é um ser com
desejos, angústias, não limitando-se a funções
de ordem biológicas ou mesmo psicológicas,
pois o homem possui a capacidade de
interação social, influenciando seu meio e por
ele também é influenciado.
Subjetividade
h"ps://pt.slideshare.net/AltairMoissAguilar/sociologia-06-interacoes-e-grupos-sociais
Subjetividade
Alguns acontecimentos sociais constituem condições históricas para o
nascimento deste sujeito psicológico remetido a uma instância de
subjetividade (Filho e colaboradores 2007 apud Figueiredo 1994).
ü Humanismo renascentista nas artes e na filosofia dos séculos XIV e XV;
ü Reforma pastoral da Igreja Católica no século XVI;
ü O centramento da cultura moderna na figura do “homem” a partir do século XVII
com o Iluminismo.
Subjetividade
As distintas correntes da Psicologias, denotam não uma
unidade, nem linearidade, mas sim, diversidade e
divergência de abordagem dos “fenômenos psicológicos” .
h"ps://www.trincacamisas.com.br/camisa-psicologia-psi-brancadegrade-basic
h"ps://psic.ufsc.br/processos-psicologicos/
Subjetividade
ü Ao longo de todo o século XX nota-se um movimento de deslocamento do
biológico para o cultural, do natural para o histórico, do individual para o
coletivo;
ü A partir de 1940 alguns aspectos ganham maior visibilidade: a consciência,
o comportamento; a personalidade (emergindo a partir das teorias do
desenvolvimento);
ü A individualidade, a identidade – objeto por excelência da psicologia social
dos anos 1980 – bem como a subjetividade problematizada a partir de uma
perspectiva social, histórica e política desta mesma década.
Subjetividade
A subjetividade se despe de um sentido
naturalizado e substancializado de
interioridade, passando a ser pensado em
termos históricos, sociais e políticos
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Subjetividade
A psicanálise freudiana naturaliza e
essencializa a subjetividade ao
considerá-la inerente ao sujeito
tomando-a como resultado da
dispersão de forças sociais, implica
tratá-la como figura histórica
O desenvolvimento da subjetividade tem sido
compreendido como um processo natural,
desvinculado das condições históricas, como se
ocorresse em etapas universalizadas, pautadas,
muitas vezes, apenas na maturação biológica, não
dando conta de explicar o homem concreto, síntese
das relações sociais.
Subjetividade
Subjetividade
Leon%ev, 1978/2004 
“O desenvolvimento do
homem é, portanto, um
processo histórico e
social, visto que “o
homem é um ser de
natureza social, que
tudo o que tem de
humano nele provém
de sua vida em
sociedade, no seio da
cultura criada pela
humanidade”
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Subjetividade
O homem só se torna homem ao apropriar-
se do mundo, e a constituição da sua
subjetividade caminha desse ir e vir do
mundo interno para o mundo externo, numa
relação dialética entre objetividade e
subjetividade.
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Os sujeitos se constituem por meio das
relações que estabelecem entre si, ou
seja, um indivíduo “só pode tornar-se
homem se incorporar, em sua própria
subjetividade, formas de comportamento
e ideias criadas pelas gerações
anteriores e retrabalhadas por ele e por
aqueles que com ele convive”. (Aita, Facci, 2011
apu Saviani (2004, p. 46)
Subjetividade
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rabalhosescola
res.net/desen
hos-de-cargos/
Subjetividade
v Para Vygotsky o indivíduo se constitui a
partir do outro, desenvolvendo-se em um
contexto específico.
h"ps://history-biography.com/lev-vigotsky/
Subjetividade
v A constituição da personalidade como um todo do sujeito até o
desenvolvimento de cada função psicológica superior (funções mentais que
caracterizam o comportamento consciente do homem: sua atenção voluntária,
percepção, a memória e pensamento) devem ser entendidos desta forma,
com base no processo de internalização das construções sociais.
h"ps://exame.abril.com.br/carreira/a-subje5vidade-do-estar-bem/
Sugestões Referências Bibliográficas
AITA, E.B.; FACCI, M.G.D. Subjetividade: uma análise pautada na Psicologia histórico-cultural. Psicologia em 
Revista, Belo Horizonte, v. 17, n. 1, p. 32-47, abr. 2011 
Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-11682011000100005
FILHO, K.P.; MARTINS, S. A subjetividade como objeto da(s) psicologia(s). Psicologia & Sociedade. v.19. 
n.3, p. 14- 17, 2007.
Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822007000300003
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-11682011000100005
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822007000300003