Prévia do material em texto
Himenolepíase Histórico: 1851 – Theodor Bilharz: observou o parasito durante necropsia em humano 1852 – Karl Von Siebold: “Taenia nana” descrito como parasito humano 1906 – Charles Stiles: “Hymenolepis nana” 1954 – Sparsskii: “Hymenolepis nana” reclassificado para o gênero Rodentolepis, por conter rostelo armado com acúleos OBS: Não há evidências moleculares que confirmam a nova classificação Morfologia: Verme adulto: Forma: achatado no sentido dorsoventral Cor: branco leitoso Comprimento: 3cm – 5 cm Números de proglotes: 100 – 200 Divisão morfológica: escólex, colo, estróbilo Ovo: Cor: incolor Comprimento: em média 40 μm Forma: semiesférica Membrana externa: fina e delgada Membrana interna: com dois mamelões em posições opostas dos quais partem alguns filamentos, envolve o embrião hexacanto ou oncosfera Larva cisticercoíde: Tamanho: em média 500 μm Divisão morfológica: escólex invaginado, colo e membrana Biologia: Verme adulto: Habitat: intestino delgado Fixação: através das ventosas Alimentação: por meio da cutícula Reprodução: hermafrodita Longevidade: cerca de 14 dias Larva cisticercoíde: Habitat: vilosidades intestinais Hospederios intermediários: cavidade geral (pulgas e carunchos) Ciclo monoxênico: Verme adulto Ser humano parasitado Heteroinfecção Ovo Alimentos e mãos contaminadas Ciclo Heteroxênico: Verme adulto Ser humano parasitado (Hospedeiro definitivo) Hospedeiro definitivo Ovo Hospedeiro intermediário Aspectos clínicos: Sinais clínicos: raros Sintomas: Indivíduo albergado de 1000 a 2000 vermes Lesões superficiais da mucosa intestinal que podem provocar dores abdominais, diarreia, inapetência e má absorção de nutrientes Quadro raro: ataques epilépticos É uma doença autolimitada em indivíduos adultos Diagnóstico: Diagnóstico clínico: difícil Diagnóstico laboratorial: exames parasitológicos (pesquisa de ovos nas feses – Metodo de Hoffmann ou de Kato- Katz) Diagnóstico diferencial: ovos Profilaxia/Tratamento: Educação sanitária Niclosamida, praziquantel, nitazoxanido