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Monografia - Antonio Barbosa da Silva Neto - Final

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Londrina 
2014 
 
 
 
 
ANTONIO BARBOSA DA SILVA NETO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO 
MBA EM LOGÍSTICA E CADEIA DE SUPRIMENTOS 
ESTUDO DOS SISTEMAS DE RASTREAMENTO NA 
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE USINA DE CONCRETO 
 
 
Londrina 
2014 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO DOS SISTEMAS DE RASTREAMENTO NA 
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE USINA DE CONCRETO 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à 
Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito 
parcial do curso de Pós Graduação Lato Sensu, para a 
obtenção do título de especialista em MBA em Logística de 
Cadeia de Suprimentos. 
 
Orientador: Prof. Fernandes Inojosa de Sousa 
 
ANTONIO BARBOSA DA SILVA NETO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este trabalho a minha esposa Luiza e 
filho João Gabriel, pela força e compreensão da 
necessidade de crescer sempre e ao meu amigo 
Rodrigo, por incentivar e apoiar meus estudos. 
 
 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 Prof. Fernandes Inojosa de Sousa, meu orientador e amigo de todas 
as horas, que me auxiliou nos momentos mais complexos. 
A todos os professores da Universidade Norte do Paraná (UNOPAR), 
que abriram um novo leque de possibilidades em minha mente e que me fizeram ver 
a Logística de uma outra maneira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Tente mover o mundo – o primeiro passo é 
mover a si mesmo” 
Platão 
 
 
 
 
 
 
 
NETO, Antonio Barbosa da Silva. Estudo dos sistemas de rastreamento na 
prestação de serviços de usina de concreto. 2014. 38 f. Trabalho de Conclusão de 
Curso de Pós Graduação Lato Sensu, para a obtenção do título de especialista em 
MBA em Logística de Cadeia de Suprimentos – Centro de Ciências Empresariais e 
Sociais Aplicadas, Universidade Norte do Paraná, Londrina, 2014. 
 
 
RESUMO 
 
 
Nos dias atuais, com a concorrência acirrada em todos os mercados, é de suma 
importância que todas as empresas se atentem às tecnologias da logística moderna. 
Ter informações suficientes para tomar decisões rápidas e melhorar o custo de 
produção e a qualidade do serviço é o foco que toda empresa deve ter. Esse é o 
objetivo deste estudo, analisando as melhores possibilidades de rastreio para uma 
conceituada empresa do ramo de Concreto Usinado que atua na região da alta 
paulista, oeste do estado de São Paulo, e leste do Mato Grosso do Sul, que possui 
uma frota de 85 veículos. No estudo, analisamos as tecnologias de GPS, GPRS, TMS 
e Telemetria, baseado na metodologia de ensino da Logística de Cadeia de 
Suprimentos, conseguimos obter resultados muito expressivos, com baixo 
investimento e revertido em lucro nos negócios, através da diminuição de km rodados 
como rotas preestabelecidas, aumento da produtividade melhorando o timing do início 
da produção e diminuição de tempo entre os carregamentos, diminuição das horas 
extras dos colaboradores e diminuindo as quebras de veículos através de um controle 
mais efetivo de manutenção preventiva. 
 
Palavras-chave: Logística. Rastreamento. Telemetria. GPS. GPRS. 
 
 
 
NETO, Antonio Barbosa da Silva. Study of the tracking systems in providing 
services of a concrete factory. 2014. 38 f. Trabalho de Conclusão de Curso de Pós 
Graduação Lato Sensu, para a obtenção do título de especialista em MBA em 
Logística de Cadeia de Suprimentos – Centro de Ciências Empresariais e Sociais 
Aplicadas, Universidade Norte do Paraná, Londrina, 2014. 
 
 
ABSTRACT 
 
 
Nowadays, with the fierce competition in all markets, it is critical that all companies pay 
attention to the logistics of modern technologies. Having enough information to make 
quick decisions and improve the cost of production and the quality of service is the 
focus that every company must have. This is the purpose of this study, examining the 
best possibilities of screening for a reputable company in the field of Readymix 
Concrete engaged in Alta Paulista, west of the state of São Paulo, and eastern of Mato 
Grosso do Sul, which has a fleet of 85 vehicles. In the study, we analyze, based on the 
methodology of teaching of Logistics Supply Chain, technologies of GPS, GPRS, TMS 
and Telemetry we are able to obtain very impressive results, with low investment and 
reversed in profit in business, by reducing miles on it as pre-established routes, 
increasing productivity by improving the timing of the start of production and decreasing 
time between loads, decreasing overtime work of employees and reducing vehicle 
damages through a more effective control of preventive maintenance. 
 
Key-words: Logistics. Tracking. Telemetry. GPS. GPRS. 
 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
Figura 1 – Distribuição das Centrais do Grupo MCL ................................................ 16 
Figura 2 - Organograma da MCL ............................................................................. 19 
Figura 3 - Evolução do Rastreamento ...................................................................... 29 
Figura 4 - Evolução da Telemetria ........................................................................... 30 
Figura 5 - LMU 2720 ................................................................................................ 32 
Figura 6 – TTU 700 .................................................................................................. 32 
Figura 7 - LMU 800 .................................................................................................. 33 
Figura 8 - Tela de Login do Sistema Fulltrack .......................................................... 34 
Figura 9 - Tela Principal do Sistema Fulltrack .......................................................... 34 
Figura 10 - Mapa Geral do Sistema Fulltrack ........................................................... 36 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
file:///C:/Users/Netto/Documents/UNOPAR/Monografia/Monografia%20-%20Antonio%20Barbosa%20da%20Silva%20Neto%202%20(Salvo%20Automaticamente).docx%23_Toc401761697
 
 
LISTA DE TABELAS 
Tabela 1 - Malha Rodoviária em alguns países do mundo ....................................... 23 
 
 
 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
GPS 
GSM 
GPRS 
MCL 
Global Positioning System 
Global System for Mobile Communications 
General Packet Radio Services 
Marília Concreto Ltda 
TMS 
UNOPAR 
 
Transportation Management Systems 
Universidade Norte do Paraná 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................. 13 
 
2 MARÍLIA CONCRETO LTDA ........................................................................... 14 
2.1 LOCALIZAÇÃO ............................................................................................. 14 
2.2 SERVIÇOS .................................................................................................... 16 
2.2.1 Centrais Fixas ............................................................................................ 16 
2.2.2 Centrais em Obras ..................................................................................... 17 
2.2.3 Bombeamento ........................................................................................... 17 
2.2.4 Locação de Equipamentos ......................................................................... 17 
2.3 ESTRUTURA LEGAL .................................................................................... 18 
2.4 EQUIPE DE GESTÃO ................................................................................... 18 
2.5 ORGANOGRAMA ......................................................................................... 18 
2.6 ENQUADRAMENTO .....................................................................................
19 
2.7 MISSÃO ........................................................................................................ 19 
2.8 VISÃO ........................................................................................................... 20 
2.9 VALORES ..................................................................................................... 20 
2.10 OBJETIVOS .................................................................................................. 20 
2.11 CLIENTES ..................................................................................................... 21 
 
3 INÍCIO E ATUAL MODELO DE NEGÓCIO DO GRUPO MCL .......................... 22 
3.1 O USO DO MODAL RODOVIÁRIO ............................................................... 22 
3.2 O CRESCIMENTO DO GRUPO MCL E OS PROBLEMAS QUE CRESCERAM 
COM ELE. ................................................................................................................ 23 
3.2.1 Minimizar os Custos de Produção .............................................................. 24 
3.2.2 Logística na Compra de Suprimentos ........................................................ 24 
3.2.3 Planejamento da Produção dos Serviços Prestados .................................. 24 
3.2.4 Logística na Entrega dos Serviços Prestados ............................................ 25 
3.2.5 Horas Extras dos Funcionários Envolvidos com a Entrega ........................ 25 
3.2.6 Necessidade de uma Maior Controle na Manutenção Preventiva .............. 25 
 
4 UM ESTUDO SOBRE AS MELHORES FERRAMENTAS ................................ 26 
4.1 GLOBAL POSITIONING SYSTEM (GPS) ..................................................... 26 
 
 
4.2 GENERAL PACKET RADIO SERVICE (GPRS) ............................................ 27 
4.3 TRANSPORTATION MANAGEMENT SYSTEMS (TMS) .............................. 28 
4.4 TELEMETRIA ................................................................................................ 29 
 
5 A MELHOR OPÇÃO PARA O NOSSO NEGÓCIO ........................................... 31 
5.1 O INVESTIMENTO ........................................................................................ 31 
5.2 OS EQUIPAMENTOS ................................................................................... 31 
5.3 O SOFTWARE .............................................................................................. 33 
 
6 CONCLUSÃO ................................................................................................... 37 
 
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 38 
 
 
13 
1 INTRODUÇÃO 
Este trabalho teve por objetivo analisar a estrutura atual de compra de 
cimento (nossa principal matéria prima) e venda de concreto usinado do grupo de 
empresas Concreto Marília Ltda (nome fictício por questões estratégicas, em virtude 
de a mesma possuir mais de um concorrente na região o uso do nome original não foi 
autorizado pela sua diretoria). Este grupo é composto por 6 (seis) empresas que 
atuam na região centro oeste paulista e Oeste de Matogrosso do Sul, frota própria 
para a compra de cimento e venda de concreto usinado. 
Em estudo realizado com os Gerentes de Unidade, foi possível 
observar a dificuldade no planejamento recepção de materiais, produção e entrega. 
Era fácil observar também a falta de controle nos trajetos previamente 
elaborados, pois não era possível averiguar se o que havia sido combinado de fato foi 
feito. 
Após estudo da melhor ferramenta, foi escolhido a Telemetria, com 
acesso instantâneo a partir de qualquer dispositivo com acesso à internet, e os 
resultados foram muito significativos, com um excelente “timing” para o recebimento, 
produção e distribuição dos produtos e serviços. 
 
 
 
14 
2 MARÍLIA CONCRETO LTDA 
Com atuação desde 1991, o grupo Marília Concreto Ltda (MCL) é 
composto por 6 empresas, sendo uma situada em Marília/SP, com escritório 
administrativo e operacional, e as demais encontram-se estrategicamente localizadas 
na região da Alta Paulista e Mato Grosso do Sul, garantindo o atendimento aos 
clientes, com ampla variedade dos serviços. 
A MCL, ganhou o mercado de Marília, estado de São Paulo, como 
empresa de Prestação de Serviços de Concretagem. Em 1996, é fundada a MCL, na 
cidade de Iacri, estado de São Paulo. Em 2001 é criada a MCL na cidade de 
Junqueirópolis. Zelando pelo compromisso com os nossos clientes, através da 
rapidez, eficácia e excelência no atendimento em toda região da Alta Paulista, de 
Marília a Panorama, em 2002 é criada a MCL, na cidade de Adamantina, Estado de 
São Paulo, o que nos possibilitou expandir nossos serviços em praticamente toda a 
região. 
Ainda em 2001 adentramos no Estado de Mato Grosso do Sul, onde 
fora criada na cidade de Três Lagoas, a empresa nossa quinta unidade MCL, levando 
a marca MCL além das fronteiras estaduais. Recentemente, em 2011, pela exigência 
do mercado nas cidades de Marília e região, instalamos a sexta unidade MCL na 
cidade de Pompéia/SP. Cumprindo desta maneira a primazia do atendimento aos 
nossos clientes, com ganho significativo no atendimento, maior celeridade na 
prestação de serviços, com excelente produto, pontualidade, segurança, qualificação 
e ampla praça de atendimento. 
2.1 LOCALIZAÇÃO 
O Grupo MCL foi estrategicamente montado ao longo da Rodovia 
Comandante João Ribeiro de Barros, para que possamos atender ao maior número 
de clientes, respeitando o tempo máximo que o concreto usinado poderia ser 
transportado, atingindo aproximadamente um raio de 50 a 100km de cada central. 
O Escritório Central Administrativo da MCL está localizado na cidade 
 
 
15 
de Marília, a 443km da capital paulista. Esta unidade possui ainda a Central de 
Produção de Concreto Usinado. 
A Central de Produção de Concreto Usinado de Pompéia fica 
localizada a 474km da capital paulista, a uma distância de 31km da central de Marília. 
A Central de Produção de Concreto Usinado de Iacri fica localizada a 
550km da capital paulista, a uma distância de 76km da Central de Pompéia. 
A Central de Produção de Concreto Usinado de Adamantina fica 
localizada a 582km da capital paulista, a uma distância de 32km da Central de Iacri. 
A Central de Produção de Concreto Usinado de Junqueirópolis fica 
localizada a 645km da capital paulista, a uma distância de 63km da Central de 
Adamantina. 
A Central de Produção de Concreto Usinado de Três Lagoas fica 
localizada a 339km da capital sul mato-grossense, a uma distância de 130km da 
Central de Junqueirópolis. 
 
 
 
16 
Figura 1 – Distribuição das Centrais do Grupo MCL 
 
Fonte: Google Earth (2014) 
2.2 SERVIÇOS 
O grupo MCL sempre prezou pela qualidade dos serviços prestados, 
com constante aprimoramento e estudo de novas tecnologias, considerando que a 
melhor propaganda é a qualidade do serviço prestado. 
2.2.1 Centrais Fixas 
Nossas Centrais Fixas atendem o Estado de São Paulo e Mato 
Grosso do Sul. No interior do Estado de São Paulo contemplamos as cidades de 
Marília, Pompeia, Iacri, Adamantina, Junqueirópolis e região e no Estado do Mato 
Grosso do Sul, a cidade de Três Lagoas, e circunvizinha, são preparadas para dosar 
com precisão qualquer tipo de concreto, seja qual for sua especificação ou aplicação, 
contando com equipamentos modernos e precisos, com alto padrão na tecnologia do 
concreto dosado em Central. 
 
 
17 
2.2.2 Centrais em Obras 
Atuamos também na área de preparo e fornecimento de concreto 
através de centrais instaladas em canteiros de obras. Tal serviço consiste na locação 
e operacionalização de central dosadora de concreto, inclusa mobilização, 
desmobilização, toda instalação (hidráulica, elétrica e pneumática), manutenção de 
silos, caminhões betoneira e demais equipamentos relativos à central e aos serviços. 
Através de contratos firmados por nossas
empresas, adquirimos nos 
últimos anos vasta experiência no atendimento à obras de médio e grande porte, tais 
como: construção de presídios, barragens, pontes, túneis, indústrias, entre outras. 
Para essas obras, a central locada dentro do canteiro de obras é imprescindível, pois, 
o fornecimento do concreto ganha muito em flexibilidade, rapidez e assiduidade, 
gerando maior produtividade e lucratividade à obra. 
2.2.3 Bombeamento 
O Grupo MCL oferece o concreto no modo bombeável, pela utilização 
de bombas de concreto, na qual o concreto é transportado por intermédio de uma 
tubulação metálica, desde o caminhão betoneira até a peça a ser concretada. 
Vencendo desafios como grandes alturas ou grandes distâncias horizontais, obtendo-
se uma produção média de até 100 metros cúbicos por hora. 
Solução ideal para grandes volumes em curtos espaços de tempo. 
2.2.4 Locação de Equipamentos 
Oferecemos aos clientes e parceiros, a possibilidade de contratos de 
locação de Equipamentos e Veículos, com ou sem mão de obra, entre eles a locação 
de: 
 Caminhões betoneira; 
 Pá Carregadeira; 
 
 
18 
 Bomba de Concreto; 
 Silos; 
 Central Dosadora de Concreto TowGo; 
 Central Dosadora de Concreto P4. 
2.3 ESTRUTURA LEGAL 
O grupo MCL é formado por 3 empresas LTDA, todas dos mesmos 
sócios, mais 3 filiais. A empresa de Marília possui a filial de Pompéia, a empresa de 
Iacri possui as filiais de Adamantina e Junqueirópolis e a empresa de Três Lagoas não 
possui filiais. 
2.4 EQUIPE DE GESTÃO 
A gestão do grupo MCL é formado pelo Diretor (e sócio proprietário), 
Gerente de Controladoria, Gerente de TI, Engenheiro e Gerentes de Unidade 
(Gerentes de Venda). 
2.5 ORGANOGRAMA 
O Grupo MCL está disposto sob o seguinte Organograma: 
 
 
19 
 
2.6 ENQUADRAMENTO 
O grupo MCL fatura aproximadamente R$ 27 milhões/ano. O quadro 
de Colaboradores está dividido em 1 Diretor, 1 Engenheiro, 1 Auxiliar da Engenharia, 
3 Estagiários da Engenharia, 1 Gerente de TI, 3 Gerentes de Central, 6 Encarregados 
de Produção, 40 Motoristas, 8 vendedores, 1 Gerente de Controladoria, 1 Contador, 
1 Auxiliar Contábil, 1 Assistente de Contas a Pagar, 1 Assistente de Contas a Receber, 
2 Assistente de Faturamento, 1 Assistente de Custo, 1 Estagiário Administrativo e 1 
Auxiliar de RH, totalizando 74 colaboradores. 
2.7 MISSÃO 
Garantir a excelência no mercado de Concreto Dosado em Central, 
contribuindo para o desenvolvimento da economia regional, pela maximização de 
Diretor
Gerente de 
Controladoria
Administrativo
Departamento 
Pessoal
Contabilidade
Gerentes de 
Unidades
Equipe de 
Vendas
Equipe de 
Produção
Caminhoneiros
Gerente de TI
Área de 
Informática e 
Tecnologia
Engenheiro
Equipe de 
Engenharia
Fonte: Grupo MCL, Departamento de RH (2014) 
Figura 2 - Organograma da MCL 
 
 
20 
valores para os nossos clientes e fornecedores. 
2.8 VISÃO 
Ser referência no ramo da atuação, pela padronização dos 
procedimentos, buscando aprimoramento continuo de seus processos, da equipe e 
do seu imobilizado envolvido. Inovar sempre! 
Uma empresa que se supera na constante oferta de serviços de 
qualidade e pontualidade comprovada e adequada à necessidade de cada cliente. 
2.9 VALORES 
Empenhar-se para adequar excelência, reavaliação contínua e 
aprimoramento pela cultura de trabalho baseada no respeito, comprometimento, 
qualidade e segurança. 
Equipe consistente e focada, com autêntico comprometimento nas 
parcerias e negócios. 
Oferecer sólida estrutura organizacional e pleno desenvolvimento dos 
funcionários reconhecendo-os pela excelência de seus serviços, com qualidade, 
pontualidade e atendimento diferenciado. 
Zelar pela conduta e desempenho de todos na prestação de serviços 
com seriedade, eficiência e precisão. 
2.10 OBJETIVOS 
Manter e aprimorar altos níveis de qualidade dos serviços prestados 
e exceder as expectativas dos clientes. 
 
 
21 
2.11 CLIENTES 
O Grupo MCL tem por objetivo atender a qualquer tipo de clientela, 
com equipamentos e “know how” para atender obras de 3m³ de Concreto Usinado até 
obras de grande porte, como pontes interestaduais, presídios, rodovias, entre outros. 
 
 
22 
3 INÍCIO E ATUAL MODELO DE NEGÓCIO DO GRUPO MCL 
O grupo MCL foi fundado em 1991 através da iniciativa de um dos 
sócios que havia acabado de se desligar de uma empresa do setor de Concreto 
Usinado e enxergou uma enorme possibilidade de negócio. Na época não era muito 
comum o uso de Concreto Usinado na região de Marília e com apenas 2 caminhões 
Mercedes modelo MB - L 2219 iniciou-se o negócio. Não existia muitos concorrentes 
e aos poucos, sempre focando na qualidade do serviço e muito empenho por parte 
dos poucos funcionários da empresa, a MCL se tornou líder de mercado. Atualmente 
conta com uma frota de 85 veículos, sendo 38 Caminhões Betoneira, 17 Veículos de 
Apoio, 11 Pás Carregadeira, 6 Bombas Lança, 6 Silos de Transporte, 3 Caminhões 
de Apoio, 2 Motos de Apoio, 1 Prancha e 1 Caminhão Basculante. 
Hoje o grupo possui 6 Centrais Fixas de Concreto Usinado 
distribuídas em 6 cidades, estrategicamente posicionadas para abranger um raio de 
50 a 100km de cada central, possibilitando atender aproximadamente 50 cidades do 
Oeste Paulista e o Leste do Matogrosso do Sul. 
Eventualmente e dependendo do tamanho da obra e custo de 
transporte, é montando uma Central de Móvel, possibilitando aumentar os lucros, o 
tempo de entrega e o volume diário fornecido. 
3.1 O USO DO MODAL RODOVIÁRIO 
Segundo as estatísticas mais recentes, “[...] Um trilhão de reais: é este 
o valor que o Brasil precisa investir em infraestrutura de transportes até 2030 para se 
equiparar ao padrão de países como Rússia e Austrália.” (CALEIRO, 2014). 
Ainda segundo a pesquisa: 
O Programa de Investimento em Logística (PIL) lançado em meados de 2012 
prevê dobrar os investimentos na área, mas com um valor total de cerca de 
R$ 240 bilhões – ou seja, só um quarto do necessário. 
Mesmo com menos recursos previstos, o plano do governo parte das mesmas 
conclusões do estudo. A primeira é que o financiamento público não será 
suficiente para melhorar nossa infraestrutura. 
Os aportes do Tesouro para o BNDES já aumentaram muito nos últimos anos, 
então a única solução possível é melhorar o ambiente institucional para 
turbinar o mercado de crédito de longo prazo, além de multiplicar as 
concessões. 
 
 
23 
A segunda conclusão é que o Brasil precisa variar seu foco. O país depende 
demais do modal rodoviário, que sempre foi o foco dos nossos investimentos 
públicos apesar do alto custo relativo. 
Como ele responde por 58% do transporte de cargas, no entanto, ainda 
precisa ser o maior destino de recursos, já que a malha é deficitária e pouco 
pavimentada: (CALEIRO, 2014) 
 
 
Tabela 1 - Malha Rodoviária em alguns países do mundo 
 Malha total (Km) % pavimentada Movimentação anual de cargas (Milhões T*Km) 
Brasil 1,5 milhão 14% 485.625 
China 4,1 milhões 64% 5.137.474 
Rússia 1 milhão 80% 247.936 
Canadá 1,4 milhão 40% 136.393 
Alemanha 643 mil 100% 468.900 
Austrália 823 mil 43% 194.906 
Fonte: CALEIRO (2014) 
 
Para o nosso modelo de negócio, utilizamos apenas o Modal 
Rodoviário, e ao contrário do que mostra as estatísticas brasileiras, onde a falta de 
investimento nas rodovias e estradas brasileiras deterioram nossa frota e encarecem 
o preço de produtos e serviços, para o nosso local de atuação, temos uma excelente 
malha rodoviária, que nos permite estar facilmente e rapidamente em qualquer cidade 
vizinha. Algo que poderia melhorar nosso custo, seria a ativação do modal ferroviário 
da Alta Paulista, pois a linha férrea passaria por todas as nossas centrais, melhorando, 
talvez, nosso custo na aquisição de cimento, areia e pedra. 
3.2 O CRESCIMENTO DO GRUPO MCL E OS PROBLEMAS QUE CRESCERAM 
COM ELE. 
O aumento da concorrência, o grande número de veículos decorrente 
do aumento da frota e também a evolução
das leis trabalhistas trouxeram alguns 
problemas que não enfrentávamos antes: 
 
 
24 
3.2.1 Minimizar os Custos de Produção 
Com o aumento da concorrência, o mercado começa a regular o preço 
dos serviços de forma mais competitiva e também mais dura, e como forma de se 
obter os resultados estabelecidos, o grupo necessita deixa de ter somente o foco na 
venda e se volta para a otimização da produção e distribuição. 
3.2.2 Logística na Compra de Suprimentos 
A matéria prima utilizada para a produção do concreto encontra-se 
nas mãos de poucos fornecedores, porém o preço do cimento é algo relativamente 
barato, o que encarece de fato o produto é o custo do frete. Com a necessidade de 
diminuir os custos da produção, o grupo MCL adquire Silos de Transporte e Caminhão 
Basculante, para negociar com fornecedores a compra direta dos suprimentos, 
quando assim fosse interessante. 
Também é analisado a contratação de motoristas terceirizados, para 
o aluguel dos Silos de Transporte, diminuindo assim os gastos com o veículo a Carreta 
e o funcionário. 
3.2.3 Planejamento da Produção dos Serviços Prestados 
Outro problema identificado foi o atraso para se começar a produção 
de um traço de concreto, pois não se sabe exatamente a localização dos caminhões, 
nem o momento da entrega (a caminho do local de entrega, descarregando ou 
voltando do local da entrega). 
Para otimizar as vendas, viu-se necessário um melhor sincronismo 
dessas etapas, para poder produzir o concreto no momento exato para maximizar o 
uso dos equipamentos. 
 
 
25 
3.2.4 Logística na Entrega dos Serviços Prestados 
Outro problema identificado foi o fato de muitas vezes o trajeto 
escolhido para a prestação do serviço ser determinado apenas pela experiência de 
cada motorista e seu conhecimento das ruas e estradas da região. Na logística de 
entrega, também é comum o uso de caminhões mais lentos sendo utilizado para 
entregas mais longínquas, o que também nos chamou a atenção. 
3.2.5 Horas Extras dos Funcionários Envolvidos com a Entrega 
O fato de ter uma agenda apertada no dia, alguns problemas em 
qualquer etapa da prestação do serviço acarretava em muitas horas extrar, as vezes 
caminhões esperando sua vez de carregar, as vezes escolhas incorretas de veículos 
para a obra de prestação do serviço. Havia ai outro problema a ser resolvido. 
3.2.6 Necessidade de uma Maior Controle na Manutenção Preventiva 
Junto com o aumento de frota também vieram os problemas 
relacionados a gestão dessa frota, como manutenção preventiva, manutenção 
corretiva, etc.... Necessidade de um sistema que possa ajudar com alertas e outras 
informações pertinentes, como o uso inadequado dos veículos por parte dos 
motoristas. 
 
 
26 
4 UM ESTUDO SOBRE AS MELHORES FERRAMENTAS 
Diante dos problemas que encontramos na empresa, procuramos a 
melhor maneira para a gestão, controle e organização da nossa frota. A tecnologia da 
informação aplicada no gerenciamentos das nossas operações é o princípio das 
mudanças, pois com softwares específicos, seríamos capazes de controlar rotas, 
gerencias equipamentos e equipes, planejar a produção do concreto e otimizar o 
recebimento de materiais, dando apoio na tomada de decisões de gerentes e 
facilitando a vida dos colaboradores no dia a dia. 
Com o avanço da informática e tecnologias, desenvolvimento de 
hardwares mais robustos e precisos, criação de softwares e avanço nos meios de 
comunicação, portanto, Tecnologia da Informação é o conjunto de tecnologias 
resultantes da utilização simultânea e integrada de informática e telecomunicações 
(GRAEML, 2000). Analisado isto, pré-selecionamos algumas tecnologias e 
equipamentos: 
4.1 GLOBAL POSITIONING SYSTEM (GPS) 
O NAVSTAR-GPS, sistema de posicionamento global por satélites, foi 
desenvolvido nos anos 60 pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos da 
América (DOD), porém só começou a ser funcional no final de 1993. Sua fabricação 
foi realizada com o intuito de ser o principal sistema de navegação das forças armadas 
americanas, para fornecer uma cobertura global, informando a posição de tropas 
militares. (ABREU, 2007). 
Para Anefalos (1999), o sistema tem por finalidade: localizar pontos 
para determinar suas posições em três dimensões na superfície terrestre ou próxima 
a ela, através do observador (aparelho receptor); determinar a velocidade de um 
veículo em movimento e obter informações exatas sobre o termo de percurso. 
Atualmente, a utilização do aparelho GPS está cada vez mais 
popularizada, sua utilização ocorre principalmente na Logística, como na aviação 
geral e comercial, na navegação marítima e em transportadoras para o 
 
 
27 
posicionamento, monitoramento e a segurança das frotas rodoviárias. Também pode 
ser utilizado por qualquer indivíduo que queira saber a sua posição, encontrar o 
caminho para um determinado local e conhecer a velocidade e direção do seu 
deslocamento. Além disso, o sistema está sendo muito utilizado em automóveis e em 
sistemas de navegação de mapas. Dessa maneira, pode-se ter uma visão geral da 
área a qual o veículo está percorrendo. 
4.2 GENERAL PACKET RADIO SERVICE (GPRS) 
GPRS é a sigla de General Packet Radio Services, ou Serviços Gerais 
de Pacote por Rádio. GPRS é uma tecnologia que tem o objetivo de aumentar as 
taxas de transferência de dados entre celulares, facilitando a comunicação e o acesso 
a redes. O GPRS integra um novo conceito de rede e uma nova arquitetura 
especificamente desenhada para facilitar o acesso a serviços de dados (pacotes), 
maioritariamente orientados em protocolo IP. 
O princípio do GPRS é baseada no fato de que cada arquivo é dividido 
em vários pacotes, que é enviada em rotas diferentes e está diretamente no dispositivo 
móvel é pacotes de ligação em um único arquivo. Assim, a tecnologia GPRS é ideal 
para uso em dispositivos móveis, graças à sua eficiência e simplicidade com a 
qualidade dos canais de comunicação. 
GPRS "empacota" o General Packet Radio Service (GSM), 
otimizando as comunicações e utilizações dos serviços de dados através da 
introdução de funcionalidades adicionais, tais como: a possibilidade de estar "always 
on", várias velocidades de transmissão e faturação baseada no volume dos dados 
transacionados. 
Vale a pena salientar que GPRS e GPS são coisas diferentes e nada 
tem a ver uma com a outra. 
Algumas vantagens são: utilização de voz e dados simultaneamente 
no mesmo canal; ampla cobertura em todas as unidades; possibilidade de utilização 
de várias operadoras de telefonia e modelos diferentes de celular-modems, havendo 
assim uma maior flexibilidade e independência em relação ao mercado. 
 
 
 
28 
4.3 TRANSPORTATION MANAGEMENT SYSTEMS (TMS) 
TMS é uma ferramenta logística de controle do sistema de 
gerenciamento de transporte, que permite a gestão do processo de transporte, 
visualizando e controlando toda a operação e a gestão de transporte de forma 
integrada. É um sistema desenvolvido em módulos independentes que podem ser 
adquiridos pelo cliente conforme sua necessidade. 
Para Gasnier et. al. Apud Marques (2000) é considerado um software 
para a melhoria da qualidade e produtividade de todo o processo de distribuição, 
permitindo controlar toda a operação e gestão de transportes de forma integrada. 
 
Na gestão de frotas o TMS pode chegar aos seguintes detalhes: identificar 
qual o pneu, em que posição ele está e quantos quilômetros ele rodou nesta 
posição, gerenciar o rodízio por quilômetro rodado ou por sulco, liberar o 
abastecimento de combustível para o veículo por meio de uma tecnologia que 
permite a troca de informações eletrônicas entre o veículo e o posto, gerenciar 
o consumo de combustível e pneus de tal forma que qualquer roubo desses 
itens no veículo é rapidamente identificado pelo sistema e emitir relatórios 
gerenciais, geralmente utilizados para tomada de decisão. (MARQUES, 
2000) 
Na gestão de fretes
o software pode-se controlar por meio de um cadastro de 
empresas as transportadoras, rotas, taxas, controlar tabelas de fretes de 
diferentes empresas, analisar e calcular o custo do frete por transportadora 
para subsidiar a escolha da melhor empresa, possibilitar cálculos e 
simulações de frete, para que uma transportadora possa avaliar diferentes 
alternativas de custo e prazo de entrega, oferecendo um melhor serviço ao 
cliente, calcular fretes considerando os diferentes modais, por trecho 
percorrido, bem como todos os custos associados, controlar conhecimentos 
de carga voltados a multimodalidade, apontar as rotas mais adequadas, 
controlar o fluxo de informações por EDI ou via Internet, liberar pagamentos 
e recebimentos e conferir documentação. (MARQUES, 2000) 
Ainda segundo Marques (2000) na parte de determinação de rotas o TMS 
pode determinação das melhores rotas a ser utilizada, integração da 
sequência de entrega proposta com o WMS que direcionará a separação dos 
pedidos respeitando a programação de carregamento, análise da distribuição 
a partir de mais de um centro de distribuição, consolidando o melhor cenário, 
gerenciamento do tempo de entrega por cliente, a fim de identificar as 
dificuldades específicas de carga e descarga em cada empresa e 
reprogramações de entrega em função de imprevistos ocorridos (problemas 
de quebras, acidentes, congestionamentos etc.), podendo ainda associar-se 
a tecnologias de rastreamento de veículos e etiquetas de 
radiofrequência/transponders. De acordo com Marques (2000) os benefícios 
da implementação são muito significativos, entre eles: redução nos custos de 
transportes e melhoria do nível de serviço, melhor utilização dos recursos de 
transportes, melhoria na composição de cargas (consolidação) e rotas, menor 
tempo necessário para planejar a distribuição e a montagem de cargas, 
disponibilidade de dados acurados dos custos de frete mostrado de várias 
formas, como por exemplos, por cliente ou por produto, acompanhamento da 
evolução dos custos com transportes, disponibilidade de informações on-line 
e suporte de indicadores de desempenho para aferir a gestão de transportes. 
 
 
29 
4.4 TELEMETRIA 
A telemetria é uma tecnologia que permite a medição e transmissão 
remota de dados (via rádio frequência ou telefonia celular) e, no monitoramento de 
frotas, abrange uma gama enorme de atividades, pois pode ser aplicada a qualquer 
tipo de veículo, desde motos até locomotivas, passando por automóveis, utilitários, 
caminhões, tratores e máquinas. Usada nestas atividades, a telemetria completa a 
gestão de risco, uma vez que age diretamente na condução do veículo e, com isso, 
previne acidentes e proporciona ganhos de produtividade, principalmente em 
economia e logística (BAPTISTA, 2010). 
A Telemetria pode nos auxiliar os gestores dando informações como 
o modo com que os motoristas utilizam os veículos, dando informações como RPM, 
uso dos freios, acelerador; além disso, informações de odômetro, combustível, tempo 
de motor ligado/desligado, etc.... 
A evolução da Telemetria acompanha a evolução do Rastreamento, 
e seu uso na Logística foi uma necessidade do mercado, que necessitava de mais 
informações: 
 
Figura 3 - Evolução do Rastreamento 
Fonte: BAPTISTA, (2010) 
 
 
30 
Figura 4 - Evolução da Telemetria 
 
Fonte: BAPTISTA, (2010) 
 
 
 
 
 
 
 
31 
5 A MELHOR OPÇÃO PARA O NOSSO NEGÓCIO 
Diante das ferramentas apresentadas, a que mais chamou atenção 
pela quantidade de recursos disponíveis e o pouco investimento que teríamos que 
dispor, foi a Telemetria, fornecida pela empresa BIPPAR, com uma parceria com a 
FULLTRACK. 
5.1 O INVESTIMENTO 
Investimento é algo que tivemos que avaliar com cautela, pois 
existiam tecnologias mais baratas, como o GPS e o GPRS, e também tecnologias 
mais caras, como o TMS. 
Fizemos uma pesquisa de fornecedores e a BIPPAR apresentou um 
excelente custo/benefício, cobrando R$ 70,00 de instalação por veículo e R$ 50,00 de 
manutenção mensal. 
5.2 OS EQUIPAMENTOS 
Como o contrato de prestação de serviço com a BIPPAR, foram 
instalados 55 equipamentos de telemetria, sendo: 
 LMU 2720: 49 equipamentos instalados, O LMU 2720 é um 
rastreador de última geração de tecnologia GPS, 
supersensível, em conjunto com comunicação celular 
GSM/GPRS, bateira interna para backup de 1000 mAh e 
acelerômetro em 3 eixos. 
 
 
32 
Figura 5 - LMU 2720 
 
Fonte: CalAmp, (2014) 
 
 TTU 700: 4 equipamentos instalados, o TTU 700 é um 
rastreador muito robusto, possui tecnologias GPS 
supersensível e rede de comunicação GSM/GPRS, equipado 
com uma bateria interna que lhe permite comunicação sem 
fonte externa de até 7 anos, é utilizado para equipar reboques 
e equipamentos que podem ficar um longo período sem 
conexão com bateria. 
 
Figura 6 – TTU 700 
 
Fonte: CalAmp, (2014) 
 
 
33 
 LMU 800: 4 equipamentos instalados, o LMU 800 é um 
rastreador de pequeno porte, específico para veículos 
menores, como motocicletas, possui tecnologia GPS 
supersensível e comunicação de rede GSM/GPRS 
 
Figura 7 - LMU 800 
 
Fonte: CalAmp, (2014) 
5.3 O SOFTWARE 
O sistema Fulltrack/Bippar é acessado por qualquer dispositivo que 
se conecte a internet, através do site www.fulltrack2.com.br/emp/BIPPAR. O sistema 
conta com usuário e senha para garantir a segurança e sigilo dos dados e veículos do 
grupo MCL. O sistema permite a criação de diversos usuários com perfil e acesso 
personalizado. 
http://www.fulltrack2.com.br/emp/BIPPAR
 
 
34 
Figura 8 - Tela de Login do Sistema Fulltrack 
 
Fonte: Fulltrack, (2014) 
 
Possui na tela principal do aplicativo um gráfico de pizza, um 
informado a relação de veículos conectados e desconectados. O sistema auxilia nosso 
controle e tomada de decisões a partir de menus de fácil acesso, e os principais deles 
são o Menu Logística, Relatório de Controle e Alertas. 
 
Figura 9 - Tela Principal do Sistema Fulltrack 
 
Fonte: Fulltrack, (2014) 
 
 
 
35 
No menu de Logística temos a possibilidade de analisar os veículos 
que estão próximos, conseguindo assim uma sensível redução no tempo de produção 
e entrega do concreto, pois podemos iniciar a produção no melhor tempo possível, 
fazendo com que o caminhão betoneira entre na usina e já saia carregado. 
Utilizamos também o cadastro de Itinerário para pré-determinar rotas 
e também utilizamos o recurso de área restrita / cerca, juntos, essas ferramentas 
garantem nosso padrão de qualidade, evitando desvios no percurso, e também 
aumenta nossa segurança, pois em conjunto com o recurso Alerta, qualquer veículo 
que fuja do trajeto pré-determinado ou entre numa área restrita, ou ainda saía de uma 
determinada cerca, como por exemplo a cerca criada nas Usinas de Concreto no 
horário noturno, é disparado um alerta, com aviso sonoro e visual. 
No relatório de Controle conseguimos cercar o restante dos 
problemas que tínhamos antes, com relatórios muito completos para auxiliar os 
Gerentes de Unidades, Encarregados de Produção e Vendedores, são eles: 
 Rastreadores sem Comunicação 
 Relatório de itinerário 
 Log Cliente 
 Log Monitoramento 
 Comandos Enviados 
 Últimos Eventos 
 Alertas 
 Relatórios de Logística 
 Relatório de clientes 
 Trajeto Percorrido 
 Relatório dos Pontos de Referência 
 Rota 
 Velocidade 
 Relatório de Passagem em Área Restrita/Cerca 
 Relatório de Odômetro 
 Relatório de manutenção 
 Relatórios de Telemetria 
 
O Sistema possui ainda um recurso de monitoramento em tempo real, 
 
 
36 
possibilitando com que cada Central monitore seus veículos, conseguindo assim 
melhorias no relacionamento com os clientes, traçar planos de entrega, produção e 
recebimento de mercadoria, ou anda rapidez num eventual socorro. 
 
Figura 10 - Mapa Geral do Sistema Fulltrack 
 
Fonte: Fulltrack, (2014) 
 
 
37 
6 CONCLUSÃO 
A implementação da ferramenta de Telemetria trouxe
avanços 
espetaculares no dia a dia do grupo MCL, ao ponto de não pensarem na possibilidade 
de trabalho sem a ferramenta. 
Conseguiram-se melhorias em todas as áreas que tínhamos 
problemas antes. Com os recursos do sistema, diminuiu-se sensivelmente o custo de 
produção, com reduções no problema das horas extras na ordem de 70%, ao 
maximizar o uso dos equipamentos e planejamento de produção e entrega. 
Diminuímos também o gasto com comunicação, pois com o auxílio da 
ferramenta conseguimos localizar facilmente qualquer veículo, evitando o uso de 
ligações celular para saber da localização do caminhão, tanto para iniciar a produção, 
dar uma resposta a algum cliente ou ainda socorro de um veículo quebrado. 
Aumentamos nosso lucro ao conseguir produzir no menor espaço de 
tempo possível, calculando exatamente a diferença do tempo que o veículo que está 
voltando para carregar chegar na Central com o tempo de produção da próxima 
entrega. 
Melhoramos a qualidade dos nossos serviços prestados ao planejar a 
entrega pelo melhor caminho possível, com o melhor veículo para determinada 
distância e melhoramos também nosso relacionamento com o cliente ao fornecer 
informações precisas do tempo que resta para chegar o serviço contratado. 
E por fim, conseguimos com relatórios de uso de equipamentos 
maximizar o uso dos equipamentos e ter um plano de manutenção consistente e 
efetivo, com trocas de óleo precisas, planejamento na compra de peças e pneus, 
garantindo um preço muito mais vantajoso. 
Baseado nos resultados obtidos, o uso da tecnologia para o grupo 
MCL é um caminho sem volta, e a gestão, controle e organização de frotas é uma 
realidade que será sempre sendo aprimorada dentro de nosso grupo. 
 
 
 
38 
REFERÊNCIAS 
ABREU, M. A. de. Análise da qualidade dos dados GPS: estudo de caso da 
estação de Cananéia. 2007. 181f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil), 
Faculdade de Engenharia Civil, Universidade de São Paulo, 2007. 
 
 
Anefalos, Lílian Cristina. Gerenciamento de Frotas do Transporte Rodoviário de 
Cargas Utilizando Rastreamento por Satélite. 1999, p.134 Monografia de Mestrado, 
Universidade de São Paulo, Piracicaba, SP. Maio de 1999. 
 
 
BAPTISTA, C. R. Seminário GRISTEC de tecnologia de rastreamento e 
monitoramento, 3. São Paulo, 2010. Disponível em 
http://mundogeo.com/seminarios/gristec3/programacao-05.html#05 acesso em 2 out. 
2014. 
 
 
CALEIRO, João Pedro. Brasil precisa de R$ 1 tri em infraestrutura de transportes. 
Set/2014, disponível em http://exame.abril.com.br/economia/noticias/r-1-tri-e-quanto-
requer-nossa-infraestrutura-de-transporte acesso em 01 out. 2014 
 
 
GRAEML, Alexandre Reis. Sistemas de informação: o alinhamento da estratégia de 
TI com a estratégia corporativa. São Paulo: Atlas. 2000. 
 
 
MARQUES, Vitor. TMS: Uma ferramenta de planejamento e controle. In: 
FIGUEIREDO, Kleber F.; FLEURY, Paulo F.; Wanke, Peter. (Org) Logística e 
gerenciamento da cadeia de suprimentos: Planejamento do fluxo de produtos e dos 
recursos. São Paulo: Atlas, 2000, p. 268-286. 
http://mundogeo.com/seminarios/gristec3/programacao-05.html#05
http://exame.abril.com.br/economia/noticias/r-1-tri-e-quanto-requer-nossa-infraestrutura-de-transporte
http://exame.abril.com.br/economia/noticias/r-1-tri-e-quanto-requer-nossa-infraestrutura-de-transporte
	agradecimentos
	LISTA DE FIGURAS
	LISTA DE TABELAS
	LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
	SUMÁRIO
	1 INTRODUÇÃO
	2 MARÍLIA CONCRETO LTDA
	2.1 LOCALIZAÇÃO
	2.2 SERVIÇOS
	2.2.1 Centrais Fixas
	2.2.2 Centrais em Obras
	2.2.3 Bombeamento
	2.2.4 Locação de Equipamentos
	2.3 ESTRUTURA LEGAL
	2.4 EQUIPE DE GESTÃO
	2.5 ORGANOGRAMA
	2.6 ENQUADRAMENTO
	2.7 MISSÃO
	2.8 VISÃO
	2.9 VALORES
	2.10 OBJETIVOS
	2.11 CLIENTES
	3 INÍCIO E ATUAL MODELO DE NEGÓCIO DO GRUPO MCL
	3.1 O USO DO MODAL RODOVIÁRIO
	3.2 O CRESCIMENTO DO GRUPO MCL E OS PROBLEMAS QUE CRESCERAM COM ELE.
	3.2.1 Minimizar os Custos de Produção
	3.2.2 Logística na Compra de Suprimentos
	3.2.3 Planejamento da Produção dos Serviços Prestados
	3.2.4 Logística na Entrega dos Serviços Prestados
	3.2.5 Horas Extras dos Funcionários Envolvidos com a Entrega
	3.2.6 Necessidade de uma Maior Controle na Manutenção Preventiva
	4 UM ESTUDO SOBRE AS MELHORES FERRAMENTAS
	4.1 GLOBAL POSITIONING SYSTEM (GPS)
	4.2 GENERAL PACKET RADIO SERVICE (GPRS)
	4.3 TRANSPORTATION MANAGEMENT SYSTEMS (TMS)
	4.4 TELEMETRIA
	5 A MELHOR OPÇÃO PARA O NOSSO NEGÓCIO
	5.1 O INVESTIMENTO
	5.2 OS EQUIPAMENTOS
	5.3 O SOFTWARE
	6 CONCLUSÃO
	REFERÊNCIAS

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