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Londrina 2014 ANTONIO BARBOSA DA SILVA NETO SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO MBA EM LOGÍSTICA E CADEIA DE SUPRIMENTOS ESTUDO DOS SISTEMAS DE RASTREAMENTO NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE USINA DE CONCRETO Londrina 2014 ESTUDO DOS SISTEMAS DE RASTREAMENTO NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE USINA DE CONCRETO Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial do curso de Pós Graduação Lato Sensu, para a obtenção do título de especialista em MBA em Logística de Cadeia de Suprimentos. Orientador: Prof. Fernandes Inojosa de Sousa ANTONIO BARBOSA DA SILVA NETO Dedico este trabalho a minha esposa Luiza e filho João Gabriel, pela força e compreensão da necessidade de crescer sempre e ao meu amigo Rodrigo, por incentivar e apoiar meus estudos. AGRADECIMENTOS Prof. Fernandes Inojosa de Sousa, meu orientador e amigo de todas as horas, que me auxiliou nos momentos mais complexos. A todos os professores da Universidade Norte do Paraná (UNOPAR), que abriram um novo leque de possibilidades em minha mente e que me fizeram ver a Logística de uma outra maneira. “Tente mover o mundo – o primeiro passo é mover a si mesmo” Platão NETO, Antonio Barbosa da Silva. Estudo dos sistemas de rastreamento na prestação de serviços de usina de concreto. 2014. 38 f. Trabalho de Conclusão de Curso de Pós Graduação Lato Sensu, para a obtenção do título de especialista em MBA em Logística de Cadeia de Suprimentos – Centro de Ciências Empresariais e Sociais Aplicadas, Universidade Norte do Paraná, Londrina, 2014. RESUMO Nos dias atuais, com a concorrência acirrada em todos os mercados, é de suma importância que todas as empresas se atentem às tecnologias da logística moderna. Ter informações suficientes para tomar decisões rápidas e melhorar o custo de produção e a qualidade do serviço é o foco que toda empresa deve ter. Esse é o objetivo deste estudo, analisando as melhores possibilidades de rastreio para uma conceituada empresa do ramo de Concreto Usinado que atua na região da alta paulista, oeste do estado de São Paulo, e leste do Mato Grosso do Sul, que possui uma frota de 85 veículos. No estudo, analisamos as tecnologias de GPS, GPRS, TMS e Telemetria, baseado na metodologia de ensino da Logística de Cadeia de Suprimentos, conseguimos obter resultados muito expressivos, com baixo investimento e revertido em lucro nos negócios, através da diminuição de km rodados como rotas preestabelecidas, aumento da produtividade melhorando o timing do início da produção e diminuição de tempo entre os carregamentos, diminuição das horas extras dos colaboradores e diminuindo as quebras de veículos através de um controle mais efetivo de manutenção preventiva. Palavras-chave: Logística. Rastreamento. Telemetria. GPS. GPRS. NETO, Antonio Barbosa da Silva. Study of the tracking systems in providing services of a concrete factory. 2014. 38 f. Trabalho de Conclusão de Curso de Pós Graduação Lato Sensu, para a obtenção do título de especialista em MBA em Logística de Cadeia de Suprimentos – Centro de Ciências Empresariais e Sociais Aplicadas, Universidade Norte do Paraná, Londrina, 2014. ABSTRACT Nowadays, with the fierce competition in all markets, it is critical that all companies pay attention to the logistics of modern technologies. Having enough information to make quick decisions and improve the cost of production and the quality of service is the focus that every company must have. This is the purpose of this study, examining the best possibilities of screening for a reputable company in the field of Readymix Concrete engaged in Alta Paulista, west of the state of São Paulo, and eastern of Mato Grosso do Sul, which has a fleet of 85 vehicles. In the study, we analyze, based on the methodology of teaching of Logistics Supply Chain, technologies of GPS, GPRS, TMS and Telemetry we are able to obtain very impressive results, with low investment and reversed in profit in business, by reducing miles on it as pre-established routes, increasing productivity by improving the timing of the start of production and decreasing time between loads, decreasing overtime work of employees and reducing vehicle damages through a more effective control of preventive maintenance. Key-words: Logistics. Tracking. Telemetry. GPS. GPRS. LISTA DE FIGURAS Figura 1 – Distribuição das Centrais do Grupo MCL ................................................ 16 Figura 2 - Organograma da MCL ............................................................................. 19 Figura 3 - Evolução do Rastreamento ...................................................................... 29 Figura 4 - Evolução da Telemetria ........................................................................... 30 Figura 5 - LMU 2720 ................................................................................................ 32 Figura 6 – TTU 700 .................................................................................................. 32 Figura 7 - LMU 800 .................................................................................................. 33 Figura 8 - Tela de Login do Sistema Fulltrack .......................................................... 34 Figura 9 - Tela Principal do Sistema Fulltrack .......................................................... 34 Figura 10 - Mapa Geral do Sistema Fulltrack ........................................................... 36 file:///C:/Users/Netto/Documents/UNOPAR/Monografia/Monografia%20-%20Antonio%20Barbosa%20da%20Silva%20Neto%202%20(Salvo%20Automaticamente).docx%23_Toc401761697 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Malha Rodoviária em alguns países do mundo ....................................... 23 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS GPS GSM GPRS MCL Global Positioning System Global System for Mobile Communications General Packet Radio Services Marília Concreto Ltda TMS UNOPAR Transportation Management Systems Universidade Norte do Paraná SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO.................................................................................................. 13 2 MARÍLIA CONCRETO LTDA ........................................................................... 14 2.1 LOCALIZAÇÃO ............................................................................................. 14 2.2 SERVIÇOS .................................................................................................... 16 2.2.1 Centrais Fixas ............................................................................................ 16 2.2.2 Centrais em Obras ..................................................................................... 17 2.2.3 Bombeamento ........................................................................................... 17 2.2.4 Locação de Equipamentos ......................................................................... 17 2.3 ESTRUTURA LEGAL .................................................................................... 18 2.4 EQUIPE DE GESTÃO ................................................................................... 18 2.5 ORGANOGRAMA ......................................................................................... 18 2.6 ENQUADRAMENTO ..................................................................................... 19 2.7 MISSÃO ........................................................................................................ 19 2.8 VISÃO ........................................................................................................... 20 2.9 VALORES ..................................................................................................... 20 2.10 OBJETIVOS .................................................................................................. 20 2.11 CLIENTES ..................................................................................................... 21 3 INÍCIO E ATUAL MODELO DE NEGÓCIO DO GRUPO MCL .......................... 22 3.1 O USO DO MODAL RODOVIÁRIO ............................................................... 22 3.2 O CRESCIMENTO DO GRUPO MCL E OS PROBLEMAS QUE CRESCERAM COM ELE. ................................................................................................................ 23 3.2.1 Minimizar os Custos de Produção .............................................................. 24 3.2.2 Logística na Compra de Suprimentos ........................................................ 24 3.2.3 Planejamento da Produção dos Serviços Prestados .................................. 24 3.2.4 Logística na Entrega dos Serviços Prestados ............................................ 25 3.2.5 Horas Extras dos Funcionários Envolvidos com a Entrega ........................ 25 3.2.6 Necessidade de uma Maior Controle na Manutenção Preventiva .............. 25 4 UM ESTUDO SOBRE AS MELHORES FERRAMENTAS ................................ 26 4.1 GLOBAL POSITIONING SYSTEM (GPS) ..................................................... 26 4.2 GENERAL PACKET RADIO SERVICE (GPRS) ............................................ 27 4.3 TRANSPORTATION MANAGEMENT SYSTEMS (TMS) .............................. 28 4.4 TELEMETRIA ................................................................................................ 29 5 A MELHOR OPÇÃO PARA O NOSSO NEGÓCIO ........................................... 31 5.1 O INVESTIMENTO ........................................................................................ 31 5.2 OS EQUIPAMENTOS ................................................................................... 31 5.3 O SOFTWARE .............................................................................................. 33 6 CONCLUSÃO ................................................................................................... 37 REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 38 13 1 INTRODUÇÃO Este trabalho teve por objetivo analisar a estrutura atual de compra de cimento (nossa principal matéria prima) e venda de concreto usinado do grupo de empresas Concreto Marília Ltda (nome fictício por questões estratégicas, em virtude de a mesma possuir mais de um concorrente na região o uso do nome original não foi autorizado pela sua diretoria). Este grupo é composto por 6 (seis) empresas que atuam na região centro oeste paulista e Oeste de Matogrosso do Sul, frota própria para a compra de cimento e venda de concreto usinado. Em estudo realizado com os Gerentes de Unidade, foi possível observar a dificuldade no planejamento recepção de materiais, produção e entrega. Era fácil observar também a falta de controle nos trajetos previamente elaborados, pois não era possível averiguar se o que havia sido combinado de fato foi feito. Após estudo da melhor ferramenta, foi escolhido a Telemetria, com acesso instantâneo a partir de qualquer dispositivo com acesso à internet, e os resultados foram muito significativos, com um excelente “timing” para o recebimento, produção e distribuição dos produtos e serviços. 14 2 MARÍLIA CONCRETO LTDA Com atuação desde 1991, o grupo Marília Concreto Ltda (MCL) é composto por 6 empresas, sendo uma situada em Marília/SP, com escritório administrativo e operacional, e as demais encontram-se estrategicamente localizadas na região da Alta Paulista e Mato Grosso do Sul, garantindo o atendimento aos clientes, com ampla variedade dos serviços. A MCL, ganhou o mercado de Marília, estado de São Paulo, como empresa de Prestação de Serviços de Concretagem. Em 1996, é fundada a MCL, na cidade de Iacri, estado de São Paulo. Em 2001 é criada a MCL na cidade de Junqueirópolis. Zelando pelo compromisso com os nossos clientes, através da rapidez, eficácia e excelência no atendimento em toda região da Alta Paulista, de Marília a Panorama, em 2002 é criada a MCL, na cidade de Adamantina, Estado de São Paulo, o que nos possibilitou expandir nossos serviços em praticamente toda a região. Ainda em 2001 adentramos no Estado de Mato Grosso do Sul, onde fora criada na cidade de Três Lagoas, a empresa nossa quinta unidade MCL, levando a marca MCL além das fronteiras estaduais. Recentemente, em 2011, pela exigência do mercado nas cidades de Marília e região, instalamos a sexta unidade MCL na cidade de Pompéia/SP. Cumprindo desta maneira a primazia do atendimento aos nossos clientes, com ganho significativo no atendimento, maior celeridade na prestação de serviços, com excelente produto, pontualidade, segurança, qualificação e ampla praça de atendimento. 2.1 LOCALIZAÇÃO O Grupo MCL foi estrategicamente montado ao longo da Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros, para que possamos atender ao maior número de clientes, respeitando o tempo máximo que o concreto usinado poderia ser transportado, atingindo aproximadamente um raio de 50 a 100km de cada central. O Escritório Central Administrativo da MCL está localizado na cidade 15 de Marília, a 443km da capital paulista. Esta unidade possui ainda a Central de Produção de Concreto Usinado. A Central de Produção de Concreto Usinado de Pompéia fica localizada a 474km da capital paulista, a uma distância de 31km da central de Marília. A Central de Produção de Concreto Usinado de Iacri fica localizada a 550km da capital paulista, a uma distância de 76km da Central de Pompéia. A Central de Produção de Concreto Usinado de Adamantina fica localizada a 582km da capital paulista, a uma distância de 32km da Central de Iacri. A Central de Produção de Concreto Usinado de Junqueirópolis fica localizada a 645km da capital paulista, a uma distância de 63km da Central de Adamantina. A Central de Produção de Concreto Usinado de Três Lagoas fica localizada a 339km da capital sul mato-grossense, a uma distância de 130km da Central de Junqueirópolis. 16 Figura 1 – Distribuição das Centrais do Grupo MCL Fonte: Google Earth (2014) 2.2 SERVIÇOS O grupo MCL sempre prezou pela qualidade dos serviços prestados, com constante aprimoramento e estudo de novas tecnologias, considerando que a melhor propaganda é a qualidade do serviço prestado. 2.2.1 Centrais Fixas Nossas Centrais Fixas atendem o Estado de São Paulo e Mato Grosso do Sul. No interior do Estado de São Paulo contemplamos as cidades de Marília, Pompeia, Iacri, Adamantina, Junqueirópolis e região e no Estado do Mato Grosso do Sul, a cidade de Três Lagoas, e circunvizinha, são preparadas para dosar com precisão qualquer tipo de concreto, seja qual for sua especificação ou aplicação, contando com equipamentos modernos e precisos, com alto padrão na tecnologia do concreto dosado em Central. 17 2.2.2 Centrais em Obras Atuamos também na área de preparo e fornecimento de concreto através de centrais instaladas em canteiros de obras. Tal serviço consiste na locação e operacionalização de central dosadora de concreto, inclusa mobilização, desmobilização, toda instalação (hidráulica, elétrica e pneumática), manutenção de silos, caminhões betoneira e demais equipamentos relativos à central e aos serviços. Através de contratos firmados por nossas empresas, adquirimos nos últimos anos vasta experiência no atendimento à obras de médio e grande porte, tais como: construção de presídios, barragens, pontes, túneis, indústrias, entre outras. Para essas obras, a central locada dentro do canteiro de obras é imprescindível, pois, o fornecimento do concreto ganha muito em flexibilidade, rapidez e assiduidade, gerando maior produtividade e lucratividade à obra. 2.2.3 Bombeamento O Grupo MCL oferece o concreto no modo bombeável, pela utilização de bombas de concreto, na qual o concreto é transportado por intermédio de uma tubulação metálica, desde o caminhão betoneira até a peça a ser concretada. Vencendo desafios como grandes alturas ou grandes distâncias horizontais, obtendo- se uma produção média de até 100 metros cúbicos por hora. Solução ideal para grandes volumes em curtos espaços de tempo. 2.2.4 Locação de Equipamentos Oferecemos aos clientes e parceiros, a possibilidade de contratos de locação de Equipamentos e Veículos, com ou sem mão de obra, entre eles a locação de: Caminhões betoneira; Pá Carregadeira; 18 Bomba de Concreto; Silos; Central Dosadora de Concreto TowGo; Central Dosadora de Concreto P4. 2.3 ESTRUTURA LEGAL O grupo MCL é formado por 3 empresas LTDA, todas dos mesmos sócios, mais 3 filiais. A empresa de Marília possui a filial de Pompéia, a empresa de Iacri possui as filiais de Adamantina e Junqueirópolis e a empresa de Três Lagoas não possui filiais. 2.4 EQUIPE DE GESTÃO A gestão do grupo MCL é formado pelo Diretor (e sócio proprietário), Gerente de Controladoria, Gerente de TI, Engenheiro e Gerentes de Unidade (Gerentes de Venda). 2.5 ORGANOGRAMA O Grupo MCL está disposto sob o seguinte Organograma: 19 2.6 ENQUADRAMENTO O grupo MCL fatura aproximadamente R$ 27 milhões/ano. O quadro de Colaboradores está dividido em 1 Diretor, 1 Engenheiro, 1 Auxiliar da Engenharia, 3 Estagiários da Engenharia, 1 Gerente de TI, 3 Gerentes de Central, 6 Encarregados de Produção, 40 Motoristas, 8 vendedores, 1 Gerente de Controladoria, 1 Contador, 1 Auxiliar Contábil, 1 Assistente de Contas a Pagar, 1 Assistente de Contas a Receber, 2 Assistente de Faturamento, 1 Assistente de Custo, 1 Estagiário Administrativo e 1 Auxiliar de RH, totalizando 74 colaboradores. 2.7 MISSÃO Garantir a excelência no mercado de Concreto Dosado em Central, contribuindo para o desenvolvimento da economia regional, pela maximização de Diretor Gerente de Controladoria Administrativo Departamento Pessoal Contabilidade Gerentes de Unidades Equipe de Vendas Equipe de Produção Caminhoneiros Gerente de TI Área de Informática e Tecnologia Engenheiro Equipe de Engenharia Fonte: Grupo MCL, Departamento de RH (2014) Figura 2 - Organograma da MCL 20 valores para os nossos clientes e fornecedores. 2.8 VISÃO Ser referência no ramo da atuação, pela padronização dos procedimentos, buscando aprimoramento continuo de seus processos, da equipe e do seu imobilizado envolvido. Inovar sempre! Uma empresa que se supera na constante oferta de serviços de qualidade e pontualidade comprovada e adequada à necessidade de cada cliente. 2.9 VALORES Empenhar-se para adequar excelência, reavaliação contínua e aprimoramento pela cultura de trabalho baseada no respeito, comprometimento, qualidade e segurança. Equipe consistente e focada, com autêntico comprometimento nas parcerias e negócios. Oferecer sólida estrutura organizacional e pleno desenvolvimento dos funcionários reconhecendo-os pela excelência de seus serviços, com qualidade, pontualidade e atendimento diferenciado. Zelar pela conduta e desempenho de todos na prestação de serviços com seriedade, eficiência e precisão. 2.10 OBJETIVOS Manter e aprimorar altos níveis de qualidade dos serviços prestados e exceder as expectativas dos clientes. 21 2.11 CLIENTES O Grupo MCL tem por objetivo atender a qualquer tipo de clientela, com equipamentos e “know how” para atender obras de 3m³ de Concreto Usinado até obras de grande porte, como pontes interestaduais, presídios, rodovias, entre outros. 22 3 INÍCIO E ATUAL MODELO DE NEGÓCIO DO GRUPO MCL O grupo MCL foi fundado em 1991 através da iniciativa de um dos sócios que havia acabado de se desligar de uma empresa do setor de Concreto Usinado e enxergou uma enorme possibilidade de negócio. Na época não era muito comum o uso de Concreto Usinado na região de Marília e com apenas 2 caminhões Mercedes modelo MB - L 2219 iniciou-se o negócio. Não existia muitos concorrentes e aos poucos, sempre focando na qualidade do serviço e muito empenho por parte dos poucos funcionários da empresa, a MCL se tornou líder de mercado. Atualmente conta com uma frota de 85 veículos, sendo 38 Caminhões Betoneira, 17 Veículos de Apoio, 11 Pás Carregadeira, 6 Bombas Lança, 6 Silos de Transporte, 3 Caminhões de Apoio, 2 Motos de Apoio, 1 Prancha e 1 Caminhão Basculante. Hoje o grupo possui 6 Centrais Fixas de Concreto Usinado distribuídas em 6 cidades, estrategicamente posicionadas para abranger um raio de 50 a 100km de cada central, possibilitando atender aproximadamente 50 cidades do Oeste Paulista e o Leste do Matogrosso do Sul. Eventualmente e dependendo do tamanho da obra e custo de transporte, é montando uma Central de Móvel, possibilitando aumentar os lucros, o tempo de entrega e o volume diário fornecido. 3.1 O USO DO MODAL RODOVIÁRIO Segundo as estatísticas mais recentes, “[...] Um trilhão de reais: é este o valor que o Brasil precisa investir em infraestrutura de transportes até 2030 para se equiparar ao padrão de países como Rússia e Austrália.” (CALEIRO, 2014). Ainda segundo a pesquisa: O Programa de Investimento em Logística (PIL) lançado em meados de 2012 prevê dobrar os investimentos na área, mas com um valor total de cerca de R$ 240 bilhões – ou seja, só um quarto do necessário. Mesmo com menos recursos previstos, o plano do governo parte das mesmas conclusões do estudo. A primeira é que o financiamento público não será suficiente para melhorar nossa infraestrutura. Os aportes do Tesouro para o BNDES já aumentaram muito nos últimos anos, então a única solução possível é melhorar o ambiente institucional para turbinar o mercado de crédito de longo prazo, além de multiplicar as concessões. 23 A segunda conclusão é que o Brasil precisa variar seu foco. O país depende demais do modal rodoviário, que sempre foi o foco dos nossos investimentos públicos apesar do alto custo relativo. Como ele responde por 58% do transporte de cargas, no entanto, ainda precisa ser o maior destino de recursos, já que a malha é deficitária e pouco pavimentada: (CALEIRO, 2014) Tabela 1 - Malha Rodoviária em alguns países do mundo Malha total (Km) % pavimentada Movimentação anual de cargas (Milhões T*Km) Brasil 1,5 milhão 14% 485.625 China 4,1 milhões 64% 5.137.474 Rússia 1 milhão 80% 247.936 Canadá 1,4 milhão 40% 136.393 Alemanha 643 mil 100% 468.900 Austrália 823 mil 43% 194.906 Fonte: CALEIRO (2014) Para o nosso modelo de negócio, utilizamos apenas o Modal Rodoviário, e ao contrário do que mostra as estatísticas brasileiras, onde a falta de investimento nas rodovias e estradas brasileiras deterioram nossa frota e encarecem o preço de produtos e serviços, para o nosso local de atuação, temos uma excelente malha rodoviária, que nos permite estar facilmente e rapidamente em qualquer cidade vizinha. Algo que poderia melhorar nosso custo, seria a ativação do modal ferroviário da Alta Paulista, pois a linha férrea passaria por todas as nossas centrais, melhorando, talvez, nosso custo na aquisição de cimento, areia e pedra. 3.2 O CRESCIMENTO DO GRUPO MCL E OS PROBLEMAS QUE CRESCERAM COM ELE. O aumento da concorrência, o grande número de veículos decorrente do aumento da frota e também a evolução das leis trabalhistas trouxeram alguns problemas que não enfrentávamos antes: 24 3.2.1 Minimizar os Custos de Produção Com o aumento da concorrência, o mercado começa a regular o preço dos serviços de forma mais competitiva e também mais dura, e como forma de se obter os resultados estabelecidos, o grupo necessita deixa de ter somente o foco na venda e se volta para a otimização da produção e distribuição. 3.2.2 Logística na Compra de Suprimentos A matéria prima utilizada para a produção do concreto encontra-se nas mãos de poucos fornecedores, porém o preço do cimento é algo relativamente barato, o que encarece de fato o produto é o custo do frete. Com a necessidade de diminuir os custos da produção, o grupo MCL adquire Silos de Transporte e Caminhão Basculante, para negociar com fornecedores a compra direta dos suprimentos, quando assim fosse interessante. Também é analisado a contratação de motoristas terceirizados, para o aluguel dos Silos de Transporte, diminuindo assim os gastos com o veículo a Carreta e o funcionário. 3.2.3 Planejamento da Produção dos Serviços Prestados Outro problema identificado foi o atraso para se começar a produção de um traço de concreto, pois não se sabe exatamente a localização dos caminhões, nem o momento da entrega (a caminho do local de entrega, descarregando ou voltando do local da entrega). Para otimizar as vendas, viu-se necessário um melhor sincronismo dessas etapas, para poder produzir o concreto no momento exato para maximizar o uso dos equipamentos. 25 3.2.4 Logística na Entrega dos Serviços Prestados Outro problema identificado foi o fato de muitas vezes o trajeto escolhido para a prestação do serviço ser determinado apenas pela experiência de cada motorista e seu conhecimento das ruas e estradas da região. Na logística de entrega, também é comum o uso de caminhões mais lentos sendo utilizado para entregas mais longínquas, o que também nos chamou a atenção. 3.2.5 Horas Extras dos Funcionários Envolvidos com a Entrega O fato de ter uma agenda apertada no dia, alguns problemas em qualquer etapa da prestação do serviço acarretava em muitas horas extrar, as vezes caminhões esperando sua vez de carregar, as vezes escolhas incorretas de veículos para a obra de prestação do serviço. Havia ai outro problema a ser resolvido. 3.2.6 Necessidade de uma Maior Controle na Manutenção Preventiva Junto com o aumento de frota também vieram os problemas relacionados a gestão dessa frota, como manutenção preventiva, manutenção corretiva, etc.... Necessidade de um sistema que possa ajudar com alertas e outras informações pertinentes, como o uso inadequado dos veículos por parte dos motoristas. 26 4 UM ESTUDO SOBRE AS MELHORES FERRAMENTAS Diante dos problemas que encontramos na empresa, procuramos a melhor maneira para a gestão, controle e organização da nossa frota. A tecnologia da informação aplicada no gerenciamentos das nossas operações é o princípio das mudanças, pois com softwares específicos, seríamos capazes de controlar rotas, gerencias equipamentos e equipes, planejar a produção do concreto e otimizar o recebimento de materiais, dando apoio na tomada de decisões de gerentes e facilitando a vida dos colaboradores no dia a dia. Com o avanço da informática e tecnologias, desenvolvimento de hardwares mais robustos e precisos, criação de softwares e avanço nos meios de comunicação, portanto, Tecnologia da Informação é o conjunto de tecnologias resultantes da utilização simultânea e integrada de informática e telecomunicações (GRAEML, 2000). Analisado isto, pré-selecionamos algumas tecnologias e equipamentos: 4.1 GLOBAL POSITIONING SYSTEM (GPS) O NAVSTAR-GPS, sistema de posicionamento global por satélites, foi desenvolvido nos anos 60 pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos da América (DOD), porém só começou a ser funcional no final de 1993. Sua fabricação foi realizada com o intuito de ser o principal sistema de navegação das forças armadas americanas, para fornecer uma cobertura global, informando a posição de tropas militares. (ABREU, 2007). Para Anefalos (1999), o sistema tem por finalidade: localizar pontos para determinar suas posições em três dimensões na superfície terrestre ou próxima a ela, através do observador (aparelho receptor); determinar a velocidade de um veículo em movimento e obter informações exatas sobre o termo de percurso. Atualmente, a utilização do aparelho GPS está cada vez mais popularizada, sua utilização ocorre principalmente na Logística, como na aviação geral e comercial, na navegação marítima e em transportadoras para o 27 posicionamento, monitoramento e a segurança das frotas rodoviárias. Também pode ser utilizado por qualquer indivíduo que queira saber a sua posição, encontrar o caminho para um determinado local e conhecer a velocidade e direção do seu deslocamento. Além disso, o sistema está sendo muito utilizado em automóveis e em sistemas de navegação de mapas. Dessa maneira, pode-se ter uma visão geral da área a qual o veículo está percorrendo. 4.2 GENERAL PACKET RADIO SERVICE (GPRS) GPRS é a sigla de General Packet Radio Services, ou Serviços Gerais de Pacote por Rádio. GPRS é uma tecnologia que tem o objetivo de aumentar as taxas de transferência de dados entre celulares, facilitando a comunicação e o acesso a redes. O GPRS integra um novo conceito de rede e uma nova arquitetura especificamente desenhada para facilitar o acesso a serviços de dados (pacotes), maioritariamente orientados em protocolo IP. O princípio do GPRS é baseada no fato de que cada arquivo é dividido em vários pacotes, que é enviada em rotas diferentes e está diretamente no dispositivo móvel é pacotes de ligação em um único arquivo. Assim, a tecnologia GPRS é ideal para uso em dispositivos móveis, graças à sua eficiência e simplicidade com a qualidade dos canais de comunicação. GPRS "empacota" o General Packet Radio Service (GSM), otimizando as comunicações e utilizações dos serviços de dados através da introdução de funcionalidades adicionais, tais como: a possibilidade de estar "always on", várias velocidades de transmissão e faturação baseada no volume dos dados transacionados. Vale a pena salientar que GPRS e GPS são coisas diferentes e nada tem a ver uma com a outra. Algumas vantagens são: utilização de voz e dados simultaneamente no mesmo canal; ampla cobertura em todas as unidades; possibilidade de utilização de várias operadoras de telefonia e modelos diferentes de celular-modems, havendo assim uma maior flexibilidade e independência em relação ao mercado. 28 4.3 TRANSPORTATION MANAGEMENT SYSTEMS (TMS) TMS é uma ferramenta logística de controle do sistema de gerenciamento de transporte, que permite a gestão do processo de transporte, visualizando e controlando toda a operação e a gestão de transporte de forma integrada. É um sistema desenvolvido em módulos independentes que podem ser adquiridos pelo cliente conforme sua necessidade. Para Gasnier et. al. Apud Marques (2000) é considerado um software para a melhoria da qualidade e produtividade de todo o processo de distribuição, permitindo controlar toda a operação e gestão de transportes de forma integrada. Na gestão de frotas o TMS pode chegar aos seguintes detalhes: identificar qual o pneu, em que posição ele está e quantos quilômetros ele rodou nesta posição, gerenciar o rodízio por quilômetro rodado ou por sulco, liberar o abastecimento de combustível para o veículo por meio de uma tecnologia que permite a troca de informações eletrônicas entre o veículo e o posto, gerenciar o consumo de combustível e pneus de tal forma que qualquer roubo desses itens no veículo é rapidamente identificado pelo sistema e emitir relatórios gerenciais, geralmente utilizados para tomada de decisão. (MARQUES, 2000) Na gestão de fretes o software pode-se controlar por meio de um cadastro de empresas as transportadoras, rotas, taxas, controlar tabelas de fretes de diferentes empresas, analisar e calcular o custo do frete por transportadora para subsidiar a escolha da melhor empresa, possibilitar cálculos e simulações de frete, para que uma transportadora possa avaliar diferentes alternativas de custo e prazo de entrega, oferecendo um melhor serviço ao cliente, calcular fretes considerando os diferentes modais, por trecho percorrido, bem como todos os custos associados, controlar conhecimentos de carga voltados a multimodalidade, apontar as rotas mais adequadas, controlar o fluxo de informações por EDI ou via Internet, liberar pagamentos e recebimentos e conferir documentação. (MARQUES, 2000) Ainda segundo Marques (2000) na parte de determinação de rotas o TMS pode determinação das melhores rotas a ser utilizada, integração da sequência de entrega proposta com o WMS que direcionará a separação dos pedidos respeitando a programação de carregamento, análise da distribuição a partir de mais de um centro de distribuição, consolidando o melhor cenário, gerenciamento do tempo de entrega por cliente, a fim de identificar as dificuldades específicas de carga e descarga em cada empresa e reprogramações de entrega em função de imprevistos ocorridos (problemas de quebras, acidentes, congestionamentos etc.), podendo ainda associar-se a tecnologias de rastreamento de veículos e etiquetas de radiofrequência/transponders. De acordo com Marques (2000) os benefícios da implementação são muito significativos, entre eles: redução nos custos de transportes e melhoria do nível de serviço, melhor utilização dos recursos de transportes, melhoria na composição de cargas (consolidação) e rotas, menor tempo necessário para planejar a distribuição e a montagem de cargas, disponibilidade de dados acurados dos custos de frete mostrado de várias formas, como por exemplos, por cliente ou por produto, acompanhamento da evolução dos custos com transportes, disponibilidade de informações on-line e suporte de indicadores de desempenho para aferir a gestão de transportes. 29 4.4 TELEMETRIA A telemetria é uma tecnologia que permite a medição e transmissão remota de dados (via rádio frequência ou telefonia celular) e, no monitoramento de frotas, abrange uma gama enorme de atividades, pois pode ser aplicada a qualquer tipo de veículo, desde motos até locomotivas, passando por automóveis, utilitários, caminhões, tratores e máquinas. Usada nestas atividades, a telemetria completa a gestão de risco, uma vez que age diretamente na condução do veículo e, com isso, previne acidentes e proporciona ganhos de produtividade, principalmente em economia e logística (BAPTISTA, 2010). A Telemetria pode nos auxiliar os gestores dando informações como o modo com que os motoristas utilizam os veículos, dando informações como RPM, uso dos freios, acelerador; além disso, informações de odômetro, combustível, tempo de motor ligado/desligado, etc.... A evolução da Telemetria acompanha a evolução do Rastreamento, e seu uso na Logística foi uma necessidade do mercado, que necessitava de mais informações: Figura 3 - Evolução do Rastreamento Fonte: BAPTISTA, (2010) 30 Figura 4 - Evolução da Telemetria Fonte: BAPTISTA, (2010) 31 5 A MELHOR OPÇÃO PARA O NOSSO NEGÓCIO Diante das ferramentas apresentadas, a que mais chamou atenção pela quantidade de recursos disponíveis e o pouco investimento que teríamos que dispor, foi a Telemetria, fornecida pela empresa BIPPAR, com uma parceria com a FULLTRACK. 5.1 O INVESTIMENTO Investimento é algo que tivemos que avaliar com cautela, pois existiam tecnologias mais baratas, como o GPS e o GPRS, e também tecnologias mais caras, como o TMS. Fizemos uma pesquisa de fornecedores e a BIPPAR apresentou um excelente custo/benefício, cobrando R$ 70,00 de instalação por veículo e R$ 50,00 de manutenção mensal. 5.2 OS EQUIPAMENTOS Como o contrato de prestação de serviço com a BIPPAR, foram instalados 55 equipamentos de telemetria, sendo: LMU 2720: 49 equipamentos instalados, O LMU 2720 é um rastreador de última geração de tecnologia GPS, supersensível, em conjunto com comunicação celular GSM/GPRS, bateira interna para backup de 1000 mAh e acelerômetro em 3 eixos. 32 Figura 5 - LMU 2720 Fonte: CalAmp, (2014) TTU 700: 4 equipamentos instalados, o TTU 700 é um rastreador muito robusto, possui tecnologias GPS supersensível e rede de comunicação GSM/GPRS, equipado com uma bateria interna que lhe permite comunicação sem fonte externa de até 7 anos, é utilizado para equipar reboques e equipamentos que podem ficar um longo período sem conexão com bateria. Figura 6 – TTU 700 Fonte: CalAmp, (2014) 33 LMU 800: 4 equipamentos instalados, o LMU 800 é um rastreador de pequeno porte, específico para veículos menores, como motocicletas, possui tecnologia GPS supersensível e comunicação de rede GSM/GPRS Figura 7 - LMU 800 Fonte: CalAmp, (2014) 5.3 O SOFTWARE O sistema Fulltrack/Bippar é acessado por qualquer dispositivo que se conecte a internet, através do site www.fulltrack2.com.br/emp/BIPPAR. O sistema conta com usuário e senha para garantir a segurança e sigilo dos dados e veículos do grupo MCL. O sistema permite a criação de diversos usuários com perfil e acesso personalizado. http://www.fulltrack2.com.br/emp/BIPPAR 34 Figura 8 - Tela de Login do Sistema Fulltrack Fonte: Fulltrack, (2014) Possui na tela principal do aplicativo um gráfico de pizza, um informado a relação de veículos conectados e desconectados. O sistema auxilia nosso controle e tomada de decisões a partir de menus de fácil acesso, e os principais deles são o Menu Logística, Relatório de Controle e Alertas. Figura 9 - Tela Principal do Sistema Fulltrack Fonte: Fulltrack, (2014) 35 No menu de Logística temos a possibilidade de analisar os veículos que estão próximos, conseguindo assim uma sensível redução no tempo de produção e entrega do concreto, pois podemos iniciar a produção no melhor tempo possível, fazendo com que o caminhão betoneira entre na usina e já saia carregado. Utilizamos também o cadastro de Itinerário para pré-determinar rotas e também utilizamos o recurso de área restrita / cerca, juntos, essas ferramentas garantem nosso padrão de qualidade, evitando desvios no percurso, e também aumenta nossa segurança, pois em conjunto com o recurso Alerta, qualquer veículo que fuja do trajeto pré-determinado ou entre numa área restrita, ou ainda saía de uma determinada cerca, como por exemplo a cerca criada nas Usinas de Concreto no horário noturno, é disparado um alerta, com aviso sonoro e visual. No relatório de Controle conseguimos cercar o restante dos problemas que tínhamos antes, com relatórios muito completos para auxiliar os Gerentes de Unidades, Encarregados de Produção e Vendedores, são eles: Rastreadores sem Comunicação Relatório de itinerário Log Cliente Log Monitoramento Comandos Enviados Últimos Eventos Alertas Relatórios de Logística Relatório de clientes Trajeto Percorrido Relatório dos Pontos de Referência Rota Velocidade Relatório de Passagem em Área Restrita/Cerca Relatório de Odômetro Relatório de manutenção Relatórios de Telemetria O Sistema possui ainda um recurso de monitoramento em tempo real, 36 possibilitando com que cada Central monitore seus veículos, conseguindo assim melhorias no relacionamento com os clientes, traçar planos de entrega, produção e recebimento de mercadoria, ou anda rapidez num eventual socorro. Figura 10 - Mapa Geral do Sistema Fulltrack Fonte: Fulltrack, (2014) 37 6 CONCLUSÃO A implementação da ferramenta de Telemetria trouxe avanços espetaculares no dia a dia do grupo MCL, ao ponto de não pensarem na possibilidade de trabalho sem a ferramenta. Conseguiram-se melhorias em todas as áreas que tínhamos problemas antes. Com os recursos do sistema, diminuiu-se sensivelmente o custo de produção, com reduções no problema das horas extras na ordem de 70%, ao maximizar o uso dos equipamentos e planejamento de produção e entrega. Diminuímos também o gasto com comunicação, pois com o auxílio da ferramenta conseguimos localizar facilmente qualquer veículo, evitando o uso de ligações celular para saber da localização do caminhão, tanto para iniciar a produção, dar uma resposta a algum cliente ou ainda socorro de um veículo quebrado. Aumentamos nosso lucro ao conseguir produzir no menor espaço de tempo possível, calculando exatamente a diferença do tempo que o veículo que está voltando para carregar chegar na Central com o tempo de produção da próxima entrega. Melhoramos a qualidade dos nossos serviços prestados ao planejar a entrega pelo melhor caminho possível, com o melhor veículo para determinada distância e melhoramos também nosso relacionamento com o cliente ao fornecer informações precisas do tempo que resta para chegar o serviço contratado. E por fim, conseguimos com relatórios de uso de equipamentos maximizar o uso dos equipamentos e ter um plano de manutenção consistente e efetivo, com trocas de óleo precisas, planejamento na compra de peças e pneus, garantindo um preço muito mais vantajoso. Baseado nos resultados obtidos, o uso da tecnologia para o grupo MCL é um caminho sem volta, e a gestão, controle e organização de frotas é uma realidade que será sempre sendo aprimorada dentro de nosso grupo. 38 REFERÊNCIAS ABREU, M. A. de. Análise da qualidade dos dados GPS: estudo de caso da estação de Cananéia. 2007. 181f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil), Faculdade de Engenharia Civil, Universidade de São Paulo, 2007. Anefalos, Lílian Cristina. Gerenciamento de Frotas do Transporte Rodoviário de Cargas Utilizando Rastreamento por Satélite. 1999, p.134 Monografia de Mestrado, Universidade de São Paulo, Piracicaba, SP. Maio de 1999. BAPTISTA, C. R. Seminário GRISTEC de tecnologia de rastreamento e monitoramento, 3. São Paulo, 2010. Disponível em http://mundogeo.com/seminarios/gristec3/programacao-05.html#05 acesso em 2 out. 2014. CALEIRO, João Pedro. Brasil precisa de R$ 1 tri em infraestrutura de transportes. Set/2014, disponível em http://exame.abril.com.br/economia/noticias/r-1-tri-e-quanto- requer-nossa-infraestrutura-de-transporte acesso em 01 out. 2014 GRAEML, Alexandre Reis. Sistemas de informação: o alinhamento da estratégia de TI com a estratégia corporativa. São Paulo: Atlas. 2000. MARQUES, Vitor. TMS: Uma ferramenta de planejamento e controle. In: FIGUEIREDO, Kleber F.; FLEURY, Paulo F.; Wanke, Peter. (Org) Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos: Planejamento do fluxo de produtos e dos recursos. São Paulo: Atlas, 2000, p. 268-286. http://mundogeo.com/seminarios/gristec3/programacao-05.html#05 http://exame.abril.com.br/economia/noticias/r-1-tri-e-quanto-requer-nossa-infraestrutura-de-transporte http://exame.abril.com.br/economia/noticias/r-1-tri-e-quanto-requer-nossa-infraestrutura-de-transporte agradecimentos LISTA DE FIGURAS LISTA DE TABELAS LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 2 MARÍLIA CONCRETO LTDA 2.1 LOCALIZAÇÃO 2.2 SERVIÇOS 2.2.1 Centrais Fixas 2.2.2 Centrais em Obras 2.2.3 Bombeamento 2.2.4 Locação de Equipamentos 2.3 ESTRUTURA LEGAL 2.4 EQUIPE DE GESTÃO 2.5 ORGANOGRAMA 2.6 ENQUADRAMENTO 2.7 MISSÃO 2.8 VISÃO 2.9 VALORES 2.10 OBJETIVOS 2.11 CLIENTES 3 INÍCIO E ATUAL MODELO DE NEGÓCIO DO GRUPO MCL 3.1 O USO DO MODAL RODOVIÁRIO 3.2 O CRESCIMENTO DO GRUPO MCL E OS PROBLEMAS QUE CRESCERAM COM ELE. 3.2.1 Minimizar os Custos de Produção 3.2.2 Logística na Compra de Suprimentos 3.2.3 Planejamento da Produção dos Serviços Prestados 3.2.4 Logística na Entrega dos Serviços Prestados 3.2.5 Horas Extras dos Funcionários Envolvidos com a Entrega 3.2.6 Necessidade de uma Maior Controle na Manutenção Preventiva 4 UM ESTUDO SOBRE AS MELHORES FERRAMENTAS 4.1 GLOBAL POSITIONING SYSTEM (GPS) 4.2 GENERAL PACKET RADIO SERVICE (GPRS) 4.3 TRANSPORTATION MANAGEMENT SYSTEMS (TMS) 4.4 TELEMETRIA 5 A MELHOR OPÇÃO PARA O NOSSO NEGÓCIO 5.1 O INVESTIMENTO 5.2 OS EQUIPAMENTOS 5.3 O SOFTWARE 6 CONCLUSÃO REFERÊNCIAS
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