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anatomia das vias aéreas ● zona condutora: traqueia, brônquios, bronquíolos, bronquíolos terminais [PORÇÃO NÃO PARENQUIMATOSA] ● zona respiratória (troca gasosa): bronquíolos respiratórios, ductos alveolares e alvéolos [PORÇÃO PARENQUIMATOSA] ● PLEURA: formada pela parte visceral e parietal ● fina lâmina de líquido entre os dois folhetos que porpociona o deslizamento durante a respiração ● pulmão passa de 3 a 4 cm da clavícula ● ângulo de Charpy: ângulo entre as costelas EXAME FÍSICO ● expansibilidade ↓: infecção/cicatriz, derrame pleural, pneumotórax, aletectasia, asma/enfisema ● FTV ↓: derrame pleural, pneumotórax, obstrução bronquica, asma/ enfisema ● FTV ↑ : consolidação, infarto pulmonar (sólidos aumentam o som) ● percussão alterada: - macicez/ submacicez: consolidação, atelectasia, derrame/ espessamento pleural - hipersonoridade: enfisema pulmonar - som timpânico: pneumotórax ∙ situações que reduzem a nitidez dos sons normais: obesidade, massas musculares hipertrofiadas, edema ● ausculta pulmonar: sons anormais - contínuos ∙ sibilos: sons agudos ∙ roncos: sons graves ∙ estridor (inspiratório) ↳ não precisa de esteto ↳ obstrução da laringe ou traqueia ↳ difteria, laringite aguda, câncer de laringe e estenose da traqueia ● Sons acontecem por vibrações das paredes brônquicas e do conteúdo gasoso quando há estreitamento destes ductos → espasmo ou edema ou achado da secreção aderida à parede ● asma brônquica, bronquite, bronquiectasias e obstruções localizadas ● predominantes na expiração: por ser passivo, a via obstruída não vai dilatar (na inspiração ela dilataria por ser um processo ativo) – se for grave, na inspiração e expiração - descontínuos ∙ estertores finos (final da inspiração) ↳ alta frequência e curta duração ↳ abertura de vias respiratórias fechadas pela presença de líquido ou exsudato no parênquima pulmonar (via aérea distal), quando o ar chega vai abrindo os alvéolos fechados com secreção e causam o som ↳ comparados ao ruído produzido pelo atrito de cabelos ou ao som de velcro ↳ pneumonia, congestão pulmonar, fibrose intersticial ∙ estertores grossos (começo inspiração e toda expiração) ↳ frequência menor e duração maior ↳ sofrem nítida alteração com a tosse ↳ abertura ee no fechamento de vias respiratórias que contem secreção viscosa e espessa ↳ bronquites e bronquiectasias - atrito pleural ∙ processo inflamatório das pleuras → superfície irregular ∙ ruído áspero, descontínuo → som de ranger de couro atritado ∙ mais comum são as regiões axilares inferiores ∙ causa principal é a pleurite seca → derrame pleural ∙ determina seu desaparecimento (elas desencostam uma da outra, não tendo o atrito) ∙ inspiração e expiração ● ausculta da voz: (ressonância) - as mesmas condições que aumentam ou diminuem a ressonancia vocal, são as mesmas do frêmito - diminuída: obstrução brônquica, barreira (ar, líquido) - aumentada: consolidação com via aérea previa ↳ broncofonia ↳ peritorilóquia fônica ↳ peritorilóquia afônica ↳ egofonia (principalmente na região superior do derrame pleural, pneumonia) sindromes pleuropulmonares ● síndromes brônquicas ● síndromes parenquimatosas ● síndromes pleurais síndromes brônquicas ∙ obstrução dos brônquios → asma ∙ infecção dos brônquios → bronquites ∙ dilatação dos brônquios → bronquiectasias ↳ hiperreatividade das vias respiratórias inferiores (relação alérgica exagerada a patógenos que normalmente não deveriam causar essa reação) ↳ edema da mucosa, broncoespasmo e hipersecreção das células brônquicas ↳ estreitamento difuso das condutas respiratórias de pequeno calibre ↳ dispneia, dor torácica difusa, chiadeira, tosse, secreção mucoide espessa (crises asmáticas) inspeção palpação percussão ausculta taquipneia expansibilidade diminuida normal ou hipersonoridade murmúrio vesicular diminuído uso de musculatura acessória FTV normal ou diminuído expiração prolongada expiração prolongada, por vezes com tiragem intercostal roncos e sibilos ↳ excessiva secreção de muco na árvore brônquica ↳ bronquite aguda: geralmente por infecção e acomete mais crianças) ↳ bronquite crônica: relacionada com asma brônquica (bronquite asmática) e DPOC ↳ manifestação clínica do paciente crônico: tosse com expectoração mucopurulenta que persiste por meses, alternando períodos de melhora e piora inspeção palpação percussão ausculta sem anormalidades sem anormalidades sem anormalidades estertores grossos taquipneia (se tiver mais exacerbado) roncos e sibilos podem ser percebidos na mesma área ↳ dilatação irreversível dos brônquios → destruição de componentes da parede brônquica ↳ acúmulo de secreção ↳ congenitas: raro (produzem proteases que destroem a parede do bronquo) ↳ sequela de infecções dos brônquios → broncopneumonia, tuberculose, fibrose cística ↳ manifestação mais comum → tosse produtiva, expectoração mucopurulenta abundante, principalmente pela manhã (acumula de noite) ↳ hemoptises também são frequentes inspeção palpação percussão ausculta sem anormalidades sem anormalidades sem anormalidades ou submacicez/ macicez estertores grossos ou dispneia ou expansibilidade diminuída e FTV aumentado (muita secreção) podem se ouvir roncos e sibilos esparços síndromes parenquimatosas ∙ consolidação ∙ atelectasia ∙ hiperareação: enfisema pulmonar ∙ congestão pulmonar ∙ escavação ou caverna pulmonar ↳ ocupação dos espaços alveolares por células e exsudatos (material inflamatório) ↳ pneumonias, infarto pulmonar (êmbolo obstruindo a artéria que irriga o pulmão numa determinada região e naquela região tem necrose desse parênquima, os alvéolos ficam preenchidos por sangue e necrose, causando consolidação) e tuberculose ↳ principais manifestações: dispneia e tosse (pode ser seca ou produtiva) ↳ quando há expectoração, é comum a presença de sangue misturado com muco ou pus → no local da pneumonia tem uma opacidade pulmonar (espaços alveolares preenchidos por secreção) [PNEUMONIA] → hepatização do pulmão: preenchimento total dos alvéolos e fica parecendo um órgão macico como figado (foto da direita) inspeção palpação percussão ausculta taquipneia expansibilidade normal ou reduzida submacicez ou macicez na região acometida creptações finas pode haver expansibilidade diminuída FTV ↑ ressonância vocal ↑ (broncofonia, egofonia, pectorilóquia) ↳ desaparecimento de ar dos alvéolos devido obstrução das vias respiratórias (alveolo murcho por causa da obstrução) ↳ neoplasias e corpos estranhos → obstrução lúmen dos brônquios (por inflamação de bronquite também por ex) ↳ dispneia, sensação de desconforto e tosse seca → atelectasia fica branca porque o ar desaparece dentro do alvéolo → traqueia desviada para o lado comprometido (pulmão puxa a traqueia) inspeção palpação percussão ausculta traqueia pode estar desviada para o lado comprometido expansibilidade reduzida submacicez ou macicez na região acometida sons respiratórios ausentes ou abolidos enquanto persiste o tampão brônquico tiragem se compromentimento extenso FTV abolido ou ↓↳ aumento anormal dos espaços aéreos distais (hiperaeração) – ruptura dos septos alveolares ↳ modificações estruturais das paredes alveolares → limita fluxo aéreo nos alvéolos (praticamente não ocorrem trocas gasosas) ↳ secundário ao contato com materiais tóxicos (tabagismo e fogão a lenha) ↳ acúmulo de ar dos alvéolos e dificuldade na retirada desse ar, podendo formar as bolhas enfisematosas ↳ manifestação clinica mais importante é a dispneia que se agrava lentamente na fase final surgem as manifestações de insuficiência respiratória ↳ aumento dos espaços intercostais ↳ pulmao mais preto: hiperaerado ↳ aumento da área pulmonar ↳ retificação das cúpulas diafragmáticas ↳ aumento do diâmetro anteroposterior ↳ bolhas enfisematosas inspeção palpação percussão ausculta taquipneia expansibilidade reduzida hipersonoridadde a medida que a enfermidade se agrava murmúrio vesicular ↓ expiração prolongada FTV ↓ prolongamento da expiração diminuição da expansibilidade ocasionamento roncos e sibilos tórax em tonel ↓ ressonância vocal ↳ o líquido se acumula no interstício pulmonar ↳ dispneia de esforço, ortopneia e dispneia paroxística noturna, além da tosse seca ou produtiva com secreção rosada (lesão dos capilares mistura com o líquido), pode ter edema de membros inferiores, cianose ↳ a principal causa da congestão passiva dos pulmões é a insuficiência ventricular esquerda - o paciente tem contração ventricular esquerda prejudicada, com isso há o acúmulo de pressão no VE que se transmite para o AE e que por fim se transmite para as veias pulmonares - o sangue tem dificuldade de retornar ao coração porque o órgão está mais fraco, assim o sangue se acumula nas veias pulmonares causando congestão das veias, aumentando sua pressão e fazendo com que o liquido extravase para a espaço intersticial e com isso para os alvéolos → não tem uma região específica é como se todo pulmão tivesse com um infiltrado, poderia ter derrame pleural nas bases → aumento da área cardíaca inspeção palpação percussão ausculta dispneia sem anormalidades som claro pulmonar crepitações finas bilaterais nas bases tiragem frêmito pode estar aumentado pode haver submacicez nas bases (o líquido se acumula nas bases e depois sobe) ressonância vocal normal expectoração rosea expansibilidade normal ou reduzida nas bases ↳ eliminação de parênquima em uma área que sofreu necrose ↳ abscessos, neoplasias, micoses, mas a causa principal ainda é a tuberculose ↳ para ser detectada ao exame fisico → caverna esteja proxima a periferia do pulmao e tenha diametro mínimo de 4cm ↳ tosse produtiva (muco, purulenta ou sangue), vômica (tosse + muita secreçao mucopurulenta) → o exame não é muito certinho com os outros (diagnostico é por exame de imagem) inspeção palpação percussão ausculta expansibilidade diminuida na região afetada expansibilidade diminuida normal ou som timpânico (vazia) respiração bronquica no lugar do murmúrio vesicular FTV aumentado (secreção) ou diminuido (caverna vazia) ressonância vocal aumentada ou pectoriloquia síndromes pleurais ∙ síndrome pleurítica ∙ síndrome de derrame pleural ∙ síndrome pleural aérea (pneumotórax) ↳ inflamação dos folhetos pleurais → atrito pleural ↳ tuberculose, pneumonias, colagenoses, viroses e neoplasias da pleura e pulmão ↳ principal sintoma é a dor pleurítica localizada em um dos hemitórax (dor ao respirar) ∙ dor pleurítica: dor ventilatório dependente ↳ outros: tosse, dispneia, febre (se for de causa infecciosa) ↳ pode evoluir para derrame pleural (começa com inflamação e essa inflamação produz exsudato que se acumula até formar o derrame) inspeção palpação percussão ausculta expansibilidade diminuida expansibilidade diminuida e FTV ↓ normal ou submacicez Atrito pleural (principal dado semiológico) ↳ líquido no espaço pleural ↳ pleurites, pneumonia, neoplasias, colagenoses, síndrome nefrótica, hipotireoidismo e na insuficiência cardíaca ↳ dor pleurítica, tosse seca e dispneia cuja intensidade depende do volume do líquido acumulado (maior derrame, mais comprime o pulmão e maior a dificuldade de ventilar) → base do hemitórax esquerdo opaco por causa do líquido inspeção palpação percussão ausculta traqueia pode estar desviada para o lado oposto nos grandes derrames expansibilidade diminuida maciço ou submaciço murmúrio vesicular diminuído ou ausente no local do derrame (geralmente na base) expansibilidade diminuída FTV diminuído ou ausente egofonia na parte mais alto do derrame diferença entre derrame pleural e pneumotorax: percussão ↳ ar no espaço pleural - trauma com perfuração por arma branca ou de fogo - enfisema pulmonar com bolha enfisematosa na periferia que se rompe - punção de acesso venoso de subclávia (se pegar no pulmão) ↳ lesão traumática, ruptura de bolha subpleural ou doenças que põem em comunicação um ducto com o espaço pleural ↳ dor no hemitórax comprometido, tosse seca e dispneia → no pulmão direito tem a trama vascular e no esquerdo não → pneumotorax hipertensivo: punção com agulha para aliviar pressão inspeção palpação percussão ausculta dispneia, cianose, tiragem intercostal expansibilidade diminuida hipersonoro ou timpânico (mais extenso, mais timpânico) murmúrio vesicular diminuído ou ausente no desvio da traqueia para o lado oposto a lesão FTV diminuído ou ausente Diminuição da ressonância vocal abaulamento dos espaços intercostais em pneumotórax volumoso OBS: ∙ preenchimento do espaço alveolar por líquido, secreção ou conteúdo sólido: aumenta o FTV (pneumonia, congestao, infarto) – dentro do alveolo ∙ quando tem líquido sendo uma barreira entre pulmão e caixa toráxica o FTV estará diminuído – líquido no espaço pleural
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