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Hormônios tireoidianos

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Hormônios tireoidianos
-T3 (triidiodotironina) e T4 (tiroxina)
-Temos T4 em maior concentração no corpo, porém quem faz o efeito fisiológico é o T3. Logo, a lógica é a forma de armazenamento (T4), pois todos T4 vira T3 na corrente sanguínea. 
-os hormônios da tireoide respeitam o eixo hipotálamo-hipófise. Logo, tem efeito feedback e é por ele que determinamos o diagnóstico laboratorial. 
-O hipotálamo libera o hormônio chamado de hormônio liberador de tireotropina (TRH), este estimula a adenohipófise ou pituitária a produzir o TSH, este por sua vez estimula a tireoide, a qual produz os hormônios que possuem os efeitos fisiológicos. 
Entendendo a glândula tireoide:
-essa glândula tem o formato de asa de borboleta, tendo um lobo direito, esquerdo e intermediário. Essa glândula é constituída de diversos folículos, que são estruturas formadas por células foliculares e no interior dele existe uma substância chamada de coloide. Os hormônios tireoidianos estão localizados dentro do coloide, porém para chegar ao coloide tem que passar por um substrato para síntese, ou seja, as células foliculares (unidades funcionais) possuem um substrato para a síntese, que jogam no coloide e é nele que acontecem as reações para formar T3 e T4. Os hormônios tireoidianos atuam no nosso organismo, logo não é a toa que a glândula tireoide é tão irrigada por vasos sanguíneos, sendo a segunda mais irrigada depois da adrenal. Além disso, a glândula tireoide possui uma célula chamada de célula C, a qual produz calcitonina. 
 
Como são produzidos os hormônios da tireoide?
-tem-se reservatório de tireoide por até 6 meses, logo, pode demorar todo esse tempo para começar a ter sintomas dessa glândula. Em lugares mais frio dura em torno de 1 a 2 meses, diferente de lugares mais quentes, assim, depende da região. 
-O substrato para sintetizar o hormônio da tireoide é o iodo, vindo da alimentação. 
-sal iodado começou ser introduzido na dieta. Alimentos ricos em iodo: peixes de águas frias. Precisamos comer 1mg por semana para manter a tireoide funcionando normal, mas mesmo assim é pouco que a gente consome, por isso colocaram no sal. 
-na nossa alimentação o iodo vem na forma de iodeto. Ele é absorvido no intestino delgado através de canais, em cotransporte com o Na+ (secundário), chamado de NIS o simporte com o Na+ ou também pode ser chamado de bomba de iodeto. Dessa forma, precisamos ter bomba de Na+ K+ funcionando, pois precisa de ATP/O2 para a célula funcionar. 
Obs: têm-se investigações hoje que o paciente tem hipotireoidismo porque a bomba de iodeto não funciona. 
-agora o substrato está dentro da célula folicular, mas não é ela quem usa e sim o coloide, indo para ele através de contratransporte com o Cl-, isso recebe o nome de PENDRINA. 
-o iodeto na forma iônica não consegue se condensar, ele tem que ser transformado em iodo orgânico através da enzima, localizada na membrana da célula folicular, voltada para o coloide, a TPO (tireoide peroxidase). Se degradar essa enzima, não se produz os hormônios da tireoide. 
-para conseguir sintetizar os hormônios da tireoide, o T3 (tríodo – 3 hormônios juntos) e o T4 (4 iodos juntos), esses iodos não conseguem se juntar sozinhos, eles precisam da proteína chamada tireoglobulina (tem 70 aa tirosinas). Quem produz a tireoglobulina é a célula folicular, sendo o reticulo endoplasmático responsável por produzir a tirosina. Assim envia para o complexo de golgi, pegando essas PTNs, empacotando-as e formando a tireoglobulina.
-iodo ama tirosina, assim ele começa a se unir a ela e formando a MID (mono iodo tirosina), sendo um iodo para uma tirosina. Porem a tirosina pode se unir a 2 iodos formando o DIT (di iodo tirosina), a partir de agora começamos a formar o T3 e o T4, sendo o T3 um MID + DIT e o T4 é um DIT + DIT. 
-no final da conta temos a PTN tiroglobulina associada ao T3, T4, sobrando-se MID e DIT, pois nem todo MID e DIT conseguem entrar no T3 e T4. 
-a tirosina se liga ao iodo, formando MID, quando um MID + DIT ficamos próximos, se unem e formam o T3. 
-isso está no coloide e o sangue está do outro lado, assim tem que fazer todo caminho inverso para colocar o T3 e o T4 no sangue, como? Através do englobamento, por pinocitose. Dessa forma a tiroglobulina é englobada através da membrana que emite pseudopodes, os quais englobam e levam a tiroglobulina lá para dentro em volta por uma vesícula (vesícula vinocitica). Toda vez que temos essa vesícula sinalizamos para os lisossomos, para formar a macromolécula de digestão. Ele é rico em proteases, assim essas proteases começam a degradar a tireoglobulina, gerando T3, T4, MIT e DIT. Assim T3 e T4 vão para a corrente sanguínea e o MIT e DIT vão ser quebrados em iodo e tirosina, sendo que o iodo volta para o coloide e a tirosina vai para o reticulo endoplasmático virando tireoglobulina, sendo a enzima triiodinase, deiodinase ou iodinase responsável pela quebra do MIT e DIT e transformando em iodo e tirosina. 
-para transformar o T4 em T3 precisar desiodinar (tirar o iodo), está na periferia do corpo, tornando o hormônio ativo dentro do corpo => quem faz isso é a enzima deiodinase. 
-quem chega ao hipotálamo e fala que tem muito hormônio é o T4 (+ concentrado), mas quem consegue sinalizar dentro do hipotálamo é o T3, assim, dentro do hipotálamo tem deiodinase. 
-no bebê os hormônios tireoidianos vêm da mãe, porem eles vem com T4, mas a placenta da mãe que tem a enzima para transformar em T3 (forma ativa). 
-por isso que mãe que tem hipertireoidismo vai muito hormônio para o bebe, assim o hipotálamo interpreta que está produzindo muito e o bebê nasce com hipotireoidismo. Se for ao contrário, vai pouco hormônio para o corpo do bebê, então o corpo dele tem que produzir muito e ele nasce com hipertireoidismo. 
-T3 e T4 vão para a corrente sanguínea – são AA, não são tão solúveis no sangue, não circulando livremente lá, tendo que se condensar nas proteínas plasmáticas. Porem, todo hormônio tem a proteína especifica de ligação dele. Por isso quando dosa hormônio no paciente você pega “proteína ligadora da testosterona...”.
-produzimos cerca de 80% de T4 e 20% de T3.
-o T3 fica ligado nas proteínas por um dia; o T4 ficado ligado as PTNS plasmáticas por 7 dias (+ vantajosa para o corpo). 
-por isso que os sintomas demoram a aparecer, os efeitos da doença da tireoide e conseguimos armazenar por até 6 meses.
-T3 tem uma meia vida de 24hrs e o T4 de 7 dias. 
-quando isso chega na célula alvo não conseguimos fazer o T3 e o T4 entrarem ligados as PTN, tendo que desprender das PTNS para entrar. Quando entram na célula alvo eles tem que fazer efeito no núcleo, pois é onde estão os receptores desses hormônios. O T3 já pode chegar no núcleo e fazer o efeito, mas o T4 não, tem que ser transformado em T3 pela enzima deiodinase para ai sim fazer efeito no corpo. 
-agora estou com muito T3, mas nem todos fazem efeitos de uma vez. Dentro das células esses hormônios se ligam a proteínas, ocorrendo complexação com proteínas, ou seja, da mesma forma que esta ligado a proteína, tem que desligar delas para fazer o efeito. 
-os primeiros efeitos começam a aparecer com 12 dias
-o citoplasma das cels é rico em AA e PTN, sintetizam ali dentro para jogar para o sangue, assim o T3 se liga a essas PTNs, ficando presos a elas, aumentando o tempo de vida no corpo (armazenamento dentro da célula). 
-quando temos a complexação do iodo ou a tireoglobulina isso é chamado de organificação da molécula de tirosina ou iodização. 
-iodeto em iodo => oxidação do iodo
-existem algumas doenças que o paciente forma MIT, DIT, T3 e T4, porém em alguns pacientes são formados hormônios chamados LT3 (T3 reverso), ele é inativo (não tem função no corpo), assim, pacientes que tem alteração enzimática na tireoide, ao invés de produzir mais T3, acaba produzindo mais T3 reverso, levando a um hipotireoidismo. Dá para ser dosado na corrente sanguínea do paciente. 
Explique por que pode demorar de 10 a 12 dias para aumentar a taxa de metabolismo após a primeira administração de hormônios da tireoide:· Deu T4 para paciente, liga-se a proteínas plasmáticas, podendo ficar 7 dias ligados a elas. Eles têm que desligar e entrar na célula, quando ele entra ele vira o T3, podendo se ligar as PTNs da célula (dentro da célula), então para atingir o núcleo pode demorar até 12 dias para começar ter efeito sob a taxa de metabolismo basal.
Principais efeitos dos hormônios da tireoide:
-sob transcrição genica, pois seu receptor é nuclear. Atualmente já sabe que tem receptor da tireoide na membrana da célula. Dentre os receptores de membrana, acredita-se que alguns efeitos cardíacos sejam em decorrência deles. 
-principal efeito do hormônio da tireoide é o metabolismo basal, podendo aumentar em 100% e ao mesmo tempo a ausência dos hormônios, pode diminuir 50% a taxa do metabolismo. 
-interfere na velocidade que usamos alimentos, de síntese proteica, de metabolismo, mexe com SNC e altera outros hormônios corporais.
-uma alteração nos hormônios da tireoide é literalmente um distúrbio metabólico.
Principal organela do metabolismo celular:
-se o hormônio da tireoide aumenta o metabolismo, logo ele aumenta o trabalho da mitocôndria através do aumento do tamanho da mitocôndria dentro da célula e aumenta o número de mitocôndrias dentro da célula. 
-mitocôndria produz ATP, usada pela bomba de Na+K+, assim aumenta trabalho da bomba também, a qual está relacionada com a atividade do nosso organismo. 
-aumenta mitocôndria e atividade da bomba de Na+K+ - produz e usa o ATP
-aumenta qnt de bombas de Na+K+
Sintomas paciente com hipertireoidismo:
-sudorese (parte vira ATP e parte vira calor – temperatura sobe)
-sialorreia 
-intolerância ao calor, logo, sua muito.
Hipotireoidismo:
-extremidades frias
-sem hormônio da tireoide, crescemos menos. Crianças com hipotireoidismos podem ter déficit de crescimento (cretinismo – criança que nasce com hipo e não é tratada). 
-crianças que não são diagnosticadas precocemente com hipo, podem ter retardo do desenvolvimento, pois os hormônios da tireoide somam-se com os hormônios do crescimento. 
-para fazer crescimento precisamos do osteoclasto e osteblasto, T3 e T4 estimulam o osteoblasto, se estimula este, estimula o osteoclasto (parecido com IGF) = efeito somatório. Ao mesmo tempo aumenta concentração de osteoblasto, trabalham junto no processo de deposição e reformulação óssea. 
-os hormônios tireoidianos são responsáveis pelo desenvolvimento neurológico, a ausência deles na infância provoca cretinismo (ajudam a produzir bainha de mielina, a estruturais neuronais).
Muita mitocôndria -> muita bomba de Na+ e K+ -> muito ATP -> carboidrato, lipídeo e proteína. O hormônio tireoidiano não poupa nada, usando essas fontes energéticas (nessa ordem) para isso. 
-o hormônio tireoidiano faz glicogenólise (joga glicose para corrente sanguínea), ativando a enzima fosforilase para quebrar o glicogênio. Tem-se muita glicose na corrente sanguínea, a ideia do hormônio é usa-la, mas para isso acontecer tem que começar ser produzido insulina no corpo. Assim, se pode ter aumento de insulina na presença de hormônio tireoidiano, para poder utilizar a glicose, diferente do GH. 
-em situações extremas os hormônios tireoidianos podem fazer glicogeneogênese, tendo como principal substrato a proteína, ou seja, podem fazer catabolismo (quebrar proteínas). 
-Paciente que tem hipertireoidismo pode ter ureia alta na corrente sanguínea dele? A ureia vem da quebra de proteínas, o grupamento nitrogenado tem que ser tirado para ficar com o carbônico e o nitrogenado vira amônia para ser eliminado pelo corpo, logo, AUMENTA a uréia. 
-quebrou PTN -> aumenta ureia. 
-ele estimula a absorção de glicose, não perdendo nada. Ao mesmo tempo ele usa lipídeos também como fonte de energia, ou seja, faz lipólise. Por isso a ideia de hipertireoidismo diminuir o peso da pessoa. A enzima estimulada é a lipase hormônio sensível. Quebra-se lipídeo, aumenta acido graxo na corrente sanguínea, sendo oxidado para virar energia, assim aumenta carnitina, aumenta beta oxidação.
-ele diminui a concentração de colesterol e triglicerídeos do corpo => SÃO ANTI ATERO EMBÓLICOS ou inibe a formação da placa de aterosclerose.
-paciente com risco de hipotireoidismo não controlado => desenvolve placa de aterosclerose, assim, é uma causa de óbito é por obstrução de vasos por essas placas. De que maneira ele tira o colesterol da corrente sanguínea? Aumentando a produção de bile no corpo, assim aumentando a concentração de colesterol nas fezes, por isso se associa aos casos de diarreia em pacientes com hipertireoidismo. 
-os hormônios tireoidianos estimulam a captura de LDL pelo corpo, assim, faz o fígado pegar o LDL, quebrando-o e mandando esse colesterol para a bile.
-vitaminas: se o metabolismo do paciente estiver alto (com hipertireoidismo), as vitaminas podem se esgotar no corpo dele e isso pode acarretar em anemia megaloblástica, por exemplo, por deficiência de vitamina B12 e ácido fólico. Paciente que tem hipotireoidismo não usa tanta vitamina, sobrando no corpo, isso é tóxico para o corpo (por exemplo, a vitamina E e C são antioxidantes, mas o excesso faz elas se tornarem pró-oxidante, tendo radicais livres). 
-peso corporal: não é regra paciente com hiper perder peso e com hipo ganhar peso. Paciente com hiper come muito, ele não engorda; paciente com hipo come menos, não engorda, pois usa menos também. 
-paciente com hipertireoidismo: a tendência é sofrer uma hipóxia, pois está usando muito O2. Assim, o sistema cardiovascular para controlar isso faz vasodilatação, aumentando fluxo sanguíneo, chegando muito sangue no átrio, ativando Brainbridge, tendo disparo de nó sinoatrial para aumentar FC, assim, paciente com hipertireoidismo tem aumento de frequência cardíaca => DADO SEMIOLÓGICO DE PACIENTE COM HIPER TEM FC.
-o coração é um órgão alvo para aumento de bomba de Na+K+ lá, aumentando o gradiente de concentração, aumentando transportes ativos primário, secundários, musculo contrai e relaxa mais rápido do que em um paciente normal. Dessa forma, se aumenta FC pode aumentar DC (FC x FORÇA DE EJEÇÃO), isso pode aumentar pós-carga (ejeção), que é influenciada pela FC, fluxo sanguíneo, resistência periférica do sangue indo para frente, força de contração. 
-o receptor que tem no musculo cardíaco é o BETA1, assim, hormônios tireoidianos aumentam expressão dele no musculo cardíaco, dessa forma, aumenta a variável FORÇA DE CONTRAÇÃO. 
-se estou usando mais O2, tem que ir + fluxo sanguíneo para o pulmão, assim a respiração tende a aumentar, mas aumenta frequência e ventilação (tendo respirações mais rápidas, porem profundas). Se o coração trabalha demais, pode ter INSUFICIENCIA CARDÍACA. 
-aumento de DC, FC -> hipertrofia cardíaca -> insuficiência cardíaca. 
-a insuficiência cardíaca também é observada no paciente com hipotireoidismo, mas aqui a FC vai estar baixa, a força baixa, a ejeção baixa -> desenvolve insuficiência também, pois o coração trabalha menos, incompatível com as condições de viver, porém é só suplementar com o hormônio tireoidiano para voltar ao normal. 
TGI:
-se aumenta absorção de glicose -> aumenta motilidade intestinal (não dá tempo de absorver toda água) -> fezes mais gordurosas, que boiam mais, diarreia -> HIPERTIREOIDISMO. 
-paciente com hipo é frequente ter a constipação. 
SNC:
-os hormônios tireoidianos fazem desenvolvimento neuronal, mas em excesso eles estimulam a formação de novas sinapses, aumentando a quantidade de hormônios excitatórios (alguns artigos mostram aumento dos glutamatérgicos).
-hipertireoidismo: sinapse tão intensa que provoca tônus muscular que faz tremer.
-sofrem de insônia, se sentem cansados, pois o corpo trabalha em excesso, mas na hora de descansar ele não dorme. 
-no inicio o hipertireoidismo dá vigor, força, porém trabalho demais leva a fadiga, destruição de massa muscular, levando ao enfraquecimento. 
-eles aumentam produção de paratormônio (regula Ca2+ no corpo) – impede o corpo de perder Ca2+, fundamental para o efeito do hormônio tireoidiano, que atua em desenvolvimento ósseo, assim, eleestimula a produção do paratormônio. 
-paciente com hipertireoidismo podem ter hipertrofia da adrenal, devido ao trabalho em excesso para produzir glicocorticoides. O corpo produz cortisol, faz a função dele e o fígado elimina este, assim a degradação dele aumenta, o fígado trabalhando muito degrada mais cortisol ainda, diminuindo e por feedback começa a produzir glicocorticoide toda hora.
-cortisol (produzido pela adrenal) - corrente sanguínea – efeitos – tecido hepático – elimina cortisol. 
-glicocorticoide é lipossolúvel, sendo transformado em hidro pelo fígado. 
-o hormônio tireoidiano aumenta o trabalho hepático, consequentemente, elimina mais cortisol, assim, a resposta fisiológica do corpo é produzir cada vez mais cortisol, pois tem que manter a concentração mínima dela do corpo.
Função sexual:
-a função sexual só funciona normalmente se tiver o hormônio tireoidiano normal
-tanto hiper quanto hipo dá disfunção sexual
-ex: em homens o hipo dá perda da libido; o hiper da impotência; na mulher o hipo da perda da libido e no hipo da polimenorreia (aumento da intensidade do fluxo ou do tempo - +1 mês), diminui fertilidade. No hipertireoidismo da oligomenorreia ou amenorreia (diminuição da menstruação ou ausência), diminui fertilidade.
-o hipotálamo produz TRH (tireotropina) – estimula tireoide produzir TSH – atua na tireoide produzindo T3 e T4. O hipotálamo é estimulado para produzir o TRH dependendo das condições do corpo. Ex: durante o frio o hipotálamo é + estimulado a liberar TRH (p/ se aquecer – aumenta metabolismo); todas as situações fisiológicas que o corpo precisa aumentar metabolismo, o hipotálamo atua. 
-agora em situações fisiológicas onde não e necessário metabolismo alto, o hipotálamo INIBE. 
-estresse, ansiedade, agitação -> diminui estímulo hipotalâmico, pois o simpático está ativado e ele inibe alguns núcleos hipotalâmicos, pois ele fisiologicamente já atua sobre o metabolismo (beta 3 no tecido hepático – quebrando glicogênio). 
-o TRH atua em receptores de membrana (hormônio proteico) -> atuando em receptor acoplado a proteína Gq.
-O TRH vai na adenohipofise, estimulando a liberar TSH para atuar na tireoide -> PTN Gs, aumenta AMPc/ PTN Gq aumenta fosfolipase C – existem 2 receptores para TSH na glândula tireoide, o acoplado a PTN Gs e a Gq. Dois receptores diferentes que se ligam a hormônio TSH.
-Gs – estimula bomba de iodeto (capta + iodo), estimula produção de tireoglobulina, estimula TPO. 
-tão associando a problemas tireoidianos na deficiência de receptores 
-se tiver o receptor Gs e o não tiver o Gq -> não conjuga o iodo com a tireoglobulina
-se tiver o Gq e não a Gs -> a TPO não funciona, não produz tireoglobulina, tendo patologias. 
-se tem muito T3 e T4 na corrente sanguínea automaticamente por efeito feedback diminui TSH e TRH -> paciente com hipertireoidismo, vai ser normal encontrar T3 e T4 alto, associado a uma diminuição de TSH.
-no hipotireoidismo tem pouco T3 e T4, assim por efeito feedback o corpo aumenta TSH e TRH. 
Doença de Graves:
 (1) EXCITABILIDADE
(2) INTOLERÂNCIA CALOR
(3) SUDORESE
(4) PERDA DE PESO
(5) DIARREIA
(6) FRAQUEZA MUSCULAR
(7) NERVOSISMO / TRANSTORNOS PSIQUÍCOS
(8) FADIGA + INSÔNIA
(9) TREMOR MÃOS	
(10) EXOFTALMIA (protrusão dos olhos degrada nervo optico, pode levar a cegueira; os próprios anticorpos degradam o processo anatômico do olho, pode levar a cegueira, pois a protrusão do olho degrada o nervo optico, pode ter infecções oculares).
Hashimoto, Bócio coloide endêmico, Bócio coloide atóxico idiopático => mixedema (cara em lua cheia, acúmulo de liquido na região orbital). Ácido hialurônico puxa agua, então essa pessoa tem muita produção de acido hialuronico e a pessoa começa a inchar. O bócio pode aparecer, pois começa a produzir muito TRH, o qual estimula adenohipofise e essa estimula tireoide, dessa forma, tenta aumentar o tamanho das células e hipertrofia a tireoide, tendo a hiper estimulação da glândula, por isso do bócio. 
Hipotireoidismo:
(1) FADIGA + SONOLÊNCIA
(2) LENTIDÃO MUSCULAR
(3) F. CARDÍACA
(4) DÉBITO CARDÍACO
(5) VOLUME SANGUÍNEO
(6) GANHO DE PESO
(7) CONSTIPAÇÃO
(8) LENTIDÃO MENTAL
(9) FUNÇÕES TRÓFICAS
(10) MIXEDEMA
(11) ATEROSCLEROSE
Hashimoto
Bócio coloide endêmico
Bócio coloide atóxico idiopático
Cretinismo:
-crianças com hipotireoidismo não tratado
-não tem desenvolvimento de estatura e neurológico => tem retardo mental.

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