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Citologia do Trato Genital Feminino - Células Escamosas

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Citologia do Trato Genital Feminino 
Células Escamosas 
As células do epitélio estratificado escamoso são 
divididas em três tipos: superficiais, intermediárias 
e parabasais. Já as células basais são encontradas nas 
camadas mais profundas do epitélio, dificilmente 
são observadas no esfregaço. 
Células Escamosas Superficiais 
Na maioria das vezes essas células aparecem de forma isolada. 
Seu núcleo é denso e pequeno, costuma ser circundado por um 
halo. O citoplasma é achatado, transparente, poligonal e costuma 
assumir uma coloração mais eosinofílica, contém grânulos 
citoplasmáticos escuros, localizados na zona perinuclear (podem 
ser lipídeos). O citoplasma é rico em filamentos de queratina de 
alto peso molecular, responsável pela forma poligonal das células 
e resistência na manipulação. 
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As características dessas células podem ser observadas com mais 
detalhes durante a fase estrogênica do ciclo menstrual. Células 
escamosas superficiais anucleadas (escamas), podem aparecer: o 
núcleo é ausente, citoplasma muito queratinizado e espesso, adquire 
uma coloração amarelada/alaranjada. O lugar onde seria o núcleo é 
demarcado por uma área central, clara e pequena. 
O EXCESSO de aparecimento dessas células pode ser indicativo 
de carcinoma escamoso queratinizante. 
1 
Células Escamosas Intermediárias 
São células menores que as células superficiais. Elas podem 
descamar isoladamente ou aglomeradas (comum durante a fase 
lútea). 
 
Louise Suzy 
 
 
Citologia do Trato Genital Feminino 
2 
Núcleo aberto, cromatina finamente granulada, os nucléolos não são 
visíveis. Essas células apresentam configuração elíptica, sendo 
possível encontrar formas alongadas ou fusiformes. Citoplasma 
cianofílico, com pequenos vacúolos, raras vezes pode ser 
eosinofílico; além disso, pode ser pregueado durante a fase lútea. 
Essas células possuem glicogênio em seu citoplasma que, durante a 
gestação a quantidade aumenta a ponto de deslocar o núcleo para a 
periferia da célula; por apresentarem formato de barco, são 
denominadas células naviculares. Os depósitos de glicogênio 
coram-se de amarelo quando utilizado o método de Papanicolau. 
Pérolas córneas são compostas por várias camadas de células 
intermediárias. Não possuem significado diagnóstico se os nucléolos 
estiverem normais em tamanho e forma. 
Pérolas córneas com anomalias nucleares, 
podem ser encontradas em carcinomas 
queratinizantes. 
Citólise é a fermentação do glicogênio das células intermediárias, por 
lactobacilos. O esfregaço apresenta numerosos núcleos isolados e 
detritos celulares, além dos próprios lactobacilos. Esse processo pode 
ser observado durante a fase pré-menstrual e a gravidez. 
 
 
 
Citologia do Trato Genital Feminino 
3 
Células Escamosas Parabasais 
O núcleo ocupa grande uma grande porção dessas 
células, costuma ser aberto e vesicular, cromatina 
finamente granular, nucléolo. Citoplasma cianofílico. 
Quando descamam espontaneamente são isoladas 
ovaladas ou esféricas. 
Quando removidas por escova ou espátula são 
agrupadas devido aos desmossomos, 
formando lâminas ou grupamentos. Essas 
células são dominantes em esfregaços de 
mulheres menopausadas ou jovens com 
processo infeccioso ou traumático. 
 
Células Escamosas Metaplásicas 
Essas células apresentam-se isoladas ou em grupos. 
Geralmente, apresentam contornos bizarros, com partes do 
citoplasma estiradas em projeções pontiagudas, sendo que 
a área plana corresponde ao contato com a lâmina basal. O 
citoplasma é cianofílico. 
As células metaplásicas por vezes são acompanhadas por 
células endocervicais colunares. A presença do MUCO diferencia a metaplásica da 
parabasal, porque a última é de regiões mais 
profundas do epitélio escamoso. As metaplásicas 
apresentam menos GLICOGÊNIO do que as 
células que compõem o epitélio maduro. Referência: KOSS, L; GOMPEL, C. Introdução à 
Citopatologia Ginecológica com Correlações 
Histológicas e Clínicas. P. 39-42. 2006.

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