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RESENHA CRÍTICA DO FILME O AMOR É CONTAGIOSO

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RESENHA CRÍTICA DO FILME "PATCH ADAMS - O AMOR É CONTAGIOSO" 
O Amor é Contagioso é um filme, que mostra o quanto a medicina precisa progredir em relação à humanização, a partir da atitude de médicos, que pouco usam da sensibilidade, da empatia e do diálogo para lidar com seus pacientes e suas doenças, considerando-os apenas como mais um caso a ser tratado de acordo com procedimentos específicos da medicina. 
Dirigido por Tom Shadiac o filme conta a história de Patch Adams que, após tentar suicídio, decide procurar ajuda buscando internação em um hospital psiquiátrico. Ao adentrar o hospital, em busca de reaver seu quadro clinico, percebe que os profissionais que ali atuam no cuidado dos internos não demonstram atenção no cuidado dos mesmos, principalmente em relação às emoções e sentimentos desses pacientes. Neste contexto, ele descobre que consegue ajudar muitos pacientes de forma mais eficaz a partir do diálogo e humanização, dando espaço para ouvi-los com atenção e compreensão. 
A partir deste momento, Patch decide que quer se tornar médico para ajudar essas pessoas e deixa a instituição e entra para a faculdade de medicina, onde consegue se destacar pelas suas boas notas e por desenvolver métodos eficazes que revolucionariam o atendimento a pacientes em casos psiquiátricos. 
O estudante utilizava métodos lúdicos para diminuir a dor dos pacientes que estavam no Hospital Universitário, e tratava-os sempre com carinho, respeito, levando humor e alegria como forma de tratamento. 
O filme retrata situações que são vivenciadas na realidade de muitas pessoas no contexto hospitalar, onde médicos denominavam seus pacientes de acordo com o nível de suas enfermidades, expondo-os a situações de desesperança e desmotivação. No filme essa situação é retratada quando o médico professor levou seus alunos para uma visita em um hospital e levou-os até uma paciente que se encontrava enferma no corredor do hospital e expos seu caso aos estudantes sem seu consentimento. 
Diante disso, é necessário pensar em uma prática profissional mais humana, acolhedora, com um apoio emocional, pois muitos profissionais se posicionam aos seus pacientes apoiado em ações extremamente técnicas, sem se dar conta que a pessoas já estão fragilizadas pela dor ou pelos procedimentos adotados, sem que haja um diálogo, uma troca de segurança emocional entre médico e paciente.

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