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@veterinariando_ Os ribossomos são os responsáveis pela síntese de proteínas nas células – (esse tipo de antibacterianos agirá de alguma forma na atividade dessa organela, impedindo que ocorra a produção de proteínas, além disso irá interferir também da tradução na identificação do RNA mensageira e nas cadeias que irão compor os aminoácidos) o Os ribossomos se comportam como uma “fábrica” que produz proteína mas para isso ele precisa receber um comando que começa com a replicação do DNA o Quando o DNA sofre essa replicação, é feita uma cópia dos segmentos da fita de DNA, chamada de RNA mensageiro – é justamente essa fita de RNA mensageira que faz o comando para que os ribossomos sejam capazes de sintetizar as proteínas o As proteínas se diferem uma das outras por conta das sequências de aminoácidos que compõem as cadeias de peptídeos, que dependendo da sequência de aminoácidos ocorra tipos diferentes de proteínas o A fita de RNA se desloca até o local onde ela vai ser lida o A mensagem contida nessa fita será substrato para a produção de proteína pela ribossomo o O RNA mensageiro se acopla a subunidade menor do ribossomo, se comportando como uma esteira e em seguida é a acoplada a subunidade maior do ribossomo o A fita de RNA encaixada possui uma sequência de códigos que precisam ser decifrados, e os aminoácidos que compõem os peptídeos precisam seguir uma lógica, ou seja, a cada informação de código que está presente na fita de RNA mensageiro é necessário a complementação de outro código para produzir uma sequência adequada de proteínas o É necessário então além de RNA mensageiro um RNA transportador que conduz uma sequência de 3 códons que se unem ao RNA mensageiro, e são responsáveis por codificar e formar aminoácidos que depois serão transformados em proteínas Aminoglicosídeos • Possuem esse nome pois possuem cadeias de carboidratos associadas a aminas • A origem dos aminoglicosídeos vem de um fungo “Steptomyces griseus” • O primeiro aminoglicosídeos sintetizado e utilizado na prática química foi a Estreptomicina em 1944 • Características importantes: 1. São substâncias hidrofílicas – ou seja, conseguem permear muito bem estruturas que possuem a facilidade de permear compostos solúveis de água 2. São compostos catiônicos (carga positiva) – portanto, precisam de ajuda para permear em estruturas que possuem carga ou são neutras 3. São compostos que agem na subunidade menor dos ribossomos das bactérias – ação preponderante nos sítios de ligação presentes na subunidade menor • Espectro de ação: GRAM – (por conta da característica hidrofílica, onde ele consegue permear as estruturas das porinas); a porina é não tem carga, dessa maneira o aminoglicosídeo vai precisar de auxílio para adentrar a porina e chegar até o ribossomo, quem oferece essa ajuda são os substratos do metabolismo do oxigênio (dessa maneira os aminoglicosídeos não possuem uma boa ação em bactérias anaeróbias) ✓ Possuem ação bactericida – pois possuem a capacidade de se ligar de forma irreversível a sítios de ligação que estão presentes na subunidade menor dos ribossomos das bactérias, fazendo com que não tenha início da leitura de RNA mensageiro com RNA transportador ✓ São concentração dependente ✓ Possui efeito pós-antibiótico – pode durar em torno de 2 a 8h ✓ Não possui ação anaeróbios mesmo que sejam GRAM –, e nem em pH ácido ✓ Espectro de ação muito bom sobre GRAM – (Enterobacter spp., Pseudomona s. aeruginosa, E. coli, Leptospira spp., Mycoplasma spp.) e em GRAM + (Estafilo) AMINOGLICOSÍDEOS UTILIZADOS o Estreptomicina (possui boa ação em bactérias GRAM – que são anaeróbias) o Neomicina (tem uso tópico e oral e age em bactérias GRAM – e algumas GRAM +) o Gentamicina o Canamicina o Tobramicina (possui ação contra GRAM – e Pseudomonas) 1. Objetivo da administração dos aminoglicosídeos é fazer com que esse fármaco interaja com a estrutura da bactéria GRAM – 2. Para que isso ocorra é preciso que o aminoglicosídeo ultrapasse a porina e também a membrana plasmática da bactéria, para finalmente chegar no citoplasma e interagir com o ribossomo as custas de gasto de energia 3. Esse gasto de energia acontece pois, embora esse aminoglicosídeo seja hidrofílico, a carga dele faz com que não seja atraído tão facilmente para a região do citoplasma bacteriano 4. Essa entrada é facilitada devido a reações decorrente da presença de oxigênio, por isso nas bactérias anaeróbias que não possuem um quantidade grande de oxigênio em seu interior esse aminoglicosídeo não consegue interagir com as estruturas o Os aminoglicosídeos não possuem uma boa ação: Salmonella e Brucella pois são bactérias intracelulares o Sofre pouca biotransformação hepática o Excreção predominantemente renal – preocupante em pacientes renais, pois os aminoglicosídeos têm potencial de toxicidade renal o Carência: animais tratados com aminoglicosídeos, deve-se retirar 30d antes para que a carne seja consumida e 96h para o leite, evitando assim que seja consumido resíduos desse antibacteriano o Administração em sua grande maioria é feita por via parenteral, por conta da instabilidade do pH a via oral não é tão bem recomendada INFECÇÕES COMPLICADAS ✓ Septicemias ✓ Infecções do trato urinário – desde que não tenha acidez elevada (pH baixo) ✓ Endocardites ✓ Infecções respiratórias ✓ Infecções intra-abdominais ✓ Infecções oculares (uso tópico) ✓ Infecções de articulações ✓ Osteomielites Associação sinérgica = Aminoglicosídeos + Betalactâmicos (não administrados juntos na mesma seringa, risco de ocorrer reações químicas importantes) – essa associação é sinérgica, pois o betalactâmico inibe a síntese da parede celular facilitando dessa maneira a entrada dos aminoglicosídeos o Produção de enzimas pela bactéria – mecanismo enzimático o Mudança no sítio de ligação no ribossomo o Alteração de permeabilidade da parede celular • Ototoxicidade – acontece com administração de aminoglicosídeos por via oral, parenteral e as vezes até tópico. Ocorre a destruição de células sensoriais da cóclea e do vestíbulo, o paciente pode vir a ter problemas de equilíbrio ( ramo vestibular – uso de estreptomicina, gentamicina) e problemas de audição (ramo coclear – uso de neomicina, canamicina e amicacina) – essas alterações são irreversíveis, esse efeito depende das doses e do tempo de uso (recomendação de uso em curto período de tempo) • Nefrotoxicidade – os compostos dos aminoglicosídeos possui uma atração muito grande pelos fosfolipídeos aniônicos do tecido renal, fazendo com que haja alterações das membranas dos tecidos renais podendo levar a uma necrose tubular aguda (a neomicina tem maior potencial de gerar essa necrose) – esse caso pode ser reversível (dependendo da gravidade dos dados) a suspensão do fármaco pode reverter essa nefrotoxicidade • Neurotoxicidade – os aminoglicosídeos têm a capacidade de diminuir a liberação de acetilcolina e também de diminuir a ativação de receptores nicotínicos. O paciente pode vir a ter problemas de contrações musculares, isso pode ser muito mais intenso num paciente anestesiado submetido a uma bloqueio neuromuscular FATORES PREDISPONENTES - situação em que os efeitos adversos com potencial de toxicidade acontece. Se o paciente tiver alguma alteração ou se a medicação for dada dentro de um conjunto de situações, há chance de aumentar a predisposição do paciente em ter esses efeitos adversos e até apresentar sinais de toxicidade ▪ Posologia – doses muito aumentadas, intervalos não respeitados (menores do que o preconizado) ▪ Idade – pacientes pediátricos e idosos ▪ Insuficiente renal ▪ Polifarmácia – pacientes que tomam outros fármacos ▪ Estado geral do paciente Tetraciclinas • Tem origem do fungo Steptomyces spp. • Possuem esse nome por terem a união de quanto anéis aromáticos em suacomposição química • Possui um espectro de ação amplo, pois tem ação sobre bactérias aeróbias e anaeróbias GRAM + e GRAM- e bactérias que são intracelulares como: Mycoplasma, Ehrlichia/Anaplasma, clamídias, Rickettsia. Tem ação também sobre protozoários como: giárdia, leishmania, tricomonas, toxoplasma • É utilizado em diferentes espécies de animais • Tem ação bacteriostática • São antibacterianos tempo-dependente • Atravessam a barreira placentária, mas não atravessa a barreira hematoencefálica – cuidado com fêmeas prenhas, pois podem ter alterações morfológicas (teratogênicas) no feto • Mecanismo de ação: a tetraciclina irá se ligar a sítios de ação que estão presentes na subunidade menor dos ribossomos das bactérias, transferindo da translocação do RNA transportador, fazendo com que não ocorra o alongamento da cadeia de aminoácidos • As tetraciclinas podem ser administradas por: ✓ Via oral - administração feita com alimento pode lentificar sua absorção, e dessa maneira há alteração em relação as concentrações plasmáticas. A administração feita com compostos que tenha íons (leite, compostos vitamínicos), faz com que a tetraciclina se ligue a esses íons formando um composto que não é ativo contra a bactéria, pois há alteração na concentração plástica ✓ Pode ser administrada também por via intramuscular e intravenosa – muito dolorida ✓ Clortetraciclina, tetraciclina, oxitetraciclina • Doxiciclina – é um tipo de tetraciclina de ação mais longa, que não tem problemas quando administrada junto de alimentos, pois ela tem uma característica mais lipofílica e também tem menos problema de quelação quando combinadas com íons cálcio e ferro ✓ Muito utilizada nas doenças do carrapato: Clamydia, Ehrlichia e Anaplasma ✓ Possui excreção predominantemente biliar 1. A tetraciclina quando administrada com o estômago vazio, atinge mais rapidamente o seu nível máximo de concentração plasmática 2. A concentração plasmática quando administrada com leite diminui bastante, isso acontece pois ocorre quelação, ou seja, os compostos da tetraciclina se ligam aos íons cálcio do leite – isso faz com que a tetraciclina se torne outro composto, incapaz de ter ação contra bactérias • Produção de enzimas contra as tetraciclinas – mecanismo enzimático • Bomba de efluxo – expele a molécula de tetraciclina não a deixando interagir com o ribossomo • Mudança de sítio de ligação – as bactérias têm o potencial de alterar aquela região de ligação da subunidade menor do ribossomo (30S), fazendo com que a tetraciclina não se ligue nesse sítio • Irritação tecidual (via parenteral), manifestações gástricas (via oral), diarreia, dor • Em decorrência da ligação com o cálcio: pode ocorrer efeitos cardiovasculares como arritmias, deposição/hipoplasia em ossos e dentes respectivamente (evitar em animais em crescimento e gestantes) • Danos renais e hepáticos que estão muito relacionados ao acondicionamento do medicamento – um aspecto importante que pode ocasionar efeito adversos é o medicamento com a validade vencida, pois após a data de vencimento pode ocorrer a formação de um outro composto com potencial de causar toxicidade no paciente • O cavalo é bem sensível em relação a utilização das tetraciclinas, podendo ocorrer uma modificação importante da flora intestinal tendo um aumento da população de Salmonella (GRAM-), levando o animal a ter diarreia grave e chegar a óbito Macrolídeos • São formados por anéis grandes compostos por carbono, oxigênio e nitrogênio (chamados de anel macrolactona), ligados a compostos de açúcar e aminoácidos ✓ Exemplos: eritromicina, claritromicina, azitromicina, gamitromicina, espiramicina, tilosina • Mecanismo de ação: os macrolídeos se ligam subunidade maior do ribossomo (50S) inibindo a translocação do RNA transportador no sítio aceptor do aminoácido, interferindo na adição de novos aminoácidos – impede a síntese proteica da célula bacteriana • Tem ação bacteriostática quando usados em baixas doses e ação bactericidas quando usados em doses mais altas – podem ter ação bactericida também pois os macrolídeos têm uma capacidade muito grande de se concentrar em alguns tipos celulares • Modo de ação: tempo dependente • Os macrolídeos possuem ótima ação em pH alcalino (ex: pulmão) e tem ação ruim em pH ácidos (ex: abcessos, urina, tecido necrótico) • Macrolídeos são utilizados em pneumonias, endocardite pós-tratamento periodontal, infecções de pele, rins, fígado entre outros • A azitromicina tem a capacidade de se concentrar em tecido pulmonar (em macrófagos que estão no foco de infecção), nesse momento seu modo de ação é concentração dependente e ela é um bactericida • Equinos: azitromicina ou eritromicina (estolato) + rifamicina = pneumonia em potros (Rhodococcus equi) ERITROMICINA o Ação sobre GRAM + (Bacillus spp., Estafilo, Estrepto, Rhodococcus equi) o Ação sobre GRAM – (Brucella spp., Leptospira spp.) o Ação sobre anaeróbios (Clostridium spp., Bacteroides spp., Clamydia spp., Mycoplasma spp.) o São resistentes a alguns tipos de bactérias como: Enterobacteriaceae, Pseudomonas spp., Nocardia spp., Mycobacterium spp., e alguns tipos de Mycoplasma spp. o É um fármaco utilizado nas mais diversas espécies de animais (cão, gato, ruminantes, equino, suíno) – QID (4x ao dia) TILOSINA o Age melhor em Mycoplasma spp. o Utilizada em cão, gato, ruminantes e suíno AZITROMICINA o GRAM + (moderada para Salmonella entérica) – SID (1x ao dia) administração por via oral CLARITROMICINA o GRAM + (ótimo para Rhodococcus equi) – BID (2x ao dia), utilizada em cão, gato e equino • Pode ser administrada por via parenteral e por via oral • Irritação e dor quando administrados por via intramuscular (equinos não usar) • Intramamária pode causar irritação • Intravenosa – sempre diluída e aplicada lentamente para evitar flebite • Distúrbios no trato gastrointestinal (graves em coelho e equino) – colite (administração por via oral e parenteral) • No cão e no gato pode acontecer distúrbios no trato gastrointestinal leves • Os macrolídeos algumas vezes possuem um tropismo muito grande por algumas formas celulares como o macrófago que eles acabam se acumulando nessas estruturas em alguns tecidos, isso faz com que a concentração tecidual seja muito maior que a concentração plasmática, por um determinado período há uma concentração muito grande das moléculas desse antibacteriano nas formas celulares. Em decorrência dessa alta concentração os macrolídeos acabam tendo um efeito bactericida • Os macrolídeos possuem biotransformação hepática (não é um biotransformação tão intensa) e a excreção é predominantemente biliar e pelas fezes • A administração junto com fenobarbital pode levar a uma indução enzimática – maior metabolização e excreção, o que torna a presença dos macrolídeos no organismo muito menor o que pode interferir na ação dos antibacterianos • Associação com vitamina B e C pode acarretar a inativação da ação dos macrolídeos • Alteração de permeabilidade • Bomba de refluxo Lincosamidas • É composto por monoglicosídeos ligados a um aminoácido • Podem ser utilizados nas mais diferentes espécies • A lincosamida tem o mesmo mecanismo de ação dos macrolídeos, diferenciando apenas no espectro de ação. As Lincosamidas são ótimo anaeróbicidas (ação grande sobre bactérias anaeróbias) • Clindamicina: anaeróbios como Bacterioides spp. (há também a lincomicina e pirlimicina) • Esse grupo tem como característica ser lipossolúvel (como é rapidamente redistribuído não permanece em concentrações suficientes para atravessar a barreira hematoencefálica) • São anaerobicidas – possui um pouco de ação em aeróbios GRAM + • Clindamicina possui atividade em bactérias anaeróbicas estritas GRAM – • Resistentes a Pseudomonas e enterobactérias • Concentração plasma x tecidual(úbere, próstata) – concentração tecidual maior que plasmática • Possui excreção predominantemente biliar e sua biotransformação hepática • Atravessa a placenta • Administração: VO, IM e IV • As Lincosamidas se ligam subunidade maior do ribossomo (50S) inibindo a translocação do RNA transportador no sítio aceptor do aminoácido, interferindo na adição de novos aminoácidos – impede a síntese proteica da célula bacteriana • Em doses baixas se comporta como bacteriostático • Em altas doses e por conta dessa característica de se concentrar em alguns tecidos pode ter ação bactericida • São tempo dependentes, mas em concentrações mais elevadas ele tem modo de ação concentração dependentes • Infecções intra-abdominais • Infecções pulmonares: abcesso pulmonar, pneumonia aspirativa causada por bactérias anaeróbicas GRAM- • Infecções odontogênicas • Sinusites • Otite crônica • Osteomielites • Infecções de pele por estreptococos ou estafilococos • Estão relacionados a alteração de microbiota intestinal, que pode causar diarreia grave que pode ser fatal em equinos, coelhos e outros herbívoros devido o aumento muito grande de Clostridium • Administração por via intramuscular pode causar dor • A administração intravenosa quando aplicada rapidamente pode causar depressão cardíaca • Os cães e gatos são mais resistentes a alterações no trato gastrointestinal • Mecanismo enzimático • Bomba de refluxo • Clindamicina + aminoglicosídeos/fluorquinolona = sinergismo • Macrolídeos + cloranfenicol = antagonismo • A associação entre Lincosamidas com outros antibacterianos que inibem a síntese proteica é complicada, pois os sítios de ação ficam muito perto uns dos outros o que faz com que geralmente ocorra competição por esses sítios Cloranfenicol • Chamados também de alfenicois • São característicos por possuírem anel benzênico ligado a um grupo nitroso (no caso clorofenicol) - o tianfenicol e o florfenicol não possui o grupo nitroso em sua composição química • Possui um espectro de ação bastante amplo: age em bactérias GRAM + e GRAM – podendo ser aeróbios e anaeróbios • É utilizado nas mais diversas espécies de animais – contudo, a utilização desse fármaco vem diminuindo principalmente em animais de produção • Infecções sistêmicas e locais • Salmonelose e sepse por bacteroides • Doenças do trato respiratório de bovinos • Para que o ribossomo das bactérias produzam as proteínas é necessário uma sequência de aminoácidos que vão sendo ligados uns aos outros por meio de uma enzima denominada peptidiltransferase. O cloranfenicol age justamente nessa enzima, fazendo com que o aminoácido não se ligue adequadamente a outro aminoácido, dessa maneira não forma cadeia • Ele é um bacteriostático • Tem um regime de atuação tempo dependente • É uma molécula lipossolúvel • Atravessa a barreira hematoencefálica e a placentária • A meia vida dessa molécula varia muito de espécie para espécie e também na idade – pois essa meia vida dependente de biotransformação que é feito pelo conjunto de glicuronidação • Excreção principalmente renal • E a biotransformação hepática ocorre de forma extensa CLORANFENICOL o Pode ser administrado por via oral, intramuscular e intravenosa ➢ Nos ruminantes a via oral pode causar destruição da flora intestinal ➢ Há também o uso tópico: creme e pomada (ocular) o Atravessa a barreira hematoencefálica (utilizados em casos de meningites GRAM -) o Tem excreção renal de metabolitos inativos • Alteração de permeabilidade de membrana • Mecanismo enzimático • Pode causar supressão de medula óssea – essa molécula pode interagir na produção de proteínas de ribossomos que estão nas mitocôndrias, comprometendo a função de algum órgão a) Anemia sem sinais de regeneração com a ocorrência da diminuição de hemácias, diminuição de plaquetas (trombocitopenias), diminuição de leucócitos (leucopenia) – pode ser reversível, pois está relacionado com altas concentrações de doses desse fármaco por tempo prolongado b) Aplasia aplástica é irreversível, quando não se reverte mesmo com a retirada do fármaco e pode surgir mesmo depois de suspender o tratamento – por isso o cloranfenicol está proscrito para animais de produção, pois seus resíduos permanecem no animal mesmo após a retirada do fármaco • Sinergismo – muito difícil de ser feito • Antagonismo ➢ Penicilina G – isso ocorre pois os betalactâmicos agem na interrupção da síntese da parede celular da bactéria que ocorre no crescimento e na reprodução e o cloranfenicol impede essa atividade de reprodução e crescimento, ou seja, não haveria atuação da penicilina G (betalactâmico) ➢ Quinolonas: diminui a produção de autolisinas ➢ Macrolídeos: mesmo sítio de ligação no ribossomo
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