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Antibacterianos quimioterápicos

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@veterinariando_ 
 
Quinolonas 
• Utilização clássica na veterinária é a Enrofloxacina 
• Ácido nalidíxico foi o primeiro sintetizado na classe das quinolonas – 
1ªgeração (era muito utilizado em tratamento de infecções do trato 
urinário graves) 
• Possui uma boa ação sobre bactérias GRAM – (E. coli, Salmonella, Proteus) 
• Não possui ação em GRAM +, nem sobre Pseudomonas e bactérias 
anaeróbias 
• O ácido nalidíxico foi utilizado por muito tempo, começou a criar 
mecanismos de resistência não conseguindo ser distribuído para os órgão 
e não conseguindo ter concentração suficiente para gerar ação 
antibacteriana. Dessa maneira a molécula do ácido nalidíxico foi 
melhorada, para que assim conseguisse atingir concentrações adequadas 
• Foi adicionada na molécula um flúor, dando origem a geração de 
quinolonas denominadas fluorquinolonas – a adição desse flúor aumentou 
o espectro de ação desse composto 
• Radicais foram adicionados também a essa molécula como: R1 (melhor 
potência e melhor distribuição em alguns tipos de tecidos), R7 (um 
melhora potência e espectro de ação sobre GRAM negativa) e R5 (uma 
melhora na potência e no espectro de ação sobre GRAM + e bactérias 
anaeróbicas) 
o 1ª geração – relacionada ao ácido nalidíxico que possui grande ação no 
tratamento de infecções do trato urinário 
o 2ª geração – possui ação tanto em bactérias GRAM – (E. coli, Salmonella, 
Klebsiella, Enterobacter, Proteus e Pseudomonas) e GRAM + (Brucella spp, 
Mycoplasma e Chlamydia), tendo ação muito maior nas bactérias GRAM 
– 
o 3 e 4ª geração – possui ação sobre bactérias anaeróbicas 
 
o Possui ação bactericida – tem ação biológica que promove a destruição 
da bactéria 
o São concentração-dependente 
o E possui efeito pós-antibiótico 
 
o Pode ser administrada de diversas maneiras, tanto por via parenteral 
quanto por via enteral 
o Parenteral: intravenosa, subcutânea, intramuscular (tomar cuidado em 
relação a concentração da apresentação comercial) 
o Enteral: via oral (administração com alimento pode lentificar a absorção 
do fármaco) 
o Biodisponibilidade – cão: 40% e no gato e cavalo é de 20% 
 
o A principal via de excreção é renal, sendo que essa excreção ocorre por 
filtração glomerular e também pelo movimento de secreção tubular 
o O metabolito é ativo e em pacientes com insuficiência renal é necessário 
fazer titulação de dose e se atendar a hidratação do paciente, para que 
seja capaz de excretar corretamente os metabolitos 
o As quinolonas de forma geral tem uma grade capacidade de ser 
concentrar na bexiga 
o Um pequena porcentagem possui excreção biliar e hepática 
o A biotransformação é hepática (exemplo: administração de 
enrofloxacina, sofre biotransformação no fígado se tornando 
ciprofloxacina) 
o As quinolonas conseguem se concentrar muito bem em alguns tecidos: 
renal, hepático, pulmonar e as novas gerações conseguem se concentrar 
também em tecido ósseo, próstata e sistema nervoso central 
 
o As quinolonas inibem a síntese do DNA bacteriano, ocasionando assim a 
morte dessas bactérias (inibição da replicação do DNA) 
o Os principais alvos na ação desses fármacos é a inibição da atividade 
das enzimas DNA girase (Topoisomerase II nas bactérias GRAM -) e da 
Topoisomerase IV (nas bactérias GRAM +) 
o Promovem a quebra transitória de pontes de fofodiester, adicionando 
ou removendo super enrolamento 
o Ao inibir essa enzima, essa molécula de DNA passa a ocupar grande 
espaço no interior da bactéria e suas extremidades livres determinam 
síntese descontrolada de RNA mensageiro e de proteínas, determinando 
a morte das bactérias 
 
 
 
 
 
GERAÇÃO ESPECTRO DE AÇÃO OBS 
1ª geração 
• Ácido nalidíxico 
Possui boa ação 
sobre GRAM –, não 
tem ação sobre 
GRAM +, 
anaeróbios e 
pseudomonas 
Inicialmente 
utilizados para 
infecções 
complicadas no 
trato urinário 
2ª geração 
• Enrofloxacina/Orbi/Diflo/Marboxacino 
 
• Cipro/Nor/Ofloxacino (ação sobre 
pseudomonas) 
Possui muito boa 
em GRAM – e aão 
sobre GRAM + e 
pseudomonas 
 
 
 
Ciprofloxacina 
possui ação sobre 
clamídia e 
mycoplamas 
Além desse grupo 
ter ação sobre 
pseudomonas 
3ª geração 
• Moxi/Levo/Esparfloxacina 
• Gatifloxacina 
Ação muito 
grande em 
bactérias GRAM – 
e boa ação em 
GRAM+ 
 
Levofloxacina e 
Espartofloxacina 
tem capacidade 
de ser 
cardiotóxica 
Gatifloxacina tem 
ação sobre 
estafilococos 
resistentes a 
meticilina 
4ª geração 
• Prodifloxacina e trovafloxacina 
Ação sobre 
GRAM+, GRAM- e 
anaeróbios 
Trovafloxacina 
tem capacidade 
hepatotóxica 
(uso hospitalar) 
 
 
o Infecções do sistema urinário (principalmente por P. Aeruginosa) 
o Prostatites (pois esses fármacos se cumulam muito bem nesses tecidos por 
meio de altas concentrações em leucócitos e fagócitos) 
o Gastrenterite bacteriana grave 
o Pneumonia causada por bacilos GRAM- 
o Otites por pseudomonas 
o Infecções dérmicas 
o Osteomielite por GRAM – 
o Meningoencefalites bacterianas 
o Endocardite estafilocócica 
o Bactérias intracelulares 
 
o Alteração da permeabilidade das membranas externas, seja pela redução do 
número de porinas como também pela diminuição do diâmetro dos canais na 
membrana, o que acaba dificultando a entrada do antibacteriano 
o Bomba de refluxo, onde a molécula do antibacteriano entra e sai sem ter 
ação sobre a bactéria 
 
o Podem causar danos à a cartilagem, principalmente animais jovens que 
estão em fase de crescimento (8 a 18 meses) – se atentar a algumas raças 
de potros e também algumas raças de cães que possuem crescimento muito 
rápido 
o Teratogênico 
o Cristalúria em urina alcalina – em algumas condições de pH alcalino da urina, 
esses metabolitos podem se precipitar (unindo-se e formando cristais) 
o Precaução em animais com insuficiência renal 
o Trato gastrointestinal: vômito, diarreia, dor abdominal 
o Miotoxicidade – alteração muscular 
 
DEGENERAÇÃO RETINIANA 
✓ Ocorre normalmente quando há o aumento da dose administrada nos felinos 
✓ A recomendação de dose é: 5mg/kg/dia e que não seja administrado por 
tempo prolongado 
✓ Cuidados com pacientes insuficientes renais, de idade e cautela em relação ao 
tempo/dose ao administrar esse fármaco 
 
o Não fazer associação entre quinolonas e metilxantinas, risco de toxicidade do 
sistema nervoso central incluindo convulsão 
o A associação com AINEs pode causar excitação do sistema nervoso central 
o Associação com varfarinas (anticoagulante), pode aumentar o tempo de 
protrombina causando sangramentos 
o Não devem ser associadas a compostos que possuem magnésio, alumínio, 
zinco, Sucralfato, produtos à base de ferro e multivitamínicos contendo 
zinco, uma vez que ocorre decréscimo acentuado da biodisponibilidade da 
quinolonas (diminuição da concentração plasmática) 
o Associação da fluorquinolonas + metronidazol = sinergismo (melhora o 
espectro de ação) 
o Cloranfenicol/tetraciclina + fluorquinolonas = antagonismo (uma vez que a 
fluorquinolona age sobre o DNA da bactéria, a utilização de um 
bacteriostático como o cloranfenicol e tetraciclina impediria a ação da 
fluorquinolona) 
 
Metroimidazois 
• Sua organização química possui em sua conformação moléculas de nitrogênio 
– composto nitroimidazólico heterocíclico 
• Quando esse composto adentra na estrutura da bactéria anaeróbica, 
algumas enzimas causam a redução do grupo nitro que geram radicais livres 
tóxicos que atuaram no DNA bacteriano, gerando lesões na estrutura 
molecular do DNA das bactérias – ocorre quebra estrutural da hélice, 
ruptura de cadeia e inibição de proteínas 
o Ocorre com a redução do grupo nitro por algumas enzimas especificas da 
bactérias que se ligam aos nitrogênios, com isso há a liberação de radicais 
livre que são tóxicos para a estrutura do DNA bacteriano, ocorrendo perda 
da estrutura helicoidal desse DNA e bloqueio na síntese enzimática 
 
o Possui ação contra bactérias anaeróbicas e protozoários 
o Não há muitos mecanismode resistência em relação ao metronidazol 
o São bactericidas 
o E são concentração dependente 
 
o É exclusivamente por via parenteral – intravenosa 
o É um composto muito fotossensível 
o A administração tem que ocorrer de forma lenta, pois é um composto que 
ultrapassa facilmente a barreira hematoencefálica 
o Altas doses em um período curto, pode ocasionar grande atividade do 
sistema nervoso central desde desequilíbrios até convulsões 
o Possui apresentação oral – não deve ser administrada em doses muito altas 
 
o Possui boa distribuição em fluidos orgânicos e coleções purulentas – muito 
utilizado em casos de abcessos 
o São lipossolúveis, ultrapassando facilmente a barreira hematoencefálica e 
placentária 
o Possui metabolização hepática (oxidação + glicuronidação) 
o Cuidado com pacientes hepatopáticos 
o Como o metronidazol utiliza muito as vias de biotransformação hepática, 
medicações que induzem vias enzimáticas como por exemplo o fenobarbital 
podem diminuir a meia vida do fármaco, ao contrário pode acontecer 
também mas aumentará a meia vida do fármaco, aumento seu tempo no 
paciente podendo ter potencial de toxicidade 
 
o Grande parte da excreção ocorre pela via renal 
o Uma pequena parcela da excreção ocorre por via biliar 
 
o Neurológicos, como: vertigens e zumbidos 
o Neutropenia – diminuição de neutrófilos 
o Hematúria – presença de sangue na urina 
 
o Abcessos (hepático, abdominal, cerebral) 
o Bacteremia 
o Infecções de partes moles 
o Peritonite, osteomielite 
o Infecções orais e dentários 
o Fistulas perianais 
o Cirurgias de trato gastrointestinal 
o Utilização contra protozoários 
 
o Sulfas + metronidazol = sinergismo 
o Espiramicina + metronidazol = sinergismo 
 
 
 
 
Sulfas (sulfonamidas) 
• São antibacterianos considerados antimetabólicos, pois impedem uma via de 
metabolismo importante dentro da bactéria 
• Podem ser classificados de acordo com seu tempo de absorção e tempo de 
reaplicação no paciente 
1. SISTÊMICAS AÇÃO RÁPIDA (4-7h): suldadiazina, sulfametoxazol 
2. SISTÊMICAS AÇÃO LENTA (17-40h): sulfadimetoxina 
3. USO TÓPICO: sulfadiazina de prata – utilização em queimadura + infecção 
de pele/útero/glândula mamária 
4. POUCA ABSOÇÃO: infecções entéricas – sulfasalazina (Via Oral) 
• Diaminopirimidinas – são conhecidas como sulfonamidas potencializadas – 
Trimetoprim 
 
o Via de administração: via oral, intramuscular, intravenosa, intraperitoneal, 
intrauterina e uso tópico 
o Absorção: rapidez da concentração plasmática adequada varia de espécie 
para espécie (aves > cão > gato > suínos/equinos > ruminantes 
o Biotransformação ocorre de maneira extensa pelo fígado, sofrendo 
oxidação, acetilação, hidroxilação, conjugação principalmente pela via do 
ácido glucurônico 
o Eliminação é principalmente pela via renal e leite 
o Cuidados com pacientes renais 
o Possibilidade de produção de cristais em urina ácida 
o Carência para abate/leite: 10d e 4d 
o Atravessam a barreira hematoencefálica e placentária 
o São muito mais indicadas para infecções iniciais 
 
o Reside numa via metabólica produzida pela bactéria 
o As sulfas agem no metabolismo dos ácidos folatos, que são componentes que 
servem de substrato para estruturas maiores quem compõem a bactéria 
o O resultada dessa via metabólica produz substratos que está incorporado 
na síntese de aminoácido, purinas entre outras coisas, que estão associados 
ao DNA bacteriano 
COMO OCORRE 
• Há um composto disponível para a bactéria que é o ácido para-
aminobenzoico (PABA), que são precursores na síntese dos ácidos folatos 
• Esse PABA unido a outro composto presente na bactéria chamado de 
Pteridina, dão início a produção dos ácidos folatos 
• Com a ação da enzima Di-hidropteroato sintetase há a formação do ácido 
fólico 
• Sobre esse ácido produzido vai ter ação da enzima Di-hidrofalato redutase, 
que acaba reduzindo o ácido fólico e o transformando em ácido foliníco 
FUNCIONAMENTO DAS SULFAS 
• As sulfas possuem uma conformação química muito semelhante à do PABA, 
com a diferença da enxofre em sua molécula 
• Essa sulfa sendo parecida com o PABA, começa a competir pela ação das 
enzimas Di-hidropteroato sintetase 
• Com a ação da enzima na sulfa, há uma diminuição na síntese de ácido fólico 
TRIMETOPRIM 
• Esse fármaco possui conformação química muito semelhante à do ácido 
fólico, competindo assim pela ação da enzima Di-hidrofalato redutase 
• Com a ação da enzima no Trimetoprim, há uma diminuição da síntese de 
ácido foliníco 
 
o Em baixas doses e isoladamente as sulfas possuem ação bacteriostática, pois 
a sulfa irá diminuir a atividade de produção de ácido fólico 
o Trimetoprim utilizado isoladamente possuem ação bacteriostática 
o Associação de sulfa + Trimetoprim = sinergismo – dessa forma há a inibição 
das duas fases de produção dos ácido folatos (ação bactericida) 
o São tempo dependente 
 
 
 
o É um antibacteriano de amplo espectro, tendo ação sobre: GRAM+, GRAM- e 
protozoários 
o Bactérias resistentes as sulfas: pseudomonas, clostridium, riquetsia, 
micoplasma, clamídias 
 
o Bovinos – podem ser administradas pela via oral, não tendo tanto impacto 
da flor ruminal devido a quantidade de bactérias relacionadas com a 
produção de ácidos folatos – coccidiose, poliartrite, pasteurelose 
o Equinos – geralmente é feita associação das sulfas com Trimetoprim em 
casos de infecções respiratórias e poliartrites 
o Cão/gato – utilização em infecções de trato urinário, respiratório, pele, 
toxoplasmose 
o Suínos – infecções por estreptococos, rinite atrófica 
o Aves – enterites, coccídeos e infecções do trato respiratório 
 
o Diarreia 
o Neurológico – podendo ocorrer desde excitação até ataxia 
o Cristalúria em pH ácido 
o Anemia aplástica , trombocitopenia (ocorre principalmente com o uso de 
Trimetoprim) 
o Aves – diminuição da postura e casca fina e enrugada dos ovos nos casos de 
doses elevadas 
 
o Resistência enzimática 
o Mudança do sítio de ligação 
o Aumento da produção de PABA 
o Produção de ácido fólico por outra via

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