ESTUDO DE CASO UM ESTUDO DE CASO ENVOLVENDO BUSINESS INTELLIGENCE

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
MBA EM ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA 
 
 
Resenha Crítica de Caso - Um estudo de caso 
envolvendo Business Intelligence como instrumento de 
apoio à controladoria. 
Janielly Bezerra Cavalcante 
 
 
 
Trabalho da disciplina Ferramentas de Inteligência de Negócios 
 Tutor: Prof. MAURO CESAR CANTARINO GIL 
 
 
Fortaleza/CE 
2021 
http://portal.estacio.br/
 
 
 
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ESTUDO DE CASO – UM ESTUDO DE CASO ENVOLVENDO BUSINESS 
INTELLIGENCE COMO INSTRUMENTO DE APOIO À CONTROLADORIA 
 
Referência: 
ATKINSON, Anthony; BANKER, Rajiv D; KAPLAN, Robert S; YOUNG, Mark. 
Contabilidade gerencial. São Paulo: Atlas, 2000. Disponível em: 
http://pos.estacio.webaula.com.br/Biblioteca/Acervo/Basico/pg0873/Biblioteca_
64155/Biblioteca_64155.pdf. Acesso em: 01 março de 2021. 
 
O estudo de caso buscou investigar a necessidade das ferramentas de 
Business Intelligence para a área de controladoria a fim de melhorar o processo de 
tomada de decisão, além de dispor de informações úteis e estratégias para os 
gestores e para a administração da empresa. Como a área de controladoria trabalha 
juntamente com a área de tecnologia da informação, a ideia era implantar um 
sistema onde as informações sejam úteis, confiáveis e integradas, a partir dessa, foi 
realizado um estudo das ferramentas mais relevantes para suprir tal necessidade. 
Então, tornou-se relevante entender como as ferramentas de Business Intelligence 
(BI) podem auxiliar nesse processo dinâmico e flexível promovido pela área de 
Tecnologia da Informação (TI). 
O ambiente da controladoria compreende uma rede de entidades cujas ações 
representam várias ambientais que dominam e determina o progresso do negócio, 
requerendo habilidades específicas consideradas essenciais para os gestores na 
condução de suas atividades para preservar os objetivos da organização. “Tais 
variáveis podem ter as mais diversas conotações econômicas, político-legais, sociais 
e tecnológicas (WRIGHT; KROLL; PARNELL, 2000).”. As variáveis econômicas 
trazem a materialização de benefícios ou malefícios, partindo-se da premissa do 
volume e da qualidade dessas informações que o gestor dispõe para tomada de 
decisão. E com o avanço da tecnologia, essa variável tornou-se importante devido 
às novas abordagens de produtos e serviços para os negócios, destacando a 
evolução da tecnologia e à sua influência sobre as organizações empresariais. 
 
 
 
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A controladoria é uma área de controle organizacional que abrange outras 
áreas, como a fiscal, contábil, de custos, ativo e de gestão. Tem papel fundamental, 
e traz a integração da informação, e dos atributos a ela inerentes, tais como: 
utilidade, tempestividade e fidedignidade. O foco da controladoria é trazer 
resultados, a partir da tomada de decisão, que satisfaçam os interesses aos donos 
de negócios e stalkeholders. E contempla as principais etapas do processo de 
gestão, como por exemplo, planejamento, execução e controle, tudo de forma 
integrada. Os dados auxiliam a área de controladoria a trabalhar de forma plena, 
principalmente por obter dados delineados que evidenciam a real situação dos 
negócios. A integração dessas etapas comunica aos gestores a flexibilidade na 
tomada de decisões com base nas informações que possuem e, por isso, a empresa 
necessita controlá-las e torná-las acessíveis, confiáveis, tempestivas e adequadas 
para a tomada de decisões, por meio de sistemas apropriados de informações 
(CATELLI; PEREIRA; VASCONCELOS, 2001). 
A tecnologia da informação se transformou em um recurso poderoso e tangível 
para as empresas, que parte da premissa de tornar o negócio mais competitivo. E, é 
nessa visão que McGee e Prusak defendem a tese de que a TI deve ser 
considerado o maior potencial de retorno ativo para as organizações. E parte-se 
desse pensamento que a TI existe para atuar de forma flexível e tornar mais 
dinâmica e acessível às informações utilizando as ferramentas de BI para promover 
uma comunicação mais clara e assertiva desses dados. “As ferramentas de 
Business Intelligence potencializam uma visão mais estratégica e sistêmica do 
negócio. Através delas, é possível cruzar dados, visualizar informações em várias 
dimensões e analisar os principais indicadores de desempenho empresarial 
(BATISTA, 2004).” Para a controladoria, a BI captura informações valiosas que 
permitem uma análise mais eficiente, além de trazer uma modelagem desses 
dados que promove uma estruturação adequada dessas informações, trazendo 
recursos estratégicos nos processamentos desses dados. Os autores Petrini, 
Pozzebon e Freitas realizaram uma pesquisa Survey em 2004, que apontou que 
73% das empresas brasileiras utilizavam as ferramentas de BI, levando em 
consideração que essa utilização no Brasil iniciou-se um pouco mais de três anos. 
 
 
 
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Os autores ressaltaram também que esses recursos estavam sendo utilizados 
apenas para necessidades tecnológicas, e que as empresas não estavam levando 
em consideração as necessidades informações que as ferramentas de BI 
agregam para o negócio. Para além da metodologia, as ferramenta de BI tem um 
papel fundamental nos indicadores de performance, conforme citou McGeever, 
levantando a possibilidade de realizar uma segmentação das informações e 
trazer dados estratégicos para os gestores, e/ou negócios. 
Para a área de controladoria, será necessária a implantação do custo 
integrado contábil, onde seria necessário atuar na mudança da filosofia da 
gestão da tecnologia da informação, para entender os conceitos de controladoria, 
e assim, implantar uma ferramenta de BI mais adequada que possibilitasse 
maior integração dos dados de todas as áreas e operações. A estratégia seria 
descentralizar as tomadas de decisão, e transformar essas informações mais 
flexíveis e dinâmicas. Com essa implantação, os benefícios foram muitos, 
principalmente pela facilidade das informações, o que antes era um sistema 
lento, com a implantação da ferramenta, as informações eram diárias, o que 
diminuiu o tempo ao acesso dessas informações, além de promover um maior 
monitoramento desses dados. Com esses dados de forma segmentada, à 
empresa pode dispor de uma melhor mensuração de resultados, tomando as 
decisões de formas mais estratégicas e assertivas, e corrigindo em tempo hábil 
os déficits. 
Concluo afirmando que as ferramentas de BI promovem uma visão 
estratégica do negócio, trazendo dados analíticos que possam ser aproveitados 
para o crescimento do negócio, e, para além de um fato, estamos vivendo na era 
da informação, onde o investimento nas ferramentas tecnológicas exemplifica o 
verdadeiro diferencial competitivo nas organizações. Para a área de 
controladoria, foi muito mais do que a implantação de uma ferramenta que 
promovia a organização dos dados, e sim por que serviu para a estruturação do 
setor. E nos dias atuais, a área de tecnologia vem ganhando mais espaço, sendo 
considerada uma das profissões do futuro, e as ferramentas de BI tornou-se 
ativo indispensável para o negócio.