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Andressa Moura Hoppen- Medicina UFSM- ATM 2025/02 Anatomia Humana 2- Sistema Reprodutor Masculino O sistema reprodutor masculino tem as seguintes funções: Perpetuação da espécie; Produção de gametas; Transporte e eliminação do espermatozoide; Copulação; Produção de hormônio sexual masculino secundário (testosterona). Em relação à anatomia, assim como o sistema reprodutor feminino, esse sistema possui órgãos externos e internos. Os órgãos internos são os seguintes: Testículos; Epidídimo; Ducto deferente; Ducto ejaculatório; Glândulas acessórias (glândulas seminais, próstata e glândula bulbouretrais). Os órgãos externos são os seguintes: Bolsa testicular (escroto); Pênis. É um saco fibromuscular cutâneo, frouxo composto por tecido conjuntivo que forma a fáscia fina e músculo liso. Localização: póstero inferiormente ao pênis e abaixo da sínfise púbica; Aspecto externo: é alongado e flácido ou curto e enrugado, e isso é relacionado a sua função termorreguladora, dependendo da temperatura ambiente e da idade do indivíduo; Funções: aloja e protege os testículos, epidídimo e início do ducto deferente. Está fora da cavidade pélvica a fim manter a temperatura ideal para produzir espermatozoide (2 graus abaixo da temperatura do corpo); Estratigrafia: possui duas túnicas Pele fina e hiperpigmentada: mais externa (cútis) com folículos sebáceos; Túnica Dartos: lâmina fascial desprovida de gordura e que inclui fibras musculares lisas chamadas de musculo Dartos (músculo cutâneo aderido à pele). Dessa túnica, sai uma prega sagital mediana a qual divide a bolsa testicular em dois compartimentos, chamada de septo do escroto. Na região externa do septo do escroto, existe um sulco raso denominado rafe do escroto. FUNÇÕES ÓRGÃOS INTERNOS E EXTERNOS ESCROTO Andressa Moura Hoppen- Medicina UFSM- ATM 2025/02 Vascularização e drenagem do escroto: A irrigação arterial é feita a partir de ramos da artéria escrotal posterior e artéria femoral. Face póstero-inferior: irrigada pelos ramos escrotais posteriores (artéria pudenda interna emite artéria perineal que, por sua vez emite os ramos terminais escrotais posteriores); Face anterolateral: artéria femoral emite dois ramos iniciais (ramo superficial da artéria pudenda externa e ramo profundo da pudenda externa). A drenagem venosa possui veias que acompanham as artérias e possuem os mesmos nomes: Veias escrotais posteriores emitem ramos que formam a veia perineal, seguindo na veia pudenda interna que drena para a veia ilíaca internar). Inervação do escroto: O nervo ilioinguinal dá sensibilidade à região anterior da bolsa testicular, proveniente do plexo lombar (L1); Já a região anterolateral da bolsa testicular recebe sensibilidade por meio do ramo genital do nervo genitofemoral, proveniente do plexo lombar (L1 e L2); A região póstero-inferior é inervada pelos nervos escrotais posteriores; O nervo pudendo, emerge do plexo sacral (S2- S4), atravessa o canal do pudendo e emite o nervo perineal; A raiz da bolsa testicular é inervada também com o auxílio do ramo perineal do nervo cutâneo femoral posterior, vindo do plexo sacral (S2-S3). As fibras simpáticas conduzidas por esses nervos auxiliam na termorregulação dos testículos, estimulando a contração do músculo liso da túnica Dartos em resposta ao frio ou estimulando as glândulas sudoríferas escrotais em resposta ao calor excessivo. É a gônada masculina que produz esperma e testosterona. TESTÍCULO Andressa Moura Hoppen- Medicina UFSM- ATM 2025/02 Forma: ovalada; Tamanho: 4 a 5cm de comprimento, 2,5cm de largura, 3cm de diâmetro anteroposterior; Peso: 10,5 a 14 g; Localização: no interior da bolsa testicular e se posiciona de modo oblíquo; As extremidades superiores são voltadas lateral e anteriormente e as extremidades inferiores voltam-se medial e posteriormente; A face medial é voltada para o septo do escroto e a face lateral está em contato com parede lateral da bolsa testicular); A margem anterior é mais arredondada e voltada para anterior e inferior, a margem posterior é mais reta e inclinada posterior e superiormente; Na margem inferior se encontra o hilo do testículo, onde chegam estruturas neurovasculares e é colocado o epidídimo; O testículo esquerdo é levemente mais baixo que o direito Migração dos testículos: O testículo forma-se na cavidade abdominal atrás do peritônio parietal. No 4º mês de vida intrauterina, ele sai da cavidade abdominal em direção à cavidade pélvica; A partir do 7º mês, desce da pelve maior e alcança o anel inguinal profundo (abertura do canal inguinal na parede anteromedial do abdome com cerca de 4 cm de comprimento); Quando alcança o anel inguinal profundo, o testículo demora de 3 a 4 dias para atravessar o canal inguinal; A partir do 8 mês ele já deve estar na bolsa testicular. A condição criptoquirdia ocorre quando um testículo ou os dois não descem para a bolsa testicular. Envoltório do testículo: O testículo é envolvido por camadas de túnica serosa e túnica de fáscia e de fibra muscular. Antes da descida do testículo, durante a formação do canal inguinal, há duas aberturas nesse canal: 1) Anel inguinal profundo: localizado na altura dos vasos epigástricos inferiores com forma de fenda na fáscia transversal do abdome; 2) Anel inguinal superficial: abertura de forma triangular na aponeurose do musculo oblíquo externo do abdome e se localiza lateralmente ao tubérculo púbico. Durante a formação do canal inguinal, uma prega serosa do peritônio parietal é lançada para dentro dele. Essa prega possui o pedículo vaginal o qual, após a descida do testículo para o escroto, é fechado; Após a formação do canal inguinal, a prega de peritônio desce anterior e posteriormente, sendo uma prega dupla. O testículo é formado retroperitonealmente e, por isso, passa atrás da prega de peritônio quando desce em direção ao escroto, colocando-se posteriormente; Andressa Moura Hoppen- Medicina UFSM- ATM 2025/02 Ou seja, depois da descida do testículo, a prega de peritônio originária da cavidade peritoneal reveste os testículos. A lâmina que envolve a superfície do testículo é a lâmina visceral da túnica vaginal; Depois que ela envolve em maior extensão a superfície do testículo, ela forma uma camada externa chamada de lâmina parietal da túnica vaginal. HIDROCELE: Em recém-nascidos pode ocorrer um acúmulo de líquido entre as laminas, aumentando a superfície do testículo, geralmente causado por deficiência de absorção do excesso de líquido. Em homens após o 40-45 anos pode ocorrer devido a traumatismos na região do escroto. Para observar essa situação é feito o teste de Transluminação do escroto. Fáscias testiculares: Na migração do testículo da cavidade peritoneal até o escroto, há tração de fáscias e fibras musculares da parede anterolateral do abdome. Essas estruturas que ele traciona formam 3 envoltórios. 1) Fáscia espermática interna: proveniente da fáscia transversal do abdome, está sobre a lamina parietal e túnica vaginal; 2) Fáscia cremastérica: conhecida como fáscia espermática média, está sobre a fáscia espermática interna e provem da fáscia superficial e profunda do musculo oblíquo interno do abdome; 3) Fáscia espermática externa: provém de aponeurose e fáscia do musculo oblíquo externo do abdome. TÚNICA ALBUGÍNEA: envoltório do testículo formado de tecido conjuntivo fibroso, aderido ao parênquima. Ele envolve toda região do testículo, e quando alcança o polo superior do testículo, emiteum septo vertical para ao interior do testículo chamado de mediastino do testículo. Desse mediastino, são emitidas trabéculas de tecido conjuntivo que se estendem do mediastino até a túnica albugínea. Assim, o testículo é dividido internamente em compartimentos menores chamados de lóbulos testiculares; Nas trabéculas emitidas pelo mediastino e na face interna da túnica albugínea, há uma rede vascular (túnica vascular) que contém ramificações da artéria testicular e uma série de veias que drenam cada lóbulo testicular. Composição do lóbulo testicular: Em cada testículo a cerca de 250 lobos, dentro dos quais a cerca de 2 a 3 túbulos seminíferos contorcidos, onde Andressa Moura Hoppen- Medicina UFSM- ATM 2025/02 encontram-se as células de Sertoli. Fora dos túbulos estão as células de Leydig (produz testosterona). Próximo ao mediastino, os túbulos contorcidos formam os túbulos seminíferos retos (20 a 30 por testículo) que se anastomosam e formam a rede do testículo que se organiza e deixa o testículo por meio de 12 a 15 ductos eferentes que entram na cabeça do epidídimo. Localizado na margem posterior do testículo (do grego epi: em cima; dídimo: testículo). Possui três partes: Cabeça do epidídimo: composta de lóbulos formados pelas extremidades espiraladas de 12 a 14ductos eferentes; Corpo do epidídimo: a maior parte é formada pelo ducto do epidídimo; Cauda do epidídimo: dobra na extremidade inferior do corpo, contínua com o ducto deferente, transporta os espermatozoides do epidídimo para o ducto ejaculatório. DUCTO DO EPIDÍDIMO: Cerca de 6 cm, todo enovelado, onde ocorre o processo de maturação do espermatozoide (leva de 10 a 14 dias para atravessar o ducto), e logo após, é armazenado na cauda. Irrigação e drenagem venosa do epidídimo: Irrigação: a principal artéria é a gonadal (artéria testicular do homem), ramo da aorta abdominal. Recebe auxilio e se anastomosa com a artéria do ducto deferente. Drenagem venosa: pela rede de veias do plexo pampiniforme que se confluem para formar a veia testicular esquerda (que drena para veia renal) e veia testicular direita (que drena para VCI). Funículo espermático: É um cordão fibromuscular que sustenta o testículo no escroto e que contém estruturas que entram e saem do testículo. Início: anel inguinal profundo/ Término margem posterior do testículo; O funículo esquerdo mais é longo que o direito; O seu envoltório é formado pela união das fáscias espermática externa, cremastérica e espermática interna. Conteúdo do funículo: Ducto deferente; Artéria do ducto deferente, artéria testicular, artéria cremastérica; Plexo nervoso testicular, ramo genital do nervo genitofemoral (L1-L2); Plexo venoso pampiniforme; Fibras simpáticas nas artérias e no ducto deferente; Vasos linfáticos. Longo, com cerca de 45 cm de comprimento. Início: cauda do epidídimo (continuação da cauda) / término: base da próstata (onde se une com um ducto da glândula seminal para formar o ducto ejaculatório); Possui três túnicas: 1) Adventícia: tecido conjuntivo; EPIDÍDIMO DUCTO DEFERENTE Andressa Moura Hoppen- Medicina UFSM- ATM 2025/02 2) Média: possui fibras musculares lisas que se organizam em duas camadas (longitudinal externa e circular interna); 3) Mucosa: toda pregueada longitudinalmente para facilitar, em conjunto com a camada muscular, o transporte do espermatozoide. Função: transportar o espermatozoide da cauda do epidídimo até o ducto ejaculatório por meio de ação simpática; Se une ao ducto da glândula seminal e forma o ducto ejaculatório. Na região do fundo da bexiga, o ducto deferente aumenta de diâmetro passando a ser chamado de ampola do ducto deferente, onde os espermatozoides ficam imediatamente antes da ejaculação. VASECTOMIA: Procedimento simples e rápido em que se faz uma incisão na região mais superior da bolsa Testicular, abre-se o funículo espermático, separa-se o ducto deferente e o secciona. Irrigação e drenagem venosa: Irrigação: feito pela artéria do ducto deferente. Para a ampola há a contribuição da artéria vesical inferior e retal média. Drenagem: As veias drenam para o plexo pampiniforme, plexo venoso prostático e veia vesical inferior. Glândula par, que se estende da parte terminal do ureter até a base da próstata. Localização: cavidade pélvica, interposta entre o fundo da bexiga e a ampola do reto; Faces: ventral (em contato com fundo da bexiga), dorsal (fica em contato com a ampola do reto, separada pelo septo retovesical); Extremidades: superior (é mais volumosa, está relacionada com a parte terminal do ureter) e inferior (mais afunilada, onde o ducto vesical se conecta ao deferente formando o ejaculatório); Além disso, a glândula seminal possui três túnicas: 1) Adventícia: tecido conjuntivo; GLÂNDULA SEMINAL Andressa Moura Hoppen- Medicina UFSM- ATM 2025/02 2) Muscular: musculo liso em duas subcamadas, longitudinal externa e circular interna; 3) Mucosa: é pregueada. Em seu interior, há septos que passa o ducto da glândula seminal. O ducto da glândula seminal é enovelado sobre ela. Na extremidade inferior da glândula, ele se une ao ducto deferente para formar o ducto ejaculatório. A glândula é responsável por produzir o líquido seminal, que constitui cerca de 70% a 80% do volume ejaculado. Esse líquido: É alcalino para proteger o espermatozoide da acidez vaginal; Ele é rico em frutose e vitamina C, o que fornece energia aos flagelos dos espermatozoides. Irrigação e drenagem venosa: Irrigação: artéria vesical inferior (parte superior) e artéria retal média (parte inferior). Drenagem: vai para o plexo venoso prostático, que sofre anastomose com plexo venoso vesical que confluem para a veia vesical inferior. É a união do ducto deferente e o ducto da glândula seminal. Origem: formado na base da próstata, penetrando na sua face posterior, seguindo no sentido anteroinferior até desembocar na uretra prostática; Possuem os óstios que se abrem na face posterior da uretra prostática, ao lado do utrículo prostático; Possui três túnicas: 1) Adventícia: tecido conjuntivo; 2) Média: possui fibras musculares lisas que se organizam em duas camadas (longitudinal externa e circular interna); 3) Mucosa. Os ductos ejaculatórios conduzem o espermatozoide e o liquido seminal até a parte prostática da uretra. Irrigação e drenagem venosa: Irrigação: artéria vesical inferior (parte superior) e artéria retal média (parte inferior). Drenagem: vai para o plexo venoso prostático, que sofre anastomose com plexo venoso vesical. Órgão compacto, parte glandular e parte fibromuscular. Localização: cavidade pélvica; Formato: semelhante a uma noz; Tamanho: 4 cm transversalmente, 2 cm no sentido anteroposterior e 3 cm em seu diâmetro vertical; Peso: 20 g; Faces: anterior (mais curta e achatada no sentido transversal), posterior (mais larga e comprida- palpável ao toque retal), inferolateral (relacionada com a região anterior do musculo levantador do ânus); Regiões: base (mais volumosa e voltada superiormente), ápice (mais estreito e voltado inferiormente); Anatomicamente, a próstata é dividida em regiões: Região anterior: é a parte fibromuscular, chamado istmo da próstata (tecido conjuntivo, músculo liso e fibras musculares estriadas DUCTO EJACULATÓRIO PRÓSTATA Andressa Moura Hoppen- Medicina UFSM- ATM 2025/02 esquelética do musculo esfíncter externo da uretra); Região posterior: dividida em dois lóbulos (direito e esquerdo), os quais possuem subdivisões: Região anterior Região posterior Lóbulo inferolateral: tem grande extensão e se localizalateralmente à uretra Lóbulo inferoposterior: região posterior à uretra e inferior ao ducto ejaculatório. Lóbulo médio: nesse lobo durante a hipertrofia benigna da próstata aumenta muito e se projeta para o interior da uretra prostática, dificultando a micção. Essa região ainda possui ductos excretores (20 a 30), chamados de ductos prostáticos que liberam o liquido prostático: Possui envoltórios: Cápsula fibrosa: cápsula verdadeira, densa, neurovascular; Bainha prostática (ou cápsula falsa, derivada da fáscia visceral da pelve, continua se inferiormente com a fáscia superior do diafragma urogenital e posteriormente com o septo retovesical). É mantida em posição: Pelos ligamentos puboprostáticos; Pela camada profunda do diafragma urogenital; Pelas porções anteriores do m. levantador do ânus. Irrigação e drenagem venosa: Irrigação: artéria vesical inferior e retal média; Drenagem: plexo venoso prostático e vesical inferior. EXAME CLÍNICO: Por meio de toque retal para detectar aumento e possível tumor de próstata em que o lóbulo inferoposterior é palpado. Lóbulo inferolateral Lóbulo médio Lóbulo inferoposterior Lóbulo inferolateral 20% 30% do ejaculado Lei toso Odor característico Papel na ativação dos espermatozóides Possui Ácido cítrico (ativam o espermatozoide), enzimas proteolíticas (liquefazem o sêmen). Andressa Moura Hoppen- Medicina UFSM- ATM 2025/02 É bastante comum haver hipertrofia benigna da prostata em homens após os 50 anos. Com o crescimento da próstata, o lobo médio obstrui a passagem da urina, dificultando a micção. Para resolver a hipertrofia prostática benigna, existe um procedimento chamado ressecção transuretral da próstata. O ressectoscópio é inserido na uretra, alcança a próstata e faz uma raspagem da região aumentada. Glandula pequena, semeslhante a uma ervilha. Localização: espaço profundo do períneo, posição pósterolateral a parte membranácea da uretra; Tamanho: 0,5 cm de diâmetro; Seus ductos passam através da membrana do períneo e desembocam na uretra esponjosa; Produz secreção alcalina queneutraliza o pH ácido da urina residual, lubrifica a uretra esponjosa durante a estimulação sexual Órgão masculino de cópula e a saída comum para a urina e o sêmen. É um estrutura cilíndrica, fixada à região anterior do períneo. Constituição: três cilindros de tecido erétil (com seios cavernosos no interior que enchem de sangue) sendo dois cilindros superiores e um inferior. Possui duas faces que são identificadas com o penis ereto: Dorsal: em contato com parede abdominal anterior, nela estão os corpos cavernosos; Ventral: onde está corre o corpo esponjoso e a uretra esponjosa. Possui as seguintes regiões: Raiz: parte fixa do pênis, formado por dois ramos envolvidos pelo músculo isquiocavernoso; Entre os corpos cavernos há o bulbo do pênis e é envolvido pelo músculo bulboesponjoso; O corpo esponjoso tem duas extremidades com dilatações: 1° na parte fixa, que forma o bulbo e 2° na extremidade distal (livre), que forma a glande do pênis; A glande é uma estrutura oca similar a um cogumelo e possui uma margem proxima espessa chamada de coroa da glande; Entre a coroa da glande e o corpo do pênis existe uma constrição, como um sulco, chamado de colo do pênis que são revestidos por pele fina e retrátil que quando se aproxima da glande se chama prepúcio; GLÂNDULAS BULBOURETRAIS PÊNIS Andressa Moura Hoppen- Medicina UFSM- ATM 2025/02 O prepúcio fica parcialmente fixado à face ventral da glande do pênis, por meio de uma prega sagital mediana chamada de frênulo do prepúcio; Na região do colo do pênis e coroa da glande, existem uma coleção de glândulas prepuciais que secretam sebo. FIMOSE: Condição em que o prepúcio apertado não pode ser puxado para trás na cabeça do pênis. É corrigido por meio de um procedimento cirúrgico denominado postectomia. Anestesia local ao redor da glande; Incisão; Retirar o excesso de pele da glande; Exposição da glande. Envoltórios do pênis: Pele Fina; Hiperpigmentada; Frouxamente presa à tela subcutânea; Presença de glândulas sebáceas; Presença de pelos; Tela Subcutânea (fáscia de Colles): Conjuntivo frouxo; Ausência de tecido adiposo; Grande mobilidade à pele; Fáscia do pênis (Fáscia de Buck): Resistente e membranosa; Não se estende à glande; Túnica albugínea: Conjuntivo fibroso; Dos corpos cavernosos septo do pênis; Do corpo esponjoso (mais delgada e elástica). Septos do pênis: Proximo a raiz do pênis, a túnica forma o septo do pênis. Mais distalmente, a separação dos corpos cavernosos formam o septo pectiniforme. Irrigação e drenagem venosa: Irrigação: ramos da artéria pudenda interna, que originam a artéria dorsal do pênis e artéria profunda do pênis, arteria uretral e arteria do bulbo do pênis. Drenagem: ocorre pela veia dorsal profunda do pênis que se direciona ao plexo venoso prostático, que por sua vez, sofre anastomose com o plexo venoso vesical que irá emitir a veia vesical inferior que desenbocará na veia ilíaca interna. A pele drena para a veia dorsal superficial do pênis, que envia para a veia pudenda externa que desemboca na femoral. Andressa Moura Hoppen- Medicina UFSM- ATM 2025/02 Inervação do pênis: Presença de fibras sensitivas que suprem tanto a pele quanto a glande do pênis, por meio do nervo dorsal do pênis (ramo do n pudendo). Nervo Ilioinguinal também supre a pele que recobre a raiz do pênis, assim como os nervos escrotais posteriores do nervo perineal; Um ramo profundo do nervo perineal entra no bulbo, continua através deste e do corpo esponjoso e inerva principalmente a uretra; Fibras parassimpáticas saem de S2 e S3, incorporam-se ao plexo hipogástrico inferior, destinam-se ao plexo nervoso prostático e de lá emitem os nervos cavernosos, os quais estimulam ereção (Artérias helicinas- vasodilatação). Nervo Il ioinguinal
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