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TCC - A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
CURSO - PEDAGOGIA 
 
 
 
 
 
ELIENAY DOS SANTOS DE ANDRADE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TCC – TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SALVADOR – BA 
2021 
ELIENAY DOS SANTOS DE ANDRADE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL: E OS DESAFIOS 
PARA A GESTÃO ESCOLAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado como exigência da disciplina de 
Trabalho de Conclusão de Curso. 
 
 
 
 
 
Orientador(a): Debora Rodrigues Barbosa 
 
 
SALVADOR-BA 
2021 
 
• RESUMO 
 
Este trabalho avança sobre a importância do brincar na educação infantil: um 
desafio para a gestão escolar, o objetivo é compreender como é o brincar básico das 
crianças na educação infantil, e esse comportamento acaba sendo um desafio para a 
gestão escolar, por não ser utilizado. para jogar ensinando O processo de 
aprendizagem. Nesse sentido, é importante que o próprio professor, como gestor da 
escola, tenha um papel ativo em todo o processo educativo, principalmente na 
docência e na intenção pedagógica de realização de atividades para os alunos, este 
é o trabalho coletivo de todo time escolar. Portanto, é legítimo o fato de as crianças 
trabalharem por meio do jogo para que possam colocar todo o foco nos movimentos 
repetitivos para realizar determinadas atividades, para que aprendam a respeitar e 
disciplinar seus filhos. Os colegas mais velhos impuseram regras. Como o objetivo 
geral deste trabalho é mostrar o jogo para promover o processo de aprendizagem na 
educação infantil. O método deste trabalho é a revisão da literatura, e segundo alguns 
autores propõem tópicos relativos ao tema. Portanto, conclui-se que toda a equipe 
gestora e docentes estavam mais nas atividades curriculares e nas atividades 
propostas para que pudessem ser mais facilmente imaginadas, pensando e 
raciocinando lógico a cada dia. 
 
 
Palavras-chave: Brincadeiras. Educação Infantil. Gestão Escolar. Processo de 
Ensino e Aprendizagem. 
 
 1- INTRODUÇÃO 
 
Hoje em dia, as pessoas geralmente têm consciência de que, por meio dos 
brinquedos, as crianças podem construir o seu próprio universo e, de alguma forma, 
transformar o mundo imaginado em realidade. 
O ato de brincar promove o desenvolvimento e se torna um método de ensino 
que promove o aprendizado, pois tanto o brincar quanto o brinquedo afetam as áreas 
de desenvolvimento das crianças, como habilidades motoras, inteligência, habilidades 
sociais, emoção e criatividade, ou seja, os brinquedos podem ajudar as crianças a 
usarem os seus potencial criativo. 
Portanto, a temática deste trabalho fundamenta-se no fato de que é necessário 
introduzir outras formas de aprendizagem às crianças na educação infantil para que 
sintam o interesse pelos conteúdos apresentados e, assim, passem a compreender 
este eficaz método de aprendizagem... Entre as crianças dessa idade, brincar é o 
método de ensino mais eficaz. 
Os jogos abrem um espaço para decifrar enigmas e proporcionar 
conhecimentos de forma natural e agradável para estimular a socialização e 
possibilitar que as crianças atuem com maior autonomia, porém nem todos os 
envolvidos na educação têm o mesmo pensamento. 
 Diante de tantos questionamentos sobre o processo educacional e o 
trabalho levantado, um questionamento pode ser resolvido: Qual a importância do 
brincar na aprendizagem das crianças? 
Para responder a essa questão, pode-se dizer que os jogos têm conteúdos 
muito importantes na aprendizagem das crianças, pois esse tipo de atividade 
envolverá cognição e sentimento pessoal mais rapidamente, pois ela precisa pensar 
e encontrar uma maneira de resolver o problema. / Ou atividades em desenvolvimento. 
O objetivo geral deste trabalho é mostrar como os jogos podem promover o 
processo de aprendizagem da educação infantil. Tendo em vista o objetivo geral, ainda 
é necessário formular objetivos específicos, tais como: - apresentar algumas 
explicações sobre a educação infantil; - enfatizar a importância dos jogos na educação 
infantil, e - mostrar o papel do professor e seus desafios na gestão escolar. 
A racionalidade deste trabalho reside na necessidade de refletir sobre os 
conteúdos e práticas pedagógicas dos professores e auxiliares, e intercambiar o 
ensino passivo de alguma forma, a fim de aprender, observar, pensar, falar, 
compreender e dar sentido ao conhecimento. 
O método para fazer isso é a pesquisa bibliográfica, desenvolvimento de temas 
com base nas opiniões de diversos autores e livros, revistas, artigos e sites confiáveis 
considerados necessários dedicados à pesquisa. 
Este artigo apresentará três etapas. Na primeira fase, apresentaremos algumas 
notas sobre a educação infantil. Na segunda etapa, vai enfatizar a importância do jogo 
na primeira infância, na terceira fase, irá demonstrar o papel dos professores desafios 
de gestão da escola, alguns dos autores do guia de papel: 
(2000), Kishimoto (2005) e Oliveira (2002). 
 
2- DESENVOLVIMENTO 
 
2.1 - Uma Breve Histórico da Educação Infantil 
 
É importante saber que a questão da educação infantil nem sempre é levantada 
hoje como diretriz e lei básica (LDB, 9394/96) (Brasil, 1996). 
De acordo com essa história, houve um tempo em que uma criança era 
considerada o epítome de um adulto porque se envolvia nas mesmas atividades que 
um adulto, então sua infância foi ignorada. Nos séculos XVII e XVIII, na Europa, o 
processo produtivo nas fábricas era realizado pela mão-de-obra operária, que contava 
com o emprego de mulheres e crianças, o que fazia com que as famílias não tivessem 
tempo para educá-los. Más ainda tem um problema, ou seja, não sei como lidar com 
a criança que não consegue trabalhar a tempo (FERREIRA, 2001). 
Desde a Revolução Industrial em 1750, a força de trabalho foi substituída por 
impulsos de energia e as crianças acabaram perdendo seus empregos, piorando de 
alguma forma a relação dos trabalhadores que não sabem o que fazer ou onde deixar 
seus filhos para poderem trabalha... (Ferreira, 2001). 
Com isso, a renda familiar começou a diminuir, além de os filhos terem que ficar 
sozinhos em casa ou na rua, tornando-os vulneráveis, esse foi considerado um 
processo de abandono, durante o qual eles não tinham alimentos suficientes e nem 
alimentos. condições, ao final, consideraram o conceito de criança e luto infantil. Na 
Europa do século XIX, face ao que se passou desde o século XVII, foi instalado o 
primeiro abrigo, que podia acolher e acolher crianças dos 0 aos 6 anos para que as 
mães pudessem trabalhar no estrangeiro, prestando assim ajuda aos Reforça a 
necessidade da educação para promover o seu desenvolvimento, não apenas um 
local para essas crianças passarem o dia (KRAMER, LEITE, 1998). 
A partir de 1770, passou a ser criado em diversos locais, como creches, para 
acomodar crianças dessa idade. Até mesmo alguns educadores da época, assim 
como Pestalozzi e Froebel, passaram a defender o novo conceito de criança, 
enfatizando que a infância tem características próprias, por isso deve ser respeitada 
e tratada de acordo com sua particularidade. Esses educadores levam em 
consideração as diferenças individuais que cada criança apresenta no processo 
educacional e na sociedade, de fato, isso contribui para o processo de matrícula de 
crianças menores de 7 anos em todas as classes sociais (FERREIRA, 2001). 
No Brasil, o objetivo da criação de creches é para cuidar das crianças cujas 
mães precisam trabalhar. Em 1889, foi criado no Rio de Janeiro o Instituto Brasileiro 
de Proteção e Assistência à Criança (IPAI) para atender crianças menores de oito 
anos, além de formular leis que regulamentam a vida e a saúde dos recém-nascidos. 
sem deixar de proteger menores., Trabalhadores e criminosos, e cuidar de crianças 
pobres e doentes, pessoas com necessidadesespeciais e todas as pessoas vítimas 
de abusos e abandono (KRAMER; LEITE, 1998). 
No Brasil, creches e creches começaram a ter espaço nas décadas de 1920 e 
1930, e essas instituições utilizavam os jogos para o ensino. No parque infantil, 
influenciado pelo movimento modernista e pela preservação do folclore como 
elemento cultural, os jogos e brincadeiras são utilizados para fins próprios, vivência 
cultural e atividades lúdicas infantis (FERREIRA, 2001). 
Portanto, é compreensível que a educação infantil precise ser entendida em um 
sentido amplo, que inclui todos os tipos de educação que as crianças pequenas 
vivenciam em suas famílias e comunidades, mesmo que ainda não tenham atingido 
sua idade. A educação obrigatória deve respeitar esse ponto na educação familiar, na 
vida comunitária e na educação recebida em instituições específicas (PROINFANTIL, 
2006). 
De acordo com Kuhumann (2003): 
Pode-se falar de Educação Infantil em um sentido bastante amplo, 
envolvendo toda e qualquer forma de educação da criança na família, na 
comunidade, na sociedade e na cultura em que viva. Mas há outro significado, 
mais preciso e limitado, consagrado na Constituição Federal de 1988, que se 
refere à modalidade específica das instituições educacionais para a criança 
pequena, de 0 a 6 anos de idade. Essas instituições surgem durante a 
primeira metade do século XIX, em vários países do continente europeu, 
como parte de uma série de iniciativas reguladoras da vida social, que 
envolvem a crescente industrialização e urbanização (KUHUMANN, 2003, p. 
469). 
 
A rigor, a educação infantil refere-se ao período especificado de estudo em uma 
instituição de ensino fora de casa, ou seja, refere-se ao período da vida escolar em 
que são educadas crianças de 0 a 5 anos no Brasil. esta faixa etária as crianças não 
receberam educação obrigatória. Tendo em vista a Constituição de 1988, estipula 
claramente a responsabilidade do Estado pela creche e educação préescolar para 
crianças de 0 a 6 anos, que é não obrigatória e compartilhada com a família (art. 280, 
inciso IV) (MONROE, 1998). Nas Diretrizes e Lei Básica da Educação Nacional (Lei nº 
9.394 / 96), o nome é uma instituição de ensino responsável pelo atendimento de 
crianças de educação infantil de zero a três anos, e uma instituição de ensino 
responsável pelo atendimento de crianças de quatro a cinco anos. Pré-escola. 
Portanto, de acordo com a Lei nº 11.274 de 6 de fevereiro de 2006, propõe a mudança 
de que a duração da educação básica seja de 9 anos para não superior a 8 anos, 
portanto, os menores de 6 anos devem ter a obrigatoriedade de frequentar o ensino 
fundamental. Não há mais pré-jardim de infância de acordo com a ênfase da LDB na 
educação infantil: 
No art.29. A Educação Infantil é conceituada como a primeira etapa 
da Educação Básica e tem como finalidade o desenvolvimento integral da 
criança até cinco anos de idade, em seus aspectos físicos, psicológico e 
social, complementando a ação da família e da comunidade. No art. 30 a 
Educação Infantil será oferecida em creches para crianças de até três anos 
de idade e em pré-escolas para crianças de quatro a cinco anos de idade. No 
art. 31. Na Educação Infantil a avaliação será feita mediante 
acompanhamento e registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de 
promoção, mesmo para acesso ao Ensino Fundamental (BRASIL, 2008, p. 
65). 
 
É preciso comprovar que a educação infantil tem função pedagógica, ou seja, 
parte dos trabalhos que ela propõe acaba por se concretizar, e o conhecimento infantil 
como ponto de partida é ampliado por meio de atividades que tenham significados 
específicos para a vida das crianças., e ao mesmo tempo garantir a aquisição de 
novos conhecimentos (MONROE, 1998). 
O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (KUHMANN, 1998, 
p.32) relata: 
 
A história da educação infantil é relativamente recente no país. Foi 
nas últimas décadas que o atendimento a criança menor de sete anos de 
idade em creches e pré-escolas nasceu mais significativa e aceleradamente. 
Esse crescimento é motivado pelo aumento da demanda por instituições de 
educação infantil decorrente da inserção, cada vez maior, da mulher no 
mercado de trabalho (KUHMANN, 1998, p. 32). 
 
É a partir da árdua luta desde a Constituição de 1988 que a educação infantil 
no Brasil tem sido reconhecida em termos dos direitos cabíveis da criança pequena 
(ou seja, creches e direitos pré-escolares), e o ensino público gratuito está disponível 
em todos os níveis (RADESPIEL, 2003) 
Desde então, com a unificação dos conceitos de ensino, ao invés de ser um 
apoiador, as creches e jardins de infância foram inseridos na política educacional. 
Essa visão de ensino trata a criança como uma existência social e histórica, e ela 
pertence a uma determinada classe social e cultural. Já na “Lei de Diretrizes e Bases 
da Educação Nacional” (LDB nº 9394/1996), desde que o Brasil promulgou a 
legislação nacional, o termo educação infantil passou a ter uma forma mais favorável 
para crianças pequenas (Brasil, 1998). 
De acordo com o comunicado da LDB, divulgou que para as crianças que 
precisam ingressar na creche, a educação infantil começa dos zero aos três anos e, 
na pré-escola, dos quatro aos cinco anos e forma um ciclo de educação infantil. Depois 
de cinco anos de formação contínua e parte indispensável, constitui a educação básica 
do Brasil. Embora tenhamos passado por muitas lutas, conquistas e fracassos, 
conseguimos chegar aqui e exercer nosso direito à educação infantil (Brasil, 1998). 
Portanto, é compreensível que, após tantos esforços, as crianças de zero a 
cinco anos tenham se tornado sujeitos com direito à educação e devam ser aceitas 
em todo o campo da educação e dentro do governo. Não há dúvida de que a 
educação infantil é direito de todas as crianças, obrigação do Estado e escolha 
da família (AROEIRA, 2004). 
Pode-se saber desde a educação infantil que as crianças têm a oportunidade 
de desenvolver e ampliar suas relações sociais, interações e formas de comunicação, 
por isso a ênfase deve ser colocada na formação social da criança a ser inserida de 
forma a reconhecer essas crianças A diversidade de conhecimentos possuídos. A 
missão da educação infantil é tentar unir educação e cuidado por meio da 
aprendizagem, e sempre tratar os alunos como seres indispensáveis que precisam se 
desenvolver em todos os aspectos: esportivos, cognitivos, sociais e emocionais 
(CABRAL, 2005). 
Foi no final do século 19, com base na Prestar assistência a famílias de baixa 
renda e poder educar os filhos de famílias com maior poder aquisitivo. Segundo 
Oliveira (2000, p. 21), a partir do momento em que os filhos da classe dominante são 
considerados necessitados de "cuidados que estimulem o seu desenvolvimento 
emocional e cognitivo, para os filhos da população mais pobre, eles se concentram 
apenas no Cuidado único e exclusivo... Condicionamento, higiene e necessidades 
alimentares”. 
O percurso das creches e maternidades é marcado por tradições assistenciais, 
que só se aplicam a crianças de famílias pobres. As creches são implantadas no 
ambiente escolar brasileiro para atender às necessidades das mulheres do trabalho 
industrial, pois os filhos das mães durante o expediente acabam sendo abandonados 
e desnutridos. A mortalidade infantil aumenta, o que intensifica a formação de higiene 
e das famílias dos trabalhadores. Moralização (OLIVEIRA, 2000). 
Portanto, conforme declarado na Lei de Orientação e Educação Básica do 
Capítulo 5, Capítulo 2, Seção 2, Seção 2 dos Países Menos Desenvolvidos, 
Promover o desenvolvimento infantil. No entanto, apenas a Constituição Brasileira 
(1988) estipula a obrigatoriedade de crianças de zero a seis anos de idade em creches 
e pré-escolas no artigo 208, inciso IV de sua lei: 
 
O dever do Estado com a educação será efetivado mediantea garantia de 
atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade. 
Criou uma obrigação gratuita para todo o sistema educacional, que teve que 
se equipar para dar respostas a esta nova responsabilidade, a qual foi 
confirmada pela LDB (BRASIL, 1996, p. 84). 
 
Com isso, nos últimos anos, a educação infantil passou a ser um direito que 
toda criança deve desfrutar em todo o processo de sua transformação social e política 
educacional. No Brasil, as questões de cuidado relacionadas a essa faixa etária em 
pré-escolas, creches, creches e outras instituições existem há mais de um século 
(OLIVEIRA, 2000). 
Para Cabral (Cabral, 2005, p. 11), a questão da educação infantil constitui um 
espaço “Em relação às relações sociais entre os temas, a história e os temas 
interativos, Baseado em um currículo animado, repleto de ações e atitudes, conceitos 
e Linguagem e interesse ". 
Há muito tempo, há discussões sobre como as crianças aprendem, 
entendendo o processo de orientar as crianças a construir seu próprio conhecimento 
e o conhecimento que aprenderam com o conteúdo passado a elas, o que acaba se 
tornando um desafio para os profissionais de trading. Receber formação nesta área 
(OLIVEIRA, 2000). 
O que precisa ser enfatizado é que a educação faz parte da vida de todos, e 
essa ação não é só para as escolas, porque não existe um método ou modalidade de 
ensino único. Como resultado das pesquisas científicas, o conhecimento relacionado 
à educação tem se tornado cada vez mais avançado, pois só os profissionais podem 
utilizar esse conhecimento, e então, como a família não possui conhecimentos 
educacionais suficientes, eles são considerados incapazes, portanto, têm uma função 
educativa (CUNHA, ano de 2003). 
Nesse sentido, é compreensível que a maior preocupação dos professores da 
educação infantil seja proporcionar-lhes um desenvolvimento global e dinâmico, pois 
segundo Oliveira (2000), O “Brasil é um país que tem por necessidade modificar a 
concepção de Educação Infantil, no entanto essa modificação implica em atentar para 
várias questões que ultrapassam seus aspectos legais” (OLIVEIRA, 2000, p. 
15). 
 
2.2 - Importância da Brincadeira na Educação Infantil 
 
Recentemente, muitas pesquisas e trabalhos envolvendo até certo ponto o 
universo infantil tem sido realizado, incluindo jogos e brincadeiras. 
Pesquisadores como Vygotsky, Piaget, Sisto e outros estudiosos apresentaram 
o papel e a importância do brincar na educação infantil. 
Ao longo da história, surgiram algumas ideias que são diferentes dos jogos: 
para algumas pessoas, os jogos representam apenas a prática das crianças para 
gastar mais energia e assim ganhar um pouco de paz. Para outros, o jogo representa 
preparação 
Os filhos ao longo da vida fornecem equilíbrio de alguma forma. Apesar da 
intenção da escola em preservar as tradições, as competições são realizadas todos 
os dias (KISHIMOTO, 2005). 
Almeida (2000, p. 16) destacou a história do jogo, afirmando que “nos séculos 
XVI e XVII, as escolas foram instituídas pelas ordens religiosas dos jesuítas, seguindo 
o modelo tradicional de escola com estrita formação moral, e assim ganharam fama 
[...] ". Portanto, na época, os jogos só estavam disponíveis para crianças menores de 
6 anos. 
Frente à era cristã, o jogo é ministrado como disciplina educativa, não havendo 
condição de estendê-lo, pois segundo a sociedade cristã, o jogo é considerado 
prejudicial. Portanto, Chicon (2004, p. 27) “proíbe as crianças de renascerem para 
protegê-las do mal, ou seja, quando renascerem, as crianças desagradarão a Deus”. 
Já no Renascimento, os jogos e jogos finalmente recuperaram seu espaço. 
Portanto, o novo conceito de ensino, em última análise, considera os jogos uma 
tendência natural do ser humano, não apenas jogos voltados para a defesa do corpo, 
mas também jogos voltados para a defesa da inteligência (KISHIMOTO, 2005). 
Entende-se que o jogo é uma atividade tão antiga quanto a cultura. Para os 
jovens, isso nada mais é do que preparação para as tarefas da vida e do mundo que 
eles irão experimentar. Este é um esporte que requer autocontrole pessoal, adaptação 
e recuperação (KISHIMOTO, 2005). 
Os jogos podem disseminar e estimular o desenvolvimento lógico de crianças 
e alunos, e estabelecer relações, que tendem a concretizar a matéria que estudam de 
forma agradável e interessante, e segundo Santos (2001, p. 53), “[... ] Por meio do 
entretenimento, a educação propõe uma nova atitude de sobrevivência, seu 
paradigma é uma nova forma de aprender por meio dos jogos, que se inspira em 
conceitos educacionais diferentes do ensino. 
Tendo em vista a formação educacional, nem todas as atividades lúdicas 
podem ser consideradas como um recurso didático para poder ensinar as crianças, 
pois o comportamento deliberado do professor deve sempre se refletir em 
A organização do espaço, a escolha dos brinquedos e a interação com as 
crianças, portanto, devem fornecer materiais específicos e adequados para 
proporcionar funções educacionais interessantes. 
 
O valor experimental: deixa que as crianças explorem e manipulem os 
brinquedos; valor da estruturação: dá suporte à construção da personalidade 
infantil; valor da relação: oportunizar a criança a interagir com seus pares e 
com adultos, com os objetos e o ambiente em geral; valor lúdico: verificar se 
os objetos estimulam a ação lúdica (KISHIMOTO, 2005, p. 20) 
Questões metodológicas estritas são fundamentais para a ocorrência do 
processo de ensino, pois visa proporcionar aos alunos uma aprendizagem crítica. 
Essa aprendizagem tende a fundir teorias, levando ao desenvolvimento de 
conhecimentos, o que promove a curiosidade e A aceitação de conhecimentos que 
não podem ser questionados. Como todos sabemos, os jogos são objetos que trazem 
muita eficiência ao desenvolvimento humano. É por meio deles que as crianças podem 
se desenvolver, criar, imaginar e se comunicar. Por meio da aprendizagem 
autodetertida, as crianças aprendem desde cedo a respeitar os outros e seguir as 
regras, expressar seus sentimentos, discutir, refletir e ter a capacidade de resolver 
certos problemas ou pensar em como resolvê-los... (OLIVEIRA, 2000, p. 
67). 
Com o passar do tempo, diversas ferramentas relacionadas à educação 
também continuaram a se desenvolver, e os jogos também se desenvolveram nos 
mais modernos métodos de comunicação, como computadores e Internet. O jogo é 
jogado de forma mais organizada e convencional, com funções e posições óbvias, 
nesse processo o processo de evolução começa a apresentar características 
específicas. A partir do século 19, os profissionais da educação passaram a 
demonstrar grande interesse em aprender por meio de jogos infantis (BRENELLI, 
2003). 
No início do século 20, as pessoas colocaram a necessidade de manter os 
costumes das crianças e passaram a tratar as atividades lúdicas e colecionáveis como 
relíquias culturais. Portanto, como os jogos e os jogos continuam acontecendo, os 
jogos e os jogos são considerados características universais da todas as culturas. Na 
forma de pensar humana, as crianças podem começar a socializar por meio de jogos 
em grupo (BRENELLI, 2003). 
Para o autor, nas décadas de 1930 e 1950, os problemas de socialização das 
crianças ocorriam por meio de brincadeiras das quais as crianças participavam com 
professores e outros colegas. A partir do momento em que a criança se engaja em 
atividades sociais, ela passa a ter contato com outros amigos, portanto, a perspectiva 
e o pensamento crítico de cada criança devem ser considerados, o que passa a 
estimular seu próprio modo de pensar (BRENELLI, 2003). 
Essa troca de experiências levou à construção de um empreendimento. Nas 
décadas de 1920 e 1960, os jogos eram usados como pano de fundo para outras 
pesquisas de atividades e, por meio da inovação nos métodos, acabaram sendomuito 
importantes para o estudo de crianças e jogos. Dos anos 1950 aos 1970, vale a pena 
enfatizar a comunicação no jogo, enfatizando as informações, regras, normas, o 
respeito por elas e a consciência da importância da ordem. Pode-se entender que o 
jogo é jogado no contexto de regras e com objetivos prédeterminados (BRENELLI, 
2003). 
Já para Almeida (2000, p.22), “este comportamento inclui uma atividade livre, 
pensando conscientemente que não é grave e nem faz parte da vida normal, mas ao 
mesmo tempo pode atrair jogadores de forma forte e abrangente”. Mesmo que esses 
padrões existam, os professores sempre precisam prestar atenção à idade e ajudar 
as crianças a usar os brinquedos até que ela possa brincar sozinha. O importante é 
que esse profissional participe da competição, demonstre alegria e incentive-os a 
participar da competição. 
Quanto a Kishimoto (2005, p.18), “O brincar é um fim em si mesmo para as 
crianças. Deve ser um meio (educacional) para nós. Seu nome - jogos educativos - 
torna-se cada vez mais um outro jogo No método de ensino de gestantes”. 
Portanto, é compreensível que o jogo permita que as crianças expressem suas 
ideias à vontade. Para os professores, o jogo é apenas uma ferramenta fácil de formar 
e criar um clima adequado para encontrar e buscar soluções. Resolva as questões 
levantadas. 
Comparada com a educação, a valorização dos jogos ocorre justamente porque 
certos jogos terão um caráter sério, neste personagem, o jogo proporciona a aquisição 
de conhecimentos, e o caráter não sério acaba por fornecer jogos espaciais 
interessantes. Dessa forma, a liberdade das crianças pode atuar espontaneamente 
(KISHIMOTO, 2005). 
É importante saber que é mais fácil para as crianças entenderem os métodos 
de aprendizagem em jogos, e o ambiente escolar é o local mais adequado para 
desenvolver atividades lúdicas, que acabarão por trazer enormes benefícios para os 
alunos. Além disso, toda atividade tem todas as brincadeiras Todas as crianças têm 
suas próprias ideias (MACHADO, 2001). 
A questão lúdica visa apresentar três funções sociais, bem como a forma como 
a sociedade apresenta cada criança e sua concepção de infância. Como todos 
sabemos, as crianças tendem a se desenvolver com o desenvolvimento dos jogos, e 
o próprio jogo fará com que as crianças se desenvolvam com o seu desenvolvimento. 
É importante ressaltar que brincar não pode ser encarado como atividade alguma, pois 
ao brincar, a criança acaba por estabelecer sua própria personalidade. Segundo 
Machado (2001, p. 37), brincar é “[...] aprender, senão único canal para o processo 
cognitivo real ". 
Mesmo que o ambiente escolar e sua relevância sejam compostos por normas 
e regras que facilmente regulam o comportamento das pessoas e a forma como 
interagem entre si, os jogos dentro da escola não são os mesmos tipos de jogos 
praticados em outras ocasiões. A atividade foi executada. Portanto, pode-se entender 
que o brincar infantil é considerado uma atividade social da criança de natureza 
específica, sendo um elemento que constitui a sua própria personalidade e a base 
para a compreensão da realidade em que está inserida (WAJSKOP (1995). 
Dessa forma, o brincar não deve ser visto como qualquer atividade, pois por 
meio do brincar a criança pode construir sua personalidade, segundo Carvalho e 
Pontes (2003, p. 48): 
 
 
A brincadeira é uma atividade psicológica de grande complexidade, é uma 
atividade lúdica que desencadeia o uso da imaginação criadora pela 
impossibilidade de satisfação imediata de desejos por parte da criança. A 
brincadeira enriquece a identidade da criança, porque ela experimenta outra 
forma de ser e de pensar; amplia suas concepções sobre as coisas e as 
pessoas, porque o fazem desempenhar vários papéis sociais ao representar 
diferentes personagens (CARVALHO e PONTES, 2003, p. 48). 
 
 
O objetivo das brincadeiras das crianças é conhecer a si mesmas e aos outros 
em suas próprias relações, para que possam aprender as normas sociais de 
comportamento, interação e socialização. Portanto, o brinquedo passa a ser o suporte 
da performance (KISHIMOTO, 2005, p.20), 
Normalmente, cada criança tem seu jeito e método de aprendizagem, ou seja, 
cada um tem sua particularidade, mas ao brincar aprende a suportar a pressão das 
emoções e dos medos, e a suportar a pressão na realidade, como disse Machado 
(2001): 
[...] para progredir a criança precisa ser respeitada e sentir-se ouvida. Para 
que também aprenda a ouvir, a criança precisa antes de ser ouvida [...] mas 
sem ser atropelada. Presença e disponibilidade por parte do adulto constroem 
o laço afetivo, mas é preciso ter claro que cada brincadeira é uma busca; uma 
interferência direta pode impedir que a criança fizesse suas descobertas e 
domine dificuldades (MACHADO, 2001, p. 25). 
 
 
Portanto, concluímos que os jogos e a brincadeira no ambiente escolar são 
básicos e essenciais para que as crianças aprendam a se socializar de forma 
prazerosa e aprendam a crescer no processo de brincar. 
 
2.3 – Papel do Professor e seus desafios frente à Gestão Escolar 
 
No ambiente escolar, é importante que os professores entendam o papel do 
professor e que papel ele desempenha na vida de cada criança. Portanto, ao brincar, 
o professor deve considerar que é necessário um espaço centrado na educação 
infantil, visando socializar essas crianças de forma criativa, mesmo que compartilhem 
conhecimentos e valorizem. Transmitindo (MACHADO, 2001). 
Kishimoto (1997, p. 25) afirmou o fato: “Transfira-se para o campo da 
aprendizagem para construir conhecimentos ao máximo, e introduzir ludicidade, 
prazer, iniciativa e capacidade de inspirar ação.” Portanto, os jogos não podem ser 
considerados como um só Trata-se de uma atividade complementar, mas de base 
pedagógica, ou seja, a escola não pode considerar o jogo um meio e um fim. 
Nesse sentido, os professores precisam analisar a relação com seus filhos e 
observar seus interesses para que, a partir daí, possam criar um ambiente de 
aprendizagem com conhecimentos básicos para o processo educativo, além de 
promover atividades viáveis que tendam a Do aprendizado ao significativo. aprender 
quando as crianças podem enfrentar a interação de outras crianças para estabelecer 
seus próprios conceitos (KISHIMOTO, 1997). 
É por meio de brincadeiras que as crianças podem se integrar ao meio social. 
Em geral, acredita-se que o próprio jogo passou a apresentar características diferentes 
em diferentes períodos de desenvolvimento. Portanto, Kishimoto (1994) apontou: 
 
 
Se os brinquedos são sempre suportes de brincadeiras, sua utilização deveria 
criar. Momentos lúdicos de livre exploração, nos quais prevalece a incerteza 
do ato e não se buscam resultados. Porém, se os mesmos objetos servem 
como auxiliar da ação docente busca-se resultados em relação à 
aprendizagem de conceitos e noções ou, mesmo, ao desenvolvimento de 
algumas habilidades. Nesse caso, o objeto conhecido como brinquedo não 
realiza sua função lúdica, deixa de ser brinquedo para tornar-se material 
pedagógico (KISHIMOTO, 1994, p. 14). 
 
 
Em jogos e atividades ficcionais, as crianças precisam aproveitar tudo o que os 
jogos podem oferecer. Nesse jogo, o professor não deve usar a recompensa como 
incentivo, mas espera que ele possa realizar as atividades propostas (BENJAMIN, 
2002). 
Por meio do jogo, o professor passa a observar e construir uma visão para o 
processo de desenvolvimento, seja ele pessoal ou coletivo, mas também deve 
registrar as habilidades de linguagem, social e recursos emocionais e emocionais. 
Eles fornecem (Benjamin, 2002). 
A escola precisa mostrar o dia a dia da escola para que você tenha tempo de 
brincar de jogos grátis para promover a interação entre as crianças. Por meio da 
brincadeira e da repetição, as crianças começam a adquirir o conhecimento dos novosconhecimentos apresentados a cada nova brincadeira (ÁRIES, 1991). 
Mesmo que o valor dos jogos seja aceito de forma intuitiva, é difícil para os 
professores que participam da aprendizagem diária das crianças extraírem um 
determinado conteúdo prático que lhes forneça uma base para a aprendizagem 
(ÁRIES, 1991). 
Portanto, o professor deve primeiro buscar para si mesmo o compromisso de 
adquirir conhecimentos que lhe forneçam alimento para o seu crescimento pessoal e 
profissional. Ressalta-se que as características de ensino do professor se expressam 
por meio de sua postura e estilo de trabalho (OLIVEIRA, 1992). 
Bons professores acabam se tornando uma parte básica da reforma 
educacional. Estes têm mais liberdade e escolhas do que parecem. É importante saber 
que a educação não evolui com professores mal preparados. A maioria das pessoas 
começa a trabalhar em creches e centros de educação infantil sem formação 
adequada, principalmente na docência. Eles conhecem o conteúdo, mas não 
conseguem controlar uma aula, como motivar diferentes alunos ou como fazer a 
diferença (OLIVEIRA, 1992). 
O verdadeiro educador é humilde e confiante. Mostra o que sabe, mas ao 
mesmo tempo se prepara para os recém-chegados. As mudanças na educação 
dependem em grande medida de todos os professores, gerentes, administradores, 
diretores e coordenadores mais abertos (FERREIRA, 2001). 
Portanto, é necessário um entendimento em todos os campos da educação, 
que podem ser tecnologia, história, emoção, humanidades, e sempre a esperança de 
contribuir com o ambiente inovador (FERREIRA, 2001). 
 
3- CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Considerando o conteúdo da pesquisa deste trabalho, verifica-se que o lúdico 
da educação infantil proporciona aos educadores e alunos oportunidades de 
compreender as atividades que devem ser realizadas com mais facilidade. 
Como todos sabemos, as atividades e os jogos realizados nas escolas têm 
significados diversos, pois são medidos pelas normas institucionais e acabam se 
tornando recursos diretos do processo de ensino. 
Ao usar jogos na escola, o professor fornecerá muita motivação para permitir 
que os alunos participem ativamente e absorvam experiências e informações. 
Portanto, o jogo apresentado pode mobilizar planos mentais que tendem a 
desencadear e ativar funções mentais e neurológicas e estimular as operações 
mentais do pensamento. Estes planos mentais ainda integram as dimensões 
emocional, motora e cognitiva da construção da personalidade pessoal. 
Ação educativa; o ensino vai além da direção da alegria, e a tecnologia lúdica 
permite que as crianças tenham uma forma prazerosa e divertida de aprender, e 
envolve atividades de entretenimento. Também deve-se afirmar que a educação 
lúdica está longe de ser um hobby ingênuo, jogos vulgares e superficiais conceitos de 
entretenimento. 
 O ser humano tem o hábito de aprender sob o contexto histórico e cultural. Os 
jogos são as atividades básicas para as crianças aprenderem a interagir com as 
linguagens simbólicas. Elas explicam sua compreensão do mundo de uma 
determinada maneira. Essa compreensão geralmente ocorre na discussão dos jogos. 
Sim, ela aprendeu que algumas regras devem ser seguidas para que ela possa 
concluir com sucesso a atividade que está sendo realizada. 
De acordo com as mudanças da sociedade, as brincadeiras infantis sempre 
existiram na vida de muitas pessoas e estão sendo transmitidas de geração em 
geração. Portanto, as crianças vivem de acordo com seu tempo, cultura e classe 
social. Hoje em dia, as crianças não sabem brincar a não ser em frente à TV controlada 
por máquina, o que faz com que não saibam perder, mesmo que o limite seja 
ultrapassado, deve sempre vencer. As brincadeiras na escola permitem que as 
crianças aprendam as regras e respeitem os limites delas mesmas e dos outros, o que 
nem sempre dá certo na vida. Devemos estar acostumados a cometer erros às vezes, 
e tudo bem se isso acontecer. 
As brincadeiras das crianças no ambiente escolar não são divertidas e devem 
ser consideradas como seu comportamento mais sério. Eles podem ajudar a explicar 
o mundo, a cultura, os objetos e as emoções nas relações das pessoas, promovendo 
seus conceitos sociais e culturais, enfim, são espaços intencionais na infância e, 
portanto, desempenham um papel fundamental no desenvolvimento das crianças. 
Entende-se que a infância é a idade das brincadeiras. É preciso acreditar que, 
por meio deles, as crianças podem satisfazer em grande medida seus interesses, 
valores e até mesmo seus desejos específicos. Na realidade das crianças, esta é uma 
situação especial porque começa a se expressar de uma forma que reflete, ordena, 
desordena, destrói e reconstrói o mundo. 
 
3- REFERÊNCIAS 
 
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