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GIULIANNA BARRETO-S3 CÁRIE: Parâmetros de diagnóstico da cárie : • Textura • Brilho • Cor O diagnostico da carie dentaria é um fator essencial para a elaboração de um plano de tratamento abrangente, no qual a decisão terapêutica deve estar de acordo com os princípios de promoção da saúde e medidas preventivas, a fim de substituir intervenções desnecessárias. Conceito: Conjunto de medidas para a recuperação do equilíbrio biológico perdido, baseado na filosofia atual de promoção de saúde. Compreendendo medidas de prevenção e controle direcionadas ás doenças cárie e doença periodontal, a fim de reintegrar a cavidade oral às condições de normalidade e reduzir a possibilidade de aparecimento de novas enfermidades. PASSOS PARA A ADEQUAÇÃO: 1. Conscientização sobre a doença cárie 2. Controle de fatores etiológicos (Higiene bucal, hábitos alimentares) 3. Eliminar fatores retentivos de placa (raízes residuais, cálculos dentários) 4. Criar condições para o paciente controlar a higiene bucal. 5. Reeducação do paciente previamente ao tratamento restaurador. (Não colocar nenhuma resina se o paciente tiver ainda cárie, antes disso, faz o uso de CIV0 6. Reversão do quadro de risco 7. Promoção de saúde 8. Proservação: Acompanhamento e planejamento do paciente. Especialidades que envolve a adequação do meio bucal: • Exodontia (raízes radiculares precisam ser removidas) • Endodontia • Periodontia (Calculo supragengival precisa ser removido) TRATAMENTO INTEGRADO: • Raspagem supragengival • Profilaxia (Pode ser • Escavação em massa • Extração de restos radiculares • Recontorno e repolimento das restaurações; RASPAGEM SUPRAGENGIVAL: • Remoção do cálculo que fica, das bactérias calcificadas. • Remoção com instrumentos manuais, ultrassom; • Superfície lisa e polida. • Facilita remoção de placa • Reduz quantidade de bactérias. Adequação do meio bucal Adequação do meio bucal • Execução de prodecimento básico de periodontia. • Eliminação dos agentes etiológicos locais. o Motivação- Instrução de Higiene Oral. o Raspagem supragengival o Alisamento e Polimento coronoradicular. o Remoção ou desgaste dos irritantes potenciais. o ISG PSR: Tipos de exames o Remoção com ultrassom: Pacientes com cálculo muito mineralizado, de difícil retirada. O estabelecimento da saúde periodontal facilita os procedimentos restauradores e fornece mais previsibilidade da odontologia restauradora. PROFILAXIA PROFISSIONAL: • Uso da escova de Robson (Superfície oclusais) ou taça de borracha (Superfície lisas)- Menos agressiva no tecido periodontal e da pasta . MATERIAL UTILIZADO: Canetas de Baixa rotação: Micromotor e contra- ângulo. Pedra Pomes: Quando vai fazer uma profilaxia prévia a um tratamento restaurador. • 1 medida misturada com água. (Você vai fazer a pasta). Pasta profilática: Utiliza para fazer diagnóstico e raspagem supragengival • Possui um componente gorduroso, podendo interferir na adesivisidade dos restauradores. PROFILAXIA DO PACIENTE: Controle mecânico é fundamental para o controle da perda mineral, podendo ser potencializado com a associação de fluoretos, pois desorganiza o biofilme. • Escova de dente • Fio dental (Desorganiza e remove a placa interproximal) • Escovas interdentais.(Principalmente para pacientes que usam prótese fixa, aparelho ortodôntico, com doença periodontal avançada, com espaços aumentados e superfície radicular exposta. • Escova unitufo: Indicado para locais de difícil acesso e pacientes com tratamento ortodôntico. INSTRUÇÃO DE HIGIENE ORAL: Importante para o controle do crescimento da placa pelos meios mecãnicos ou químicos. Diminuição da frequência de ingestão de açúcar. • Um pingo de pasta • Movimentos rotatórios • Movimentos de vai e vem • Escovação da porção lingual • Fazer o trenzinho. É necessário indicar de acordo com a idade do paciente, seja em criança, seja em adultos, seja em idosos. Para idosos, por exemplo: 1. Utilização de flúor. 2. Cuidado com a prótese dentária. 3. Não esqueça da doença gengival. 4. Cuidado com a xerostomia. A RESPEITO DA DIETA: Sacarose possui maior potencial cariogênico. ESCAVAÇÃO EM MASSA: Utilizado quando o paciente possui muitas cavidades abertas, atividade de cárie intensa em que precisa parar rapidamente. Serve para reduzir a infecção cariogênica e o número de colônias na cavidade bucal. Quando fechar ¿ • Todas as cavidades abertas devem ser restauradas provisoriamente na 1º sessão, após a remoção da maior quantidade possível de tecido cariado através de escavação em massa. Aslesões cariosas devem ser fechadas com materiais provisórios, evitando a progressãoda lesão e a sensibilidade dolorosa até o momento de confeccionar a restauração. Material utilizado: • Cureta de dentina • Brocas de aço para a remoção de tecido cariado. (Carbadi- broca multilaminada que acopla na baixa rotação) • Não se usa ponta diamantada e alta rotação para remover cárie. • Ponta- desgasta • Broca- Corta- Utiliza de acordo com o tamanho da cavidade. Material utilizado para fazer restauração provisória: CIV: • Utiliza o convencional. • Utiliza do tipo restaurador. • Dentina condicionada com ácido poliacrílico-remover resíduos. • Inserido em uma punica camada. • Troca iônica: Ions de poliacrilato e cálcio e fosfato do dente. • Estética deficiente • Necessitam de proteção do meio bucal para minimizar a dissolução ( 2 dias) OBS: No caso da escovação em massa não precisa de isolamento absoluto. Vantagens: • Adesividade a estrutura • Liberação de flúor • Biocompatibilidade • Coeficiente de expansão térmica similar ao dente. Limitações: • Baixa resistência ao desgate • Estética inferior • Baixa resistência a compressão-tração • Tem tendência a quebrar. Manipulação: • Placa de vidro • Espátula 24- Mais delicada • Seringa centrix • Espátula suprafill A respeito da relação com o flúor: • Liberam flúor ao se dissolverem • Diminuir a formação de cárie adjacente à restauração. • Absorvem íons fluoretos provenientes de dentifrícios e soluções tópicas. VALE LEMBRAR QUE: • Geralmente para a aplicação do CIV é necessário fazer um isolamento do campo operatório, impedindo que o material restaurador entre em contato com o sangue ou a saliva e tenha a estética interferida, pois tal situação impedirá a forte adesão desse material ao dente. • Além disso, em casos de escavação em massa, não é necessário realizar o isolamento absoluto. Dosagem, manipulação e inserção: • É necessário seguir as instruções do fabricante, pois as medidas, por exemplo, mudam de acordo com a marca. Acabamento e polimento: • Retira o excesso grosseiro com a lâmina de bisturi. • Após a presa inicial, utiliza de discos flexíveis. • OBS: Não utilizar sprays com água. • Após 24 hrs da aplicação, faz uso de pontas diamantadas (polimento) e água. CIMENTOS Á BASE DE ÓXIDO DE ZINCO E EUGENOL: • “Cheirinho do dentista” • Muito utilizado antes do ionômero de vidro. • Quando utilizado possui limitações, pois não é compatível com a resina composta, ou seja, depois tem que ser removido tudo. • Princípio anti-inflamatório e antibactericida. Vantagens: • Fácil de manipulação, diferente do CIV. • Baixo custo. • Eugenol: Sedativo e reduz dor; Desvantagens: • Estética comprometida. • Sem adesividade • Sem compatibilidade com a resina composta. • Não pode entrar em contato com a polpa, pois pode ser irritante. • Inibe a polimerização da resina. • Propriedade mecânicas baixas e alta solubilidade. FORMAS DE MAIORCONTATO COM O FLUOR: • Àgua fluoretada. • Dentifrício fluoretado: ✓ Aumenta a concentração de flúor cerca de 40x após a escovação. ✓ Flúor reage com o dente formando regularmente uma pequena quantidade de fluoreto de cálcio na superfície esmalte-dentina. ✓ Flúor se difunde e se deposita na forma de reservatórios com CA2+ orgânico e mineral. • Soluções fluoretadas. • Géis fluoretados. • Vernizes fluoretados. APLICAÇÃO DE FLÚOR PELO PACIENTE: • Dentifrício fluoretado • Bochechos semanais 0,2% (900ppm) • Bochechos diários 0,005% (225 ppm) APLICAÇÃO DE FLÚOR EM CONSULTÓRIO: • Realizado com moldeiras • Indicações para uso caseiro. • Semanalmente: NaF 0,2% (900ppm) • Diariamente: NaF 0,05% (225 ppm) • Verniz de flúor: Crianças com lesões ativas de cárie. OBS: Lesões de mancha branca, indicativas de alta atividade de cárie, devem ser paralisadas com utilização de fluoretos ou vernizes. ACABAMENTO E POLIMENTO: • Redução de nichos retentivos de placa. • Remoção de excessos • Facilitar a inspeção visual de placas. AMALGAMA: • Proporcional lisura superficial • Polimento: Com borrachas abrasivas e pastas de polimento. • Pouco utilizado atualmente. • Região interproximal: Matriz e tiras metálicas.. A respeito de pacientes com próteses: É necessário eliminar os sobrecontornos das próteses, facilitando acesso para os dispositivos de higiene. PLANO DE TRATAMENTO: É uma lista ordenada de procedimentos visando atender as necessidades e exigências dos pacientes. A meta é erradicar a doença, restaurar função e prevenir o surgimento de outra doença. PROTOCOLO CLÍNICO: 1. Realização do exame e classificação de risco, pode ser feito juntamente com a anamnese. ✓ Baixo: Sem fator de risco ✓ Alto: Com fator de risco ✓ Os riscos podem ser: Alimentação, atividade motora, hiposalivação, medicação, higiene 2. Tratamento das necessidades dos pacientes com alto risco para desenvolvimento e com atividade; ✓ Reduzir incomodo e dor ✓ Paralisar ou diminuir atividade da doença ✓ Diminuir grau de infecção ✓ Reduzir risco de surgimento de novas lesões ✓ Evitar progressão de lesões existentes. ✓ Facilitar higienização ✓ Aumentar autoestima e melhorar a estética. E: Emergencia-Urgência A: Adequação do meio bucal- remoção dos fatores retentivos de biofilme. P: Periodontia: Raspagem subgengival C: Cirurgia E: Endodontia D: Dentistica: OR: Ortodontia PRO: Protese Ordem das sessões clínicas.
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