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Resumo P4 sistemas IV docx

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Hipoglicemiantes 
Diabetes mellitus é um conjunto heterogêneo de 
distúrbios metabólicos que possuem a hiperglicemia 
em comum, resultando de defeitos na ação da 
insulina, na excreção da insulina ou em ambos; 
O ​DM1 é o insulina dependente e pode ter causa 
idiopática ou autoimune. Corresponde de 5-10% dos 
casos de DM; 
O ​DM2 está associado a um período de 
hiperinsulinemia pois o excesso de insulina 
dessensibiliza os receptores, dessa forma eles não 
funcionam e a insulina fica circulando no organismo; 
O quadro de ​pré-diabetes está associado a glicose de 
jejum alterada e tolerância a glicose diminuída 
Sintomas: poliúria (↑glicemia → elimina glicose na 
urina junto com a H​2​O), polidipsia, glicemia usual 
acima de 200mg/dl 
Glicemia de jejum: ≥126mg/dl 
Glicemia de 2h após ingestão de 75g de glicose: ≥ 
200mg/dl 
Hb glicada: ≥6,5% 
 
Homeostasia da glicose 
Jejum: ​maior parte da demanda energética é suprida 
pela oxidação de ácidos graxos. Encéfalo não 
utilizada efetivamente, sendo suprido pelo fígado: 
Jejum→↓insulina → lipogênese 
 ↑glucagon → gliconeogênese e glicogenólise 
Estado alimentado: as cels β pancreáticas liberam 
insulina promovendo sensação de saciedade 
Alimentação → cels β pancreáticas→↑insulina →↑ 
captação de glicose pelos tecidos periféricos 
Pâncreas: 
Células β- insulina 
Células α- glucagon 
Células δ- somatostatina 
Células PP- polipeptídio pancreático 
 
Biossíntese da insulina 
Pré-pró-insulina →pró-insulina → insulina 
Como ocorre a secreção? 
Glicose → transportador GLUT→ Glicose-GP→ 
metabolismo↑ ATP→ ativa canais de K​+ sensíveis a 
ATP → K​+ ​entra na célula→ despolariza→ abre 
canais de Ca voltagem dependente→ exocitose de 
insulina→↑ insulina sérica 
Fatores estimulantes: glicose; a.a; ácidos graxos, 
corpos cetônicos, agonistas β2, antagonistas α2, 
incretinas (hormônios do TGI que estimula a 
secreção de insulina) 
Fatores inibidores: exercícios, hipóxia, 
hiperglicemia, cirurgia, queimadura grave, agonista 
α2 e antagonista β2. 
O receptor da insulina é um dímero acoplado a 
tirosina quinase, ↑fatores de transcrição, síntese de 
lipídeos, ↑transportador de glicose. 
Complicações metabólicas 
Agudas: polifagia, polidipsia, glicosúria, poliúria, 
acidose sanguínea e hiperglicemia. A cetoacidose 
diabética pode evoluir para o coma diabético; 
Crônicas: retinopatia, nefropatia e neuropatia 
diabética, eventos cardiovasculares, feridas 
Objetivo do tratamento: alívio dos sintomas, melhora da 
qualidade de vida, prevenção das complicações agudas e 
crônicas 
Insulinoterapia: ​indicada para DM1 e DM2 não 
controlada. É feita pela via subcutânea (via parenteral só 
nos hospitais). A insulina pode ser de origem suína, 
bovina ou humana e são classificadas de acordo com o 
início e duração de ação. 
Ação curta: ​insulina regular ((insulina humana 
recombinante) 
Possui início de tempo de ação curto. Ação ocorre 
em 0,5-1h, tem pico de ação em 2-3h e duração de 4-6h. 
Agrega-se em hexâmetros que se dissociam em 
dímeros e depois em monômeros para exercer sua ação. 
Ação rápida:​ Lispro, Aspart e Glulisina 
Comercializadas na forma de solução, o que facilita 
sua absorção. Possui ação em <0,25h; pico de ação em 
0,5-1,5h e duração de ação de 3-4h 
Ação intermediária: NPH (insulina humana 
recombinante) 
É uma suspensão de insulina combinada com zinco e 
protamina. Forma cristais. Possui ação em 1-4h; pico de 
ação em 6-10h e duração de ação de 10-16h 
Ação longa:​ Glargina e Detemir 
Forma precipitados no tecido subcutâneo sendo 
absorvida lentamente. Possui ação em 1-4h e duração de 
20-24h. Não possui pico de ação pois no gráfico 
observa-se um platô. 
Insulina inalatória: ​Afrezza. Possui absorção quase 
imediata e sem “picada” 
Complicações da insulinoterapia: hipoglicemina devido 
atraso nas refeições, esforço físico ou alta dose de 
insulina; alergia a de origem animal e lipodistrofia por 
injeções repetidas no mesmo local. 
Inibidores da ECA​: ↓ ptn’s que causam nefropatia 
diabética. Uso como profilaxia pois a angiotensina II 
causa vasoconstrição nos glomérulos ↑ pressão 
glomerular e eliminação de ptn’s na urina. 
 
Hipoglicemiantes Orais 
Os hipoglicemiantes orais podem ser do tipo 
secretagogo​, como as Sulfoniuréias e meglitinidas ou 
euglicemiantes como biguanidas, triazolidinodionas e os 
inibidores da α-glicosidase. 
Secretagogos 
Sulfoniuréias: ​bloqueiam canais de K​+ sensíveis a ATP, 
aumentando o influxo de K, despolarizando a célula e 
causando a exocitose da insulina. São usadas em células β 
funcionais (DM2​)​. 
✔ GLIBENCLAMIDA: possui boa absorção no TGI, 
t​1/2 de 3-5h, deve ser usado 30 minutos antes das 
refeições, é metabolizada no fígado e eliminada na 
urina. Os ​EA incluem hipoglicemia, ganho de peso, 
náusea, vômito e alergia. É c​ontraindicado em 
DM1, gravidez, amamentação. Insuficiência renal e 
hepática 
 
Meglitinidas: ​também bloqueiam canais de K​+ sensíveis 
a ATP. Usada para DM1 e DM2, substitui as 
Sulfoniuréias, causando menos alergia. 
✔ REPAGLINIDA e NATEGLINIDA: possui boa 
absorção pelo TGI ( .... igual sulfoniuréias) 
 
Euglicemiantes 
Biguanidas​: ​ o exemplo da classe é a METFORMINA 
✔ ↑atividade da proteinocinase dependente de AMP 
(metabólito da glicose), estimula a oxidação de 
ácidos graxos, ↑ captação de glicose e metabolismo 
não oxidativo, reduz lipogênese e gliconeogênese 
✔ Resulta no ↑ do armazenamento de glicogênio no 
músculo esquelético, ↑sensibilidade à insulina, 
↓produção hepática de glicose, ↓níveis glicêmicos 
✔ Possui um efeito anorexígeno que é vantajoso em 
pacientes com sobrepeso; 
✔ Absorção no ID, não se liga a ptn’s plasmáticas, t​1/2 
de 2h; excreção renal na forma inalterada 
✔ Causa desconforto gástrico, náusea, vômito, diarreia, 
↓B12, ácido lática (insuficiência renal). Esses efeitos 
são diminuídos com os comprimidos de liberação 
controlada; 
✔ Primeira linha de tratamento para DM2 e profilaxia 
da hiperinsulinemia. O tratamento deve iniciar com 
doses baixas e aumentar gradualmente até a desejada. 
✔ Deve ser tomado após refeição e é contraindicada em 
pacientes com problemas renais e hepáticos, 
alcoólatras, disfunção cardiopulmonar e em caso de 
gravidez 
Triazolidinodionas​: ​ROIGLITAZONA 
✔ Agonista seletivo do receptor PPRAR-Y, ↑ 
sensibilidade dos tecido periféricos à insulina, 
↓produção hepática de glicose, ↑transporte de glicose 
nos músculos e tecido adiposo; 
✔ É absorvido em 2-3h, deve ser tomado logo após 
refeição; 
✔ Sofre metabolismo hepático, sendo uma alternativa a 
metformina. Pode ser associado a sulfoniuréias ou a 
insulina; 
✔ EA: ganho de peso, edema em 10% dos pacientes, ↑ 
da incidência de problemas cardíacos e 
hepatotoxicidade; 
✔ Contraindicado em gravidez, hepatopatia e 
insuficiência cardíaca 
 
Inibidores da α​2 glicosidase​: ​são pouco absorvidos, 
administrados no início da refeição. Uso para DM2 em 
monoterapia ou associação. EA: flatulência, diarreia, 
distensão abdominal. Contraindicado em paciente com 
doença renal grave (Miglitol) e em gestantes (Todos) 
 
Incretinas: ​são substâncias derivadas do intestino 
liberadas qdo há consumo de nutrientes por VO. São 
secretagogos de insulina. As incretinas endógenas são o 
GIP (polipeptídio inibidor gástrico) e ​GLP-1 ( peptídeo 
semelhante ao glucagon) 
1. Agonista GLP-1 
exanatide​- resistente a DDP-4, t​1/2​2-4h,↑biodisponibilidade, efeito hipoglicemiante dura 4-6h, 
eliminado por filtração glomerular 
✔ ↑ a liberação de insulina dependente de glicose; 
↓ secreção de glucagon, retarda o esvaziamento 
gástrico, ↓ ingestão de alimentos, promove perda 
de peso, ↓Hb glicada 
✔ Indicado para DM2 como terapia adjuvante com 
metformina, sulfoniuréias ou triazolidionas.; 
✔ Aplicação via subcutânea 2x ao dia 
✔ EA: pancreatite, náuseas, vômitos, diarreia, 
hipoglicemia qdo associado com outros 
secretagogos orais; 
✔ Contraindicação: insuficiência renal, doença GI 
graves; 
✔ Interação: o atraso do esvaziamento gástrico 
pode afetar a absorção de alguns fármacos 
(interação com antibiótico e anticoncepcionais 
são as mais impt) 
Liraglutide​: ​aplicação única diária, causa considerável 
perda de peso. 
✔ Uso para DM2 associada a mudança no estilo de 
vida 
✔ Possui menor risco de causar pancreatite 
 
2. Inibidores da DDP-4 ​(dipeptidilpeptidase-4): 
prolonga o tempo de ação endógena do GLP-1 e do 
GIP; estimula a secreção de insulina, ↓secreção de 
glucagon e preserva as cels β pancreáticas 
Sitagliptina​: antagonista competitivo, possui 
biodisponibilidade de 87%, t​1/2​8-14h; excretada 
inalterada pela urina e é pouco metabolizada pelas 
CYP 3A4 e CYP2C8 
Vildagliptina: ​inibe o sítio ativo da DDP-4 com alta 
afinidade. Possui biodisponibilidade de 85%, t​1/2​3h e 
é 85% eliminada pela urina e 15% nas fezes 
 
Farmacologia da obesidade 
Há dois ​tipos de diabetes​: 
1. Central/visceral: mais perigosa, implica maior 
risco de doenças cardiovasculares e diabetes. 
2. Periférica/subcutânea 
Complicações da obesidade​: dislipidemias, 
diabetes, infarto, doenças articulares, câncer, 
insuficiência cardíaca, incontinência urinária, HÁ e 
colecistite; 
Controle da fome: o controle se dá a nível 
hipotalâmico 
Distensão gástrica → colecistoquinina /leptina/insulina→ 
hipotálamo ( NPV)→ saciedade 
Causas da obesidade: ​hipotireoidismo, síndrome de 
Cushing, antipsicóticos, corticoides, contraceptivos 
orais, anticonvulsivantes 
Tratamento: 
1. Dieta= mudança de hábitos alimentares 
2. Atividade física 
3. Terapia medicamentosa em casos de IMC≥30 
Kg/m​2 ​ou 27 em caso de doenças pré-existentes. 
A terapia não cura a obesidade e a 
descontinuidade do tratamento gera ganho de 
peso. 
4. Cirurgia gástrica para IMC≥40 ou 35 com 
doenças pré-existentes 
A terapia farmacológica visa ↓ absorção de gordura 
 
 
 
Orlistat (xenical) 
✔ Inibe as lipases GI, impedindo a quebra dos 
triglicerídeos→ elimina e consequentemente ↓ 
absorção da gordura; 
✔ Não causa interação no SN 
✔ ↓30x a absorção de gordura, 10% do peso em um ano 
e HDL/LDL; 
✔ Administrado antes das refeições; 
✔ EA: cólica abdominal; flatulência; diarreia, 
incontinência fecal com uso crônico e ↓absorção de 
vitaminas lipossolúveis 
Fluoxetina ( prozac) 
✔ não é vendido como anorexígeno, mas pode ser 
usado como tal; 
✔ inibe a recaptação de serotonina, aumentando a 
saciedade 
✔ possui boa absorção por VO e seu metabólito ativo é 
a norfluoxetina. Deve ser tomado pela manhã pois 
estimula o estado de alerta 
✔ EA: tremores, náuseas, vômito, ↓libido, alterações no 
sono 
Sibutramina 
✔ Único fármaco realmente vendido como 
anorexígeno; 
✔ Inibe a recaptação de serotonina, noradrenalina e 
dopamina; 
✔ ↑ saciedade, lipogênese e HDL; ↓TG e LDL 
✔ EA: boca seca, constipação, insônia, ↑batimentos 
cardíacos e ↑pressão sistólica; 
✔ Interação com inibidores da MAO, da recaptação de 
serotonina, sumatriptan e estimulantes do SNC 
Liraglutida 
✔ Análogo do GLP-1 
✔ ↑liberação de insulina, ↓secreção de glucagon, 
ingesta de alimento e esvaziamento gástrico ( ou seja, 
aumenta a saciedade); 
✔ Uso por via subcutânea 
Metformina 
✔ Indicada para o tratamento de diabéticos obesos; 
✔ Diminui cerca de 10% do peso 
Rimonabant 
✔ É antagonista do receptor canabinóide 
✔ Teve sua venda suspensa por causar efeitos colaterais 
psíquicos graves. 
 
Anticoncepcionais 
 
Anticoncepcionais mimetizam o feedback negativo a 
nível hipofisário, ↓LH e FSH, impedindo o processo 
de ovulação; 
A ​ocitocina é usada para induzir parto pois estimula 
a contração uterina. Ela também estimula a ​secreção 
de leite​ (quem estimula a produção é a prolactina); 
Metoclopramida ​bloqueia o receptor 
dopaminérgico, aumentando a produção de leite 
Estrogênio: ​responsável pelo amadurecimento e 
características sexuais feminina; atua no metabolismo 
e manutenção das cels endoteliais cardiovasculares, ↓ 
reabsorção óssea e ↑síntese hepática de ptn’s 
Progestinas: ocasionam a deposição de gordura, 
↑síntese basal de insulina e ↑temperatura corporal (no 
período fértil) 
Derivados de progesterona e estradiol​: ​podem ser 
monofásicos, bifásicos ou trifásicos (os dois últimos são 
pouco usados) 
1. Levonogestrel + etinilestradiol: causa ↑ de peso 
e sensibilidade mamária e edemas 
2. Noretindrona + etinilestradiol: possui menos 
efeitos adversos, porém tem maior custo 
Os contraceptivos podem ser, ainda, injetáveis mensal 
(Mesigvna), adesivo transdérmico (EVRA) ou anel 
vaginal (nuvaring) 
Os ​efeitos adversos mais comuns são: náuseas, 
sangramentos inesperados, edema, mastalgia por ação do 
estrogênio → trocar por um que tenha menor dose de 
estrogênio ou com progestina com ação androgênica 
(noritindrona e norgestrel) 
Enxaqueca, ganho de peso, ↑ da pigmentação 
cutânea, acne, hirsutismo, doença tromboembólica, 
infarto e doença vascular cerebral. 
Contra indicação​: diabete, fumo, histórico de doença 
tromboembólica 
Interações medicamentosa: indutores hepáticos como 
fenitóina, fenobarbital e rifampicina, penicilina e 
tetraciclina ( influenciam na absorção enterohepática do 
estrogênio) 
 
Anticoncepcional oral de progesterona​: ​são indicados 
para mulheres que não podem usar os combinados 
(histórico de trombose, hipertensa, diabéticas, mulheres 
que estão amamentando). 
✔ Inibe o pico de LH, promove espessamento do muco 
cervical, diminuía a motilidade do óvulo na trompa. 
✔ Exemplo: Levonogestrel, linestrenol 
✔ EA: cefaleia e sensibilidade mamária 
Anticoncepcional injetável trimestral​: ​traz atraso no 
retorno da fertilidade, é administrado por via subcutânea 
✔ EA: náusea, dor de cabeça, sangramento 
✔ É uma alternativa para mulheres que estejam 
amamentando 
Implante subdérmico​: ​tem duração de 3-5 anos, é 
administrado por via subcutânea- permite retirada ao 
contrário dos injetáveis. O retorno a fertilidade é rápido. 
✔ Exemplo: Levonogestrel- Norplant e Implanon 
Diu com Levonogestrel- mirena​: ​tem 5 anos de duração, 
apresenta um efeito antiproliferativo e deixa o muco 
cervical mais espesso dificultando a passagem do sptz. É 
colocado pelo ginecologista 
 
Contracepção de emergência: ​possui altas doses de 
Levonogestrel que induz a motilidade tubária, interfere na 
formação do corpo lúteo ou na alteração do endométrio. 
✔ Deve ser tomado até 72h após relação 
✔ Se vomitar em menos de 30min após ingestão 
deve-se tomar outro 
✔ Uso constante aumenta o risco de gravidez 
✔ EA: náusea, vômito, sangramento uterino 
irregular (3 dias após tomar), tontura, fadiga, 
sensibilidade mamária. 
MIFEPRISTONA: é um abortivo hospitalar. É 
antagonista da progesterona, mimetiza o final da gravidez 
↑ ocitocina para expulsar o feto. Deve ser usada em até 3 
meses pós-coito em dose única de 600mg. 
 
Farmacologia da tireoide 
 
Hipotálamo → TRH→ hipófise →TSH → Tireoide →T​3 
e T​4T3 e T4 são responsáveis por manter o metabolismo 
basal: ↑ metabolismo, ↑enzimas respitarórias, ↑Na/K 
ATPase, ↑fluxo sg, ↑ metabolismo de CHO, 
↑motilidade intestinal, ↑ resp, ↑apetite = ↑ 
metabolismo e consumo de O2 
Ocorre conversão periférica de T4 a T3 ( 
principalmente hepática), pois T3 possui 3x mais 
atividade e afinidade pelos receptores que o T4 
Hipotireoidismo 
Diminuição reversível de todas as funções corporais 
Causas:↓​Iodo na dieta, induzido por fármacos, I 
radioativo destrói a gld, cretinismo, doença 
hipofisária/hipotalâmica 
Em lactentes e kids ocorre acentuado retardo no 
crescimento e desenvolvimento ( nanismo e retardo 
mental irreversível) 
Sintomas: cansaço, depressão, queda de cabelo, 
constipação, ​↓ ​da frequência cardíaca, voz mais 
grossa e fala arrastada, pele seca e fria, confusão 
mental, intolerância ao frio e perda de peso 
Diagnóstico: dosagem sérica de TSH, T3 e T4 total 
↑TSH + ↓T3 + ↓ T4 
Deve levar em consideração possível gestação e 
uso de anticoncepcionais orais pois ↑ a globulina de lig 
dos hormônios tireodianos, o que ↓ a porção livre 
Tratamento: reposição hormonal 
Levotirosina (T4)- puran T4​: possui maior t​1/2​, 
adm em jejum, interage com alimentos, sucralfato, 
colestiramina, suplemento de Fe e Ca, rifampicina e 
fenitoína. Metabolismo é hepático. ↑ níveis de digoxina, ​↓ 
efeito dos hipoglicemiantes e ↑ efeito dos anticoagulantes 
orais 
 ​Hipertireoidismo 
A principal causa é a doença auto-imune de Graves: 
AC IgG atua no receptor de TSH estimulando a 
produção de hormônio. Bócio multinodular e 
adenoma tóxico tb são possíveis causas; 
Diagnóstico: dosagem sérica de TSH, T3 e T4 total 
↓TSH + ↑T3 + ↑ T4 
Sintomas: hiperativação do metabolismo, nervosismo 
e irritação, insônia, ↑da frequência cardíaca, 
intolerância ao calor, sudorese abundante, 
taquicardia, perda de peso, tremor, olhos salatados ( 
exoftalmia) 
Tratamento: retirada da glândula total ou parcial; 
tiaminas como carbemazol e metilmazol pois inibem 
a tireoperoxidase, competem com a tireoglobulina 
pelo iodeto oxidado. A propiltiuracila é capaz de 
inibir a conversão de T4 em T3. Os efeitos só são 
observados após algumas semanas de tratamento pois 
T4 tem t​1/2​ elevado e é preciso degradar o circulante. 
Os EA são: exantema pruriginoso, gosto amargo 
na boca, náuseas, leucopenia leve, agranulocitose 
(suspende o uso) e lesões cutâneas menores 
Metimazol ​é o mais usado, exceto em gestantes 
que se usa propiltiouracila. Na tempestade tireoidiana 
tb se usa ​propiltiouracila já q ela inibe a conversão 
periférica. 
Iodo radioativo destrói a glândula de forma 
seletiva- é capatado no lugar do iodeto, emite 
partículas β para as cels. É uma alternativa para a 
cirurgia. Como EA causa hipoteroidismo; não há 
relação comprovada com o surgimento de neoplasias 
Iodeto inorgânico: ñ tem seu MA elucidado. 
Causa ↑ na concentração de I​- que inibe a liberação 
dos hormônios ( efeito Wolf-Charkoff). É adm 7-10 
dias antes da tireoidictomia para a gld ficar mais 
friável. Após semanas de uso seu efeito é perdido 
Bloqueadores β adrenérgicos para tratamento 
sintomático. Eles antagonizam efeito 
simpaticomiméticos associados como taquicardia, 
palpitação e ansiedade. Ex: propranolol ( ñ é seletivo) 
e atenolol 
Amiodarona pode causar hipertireoidismo em 
pacientes susceptíveis pois 200-400mg libera cerca 
de 6-12 mg I​2​/dia ( OMS recomenda 0,15-0,3mg 
I​2​/dia)

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