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APOSTILA FARMACOLOGIA

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Farmacologia 
 
1 
 
 A farmacologia é definida como a ciência que estuda a natureza e as propriedades dos 
fármacos e principalmente a ação dos medicamentos. 
 
Origem dos medicamentos 
Os medicamentos são originados de fontes natural (o reino animal, vegetal e mineral) e 
sintética (industrializado). 
Os pesquisadores passaram a utilizar os conhecimentos tradicionais e químicos para 
desenvolver fontes sintéticas, com a vantagem de os fármacos quimicamente desenvolvidos 
serem desprovidos de impurezas geralmente encontradas nas subs tâncias naturais. 
Pode-se através da indústria manipular a estrutura molecular da substância química do 
medicamento, ocasionando modificações na estrutura química da droga tornando-a mais 
eficaz contra diferentes microrganismos. 
 
 
Legislação no preparo e administração dos medicamentos 
O Código de Ética dos profissionais de Enfermagem traz aspectos que direcionam a atuação 
frente à execução do preparo e da administração dos medicamentos, segundo a resolução 
COFEN 311/2007 
Dos princípios fundamentais 
A enfermagem é uma profissão comprometida com a saúde e a qualidade de vida da 
pessoa, família e coletiva. 
O profissional de enfermagem atua na promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da 
saúde, com autonomia e em consonância com os preceitos éticos e legais. 
Seção I 
Das Relações com as pessoas, família e coletividade. 
Direitos 
Artigo 10 ° Recusar-se a executar atividades que não sejam de sua competência técnica, 
cientifica, ética e legal ou que não ofereçam segurança ao profissional, à pessoa, família e 
coletividade. 
Responsabilidades e deveres 
Artigo 12° Assegurar à pessoa, família e coletividade assistência de enfermagem livre de 
danos decorrentes de imperícia, negligencia ou imprudência. 
Artigo 13° Avaliar criteriosamente sua competência técnica, cientifica, ética e legal e 
somente aceitar encargos ou atribuições, quando capaz de desempenho seguro para si e 
para outrem. 
Artigo 14° Aprimorar os conhecimentos técnicos, científicos, éticos e culturais, em benefício 
da pessoa, família e coletividade e do desenvolvimento da profissão. 
Artigo 21° Proteger a pessoa, família e coletividade contra danos decorrentes de imperícia, 
negligencia ou imprudência por parte de qualquer membro da equipe de saúde. 
Artigo 25° Registrar no prontuário do paciente as informações inerentes e indispensáveis ao 
processo de cuidar. 
Proibições 
Artigo 30° Administrar medicamentos sem conhecer a ação da droga e sem certificar-se da 
possibilidade de riscos 
Artigo 31° Prescrever medicamentos e praticar ato cirúrgico, exceto nos casos previstos na 
legislação vigente e em situação de emergência. 
Artigo 32° Executar prescrições de qualquer natureza, que comprometam a segurança da 
pessoa. 
Seção II 
Das relações com os trabalhadores de enfermagem, saúde e outros 
Direitos 
Farmacologia 
 
2 
 
Artigo 37° Recusar-se a executar prescrição medicamentosa e terapêutica, onde Não 
conste a assinatura e o número de registro do profissional, exceto em situações de urgência 
e emergência. 
Parágrafo único – O profissional de enfermagem poderá recusar-se a executar prescrição 
medicamentosa e terapêutica em caso de identificação de erro ou ilegibilidade. 
Proibições 
Artigo 42° Assinar as ações de enfermagem que não executou, bem como permitir que suas 
ações sejam assinadas por outro profissional 
Seção III 
Das relações com as organizações da categoria 
Responsabilidades e deveres 
Artigo 48° Cumprir e fazer os preceitos éticos e legais da profissão. 
O profissional da equipe de enfermagem que prepara e administra uma medição deve 
conhecer a legislação que regulamenta o exercício de sua profissão, as normas da 
instituição que trabalha, realizando a medicação conforme a prescrição medica garantindo a 
segurança e bem estar de sua clientela 
 
FARMACOCINÉTICA 
A farmacocinética refere-se ao estudo do movimento que o medicamento administrado 
passa dentro do organismo durante sua absorção, distribuição, metabolismo e excreção. 
 
 
FARMACODINÂMICA 
A farmacodinâmica refere-se ao estudo dos mecanismos relacionados à ação do 
medicamento e suas alterações bioquímicas ou fisiológicas no organismo. A resposta 
decorrente dessa ação é o efeito do medicamento, propriamente dito. 
 
TERMINOLOGIAS 
Drogas: quaisquer substâncias químicas, simples ou composta, de múltiplas origens, que 
são utilizadas com várias finalidades. Quando administradas em organismos vivos (os 
corpos), são capazes de provocar alterações somáticas e funcionais. 
 
Medicamentos: sinônimo de fármaco. Quando administrado no corpo, é capaz de produzir 
efeitos terapêuticos. 
 
Efeitos Terapêuticos: está relacionado ao efeito benéfico ao organismo, esperado quando 
da sua administração. Por exemplo, o efeito terapêutico de um fármaco antitérmico é a 
diminuição da temperatura. 
 
Dose Terapêutica: é a quantidade mínima de um fármaco administrado no corpo para ser 
capaz de desenvolver seu efeito terapêutico. Um exemplo de dose terapêutica é a dose de 
100 mg diários de AAS para atuar no organismo como antiagregante plaquetário. 
 
Efeito Colateral: frequentemente encontrado na administração dos fármacos, 
principalmente naqueles de atividade seletiva, corresponde a um efeito que se percebe 
paralelamente ao efeito terapêutico. Ele poderá se manifestar no mesmo sistema em que se 
desejava alcançar o efeito terapêutico ou em outro sistema do corpo. Esse tipo de efeito é 
rotineiramente esperado, mas não é desejado. Normalmente, não trazem maiores prejuízos 
ao organismo. Um exemplo muito frequente de efeito colateral é a tosse provocada pela a 
administração de alguns inibidores da ECA, como o CAPTOPRIL. 
 
Farmacologia 
 
3 
 
Efeito Adverso: efeito geralmente nocivo e incômodo que resulta da administração de um 
fármaco. É também conhecido como reação adversa. É menos frequente que o efeito 
colateral e, diferentemente deste, sua ocorrência não é esperada nem desejada. 
 
Reação Alérgica: algumas vezes esperada pela própria natureza do fármaco, é um tipo de 
reação que está intimamente relacionada com a sensibilidade alérgica de cada indivíduo. 
Esse tipo de reação poderá variar de uma simples reação local, caracterizada por 
vermelhidão (rubor), coceira intensa (prurido) e inchaço (edema), a quadros alérgicos mais 
graves, como os casos de anafilaxia, podendo inclusive levar o indivíduo à morte em poucos 
instantes. 
 
Efeito Idiossincrásico: também conhecido idiossincrasia, é a manifestação de um efeito 
contrário ao efeito terapêutico. Acontece quando administramos um fármaco e o efeito que 
se apresenta é completamente contrário ao efeito que se deseja obter. Um tipo de 
idiossincrasia muito comumente observado acontece com a administração de sedativos, 
principalmente os benzodiazepínicos (em particular o Diazepam), que ao invés de sedarem 
o indivíduo, induzindo-o ao sono, acabam fazendo com que fiquem ainda mais excitados. 
 
Agonista e Antagonista: agonista é um fármaco ou hormônio que, ocupando receptores 
celulares específicos, produz um efeito biológico. O antagonista é toda substância, incluindo 
fármacos, que se opõe à estimulação de um sistema biológico efetuador. Por exemplo, a 
diminuição da frequência cardíaca induzida por catecolaminas pelo propranolol. O 
antagonismo fisiológico ocorre quando outro sistema efetor e outros receptores são ativados, 
por exemplo, a adrenalina opondo-se ao broncoespasmo induzido pela histamina. 
 
 
AÇÃO QUÍMICA DOS MEDICAMENTOS 
É a ação química que pode ser profilática, curativa, paliativa e diagnóstica: 
 
Profilática: o medicamento tem ação preventiva contra as doenças. Exemplo: As vacinas 
podem atuar na prevenção de doenças. 
 
Curativa: o medicamento tem ação curativa, pode curar a patologia. Exemplo: Os 
antibióticos tem ação terapêutica curando a doença. 
 
Paliativa: O medicamento tem capacidade de diminuir os sinais e sintomas dadoença, mas 
não promove a cura. Exemplo: Os anti-hipertensivos diminuem a Pressão Arterial, mas não 
curam a Hipertensão Arterial; os antitérmicos e analgésicos diminuem febre e dor, porém 
não curam a patologia causadora dos sinais e sintomas. 
 
Diagnóstica: O medicamento auxilia no diagnóstico, elucidando exames radiográficos. 
Exemplo: Os contrastes são medicamentos que, associados aos exames radiográficos, 
auxiliam em diagnósticos de patologias. 
 
 
AÇÃO DOS MEDICAMENTOS 
 Ação local: A medicação age onde é administrada, sem passar pela corrente sanguínea. 
Exemplo: Pomadas e Colírios. 
 
Ação Sistêmica: Significa que a medicação é primeiramente absorvida, depois entra na 
corrente sanguínea para atuar no local de ação desejado. 
Exemplo: Antibióticos. 
 
Farmacologia 
 
4 
 
REGRAS GERAIS NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS 
 Somente o Médico e Odontólogo podem prescrever medicamentos. Essa prescrição 
deve ser escrita e assinada. Somente em caso de emergência, a Enfermagem pode 
atender prescrição verbal, que deve ser transcrita pelo médico logo que possível; 
 
 É obrigatório conter na prescrição: data, nome do cliente, registro, enfermaria, leito, 
idade, nome do medicamento, dosagem, via de administração, frequência, carimbo e 
assinatura do médico; 
 
 Lavar as mãos antes de preparar e administrar o medicamento; 
 
 Fazer a desinfecção da bandeja antes do preparo e depois da administração dos 
medicamentos; 
 
 Manter o local de preparo de medicamento limpo e em ordem; 
 
 Anotar qualquer anormalidade após a administração do medicamento (vômito, diarreia, 
erupções, urticária etc.); 
 
 Não conversar durante o preparo do medicamento para não desviar a atenção; 
 
 A prescrição do cliente ou cartão de medicamento deve ser mantida à vista do 
executante; 
 
 Ao preparar e ao administrar, seguir a regra dos “Onze Certos”: 
PRESCRIÇÃO MÉDICA CERTA, PACIENTE CERTO, MEDICAÇÃO CERTA, 
VALIDADE CERTA, DILUIÇÃO CERTA, DOSE CERTA, HORA CERTA, VAZÃO 
(FLUXO) CERTA, VIA CERTA, TÉCNICA CERTA e REGISTRO CERTO. 
 
 Certificar-se das condições de conservação do medicamento (sinais de decomposição, 
turvação, deterioração, precipitação, etc.); 
 
 Nunca administrar medicamento sem rótulo; 
 
 Ler o rótulo do medicamento três vezes: 
 antes de retirar o recipiente do local onde estiver (farmácia, armário, etc.); 
 antes de preparar o medicamento; 
 antes de guardar o recipiente no local apropriado. 
 
 Sempre verificar a data de validade do medicamento; 
 
 Em caso de dúvida, nunca administrar o medicamento até que ela seja esclarecida; 
 
 Antibióticos devem ser administrados no máximo 15 minutos antes ou 15 minutos depois 
do horário prescrito; 
 
 Utilizar técnica asséptica ao manusear material esteri lizado; 
 
 Não administrar medicamentos preparados por outras pessoas, evitando assim danos 
ao cliente; 
 
 Manter sob refrigeração medicamentos, como: insulina, vacinas, soro e outros; 
 
Farmacologia 
 
5 
 
 Alguns medicamentos, como antibióticos, hormônios, vitaminas e sulfas precisam ser 
guardados corretamente, pois se alteram na presença de luz, ar ou calor; 
 
 Manter controle rigoroso sobre medicamentos disponíveis; 
 
 Controlar rigorosamente os narcóticos e seus derivados, guardando-os em gaveta 
fechada com chave ou de acordo com normas do hospital; 
 
 Registrar todos os narcóticos e guardar as ampolas utilizadas; 
 
 Manter a bandeja de medicamento sempre à vista do funcionário responsável pela 
administração de medicamentos; 
 
 Orientar o cliente quanto a: nome do medicamento, ação da medicação, procedimento, 
autocuidado (horário, doses, cuidados gerais); 
 
 Orientar quanto ao perigo de automedicação; 
 
 Posicionar o cliente adequadamente, mantendo-o confortável; 
 
 Evitar movimentos desnecessários na administração de medicamentos, o que acarreta 
erros de postura e desconforto físico; 
 
 Identificar a seringa ou recipiente de via oral: quarto, leito, via, nome do medicamento; 
 
 Inteirar-se sobre as diversas drogas, para conhecer cuidados específicos ao administrá-
las: melhor horário; diluição; formas; tempo de validade; ingestão com água, leite, sucos; 
antes, durante ou após as refeições; incompatibilidade ou não de mistura de drogas; 
 
 Monitorar, anotar qualquer anormalidade após administração do medicamento (vômito, 
erupções, urticária, etc.); 
 
 Após a administração do medicamento, checar a prescrição imediatamente, evitando 
administração dobrada; 
 
 Após a administração do medicamento, desprezar o material usado na técnica em seus 
devidos lugares (seringas no recipiente de perfurocortante, algodão no lixo branco, 
recipientes recicláveis, como copos, para o devido destino conforme rotina da entidade). 
 
 
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS 
As principais vias de administração dos medicamentos: 
• Via gastrointestinal; 
• Via oral; 
• Via sublingual; 
• Via gástrica; 
• Via retal; 
• Via vaginal; 
• Via tópica ou cutânea 
• Via inalatória; 
• Via nasal; 
• Via ocular; 
• Via auricular; 
Farmacologia 
 
6 
 
• Vias parenterais (injetáveis): intradérmica, subcutânea, intramuscular e endovenosa. 
As vias de administração intra-arterial e intratecal são realizadas por médicos. 
 
1 – VIA GASTRINTESTINAL 
É a administração de medicamentos por via digestiva. 
Objetivos: Obter efeitos locais no trato digestivo; Produzir efeitos sistêmicos após a 
absorção na circulação sanguínea. 
 
2 – VIA ORAL 
É a administração de medicamentos pela boca. 
Objetivos: Administrar medicamentos cuja absorção ocorram no sistema digestório. 
 
Apresentado nas formas líquidas (xarope, suspensão, elixir e outros) e na forma sólida 
(comprimidos, drágeas, cápsulas e outros). 
 
Medidas caseiras: 
 15 ml = 1 colher de sopa = 1 medida adulta 
 10 ml = 1 colher de sobremesa 
 5 ml = 1 colher de chá = 1 medida infantil 
 ml = 1 colher de café 
 1 ml = 20 gotas 
 
3 – VIA SUBLINGUAL 
Consiste em colocar o medicamento sob a língua do cliente. 
 
Observação: 
 A via sublingual possui ação mais rápida do que a via oral; 
 Não administrar por via oral porque o suco gástrico inativo a ação do medicamento. 
 
4 – VIA GÁSTRICA 
É a introdução do medicamento através da sonda gástrica. 
 
5 – VIA RETAL 
É a introdução de medicamento no reto, em forma de supositórios ou clister medicamentoso. 
 
Observação: 
 O cliente pode colocar o supositório sem auxílio da Enfermagem, desde que seja 
esclarecido e orientado; 
 Em se tratando de criança, comprimir levemente as nádegas para evitar o retorno do 
supositório. 
 
6 – VIA VAGINAL 
É a introdução e absorção de medicamentos no canal vaginal. O medicamento pode ser 
introduzido sob a forma de: 
o Vela, tampão, supositório, comprimido; 
o Óvulo; 
o Lavagem e irrigação; 
o Creme ou gel. 
 
Objetivos: 
 Diminuir a infecção vaginal; 
 Prevenir infecção vaginal; 
 Preparar o cliente para cirurgia dos órgãos genitais. 
Farmacologia 
 
7 
 
 
7 – VIA TÓPICA OU CUTÂNEA 
É a aplicação de medicamentos na pele. Sua ação pode ser local ou geral, como: pomada, 
linimento, antisséptico, e etc. 
Objetivo: Obter ação local, principalmente sistêmica, eventualmente. 
 
8 – VIA NASAL 
Consiste em levar à mucosa nasal um medicamento líquido. 
Objetivo: Facilitar a drenagem de secreções e a aeração. 
 
9 – VIA OCULAR 
É a aplicação de colírio ou pomada na conjuntiva ocular. 
 
10 – VIA AURICULAR 
É a introdução de medicamento no canal auditivo. 
 
Objetivos: Prevenir ou tratar processos inflamatórios e infecciosos; Facilitar a saída do 
cerúmen e corpo estranho. 
 
11 – VIA PARENTERAL 
É a administração de um agente terapêutico por outra via que não seja a do trato alimentar 
(aparelho digestório). 
 
Vantagens: 
 Absorção mais rápida e completa; 
 Maior precisão em determinar a dose desejada; 
 Obtenção de resultadosmais seguros; 
 Possibilidade de administrar determinadas drogas que não são destruídas pelos sucos 
digestivos. 
 
Desvantagens: 
 Dor, geralmente causada pela picada da agulha ou pela irritação da droga; 
 Em caso de engano pode provocar lesão considerável; 
 Devido ao rompimento da pele, pode ocorrer risco de adquirir infecção; 
 Uma vez administrada à droga, é impossível retirá -la. 
 
 
 
 
 
Farmacologia 
 
8 
 
MATERIAIS DAS VIAS PARENTERAIS 
 
 
 
SCALPS 
Farmacologia 
 
9 
 
 
 
 
TÉCNICAS DAS VIAS PARENTERAIS 
 Técnica para o procedimento de aspiração da medicação injetável 
 Ler a prescrição médica; 
 Lavar as mãos antes do procedimento; 
 Reunir o material necessário (sempre pelo lado do êmbolo sem rasgar); 
 Abrir o invólucro da seringa na técnica: 
 Para medicação ID seringa de 1 ml ou 3 ml, 
 Para medicação SC seringa de 1 ml ou 3 ml, 
 Para medicação IM seringa de 3 ou 5 ml 
 Para medicação EV seringa de 10 ou 20 ml; 
 
Abrir o invólucro da agulha na técnica (sempre pelo lado do canhão sem rasgar) 
 Para injeção ID 13/4,5 ou 13/4,0; 
 Para injeção SC 13/4,5 ou 13/4,0; 
 Para injeção IM 25/8 ou 30/8; 
Scalp 
Farmacologia 
 
10 
 
Para injeção EV 30/7 ou 25/7. 
 
 Encaixar o canhão da agulha no bico da seringa, utilizando a técnica; 
 Usar agulha adequada para aspiração 40/12, 40/10 ou 40/16; 
 Retire o ar da seringa empurrando o êmbolo para o bico, já com a agulha conectada 
(agulha com proteção); 
 Para continuar o procedimento, proteja a seringa na sua embalagem, ou em bandeja de 
inox previamente desinfetada com água e sabão e após álcool 70%; 
 Abrir a ampola envolvendo-a com algodão para evitar acidente; 
 Retire a capa de proteção da agulha, deixando-a sobre a embalagem da seringa; 
 Realize a aspiração da medicação, tendo o devido cuidado para não contaminar o 
material. Caso isto aconteça, despreze todo o material e inicie o procedimento 
novamente. 
 
11. 1 – Via intradérmica (ID) 
É a introdução de pequena quantidade de medicamento entre a pele e o tecido subcutâneo. 
Objetivo: Teste de sensibilidade alérgica e aplicação de vacinas. 
 
Área de aplicação: 
Na face interna do antebraço ou região escapular – locais onde a pilosidade é menor e 
oferece acesso fácil à leitura da reação aos alergenos; 
 
Volume máximo: Até 0,5 ml 
 
Vacina BCG intradérmica é aplicada na área de inserção inferior do deltoide direito. 
 
A administração intradérmica (ID) de medicações é empregada, sobretudo para fins 
diagnósticos, quando se testam alergias ou reação para tuberculose. Essa via resulta em 
pouca absorção sistêmica produz efeito principalmente local. Ao realizar a técnica de 
aplicação, deve-se certificar de não injetar o medicamento profundo, evitando iatrogenia na 
administração ID. 
 
Técnica para procedimento de aplicação da via intradérmica 
 Lavar as mãos antes e após o procedimento e disponibilizar uma bandeja com 
seguintes itens: Luva de procedimento; Seringa de l ml= 100UI ou 3 ml; Agulha para 
aspiração da medicação 25/6 ou 25/8; Medicação a ser aspirada; Agulha para aplicação da 
medicação 13/4,5 ou 13/4,0; Bolas de algodão e álcool a 70%. 
 Preparar o medicamento; 
 Orientar o cliente quanto ao procedimento; 
 Calçar as luvas de procedimentos; 
 Escolher local de fácil visualização, como a região anterior de antebraço, livre de vasos 
sanguíneos. 
 Para testes de alergia, pode ser utilizada a região dorsal; 
Realizar antissepsia do local, sempre com o algodão embebido em álcool no sentido distal 
para proximal, virando os lados do algodão; 
Aguardar secar o local da aplicação; 
10º a 15º, introduza em torno de 3mm da agulha, não 
realize a aspiração, aplique o medicamento de forma lenta e suave ; 
demarcação da área para futura avaliação; 
de enfermagem. 
 
Farmacologia 
 
11 
 
 
 
 
11. 2 – Via subcutânea (SC) 
É a introdução de uma droga no tecido subcutâneo ou hipoderme. 
Objetivo: Terapêutica lenta, contínua e segura pela tela subcutânea. 
 
Volume suportado: Até 2 ml 
 
Administração Via Subcutânea (SC) 
A administração via subcutânea (SC) faz com que o líquido seja absorvido lentamente a 
partir do tecido subcutâneo, prolongando assim seus efeitos. Essa via não pode ser usada 
quando o cliente tem doença vascular oclusiva e má perfusão tecidual, pois a circulação 
periférica diminuída retarda a absorção da medicação. 
É uma via utilizada com frequência na aplicação de medicamentos em tratamentos de longa 
duração (Diabetes), em pós-operatórios, na profilaxia de ocorrências vasculares obstrutivas. 
Material necessário para preparo do medicamento e injeção SC 
Bandeja contendo: Luva de procedimento; Seringa de l ml = 100UI ou 3 ml; Agulha para 
aspiração da medicação 25/6 ou 25/8; Medicação a ser aspirada; Agulha para aplicação da 
medicação 13/4,5 ou 13/4,0; Bolas de algodão e álcool a 70%; 
 
Técnica para o procedimento da aplicação subcutânea 
 Lavar as mãos antes e após o procedimento; 
 Preparar o medicamento; 
 Orientar o cliente quanto ao procedimento; 
 Calçar as luvas de procedimentos; 
 Escolher local de fácil visualização conforme figura. 
 Atenção: nesta via deve ser realizado rodízio dos locais de aplicação com rigor, 
evitando iatrogenias; 
 Realizar antissepsia do local, sempre com o algodão embebido em álcool 70% no sentido 
distal para proximal, virando os lados do algodão; 
 Com sua mão não dominante, segure a pele ao redor do local da injeção e eleve 
firmemente o tecido subcutâneo para formar uma dobra adiposa; 
 Realize a aplicação no ângulo de 90º com agulha 13x4,0 ou 13x4,5 e ângulo de 45º 
com agulha 25x7, 25x8; 
Farmacologia 
 
12 
 
 Não realize aspiração, no caso de Heparina, pois pode ocorrer a formação de hematomas 
no local de aplicação; 
 Para outras medicações, inclusive Insulina, é recomendada a aspiração, após a 
introdução da agulha, certificando-se de que não houve punção de vaso sanguíneo. 
 Caso tenha ocorrido, deve ser interrompida a aplicação, desprezado o medicamento, 
novamente preparado e aplicado; 
 Realize a aplicação do medicamento após aspiração local; 
 Não realize massagem no caso de Insulina, pois pode ocorrer aceleração no processo de 
absorção do medicamento; 
 Não realize massagem no caso de Heparina, pois podem ocorrer hematomas locais; 
 Em caso de medicamentos que não tenham ação prolongada e que não atuem na 
coagulação sanguínea, uma massagem leve pode propiciar melhor distrib uição e absorção 
do medicamento; 
 Descarte o material, seguindo as precauções padrão, lave as mãos e proceda à sua 
anotação de enfermagem, descrevendo o local da aplicação para rodízio na próxima 
aplicação. 
 
 
 
Face posterior do deltoide; flancos D e E; região periumbilical; glúteos, vasto lateral. 
 
 
11. 3 – Via intramuscular (IM) 
É a introdução de medicamentos nas camadas musculares. 
Objetivo: Terapêutico de efeito relativamente rápido. 
 
Área de aplicação: 
A. Braço - Deltoide, por o cliente sentado ou deitado, com o braço em posição 
anatômica. 
Farmacologia 
 
13 
 
Volume indicado é de até 3 ml. 
 
B. Glúteo – Dorso-glúteo ou Ventro-glúteo, cliente em decúbito dorsal ou lateral. 
Volume Dorso-glúteo é de até 5 ml e Ventro-glúteo é de até 3 ml. 
 
C. Coxa – Face antero-lateral (Vasto lateral), cliente em decúbito dorsal ou lateral. 
Volume indicado é de até 3 ml. 
 
Observação: Na escolha do local, sempre devem ser consideradas as condições 
musculares e, se possível, a preferência do cliente. 
 
Administração via intramuscular (IM) 
A administração via intramuscular (IM) permite que você injete o medicamento diretamente 
no músculo em graus de profundidade variados. É usada para administrar suspensões 
aquosas e soluções oleosas, garantindo sua absorção a longo prazo. 
Devemos estar atentos quanto à quantidade a ser administrada em cada músculo. Um 
cliente adulto com massa muscular dentro de parâmetrosde normalidade pode tolerar bem 3 
ml e idosos ou crianças podem tolerar bem 2 ml; as literaturas indicam que, no deltoide, o 
volume máximo é de 2 ml; a região glútea e o vasto lateral da coxa podem tolerar bem até 
5ml, é necessário que o profissional realize uma avaliação da área de aplicação, 
certificando-se do volume que esse local possa receber. 
Atenção: Não esquecer que esse volume irá depender da massa muscular do cliente, quanto 
menor a dose aplicada, menor o risco de possíveis complicações. 
 
 
 
Material necessário para preparo do medicamento e injeção IM 
Bandeja contendo: Luva de procedimento; Seringa de 3ml ou 5ml; Agulha para aspiração 
da medicação 40/12; Medicação a ser aspirada; Agulha para aplicação da medicação 25/8 
ou 30/8; Bolas de algodão e álcool a 70%. 
 
 
Farmacologia 
 
14 
 
Técnicas para o procedimento da aplicação intramuscular 
 Lavar as mãos antes e após o procedimento; 
 Reunir o material para aplicação IM; 
 Explicar ao cliente o que será realizado; 
 Deixar o cliente em posição confortável, escolher o local para aplicação, se possível 
permitir que o cliente faça a escolha com você, deixe a área de aplicação relaxada; 
 Calçar as luvas de procedimento; 
 Fazer antissepsia do local; 
 Com sua mão não dominante, segure firmemente o músculo para aplicação da injeção; 
 Realizar aplicação no músculo escolhido, sempre com o bisel latera lizado, introduzir a 
agulha no ângulo de 90º; 
 Realize aspiração, é recomendado após a introdução da agulha, certificando-se de que 
não houve punção de vaso sanguíneo. Caso tenha ocorrido, deve ser interrompida a 
aplicação, desprezado o medicamento, novamente preparado e aplicado; 
 Realize a aplicação do medicamento após aspiração local; 
 Realize massagem leve, isso pode propiciar melhor distribuição e absorção do 
medicamento; 
 Não realize massagem em medicamentos com contraindicações por ação prolongada 
(Exemplo: Anticoncepcionais injetáveis); 
 Descarte o material, seguindo as precauções padrão, lave as mãos e proceda à anotação 
de enfermagem, descrevendo o local da aplicação, para rodízio na próxima aplicação. 
 
Ventro Glútea ou Glútea Ventral 
É a aplicação nos músculos glúteo médio e mínimo, é uma aplicação profunda, distante de 
vasos sanguíneos calibrosos e nervos grandes. 
O profissional de enfermagem deve colocar a mão não dominante espalmada sobre a região 
trocanteriana no quadril do cliente, apontar o polegar para a virilha e os outros dedos para a 
cabeça do cliente, colocar o indicador sobre a crista ilíaca anterior e o dedo médio para trás 
ao longo da crista ilíaca; essa posição formará um V, o centro da letra V é o local para 
aplicação. 
 
Aplicação Método Trajeto Z 
E uma técnica IM utilizada na aplicação de drogas irritativas para proteção da pele e de 
tecidos subcutâneos, é um método eficaz na vedação do medicamento dentro dos tecidos 
musculares. 
Deve ser realizada em grandes e profundos músculos, como glúteo dorsal ou ventral. 
 
Técnica para aplicação Z 
 Segure a pele esticada com não mão dominante. 
 Realize introdução da agulha no músculo; 
 Aspire a seringa após introdução da agulha no músculo sem soltar a pele; 
 Atenção para o retorno do sangue que implica nova aplicação; 
 Injete o medicamento lentamente, ao término na injeção permaneça com a agulha 
introduzida aproximadamente por 10 segundos, permitindo melhor distribuição do 
medicamento; 
 Retire a agulha e solte a pele. A soltura da pele implicará vedação do orifício da injeção, 
impedindo a saída do medicamento. 
 
Farmacologia 
 
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11. 4 – Via Endovenosa (EV) ou Intravenosa (IV) 
É a introdução do medicamento diretamente na corrente sanguínea. 
Objetivos: Terapêutica com efeito sistêmico rápido; Possibilitar aplicação de medicação que 
irrita o tecido muscular. 
 
Finalidade: 
o Infusão de grande volume de líquido; 
o Repor líquidos, sangue; 
o Administrar nutrientes. 
 
Administração via endovenosa (EV) 
A administração via endovenosa EV permite a aplicação de medicações diretamente na 
corrente sanguínea através de uma veia. A administração pode variar desde uma única dose 
até uma infusão contínua. 
Como o medicamento ou a solução é absorvido imediatamente, a resposta do cliente 
também é imediata. A biodisponibilidade instantânea transforma a via EV na primeira opção 
para ministrar medicamentos durante uma emergência. Como a absorção pela corrente 
sanguínea é completa, grandes doses de substâncias podem ser fornecidas em fluxo 
contínuo. 
Indicam-se diluições em seringas de 20 e 10 ml, ou seja, com 20 ou 10 ml de água destilada 
ou para injeção. 
Para medicamentos com altas concentrações, indicam-se diluições em frascos de soluções 
salinas (Solução Fisiológica 0,9%) ou glicosadas (solução Glicosada 5%). 
 
Atenção: clientes com restrição hídrica podem ter PM com diluições menores. 
 
 Locais mais indicados para punção endovenosa 
 
Região cefálica: utilizada com frequência em pediatria, quando não há possibilidade de 
realizar a punção em regiões periféricas. 
 
Farmacologia 
 
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Região dos membros superiores: área em que encontramos vários locais disponíveis para 
realizar a punção, tais como: 
veia cefálica acessória; 
veia cefálica; 
veia basílica; 
veia intermédia do cotovelo; 
veia intermédia do antebraço. 
 
 
 
Região do dorso da mão: área em que encontramos veias superficiais de fácil acesso, 
porém, atenção à punção de longa duração nesse local, pois pode limitar os movimentos. 
veia basílica; 
veia cefálica; 
veias metacarpianas dorsais. 
 
Região dos membros inferiores (veias de última escolha): veia safena magna. 
 
Material necessário para punção venosa: Bandeja contendo: Luva de procedimento; 
Garrote; Bolas de algodão e álcool a 70%; Cateter periférico 
(cateter agulhado [tipo scalp] para punções de curta duração em torno de 24 horas e 
cateteres sobre agulha [tipo insyte/jelco] para punções de curta duração em torno de 
72 horas); 
Farmacologia 
 
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Adesivo para fixação do cateter. 
 
Técnica para o procedimento da punção periférica 
 Lavar as mãos antes e após o procedimento; 
 Reunir o material para punção; 
 Explicar ao cliente o que será realizado; 
 Deixar o cliente em posição confortável com a área de punção apoiada; 
 Escolher o local para punção, se possível permitir que o cliente faça a escolha com você; 
 Calçar as luvas de procedimento; 
 Garrotear o local para melhor visualizar a veia; 
 Fazer antissepsia do local com algodão embebido em álcool 70% no sentido do proximal 
para distal; 
 Realizar punção com o cateter escolhido, sempre com o bisel voltado para cima, introduzir 
a agulha no ângulo de 25º; 
 Desgarrotear o braço; 
 Após a punção realizar fixação adequada com adesivo disponível; 
 Realizar dobraduras nas laterais do adesivo para facilitar a sua troca diária; 
 Identificar o adesivo com data, nome do realizador do procedimento e hora, para controle 
de uma nova punção ou para troca da fixação do cateter; 
 Reunir o material e deixar o ambiente em ordem; 
 Realizar anotação de enfermagem do procedimento, descrevendo local e intercorrências. 
 
Acidentes que podem ocorrer durante e após aplicações dos medicamentos 
1. Não reencape as agulhas após realizar o procedimento de aplicação injetável de 
medicamentos (ID, SC, IM e EV), risco de auto contaminação, 
 
2. Atenção para não esquecer perfuro cortantes no leito ou no quarto do cliente, risco para o 
cliente e para a equipe, de auto contaminação. 
 
3. Durante a administração das medicações podem ocorrer alguns acidentes relacionados à 
manutenção e permanência do dispositivo venoso. 
 
3.1. Extravasamento: ocorre uma infiltração da medicação ou solução que está sendo 
injetada, causando a formação de edema e dor local. A Infusão deve ser interrompida e o 
cateter deve ser retirado. 
 
3.2. Obstrução: ocorre quando a infusão é interrompida por algum motivoe o dispositivo 
fica sem fluxo ou fechado durante muito tempo, impedindo a infusão da solução, indica-se a 
injeção de solução salina ou água destilada (10 ml em seringa de 10ml, em bolus), 
garantindo assim a permeabilidade do cateter, conforme protocolo da instituição. 
 
3.3. Flebite: ocorre uma inflamação na veia, após a punção venosa e administração da 
medicação; o cliente apresenta dor local, calor, edema, sensibilidade ao toque e hiperemia 
(vermelhidão). A infusão deve ser interrompida e o cateter deve ser retirado.

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