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Administração Interdisciplinar
Prof.ª Esp. Telma Lúcia
E-mail: professoratelmalucia@gmail.com
mailto:professoratelmalucia@gmail.com
A diversidade de tópicos mostra o caráter da presente disciplina, que
objetiva um diálogo interdisciplinar, verificando áreas de intersecção, de
complementação e de transferência de conhecimento no campo da
Administração.
Objetivo da Disciplina:
A presente disciplina é útil para o estudante das áreas de Administração e
Contabilidade na medida em que explora conceitos do cotidiano do profissional,
chamando a atenção para o fato de que “interdisciplinaridade não se ensina nem se
aprende, apenas vive-se e exerce-se” no dizer de Fazenda (1996). Acreditando
que a prática é fundamental, o presente curso contém inúmeros desafios que
devem ser enfrentados pelo aluno.
Unidade I
A Unidade I começa abordando o racionalismo técnico, chamando a
atenção para os aspectos da eficácia e da eficiência que se baseiam
na redução de custos (Tópico 2) hoje fundamentalmente buscada na
Logística. O terceiro tópico chama a atenção para aspectos
relacionados a acidentes de trabalho e discorre sobre a análise de
acidente de trabalho por meio do Método Árvore de Causas. Por fim,
são abordados os custos ambientais e destaca-se a prática de gestão
da responsabilidade socioambiental.
Unidade II
A Unidade II inicia-se tratando da decisão multicritério por meio do
software T-ODA e segue discorrendo sobre outro tipo de tomada de
decisão, desta vez por meio da Lógica Paraconsistente. Uma aplicação
desse tipo de decisão é exibida no tópico “Mercado de capitais”, que
mostra como o mercado funciona e também apresenta técnicas para
seleção de ações, além de discorrer sobre a racionalidade do
investidor. Por fim, complementando esse tópico, mostra-se como o
aluno pode obter informações completas sobre o mercado de capitais
(por meio do BDI).
A interdisciplinaridade é a grande mola para a preparação da era
pós-industrial, eliminando compartimentos estanques, limitadores
do ato de educar. Estamos diante da complexidade a qual exige
novas maneiras de perceber, nova postura e novo parâmetro de
pensar. O complexo nos convida a um novo modo de pensar e a
uma ordem nova, de grande beleza, profunda, irreversível
(WERNECK, 1998, p. 20).
Apresentação:
Pode ser a integração dos conhecimentos entre indivíduos.
De acordo com Fazenda (1991) é importante para a
interdisciplinaridade o processo de Aprendizagem e não seu
resultado, podendo ser aplicada a qualquer nível de ensino,
como sendo uma atitude ou postura interdisciplinar
INTERDISCIPLINARIDADE
De acordo com as posições que ocupa na empresa, o administrador deverá
desenvolver habilidades, que estão divididas em três categorias principais. Todo
administrador precisa das três habilidades para poder executar seus papéis e
buscar as melhores formas e modelos de gestão. Essas habilidades são:
Habilidades Técnicas - estão relacionadas à ideia de saber executar ou colocar o
conhecimento em prática. Neste sentido, o conhecimento técnico é aplicado,
colocado em prática (pertencem ao Nível Operacional).
Habilidades Humanas - são aquelas relacionadas à capacidade de lidar e
comandar pessoas (pertencem ao Nível Tático).
Habilidades Conceituais - ter noção ou ideia da que será realizado. Nesta lógica, o
administrador estuda, busca informações que vão agregar valor aos objetivos da
empresa (pertencem ao Nível Estratégico).
Adjetivo que qualifica o que é comum a duas
ou mais disciplinas. Processo de ligação
entre as disciplinas. Ainda que distintas.
Lück (2002) afirma que a
interdisciplinaridade não é a superação
apenas de uma visão fragmentada das
disciplinas, mas também da realidade, e
atribui como causa dessa visão fragmentada
o racionalismo técnico.
INTERDISCIPLINARIDADE
 É uma forma de pensamento que se preocupa em procurar,
estabelecer e propor caminhos fundamentados na lógica, na
razão para alcançar determinados fins.
 Modo de pensar que atribui valor somente à razão, ao
pensamento lógico.
Racionalismo:
 É uma parte da filosofia que estuda o fundamento, a estrutura e
as expressões humanas do conhecimento.
 O pensamento é a manifestação do conhecimento, e que o
conhecimento busca a verdade, é preciso estabelecer algumas
regras para que essa meta possa ser atingida.
 Assim, a lógica é o ramo da filosofia que cuida das regras do
bem pensar, ou do pensar correto, sendo, portanto, um
instrumento do pensar.
O que é Lógica?
 Administração de Empresas 
orienta-se pela busca de eficácia 
e eficiência.
Processos e projetos são pensados
e repensados de forma que
alcancem seus objetivos (eficácia)
com o menor uso possível de
recursos (eficiência), sejam estes
humanos, patrimoniais,
tecnológicos ou informacionais.
Ser eficaz e eficiente é ser
racional, orientar-se pela
razão.
1 RACIONALISMO TÉCNICO
Observação
Uma organização é um conjunto de pessoas que, balizado por
crenças e valores, fazendo uso de recursos materiais e patrimoniais,
busca um resultado.
Às organizações cujo objetivo é o lucro, dá-se o nome de empresa.
Eficiência: podemos definir eficiência como a relação existente entre
o resultado obtido e os recursos consumidos para consegui-lo. Trata
de como fazer, não do que fazer.
Eficácia: ser eficaz é atingir os objetivos propostos. A eficácia está
ligada ao objetivo em si. Quando ao mesmo tempo se é eficaz
(atinge-se a meta) e eficiente (faz-se uma boa utilização dos
recursos), dizemos que se é efetivo
 é uma proposta econômico-administrativa que busca prover a
eficiência com a concomitante redução de custos.
 Daí a visão anatômica da organização em termos formais, isto é,
a síntese dos diferentes órgãos que compõem a estrutura
organizacional, suas relações formais (que podem ser vistas no
organograma) e suas funções (atividades) dentro do todo, que
assegurem a máxima eficiência.
 Uma visão anatômica da organização considera apenas os seus
órgãos, seus departamentos
RACIONALISMO TÉCNICO
 Um órgão é um conjunto de pessoas que tem um chefe e
cumpre uma dada função. Qualquer divisão da empresa, por
menor que seja, é um departamento. É o que afirma a teoria da
departamentalização, que é mais uma forma de especialização:
as pessoas são agrupadas em departamentos.
ESTRUTURA:
 é a forma como as pessoas se ligam umas às outras na
organização. A estrutura empresarial é expressa pelo
organograma. À parte física da empresa, isto é, às instalações e
máquinas, pode-se dar o nome de infraestrutura
Em nome de uma maior eficiência, a Administração cria funções (por
exemplo: Marketing , Produção, Vendas, RH, Logística, entre outras).
Henri Fayol (1841-1925) expôs sua Teoria de Administração no livro
Administration lndustrielle et Générale , publicado em 1916, que o elevou à
condição de um dos maiores colaboradores da Teoria Administrativa.
Fayol (1975) apontava as seguintes funções na Administração:
▪ Técnicas (produção, fabricação ou transformação);
▪ Comerciais (compra e venda, mercadologia);
▪ Financeiras (procura e gerência de capitais);
▪ Desegurança (proteção e preservaçãodos bens e das
pessoas);
▪ Contábeis (inventários,balanços, custos e estatísticas);
▪ Administrativas (previsão, organização, comando, coordenação
e controle).
Princípios Gerais da Administração: basicamente expressam o
pensamento de Taylor em Administração Científica. Esses princípios
básicos são:
 Cada trabalhador faria, de acordo com suas
aptidões, a tarefa mais elevada possível;
 Cada trabalhador deveria produzir em quantidade igual ou 
superior a um padrão estabelecido (com base na produção de um 
trabalhador hábil, não excepcional, da sua classe e no horário 
normal de trabalho);
 Remuneração por unidade produzida.
Esses princípios gerais continham implicitamente os seguintes 
pressupostos:
 — Planejamento, o que implicava substituir a
improvisação pela ciência;
 — Decisão para selecionar os trabalhadores (além de 
máquinas, equipamentos e ambiente), treinando-os para
produzir mais e melhor; — Controlar cientificamente a produção, de acordo
com as normais estabelecidas;
 — Na execução, dividir atribuições e responsabilidades.
Interdisciplinaridade
Que disciplinas estão envolvidas nos assuntos apresentados?
Foram diversos os assuntos abordados neste tópico, a começar pela
Escola Clássica da Administração, incluindo Princípios Gerais da
Administração, divisão do trabalho, especialização, unidade de
comando, amplitude de controle, organização formal e máxima
eficiência
• Vendas ou Comercial: aplicação específica;
• Recursos Humanos: dimensionamento de subordinados;
• Sociologia e Psicologia: complexidade das relações;
• Matemática:análise combinatória e permutações;
• Decisão: critério para definir;
• Teoria da Administração:divisão do trabalho;
especialização; unidade de comando; amplitude de 
controle.
O presente tópico destaca a importância do
porte da empresa na redução de custos e
como a Logística pode contribuir também para
isso
2 CUSTOS E LOGÍSTICA
 De acordo com Porter (1986), a competição entre empresas
intensificou-se de forma drástica ao longo das últimas
décadas, em praticamente todas as partes do mundo.
 Por razões de sobrevivência, as empresas tornam-se maiores.V
As vantagens são:
2.1 Redução de custos
 As empresas passam a usar seus recursos com mais eficiência, com o 
intuito de reduzir seus custos;
 O desperdício de recursos passa a ser menor buscando maior 
eficiência;
 A qualidade do produto tende a ser melhorada continuamente, 
atendendo as necessidades, sempre mutantes, do mercado 
consumidor.
 Para se conseguir mais
dinheiro produzindo ou
vendendo algo, nem sempre é
necessário aumentar preços,
pois é possível o mesmo efeito
de “aumentar o lucro” ainda
que vendendo pelo mesmo
preço, mas desde que com um
“custo” reduzido.
2 CUSTOS E LOGÍSTICA
O que é Logística?
• A logística é uma especialidade da administração responsável por prover recursos 
e informações para a execução de todas as atividades de uma organização.
É de vital importância à redução de custos e ao aumento da competitividade.
• A Logística empresarial nasceu da importância da redução de custos nas
empresas e na maior importância que se dá hoje em atendimento das
necessidades dos clientes
• Quando todos os produtos se tornam iguais, a empresa mais competitiva será
aquela que conseguir ser mais eficiente e eficaz, se antecipando a prováveis
problemas que possa vir a enfrentar. Some-se a isso, que o mundo está se
tornando cada vez mais um mercado global, as fronteiras geográficas estão
desaparecendo e a expectativa é que as empresas estejam preparadas para
enfrentar as realidades desse novo desafio.
Na prática o que é Logística?
Em termos atuais, pode-se dizer que a Logística:
É a arte da preparação da produção que cuida do planejamento dos
materiais, da obtenção de materiais, do planejamento da linha de
produção, da alimentação da linha de produção e da distribuição dos
produtos finais. A logística moderna passa a ser a maior preocupação
dentro das empresas.
Ela deve abranger toda a movimentação de materiais, interna e
externa à empresa, incluindo matéria-prima, estoques, produção e
distribuição até o momento em que o produto é colocado nas
prateleiras a disposição do consumidor final.
Diferenças entre Produção e Produtividade
1 – Produção
Falar de produção é falar de um processo que reúne informações e
dados a respeito dos resultados da determinada empresa em relação
ao desempenho dela para um produto ou serviço específico.
Produção tem a ver com o que é feito e entregue pelos colaboradores
de maneira quantitativa.
2 – Produtividade
Já a produtividade tem a ver com habilidades. A produtividade está
intrinsecamente ligada a capacidade dos colaboradores e equipes em
executar suas funções em um menor período de tempo. A
produtividade de uma equipe é medida pelo tempo que foi gasto para
produzir e entregar resultados.
Matéria-prima é o material processado para
fabricar o produto, enquanto insumo é o bem ou
serviço utilizado no processo de transformação
(mão de obra, máquinas, instalações e outros
O algodão pode ser transformado em fio (também 
considerado uma matéria-prima), que pode ser 
transformado em tecido, um material semi-acabado. ... 
Em resumo, matéria-prima é o material base de um 
produto.
Insumo, é o conjunto de todos os “fatores” necessários 
para a fabricação de um produto.
• Economia de escala: ocorre quando o custo médio de produção
fica mais barato à medida que aumenta a quantidade de
produtos produzidos. Isso representa vantagens para startups.
 Economias de escala são os fatores que conduzem à redução do
custo médio de produção de um determinado bem à medida que
a quantidade produzida aumenta
Há algumas economias originadas 
pelo crescimento das empresas:
 Pequena empresa em seu período inicial
pode ser considerada uma startup. Outros
defendem que uma startup é uma empresa
com custos de manutenção muito baixos,
mas que consegue crescer rapidamente e
gerar lucros cada vez maiores.
 Mas há uma definição mais atual, que
parece satisfazer a diversos especialistas e
investidores:

Startups
Uma startup, termo da língua inglesa sem tradução oficial para a 
língua portuguesa, é uma "empresa emergente" que tem como 
objetivo principal desenvolver ou aprimorar um modelo de negócio.
De acordo com KUPFER & HASENCLEVER (2002), existe economia
de escopo quando é mais barato produzir dois produtos juntamente
(produção conjunta) do que produzi-los separadamente.
Diz respeito ao panorama no qual o custo total de uma firma para
produzir conjuntamente, pelo menos dois produtos/serviços, é menor
do que o custo de duas ou mais firmas produzirem separadamente
estes mesmos produtos/serviços, a preços dados de insumos
Economia de escopo:
 A economia de escopo é também conhecida como economia de gama. 
 Para Kupfer e Hasenclever (2002), a economia de gama ocorre, por
exemplo, pela presença de matérias-primas comuns na fabricação de
dois ou mais produtos, assim como de outras complementaridades na
sua produção.
 A economia de escopo ou economia de gama acontece quando a
empresa produz bens variados, sempre por um preço abaixo das outras
fábricas. Ou seja, enquanto outras indústrias se concentram na
fabricação de um só produto, a economia de escopo trabalha com vários.
Economia de Escopo:
 Economia de Escopo:
Um grande exemplo disso é o McDonald’s, que é o maior produtor
de brinquedos do mundo e o segundo maior no ramo alimentício.
Assim podemos dizer por exemplo que ele é maior que a estrela,
na produção de brinquedos e maior que o BurguerKing na produção
de hambúrguer.
O McDonald’s é um bom exemplo, porque ele não venderia tanto
mc lanche feliz se não tivesse um brinquedo junto.
Assim uma loja só de lanche, vende menos lanche que o
McDonald’s. E o McDonald’s também vende mais brinquedo porque
vem com o lanche.
Economia de Escala
A diferença entre economia de
escopo e economia de escala está
na produção dos produtos.
Enquanto a primeira concentra-se
em uma variedade de produtos, a
econômica de escala produz
somente um produto
É aquela que organiza o processo produtivo de maneira que se alcance a
máxima utilização dos fatores produtivos envolvidos no processo,
procurando como resultado baixos custos de produção e o incremento de
bens e serviços.
MAIS EXEMPLOS:
Refere-se à capacidade de ajustar-se às
necessidades dos clientes.
Por exemplo: uma empresa não flexível em
horário faz entregas apenas de segunda a
sexta; uma mais flexível pode entregar seus
produtos aos sábados e domingos; uma
empresa pouco flexível só vende peças em
lotes mínimos de cem unidades; uma mais
flexível vende de cinco em cinco unidades, e
assim por diante.
As empresas precisam possuir 
Flexibilidade:
✓Diversificação de riscos:
Uma empresa diversifica riscos quando amplia seus tipos de
negócio: em linguagem coloquial, diz-se que “não coloca todos
os ovos na mesma cesta, POIS, se deixar cair...”;Reputação: é a opinião do público em 
relação à empresa.
❖Fique atento às novas demandas: se os
seus clientes frequentemente procuram por
um produto que você ainda não oferece,
pode ser um alerta de problema à frente.
❖Se os seus concorrentes descobrirem como
atender a esta demanda antes de você, sua
empresa pode ficar para trás.
 Não basta oferecer um serviço de
reclamação virtual, como o SAC. O
ideal, segundo Picchiai, é aplicar
questionários para que os
consumidores possam dizer como
foram atendidos e se gostaram ou
não do serviço oferecido. “É aí que
aparecem os pequenos
problemas”.
Esteja em contato direto com os clientes
http://exame.abril.com.br/topicos/servi%C3%A7os
 Se algum parceiro da sua
companhia começa a
questionar muito o seu
produto, ou até mesmo
devolvê-lo, é um sinal
vermelho.
Observe o comportamento de seus 
parceiros
Atendimento personalizado a cliente
 Se a sua empresa trabalha com algum produto que está
diretamente ligado a outras fabricados externamente, é bom
acompanhar como anda o mercado para os
complementares. “É o caso de o fim da máquina de escrever
ter causado o desaparecimento das fábricas de fitas. É preciso
mapear o ecossistema em que o produto está inserido”,
exemplifica Laban
Preste atenção em produtos 
complementares
Muito antes de qualquer
reclamação formal, a
insatisfação das pessoas
com algum produto ou
serviço, sempre aparece
na internet.
Por isso, é bom ter um
sistema que monitore o que
andam postando sobre a
sua empresa.
Veja o que estão falando sobre a sua 
empresa nas redes sociais
Uma das formas de uma organização obter economia tanto de 
escala quanto de escopo e ter flexibilidade é por meio da 
logística. 
Vamos ligar o que já vimos com a logística para um melhor 
custo/benefício para organização.
É comum a ideia de que logística é o
mesmo que transporte, mas esses
termos têm significados diversos.
Felizmente, a diferença está bem-
traçada pela Fiesp (2011):
Logística: é o processo de planejar,
implementar e controlar eficientemente,
ao custo correto, o fluxo e
armazenagem de matérias-primas e
estoque durante a fabricação de
produtos acabados, e as informações
relativas a essas atividades, desde o
ponto de origem até o local de
consumo, visando atender aos
requisitos do cliente.
Transporte: é o deslocamento de bens
de um ponto a outro da rede logística,
respeitando as restrições de integridade
da carga e de confiabilidade de prazos.
Não agrega valor aos produtos, mas é
fundamental para que os mesmos
cheguem ao seu ponto de aplicação, de
forma a garantir o melhor desempenho
dos investimentos dos diversos agentes
econômicos envolvidos no processo
(FIESP, 2011).
As empresas estão valorizando cada vez mais a logística, por
várias razões, tais como:
 Ser um elemento essencial no que se refere aos serviços
prestados aos clientes;
 Produzir consideráveis reduções de custos para a empresa e
para os consumidores;
 A imensa variedade de produtos, criando a necessidade de um
aprimorado gerenciamento de logística;
 E, por fim, o aprimoramento da Tecnologia da Informação,
criando a oportunidade de maior eficiência na distribuição.
De acordo com Kotler e Armstrong 
(1999, p. 285)
 Machado e Rodrigues (2006) apresentaram um trabalho que
discute os custos totais com logística sob a ótica da Teoria
de Custos.
 A Teoria dos Custos determina a forma de se produzir com
custo mínimo. Aborda conceitos como: custo econômico,
custo total, custo marginal e custo médio.
Custos logísticos
A logística de suprimentos:
Ocupa-se da matéria-prima e dos insumos. Considera o
desenvolvimento, a especificação e o projeto do produto, a
previsão de demanda (quanto os clientes devem comprar), o
planejamento das necessidades de novas fontes de
fornecimento, as compras, o recebimento, a estocagem de
matérias-primas e componentes e seus respectivos
controles (FLEURY 2000)
Acidentes de trabalho
 Fundada em 1919 com o objetivo de promover a justiça social, a
Organização Internacional do Trabalho (OIT) é a única das
agências do Sistema das Nações Unidas que tem estrutura
tripartite, na qual os representantes dos empregadores e dos
trabalhadores têm os mesmos direitos que o governo.
 Uma das funções mais importantes da OIT é estabelecer e
adotar normas internacionais de trabalho sob a forma de
convenções ou recomendações.
ACIDENTES DE TRABALHO
 Acidente do trabalho: é aquele que ocorre no exercício de
atividade a serviço da empresa e provoca lesão corporal
ou perturbação funcional, que pode causar a morte, a
perda ou a redução permanente ou temporária da
capacidade para o trabalho (PANTALEÃO, 2011a)
Entendimento jurisprudencial
Ainda de acordo com esse autor: Consideram-se, também,
como acidente do trabalho:
▪ A doença profissional ou do trabalho, produzida ou
desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a
determinada atividade;
▪ Acidente típico, que é aquele que ocorre pelo exercício do
trabalho a serviço da empresa;
Um exemplo de trabalho peculiar é a atividade de
digitador, cuja prática constante causa a Lesão por
Esforço Repetitivo (LER).
▪ Acidente de trajeto, que é aquele que ocorre no percurso do local de
residência para o de trabalho ou desse para aquele, considerando a distância
e o tempo de deslocamento compatíveis com o percurso do referido trajeto
(PANTALEÃO, 2011a).
 “Imagine a situação: você está indo para o seu trabalho e o veículo
em que está sofre uma colisão ao longo do percurso. Antes, esse
acidente no trajeto era considerado acidente de trabalho, o que
significa que você poderia seguir os protocolos padrão para
afastamento e recebimento de auxílio-doença.
 Mas isso mudou há dois meses, quando entrou em vigência a
Medida Provisória (MP) 905, que criou o programa Verde
Amarelo."
"Acidentes de percurso não são mais enquadrados como acidentes de trabalho porque a
MP, além de alterar diversos pontos da CLT, também mudou alguns itens da lei
8.213/1991, que dispõe sobre planos de benefícios da Previdência. O governo de Jair
Bolsonaro revogou a alínea “d” do inciso IV do caput do artigo 21. Esse artigo
determinava o que era equiparado a acidente de trabalho“
Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/republica/acidente-no-trajeto-mudanca-
mp-acidente-de-trabalho/Copyright © 2020, Gazeta do Povo. Todos os direitos
reservados.
Quando ocorre um acidente de trabalho, este deve ser 
comunicado. 
A Lei nº 8.213/91 (BRASIL, 1991) determina, no seu artigo 22, que
todo acidente do trabalho ou doença profissional deverá ser
comunicado pela empresa ao Instituto Nacional de Seguridade
Social (INSS), sob pena de multa em caso de omissão. Cabe
ressaltar a importância da comunicação, principalmente o
completo e exato preenchimento do formulário.
 A legislação sobre segurança, higiene e
saúde do trabalhador no Brasil é
relativamente nova. Após a edição do
Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de
1943, que criou a Consolidação das
Leis do Trabalho (CLT), são fatos
marcantes:
Cipa – Comissão Interna de Prevenção de 
Acidentes
 Criação da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa),
por meio do Decreto-Lei nº 7.036, de 10 de novembro de
1944;
 Criação da Fundação Centro Nacional de Segurança, Higiene e
Medicina do Trabalho, hoje Fundação Jorge Duprat Figueiredo
de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro), instituída
pela Lei nº 5.161, de 21 de outubro de 1966 (BRASIL, 1966);
 Integração do seguro de acidentes do trabalho à previdência
social, por meio da Lei nº 5.316, de 14 de setembro de 1967;
 Diniz (2010) afirma que muitas pessoas acham que a Cipa é
invenção brasileira, mas não é: ela surgiu de uma
recomendação da OIT (Organização Internacional do
Trabalho), em 1921 e transformou-se em determinação legal
no Brasil no ano de 1944. E só depois de vinte e três anos
surgiu um decreto-lei 7.036, artigo 82 com caráter
obrigatório nas empresas com mais de 100 funcionários
(DINIZ, 2010).
 Cipa será composta de representantes do empregador e dos
empregados [...]. Os representantes dos empregadores, titulares e
suplentes, serão por eles designados. Os representantes dos
empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em escrutínio
secreto, do qual participem, independentemente de filiação
sindical, exclusivamente os empregados interessados [...]. O
mandato dos membros eleitos da Cipa terá a duração de um
ano, permitida uma reeleição (MTE, 1999, p. 1).
 Vejamos o que diz Pantaleão (2011b) 
a respeito do Equipamento de 
Proteção:
Individual (EPI). O Equipamento de
Proteção Individual (EPI) é todo
dispositivo ou produto, de uso
individual utilizado pelo trabalhador,
destinado a proteção contra riscos
capazes de ameaçar sua segurança e
sua saúde
EPI – Equipamento de Proteção Individual
Os equipamentos de
proteção coletiva (EPC)
são dispositivos utilizados no
ambiente de trabalho com o
objetivo de proteger os
trabalhadores dos riscos inerentes
aos processos, tais como o
enclausuramento acústico de
fontes de ruído4 , a ventilação dos
locais de trabalho, a proteção de
partes móveis de máquinas e
equipamentos, a sinalização de
segurança, dentre outros.
 Como o EPC não depende da vontade do trabalhador para
atender suas finalidades, este tem maior preferência pela
utilização do EPI, já que colabora no processo minimizando os
efeitos negativos de um ambiente de trabalho que apresenta
diversos riscos ao trabalhador.
 Portanto, o EPI será obrigatório somente se o EPC não atenuar
os riscos completamente ou se oferecer proteção parcialmente.
Conforme dispõe a Norma Regulamentadora 6, a empresa é
obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI
adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e
funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
 a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam 
completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou 
de doenças profissionais e do trabalho;
 b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo 
implantadas; e 
 c) para atender a situações de emergência.
Os tipos de EPIs utilizados podem variar dependendo do tipo de
atividade ou de riscos que poderão ameaçar a segurança e a saúde
do trabalhador e da parte do corpo que se pretende proteger, tais
como:
 Proteção auditiva: abafadores de ruídos ou protetores auriculares;
 Proteção respiratória: máscaras e filtro; 
 Proteção visual e facial: óculos e viseiras; 
 Proteção da cabeça: capacetes; 
 Proteção de mãos e braços: luvas e mangotes; 
 Proteção da cabeça: capacetes; 
 Proteção de mãos e braços: luvas e 
mangotes; 
 Proteção de pernas e pés: sapatos, 
botas e botinas; 
 Proteção contra quedas: cintos de 
segurança e cinturões.
Dentre as atribuições exigidas pela NR 6, cabem ao empregador 
as seguintes obrigações: 
 Adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade; 
 exigir seu uso; 
 Fornecer ao trabalhador somente o equipamento aprovado pelo 
órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde 
no trabalho; 
 Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda 
e conservação; 
 Substituir imediatamente o EPI, quando danificado ou 
extraviado; 
 Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; 
e comunicar o MTE qualquer irregularidade observada.
 Utilizar o EPI apenas para a finalidade a que se destina;
 Responsabilizar-se pela guarda e conservação; 
 Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne 
impróprio ao uso; e 
 Cumprir as determinações do empregador sobre o uso pessoal;
O empregado também terá de 
observar as seguintes obrigações:
 Binder e Almeida (1997, p. 750) afirmam que “os acidentes do trabalho
ainda constituem importante problema de saúde pública em nosso país”.
 Os autores afirmam ainda que: Dada a gravidade do problema, assume
grande importância a detecção a priori de riscos, isto é, antes que os
acidentes aconteçam. Há vários métodos desenvolvidos com esta
finalidade, cabendo destacar que, para sistemas de menor complexidade,
o método de escolha é constituído pelas inspeções de ambientes e de
condições de trabalho (MONTEAU e FAVARO, 1990b; MONTEAU, 1992),
capazes de identificar perigos decorrentes, entre outros, de problemas de
segurança de máquinas, postos de trabalho, layout, 6 limpeza, ambiente
físico, presentes – e visíveis – de maneira permanente nos ambientes de
trabalho (BINDER e ALMEIDA, 1997, p. 750).
Análise de Acidente de Trabalho
No Brasil foi adotado o Método Árvore
de Causas de origem francesa que é
utilizado para investigar as causas dos
acidentes sem buscar os culpados,
mas sim encontrar os fatores que
provocaram o mesmo, sendo muito
utilizado na investigação de acidentes
ocorridos nos setores secundários e
terciários (MASSOCO, 2008, p. 7).
Massoco (2008) afirma:
 A empresa incentivar os funcionários na coleta seletiva do lixo;
 A substituição das lâmpadas comuns pelas econômicas;
 Ter janelas grandes instaladas, para melhor aproveitarem a luz
solar;
 Campanhas de preservação ambiental, mostrando que, com
atitudes simples, o colaborador pode fazer toda a diferença no
mundo.
Alguns projetos...
Por que o meio ambiente é 
importante?
Para Otávio (2000, p. 3) “a gestão de custos
ambientais tornou-se um importante instrumento
gerencial para a capacitação e criação de condições
para as organizações, qualquer que seja o seu
segmento econômico”.
CUSTOS AMBIENTAIS
Segundo Moura (2000), a gestão dos custos ambientais somente
pode ser realizada com sucesso, caso se consiga que três áreas da
empresa tenham:
 uma boa compreensão comum das variáveis envolvidas no
processo;
 motivação para realizar um bom trabalho no assunto;
 apoio da Direção.
Essas áreas englobam:
 O pessoal de gestão ambiental (são especialistas no assunto e servem de
interface com todas as outras áreas da empresa no tocante ao meio ambiente);
 A área financeira (que provê os recursos para investimentos e para o caixa);
 A área contábil (que processa os dados dos custos ambientais, fornecendo
elementos para análise e decisão).
 No que tange aos custos ambientais, é necessário ter bem
presentes os conceitos de: despesas ambientais, perdas
ambientais, custos ambientais, além de ativos e passivos
ambientais.
 ENTERDER: custos, despesas e perdas, e é recomendável saber
distinguir esses três termos no âmbito da Administração.
Conceitos de custos e custos ambientais
 São departamentos de transformação, pois convertem os
insumos em produto ou serviço final.
 Tanto em custos como em despesas, a empresa tem o
dispêndio, mas recebe algo em troca (produto ou
serviço).
 A perda é um dispêndio, isto é, representa uma saída
involuntária no fluxo de caixa, não recebendo a empresa
nada em troca.
Tecnicamente, são semelhantes:
 Os custos podem ser definidos como tudo o que se investe para
conseguir um produto, um serviço ou uma utilidade (no processo
de transformação).
 Já Leone (1997) afirma que custos dizem respeito ao valor dos
fatores de produção consumidos por uma firma para produzir ou
distribuir produtos ou serviços, ou ambos. Observar que, neste
caso a distribuição se insere no setor de transformação ou de
produção.
Para Sá (1995):
 os custos ambientais compreendem todos aqueles gastos
relacionados direta ou indiretamente com a proteção do
meio ambiente e que serão ativados em função de sua vida
útil, ou seja:
Segundo Carvalho, Matos e Moraes (2000, p. 15)
➢ Amortização, depreciação e exaustão;
➢ Aquisição de insumos para controle, redução ou eliminação de poluentes;
➢ Tratamento de resíduos de produtos;
➢ Disposição dos resíduos poluentes;
➢ Tratamento de recuperação e restauração de áreas contaminadas; e
➢ Mão de obra utilizada nas atividades de controle, preservação e recuperação
do meio ambiente
Os custos ambientais podem ser classificados sob diversas
perspectivas. A seguir, duas possíveis classificações.
 Soler (1997) apresenta a seguinte subdivisão para os custos 
ambientais: 
• diretos: transporte, tratamento e eliminação dos resíduos; 
Identificação de custosambientais
 ocultos: notificações, análises, declarações, medidas de segurança, etiquetas,
seguros de acidentes;
 intangíveis: qualidade do produto, impacto ambiental, imagem da empresa,
higiene;
 futuros: responsabilidade de saneamento do solo, substituição de recursos,
causas civis e criminais, danos sanitários
• Custos ecológicos: destinados a evitar e prevenir os efeitos nocivos
ao meio ambiente, quer os relacionados com pesquisa e
desenvolvimento ou com o ciclo produtivo, de distribuição e de
aprovisionamento, quer os dos sistemas de controle e informação;
normalmente são fáceis de determinar e a sua contabilização não gera
grandes problemas;
• custos ambientais: custos externos que incluem não só as
indenizações pagas ou a pagar a terceiros e determinadas por cálculo
exato ou estimativa, mas também os relacionados com a reposição do
ambiente, afetado pela atividade da empresa, e com outros prejuízos
causados à sociedade; esses custos serão depois trabalhados e
imputados de forma que preparem os elementos necessários às
informações para a gestão.
Muralha (1999) Apresenta a seguinte 
classificação
 Custos e despesas relacionados
à gestão do ambiente, pela sua
importância, exigem que a
empresa tenha o que se pode
identificar como gestão da
responsabilidade
socioambiental.
Prática de gestão da responsabilidade 
socioambiental
 Ética empresarial é o conjunto de valores morais e princípios
que norteiam a conduta da empresa com seus fornecedores,
clientes, funcionários, a comunidade e outras partes
interessadas
Prática de gestão da responsabilidade 
socioambiental
Gestão ambiental é um sistema de administração
empresarial que dá ênfase na sustentabilidade,
visando o uso de práticas e métodos administrativos
reduzindo ao máximo o impacto ambiental das
atividades econômicas nos recursos da natureza.

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