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Atua muito no diagnóstico de várias doenças, principalmente neoplasias malignas e suas lesões; Conseguem identificar agentes infecciosos e parasitários. Vantagens: Simplicidade (Em situação de recolher a amostra da lesão e prepara-la.) Baixo custo (Não há necessidade de processamento histológico) Rapidez no resultado. Rapidez no diagnósitco, podendo ainda ser utilizado em testes adicionais, como cultura para bactérias, fungos e bacilos álcool- acidorresistentes. Desvantagens: Ausência de arquitetura tecidual, o que pode impossibilitar um diagnóstico mais preciso. Uso uma menor quantidade de material para ser analisado. É necessário treinamento diagnósitoc na área. O material pode ser proveniente de: Raspados da pele ou mucosa Secreções, do conteúdo de cistos, por exemplo. Líquidos, de serosas ou urina. Punção aspirativa por agulha fina guiada por palpação ou ultrassonografia. Para a fixação: O fixador mais utilizado é o álcool etílico a 95%. Exames cervicovaginais: Esfregaço tem que ser fixado imediatamente, ainda úmido no álcool a 95%. Esfregaços secos: utiliza-se muito coloração hematológica. Secreções ricas em muco ou proteína: pode ser guardada em geladeira até 1 dia antes de ir ao laboratório. Líquido pobre em porteína: só pode ficar na geladeira por poucas horas. Obs: É importante lembrar que caso o material não possa ir diretamente ao laboratório, após a coleta ele deve ser colocado em etanol 50%. Principal corante: Papanicolau. BIÓPSIAS: Servem para diagnóstico ou tratamento. Excisionais: faz corte de toda a lesão; Incisional: Se retira apenas uma parte da lesão; Vale lembrar que o material colhido deve ser representativo do todo. Tipos: Lesão ulcerada: Na amostra deve haver a margem de transição entre a úlcera e o tecido próximo a ela. Superficial: Pode conter apenas o material necrótico inflamatório. Submucosa: pode não conseguir ser mostrada, não obter um material representativo da lesão, caso seja usado uma biópsia superficial. OBS: O material para a biópsia deve ser colocado em fixador o mais rápido possível, pois por exemplo, biópsias pequenas ressecam rapidamente, podendo, dessa forma, dificultar o diagnóstico. Fixador: Formaldeído a 4%, tamponado Capaz de preservar a morfologia e a integridade das moléculas. Deve ser de 6 a 10 vezes mais do que a amostra, pois a pressão hirdrostática vai atuar para a penetração do formol na lesão; O material deve ser acompanhado dos dados do paciente, informações clínicas relevantes, resultados de exames complementares e hipóteses diagnósticas. Giulianna Barreto-S3 PASSO A PASSO: 1. Dissecação 2. Exame macroscópico das amostras 3. Retirada dos fragmentos representativos para o estudo. 4. Desidratação Em álcool 5. Diafnização em xilol 6. Impregnação e inclusão em parafina. 7. Fragmentos cortados em micrótomo 8. Desparafinização 9. Coração Coloração universal: Hematoxilina e eosina. O congelamento preserva melhor a integridade dos ácidos nucleicos e proteínas, pois é capaz de interromper a ação de proteases e outras enzimas, além disso, ajuda na realização de testes moleculares complementares, ao exame de rotina. Vale lembrar que: Quanto menor o tempo de retirada do congelamento, mais real será o perfil molecular obtido na amostra. O microscópio de luz é o mais utilizado nesses estudos. Os programas (softwares) acoplados a esses sistemas permitem ampla análise morfométrica, como medições precisas de área, contagem de eventos, quantificação automatizada da intensidade de corantes, incluindo a imuno-histoquímica, anotações e marcação de elementos específicos. AUTÓPSIA OU NECRÓPSIA: Objetiva determinar a causa da morte e conhecer lesões e doenças existentes no falecido. Correlacionar os achados morfológicos com os clínicos. Pode ser parcial ou minimamente invasiva; quando apenas alguns órgãos são removidos por meio de incisões regionais. Atualmente, usa como forma de complementação um exame imagenológico. Autópsia médico-legal: feito em casos de mortes violentas- Faz-se coleta de sangue e de secreções para análise biológica e toxicológica. IMUNOHISTOQUIMICA: Utiliza anticorpos como reagentes específicos para detectar antígenos presentes em células ou tecidos. Utilizada para identificação de vírus, fungos, bactérias e outros agentes infecciosos. Essencialmente qualitativa. Objetivo principal: Encontro e a localização topográfica de antígenos em tecidos. Para resultados, é necessário ser interpretado juntamente com outros achados morfológicos. Os anticorpos empregados em uma reação imuno-histoquímica podem ser mono ou policlonais. Formas de marcação: Substância fluorescente e enzimas. IMUNOFLUORESCÊNCIA: Direta: o anticorpo primário é ligado a um composto fluorescente, principalmente o isotiocianato de fluoresceína. Indireta: Um anticorpo primário liga-se ao antígeno de interesse.- Mais específica, pois o anticorpo primário encontra-se livre do marcador e o sinal só aparece após duas ligações antígeno-anticorpo, o que possibilita maior especificidade e melhor controle da reação. A substância fluorescente é conjugada a um anticorpo secundário, que, por sua vez, reconhece a porção Fc do anticorpo primário e com ele forma reação específica. Lâminas são analisadas em um microscópio equipado com luz ultravioleta. TECNICAS DE BIOLOGIA MOLECULAR: Possibilidade de diagnósticos cada vez mais rápidos e mais precisos. É muito importante que esse tipo de técnica esteja associada a patologia convencional. Promoveram uma grande melhor no estudo do câncer, doenças infecciosas e genéticas. Visam detectar alterações em macromolécuças, como proteínas e ácidos nucleicos, sendo possível identificar a existência de um microrganismo patogênico ou seu material genético (vírus, bactérias), ou ainda de um estado patológico, como o câncer. Obtenção e processamento da amostra: 1. Manter as macromoléculas intactas. 2. Preservar a morfologia das células e dos tecidos. 3. Obter a amostra com o menor tempo de isquemia e congela-las em seguida em nitrogênio líquido. Material biológico pode ser obtido através de: Autópsias Peças cirúrgicas Biópsias Raspados celulares Punções Secreções Culturas celulares Fluidos orgânicos Para o isolamento de DNA ou RNA, tecidos ou células são digeridos, e os ácidos nucleicos são separados dos demais constituintes celulares por meio de um processo de extração com solventes orgânicos. A extração pode ser feita de modo manual ou automatizado. Ao fim é necessário avaliar o grau de pureza da macromolécula, sua concentração e integridade. A microdissecção (feita para extração de moléculas de uma população celular mais específica) melhora o valor preditivo negativo dos testes moleculares e é fundamental em algumas situações. PRINCÍPIOS DA BIOLOGIA MOLECULAR: Como o DNA é mais estável que o RNA, é comum sintetizar DNA complementar (cDNA) a partir do RNA de interesse, para ser usado durante os ensaios, em vez do RNA propriamente dito. ESTRUTURA GÊNICA: Exon: região do gene codificadora. Íntron: região do gene não codificadora. (Não codificam proteínas mas são importantes para a transcrição de pequenas moléculas regulatórias, como o Micro-RNA.) 5’: Responsável pela modulação da intensidade da transcrição do gene. 3’: Responsável pela estabilização do transcrito. HIBRIDAÇÃO CELULAR: DNA é uma molécula dupla hélice, formado por A, C,G e T, estabilizada por pontes de hidrogênio. Essa dupla-hélice pode ser desfeita pelo calor ou por agentes químicos (desnaturação), após a retirada do agente desnaturanteas duas fitas se ligam novamente. REAÇÃO EM CADEIA POLIMERASE: Baseia-se em uma amplificação in vitro de sequências específicas de DNA, que vão se repetir em inúmeros ciclos. PASSO A PASSO: A amplificação é feita em um termociclador com controle automático de variação de temperatura em função do tempo. 1. Fitas de DNA são separas pelo calor 2. Dois iniciadores amplificam a região. 3. DNA polimerase, a partir do inciador, copia o segmento de DNA desejado. 4. Depois o ciclo se repete. Vantagens: Pode- se detectar a presença de sequências de ácidos nucleicos virais, bacterianos ou de parasitos em amostras biológicas com altíssima sensibilidade. Identificar alterações genômicas e a presença de mRNA que podem ser de grande utilidade no diagnóstico de câncer, por exemplo. Simples realização. Desvantagens: Grande possibilidade de contaminação da amostra via equipamentos ou ar, podendo levar a falsos-positivos. Eminente qualitativa. RT-PCR: Quando deseja amplificar o RNA, essa vai ser primeiro convertida em cDNA pela enzima transcriptase reversa. PCR em tempo real: Os nucleotídeos usados para a síntese do DNA são marcados com substâncias fluorocrômicas. Com isso, cada vez que uma nova fita de DNA é sintetizada, uma certa quantidade de luz é emitida e captada pelo equipamento, que transforma o sinal luminoso em um traçado digital. Permite a possibilidade de realizar PCR quantitativa, a qual é importante em algumas situações, como: 1. Infecções virais 2. Detecção de clones neoplásicos residuais no sangue periférico do tratamento.
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